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CURRÍCULO

OCULTO E
EXCESSOS
Amanda Telles Renaux Barreto
Arthur Zanchet Machado
Raphael Michelato
A TATUAGEM
  (SANTOS et al., 2017) GRUPO A GRUPO B
(24 (567 Valor

A PELE Afirmações
estudantes)
N(%)
estudantes)
N(%)
de p

Concordaram que se 06 (25%) 30 (5,4%) 0,002


incomodariam se uma criança
Respostas com o vírus da AIDS estudasse
Sim Não na escola do seu filho
Forma de contágio do vírus HIV/AIDS Concordaram que o patrão deve 02 (8,7%) 05 (0,9%) 0,027
(10 perguntas) N(%) N(%) mandar embora do emprego
uma pessoa com o vírus da
Sexo sem preservativo 581 (98,3%) 10 (1,7%) AIDS para proteger a si e aos
Talheres, pratos e copos 33 (5,6%) 557 (94,4%) colegas de trabalho
Usar o mesmo banheiro 54 (9,2%) 533 (90,8%) Concordaram que se 03 (13%) 38 (6,8%) 0,21
incomodariam se uma casa
Beijo na boca 158 (27,1%) 426 (72,9%) vizinha se transformasse em
Gravidez ou parto 568 (96,4%) 21(3,6%) uma casa para pessoas com
AIDS
Aleitamento materno 351 (61,1%) 223 (38,9%)
Picadas de inseto 64(11,5%) 492(88,5%)
Sangue contaminado 577 (98,8%) 07 (1,2%)
Seringas e/ou agulhas 574 (97,6%) 14(2,4%) * GRUPO A: estudantes que acertaram entre 3 e 6 de um total de 10
perguntas sobre formas de contágio do HIV/AIDS.
Brincar com crianças que tenham o 13(2,2%) 576 (97,8%) **GRUPO B: estudantes que acertaram entre 7 e 10 de um total de
vírus 10perguntas sobre formas de contágio do HIV/AIDS.
O DESENHO
• Informal
Dentro da Instituição
• Paralelo
Relacionado à prática
Estágios, Ligas (?), Plantões
• Oculto
Pano de fundo
Não planejada, nem intencional
Valores e Atitudes

(TAVARES et al., 2007)


• Baseado nas Ligas Acadêmicas, o curriculo
“formal”:
• Pouco ou nenhum preparo específico para
A TINTA as atividades pedagógicas;
• Modo intuitivo
ACADÊMIC • Reproduz modelos, igualmente
A despreparados, de contatos da própria
graduação.
• “Roda-viva de atividades que executam
sem muita liberdade, reflexão ou prazer.”

(TORRES, 2008)
A TINTA INVISÍVEL

Qualidade de vida em pessoas HIV+

Papel da
Sociedad
e
Vivendo com SIDA: Será que
afeta a saúde mental e
Confidencialidade de informações comportamento social?
médicas
(KONTOMANOLIS et al., 2017)
A MARGEM
Me entregaram o papel dizendo que eu era … aí ela falou que eu estava com HIV.
soropositivo. Falaram nada, só entregaram o Chamaram meus pais, no caso, foi normal.
papel. Eu fiquei duas semanas gastando Falaram que tinha que fazer o tratamento,
todo o dinheiro que eu tinha, porque eu ia tomar os remédios, essas coisas assim.
me matar.
Os médicos falam pra mim que não tem cura,
Foi como se alguém dissesse pra você que um mas tem tratamento, não vou morrer, tem
ente muito querido tinha morrido. A primeira remédio, que hoje em dia ninguém mais
ideia é não acreditar, entendeu? … E agora, o morre de Aids.
que vai acontecer comigo? Eu vou morrer?
Ainda mais uma adolescente, sozinha… Me falaram que era para eu fazer o tratamento
direitinho, eu ia viver bem, tinha que tratar
Quando você descobre, acha que vai morrer, a doença.
que não vai durar nem 5 anos. Hoje eu sei que
não é bem assim, até porque vejo muita gente Essa doença pode até ser uma doença, mas ela
aqui sentada que tem a doença há mais de 20 não impede as pessoas de fazerem nada.
anos. Mas no momento quando você não
tem informação alguma você não consegue
(TAQUETTE; RODRIGUES; BORTOLOTTI, 2017)
pensar positivo.
A CORDA
“É assim que venho tentando ser professor, assumindo
minhas convicções, disponível ao saber, sensível à
boniteza da prática educativa, instigado por seus
desafios que não lhe permitem burocratizar-se,
assumindo minhas limitações, acompanhadas sempre
do esforço por superá-las, limitações que não
procuro esconder em nome do mesmo respeito que
me tenho e aos educandos”
- Paulo Freire, “Pedagogy of Freedom: ethics, democracy, and civic
courage.”
AS REFERÊNCIAS
TORRES, A.R. et al. Academic Leagues and medical education: contributions and challenges. Interface -
Comunic., Saúde, Educ., v.12, n.27, p.713-20, out./dez. 2008.
TAQUETTE, Stella Regina; RODRIGUES, Adriana de Oliveira; BORTOLOTTI, Lívia Rocha. Percepção de
pacientes com AIDS diagnosticada na adolescência sobre o aconselhamento pré e pós-teste HIV
realizado. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 22, n. 1, p.23-30, jan. 2017. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017221.23532015.
KONTOMANOLIS, Emmanuel N et al. The social stigma of HIV–AIDS: society's role. Hiv/aids -
Research And Palliative Care, [s.l.], v. 9, p.111-118, maio 2017. Dove Medical Press Ltd..
http://dx.doi.org/10.2147/hiv.s129992.
SANTOS, Vanessa Prado et al. Existe relação entre o conhecimento de estudantes a respeito das formas de
contágio do HIV/AIDS e suas respostas sobre a proximidade com soropositivos? Ciência & Saúde
Coletiva, [s.l.], v. 22, n. 8, p.2745-2752, ago. 2017. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017228.25892015.
TAVARES, Carlos Henrique Falcão et al. O currículo paralelo dos estudantes da terceira série do curso
médico da Universidade Federal de Alagoas. Revista Brasileira de Educação Médica, [s.l.], v. 31, n. 3,
p.245-253, dez. 2007. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022007000300007.

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