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Faculdade Pitágoras - Fama

PROF. DARLANN WESKLEY SOUSA SILVA - 2014

TOPOGRAFIA II

SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS

18/08/14
SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS

DEFINIÇÃO:

São superfícies terrestres que não


podemos representar por meio de equa-
ções devido a sua forma geométrica-
mente indeterminada.

¨ RELÊVO NATURAL ¨
LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO:

É uma projeção plana que não traz


informações do relevo do terreno
levantado;
Traz somente informações relativas
no plano horizontal. ¨X e Y¨
SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS
SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS

LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO:

É a projeção plana que contempla


as informações do relevo do terre-
no levantado.
REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA

planes em nível

curvas de nível
CURVAS DE NIVEL

CONCEITO

Curva de nível é uma linha imaginária


marcada em planta ou mapa topográ-
fico e que representam os pontos de
mesma altitude do terreno.
CURVAS DE NIVEL
A superfície topográfica é representada por curvas de nível, que
são linhas imaginárias equidistantes no plano vertical “ Z ”

570

575 A
rfil 580
Linha do pe
x
A 583

x 583 = ponto cotado


com altitude  da equidis-
tância indicada na legenda
Carta cartográfica
Ponto cotado EXEMPLO DE CORTES

583

580

575

570

565
Exemplo de uma carta cartográfica
1- Puxar linhas auxiliares de interseção entre o plano vertical
e as curvas de nível

2- Desenhar linhas horizontais que representam os planos horizontais


referentes às curvas de nível, na mesma escala da planta topográfica

3-Identificar as interseções entre as linhas auxiliares e os planos


horizontais
4-Traçar a linha que une as interseções identificadas
anteriormente
PLANO
20
VERTICAL
25
10
15 30

0
5

30
25
20
15
10
5
0
INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL

PLATAFORMA
20m 20m 20m
1 2 3 4
COTA=102,256 COTA=102,992 COTA=103,215 COTA=104,145
15m

5 6 7 8
COTA=103,102 COTA=104,215 COTA=105,168 COTA=105,619
15m

9 10 11 12
COTA=104,506 COTA=105,106 COTA=105,968 COTA=106,428
INTERPOLAÇÃO
PASSODEÀCURVAS
PASSODE NÍVEL

É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade:


1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha,
calculando a diferença de cotas entre os
pontos contidos na sub-malha.

Pontos 5-6: ¨onde está a cota 104,00 ?


5 20m 6
103,102 104,215 cota= 104,215 – 103,102 = 1,113m

Proporção: 20 m 1,113 m
xm (104,00-103,102m)
15m

xm = 16,1366m

9 10 A cota 104,00 está à 16,1366m do ponto 5


104,506 105,106
INTERPOLAÇÃO
PASSODEÀCURVAS
PASSODE NÍVEL

É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade:


1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha,
calculando a diferença de cotas entre os
pontos contidos na sub-malha.

Pontos 5-9: onde está a cota 104,00 ?


5 20m 6
103,102 104,215 cota= 104,506 – 103,102 = 1,404m

Proporção: 15 m 1,404 m
xm (104,00-103,102m)
15m

xm = 9,954m

9 10 A cota 104,00 está à 9,594m do ponto 9


104,506 105,106
Inclinação, declividade, intervalo
Estas três variáveis definem o grau de declividade de um talude,
rampa ou plano qualquer.
A inclinação é dada em gráus;
A declividade é dada em percentual ou metro x metro,
Intervalo em cm, m ou km.

a
H

90º d
Â

Inclinação ( º ) =  = arctg H/I … tg  = H/d


Declividade ( % ) = H/d = tg Â
Intervalo = 1/declividade, ou seja, d/H
FINALIDADE E APLICAÇÃO
As curvas de nível permitem uma representação
cartográfica do relêvo tridimensionalmente de
uma superfície para visualização das formas do
terreno, importante para aplicações em obras de
engenharia:

-Terraplenagem;
-Estradas;
-Agricultura;
-Edificações;
-Obras sanitárias e hidráulicas.
-Áreas ambientais.
TERRAPLENAGEM

-Planejamento do custo;
-Cálculo de volume (corte e aterro);
-Definição da linha de transição entre
o corte e aterro;
-Definição das dimensões dos taludes;
ESTRADAS

-Definição do traçado;
-Determinação das curvas horizontais;
-Definição das linhas de corte e aterro;
-Determinação das rampas e curvas
verticais;
-Definição dos pontos e sistemas de
drenagens.,
AGRICULTURA

-Talhonamento;
-Sistematização do terreno;
-Terraços e camalhões;
-Arruamento de plantio em nível e
desnível;
-Sistema de irrigação;
-Implantação de carreadores;
EDIFICAÇÕES

-Determinação do ¨RN¨
-Definição de corte e aterro;
-Muros de arrimo;
-Definição da drenagem do terreno;
-Definição da cota do piso interno e
externo.
OBRAS SANITÁRIAS E HIDRÁULICAS

-Projetos de redes de galerias


sanitárias;
-Projetos de sistemas de abastecimento
de água;
-Projeto de galerias de águas pluviais;
ÁREAS AMBIENTAIS

-Definição e demarcação de áreas de


preservação permanente;
-Projeto de matas ciliares;
-Demarcação e projeção de reserva
permanente de áreas verdes
PADRONIZAÇÃO E EQUIDISTÂNCIA

Para podermos entender o modelo do


terreno de maneira correta em um mapa
e, também, para podermos, facilmente,
realizar cálculos com curvas de nível,,
assim como os demais elementos
cartográficos, físicos ou não, devem ser
padronizadas em cores, espessura de
traço. Observar os exemplos:
SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA

Desenhar a superfície topográfica


unindo os pontos sucessivos marcados
conforme o ítem anterior, de forma a
mostrar um modelado mais próximo
possível da realidade topográfica para
tanto evitar os traços retilíneos.
MODELO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL

Luiz Gonzaga Mutinelli


1
12
11
10

C as a

Ba mbuzal

V e g e ta ç ã o
9

Ba mbuza l

3 2
6 5
4
7

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