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DF – 1 MG – 1
GO – 1 SP – 1
A Construção da BNCC
Os assessores para o Componente História
Princípios Gerais da Base
• Combate à Discriminação;
• Estímulo ao debate de ideias;
• Aprender a se informar;
• Localizar a família, a comunidade e a nação em eventos
históricos recentes e passados;
• Desenvolver critérios práticos, estéticos e éticos;
• Debater ideias sobre a evolução humana e do universo;
• Problematizar o sentido da vida humana.
• Compreender a justiça, a democracia e a equidade como
resultado de um contínuo envolvimento.
A Área de Ciências Humanas
• Desenvolver o sentimento de pertencimento
em grupos em conjunto com a percepção de
temporalidades e espacialidades;
• Explorar temporalidades, diversidades e
alteridades;
• Estimular o exercício da crítica documental.
O Componente Curricular História
• [Para desenvolver a compreensão contínua de
processos históricos] enfatiza-se a História do Brasil
como o alicerce a partir do qual tais conhecimentos
serão construídos ao longo da Educação Básica. Tal
ênfase, é importante ressaltar, não significa
exclusividade na abordagem da história brasileira
nem tampouco a exclusão dos nexos e articulações
com as histórias africanas, americanas, asiáticas e
europeias. Aliás, tais nexos e articulações são
apontados em vários objetivos de aprendizagem tanto
no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
O Componente Curricular História
• A opção pela ênfase na História do Brasil sustenta-se em quatro
fundamentos. Em primeiro lugar, por oferecer um saber significativo para
crianças, jovens e adultos, pois conhecer a trajetória histórica brasileira é
conhecer a própria trajetória. Em segundo lugar, o reconhecimento de
que o saber histórico deve fomentar a curiosidade científica e a
familiarização com outras formas de raciocínio, a partir do acesso a
processos e a problemas relacionados à constituição e à conformação do
Brasil, como país e como nação. Em terceiro lugar, o reconhecimento de
que tal opção faculta o acesso às fontes, aos documentos, aos
monumentos e ao conhecimento historiográfico. Por fim, a consideração
de que a História do Brasil deve ser compreendida a partir de perspectivas
locais, regionais, nacional e global e para a construção e para a
manutenção de uma sociedade democrática.
O Egito e a História Antiga na BNCC
• 6º Ano (Representações, sentidos e significados do tempo
histórico)
- Conhecer e reconhecer diversas maneiras de contagem e de registro do
tempo – calendários e outras formas consagradas –, dos astecas, dos maias,
dos egípcios, dos diferentes povos indígenas brasileiros entre outros,
discutindo usos e adequações.
- Conhecer e problematizar as diferentes formas de periodização dos
processos históricos tais como o modelo quadripartite francês (Idade Antiga,
Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea), identificando como o
Brasil se insere nesta periodização.
- Identificar e discutir características, pessoas, instituições, ideias e
acontecimentos relativos a cada um desses períodos históricos: Idade
Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Contemporânea. (UM ENTRE SEIS
COMPONENTES DE “CATEGORIAS, NOÇÕES E CONCEITOS”)
O Egito e a História Antiga na BNCC
• 3º Ano E.M. (Mundos Europeus e Asiáticos)
- Valorizar os patrimônios materiais e imateriais de povos
europeus e asiáticos, tais como gregos, romanos, fenícios e
mesopotâmicos, reconhecendo os legados culturais e as
diversas formas de se relacionarem com a Estética, a Ética e
a Política.
A África na BNCC
• 8º Ano (Análise de Processos Históricos)
- Conhecer e compreender o contexto econômico de
Portugal, às vésperas da Conquista, por meio do
estudo das investidas portuguesas pelo Atlântico e
sua incursão pela costa da África.
- Conhecer e compreender o contexto político da África
subsaariana, às vésperas da Conquista, por meio do
estudo da diversidade de povos, da formação de
estados, como o Reino de Mali, e do lugar da
Escravidão entre as sociedades africanas.
- Compreender o comércio de escravos africanos como
construção do tempo, relacionando-o aos interesses
das elites africanas, americanas e portuguesas.
A África na BNCC
• 1º Ano E. M. (Mundos Ameríndios, Africanos e Afro-
Brasileiros)
- Aprofundar as noções de diferentes temporalidades em
sociedades africanas e ameríndias, relacionando diversas
formas de percepção e de contagem do tempo,
especialmente em relação às europeias.
- Refletir, discutir e posicionar-se sobre os sentidos, os
significados e as representações de datas comemorativas
alusivas às presenças ameríndias, africanas, afro-
brasileiras e europeias no Brasil e no mundo.
- Identificar e analisar as instituições e as relações do
Estado brasileiro com as populações ameríndias,
imigradas e negras ao longo dos séculos XIX, XX e XXI.
A África na BNCC
• 1º Ano E. M. (Mundos Ameríndios, Africanos e
Afro-Brasileiros)
- Reconhecer a África como o espaço de origem dos
deslocamentos de populações que vieram a constituir
uma das matrizes de formação da sociedade
brasileira, interpretando essa formação como um
processo ocorrido ao longo dos séculos XVI a XIX.
- Analisar a pluralidade de concepções históricas e
cosmológicas de povos africanos, europeus e
indígenas relacionadas a memórias, mitologias,
tradições orais e a outras formas de conhecimento e
de transmissão de conhecimento.
A África na BNCC
• 1º Ano E. M. (Mundos Ameríndios, Africanos e
Afro-Brasileiros)
- Contextualizar processos históricos de surgimento das
diversas sociedades étnicas nos continentes africano e
americano, em reinos, impérios, confederações e
civilizações, nas Áfricas e nas Américas, reconhecendo
relações de convivência, conflitos e interações com o
meio dessas sociedades.
- Interpretar criticamente os processos de colonização,
de partilha e de descolonização das Áfricas e o Pan-
Africanismo, entre os séculos XIX e XXI.
Resultados da BNCC
• Crítica ao Eurocentrismo?
• Valorização da diversidade e alteridade?
• Compreensão das temporalidades?
• Protagonismos africanos?
• Acesso aos documentos, monumentos e ao
conhecimento historiográfico?
• A história brasileira é nossa única “própria
história”?
A Relevância do Egito Antigo
• Construção da noção de temporalidade e localização
temporal;
• Posição central na crítica ao eurocentrismo;
• Valorização da diversidade em todos os níveis;
• Construção de Alteridades;
• Fortalecimento da Africanidade e sua multiplicidade;
• Campo privilegiado para a discussão sobre patrimônio;
• Espaço de discussão sobre a metodologia de análise da
cultura material como fonte histórica.