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Surgimento do HIV/SIDA em Africa

Especificamente em Moçambique

Carla Maria Rafael1

Docente: Miguel Ali,PhD

Nesta pesquisa académica de Metodologia de Investigação Cientifica abordar-se-ão o tema


Surgimento do HIV/SIDA em Africa, especificamente em Moçambique, por muito tempo a
população africana viveu na obscuridade de não saber como que a Sida e HIV funcionam, e
como são transmitidas, nem como e de onde elas surgem, apos a descoberta por muito tempo
a população viveu e ainda vive com medo de ser transmitido pelo viros, pois para os que são
seropositivos, são consideradas como pessoas "estranhas " são olhadas de maneiras
diferentes, causado medo e pânico de assumir que contraíram a doença, muitas delas por
muitos anos viveram e vivem escondidas com medo de se releve lar, pois as que se revelam
sofrem bullying e são excluídas da sociedade, ao longo dos anos isso vem diminuído, a
sociedade tem sido mais solidaria com quem se revela. Para realizar esse trabalho científico
foram usadas livros, planos e uma busca pela informação através da Internet, começado pelo
conceito, onde o HIV/SIDA surgiu tanto pelo mundo e em Moçambique, as causas do
mesmo, os Fatores sócios culturais que facilitam a infeção pelo HIV em Moçambique, as
formas de tratamento, como se prevenir e a conclusão.

Na perspetiva de Jackson (2002) Diz que O HIV é o primeiro estagio do (VIH) Vírus da
Imunodeficiência Humana que é um lentivírus que está na origem da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida, que causa o SIDA, uma condição em seres humanos na qual
causa a deterioração progressiva do sistema imunitário que propicia o desenvolvimento de
infeções oportunistas e cancros potencialmente mortais.

O SIDA (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida) emergiu nos anos de 1980 como a epidemia mais
assoladora dos tempos modernos, assemelhando-se á "morte negra" ou peste bubónica da idade media na
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Filiação: Carla Maria Rafael, estudante da Universidade Católica de Moçambique, (FEC), fazendo a
licenciatura de Psicopedagogia, 1°Ano, 1° semestre.

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europa, que vitimou milhares de pessoas. Contudo, o SIDA difere da peste bubónica em pelo menos dois
aspetos fundamentais, primeiro as pessoas afetadas pela praga, adoeciam e faleciam rapidamente, enquanto o
sistema imunológico do organismo pode combater o viros do SIDA durante muito tempo. A doença e a morte
manifestam-se, por vezes, só alguns anos apos a primeira infeção, por conseguinte, o HIV, ou vírus da
imunodeficiência, que da origem ao SIDA (Jackson,2004, p.2)

A primeira descoberta do HIV na perspetiva de Jackson (2004) foi registrada pela primeira


vez nos Estados Unidos, em 1981.E a sua descoberta foi cercada de dúvidas,
discriminação,medo, preocupação e temor. Os primeiros casos da doença na África foram
detetados no início da década de 1980, e até 1990, cerca de 10 milhões de pessoas foram
infetadas, ou seja, em uma década foram registrados 10 milhões de africanos acometidos pela
doença. Desde então, os casos da doença no continente não cessaram, atualmente cerca de 45
milhões de africanos estão contaminados pelo vírus. Além disso, a doença já matou
aproximadamente 23 milhões de pessoas e deixou 13 milhões órfãos.

Após á descoberta dos primeiros casos de HIV/SIDA pelo mundo abordaremos os primeiros
casos em Moçambique onde, Na perspetiva do Conselho Nacional de Plano Estratégico
Nacional de Combate ao HIV/SIDA (2004) diz que o primeiro caso de sida em Moçambique
foi diagnosticado em 1986, em Cabo Delgado. Tratando-se de um individuo de nacionalidade
estrageira que já vinha infetado de um outro país. Mas como com a descoberta dos primeiros
casos do mundo há fora á OMS (Organização Mundial da Saúde) já havia reunido um comité
de especialistas em 1985 em Bangui, para recomendar aos países membros da constituição
sobre a luta contra o SIDA, Criado assim em Agosto de 1986, o primeiro organismo de
combate ao HIV/SIDA, está comissão que ficou conhecida como Instituto Nacional de Saúde
(INS). A partir de Março de 1987, foram realizadas os primeiros inquéritos sero-
epidemiológico por vários meses, em varias cidades do país, que detetou infeções, sobre tudo
pelo HIV 2 (Taxa de prevalência de 2% da população estudada), tendo também o HIV 1
(Taxa de prevalência de 1,2% da população estudada. Tendo a cidade de Nampula como a
mais afetada, com taxas de prevalência de 2,8% de HIV 2 E 2,2% de HIV 1, seguido de
Lichinga e Inhambane. Nas ultimas cidades já predominava o HIV 1, Chimoio, Quelimane e
Pemba. As cidades menos afetadas eram Pemba e Xai-Xai.

Após abordarmos a descoberta do HIV/SIDA abordaremos as causas que o HIV/SIDA pode


ter no nosso corpo. Na perspetiva de Jackson (2004) e Banco Internacional (2004) o HIV
quando é descoberto, não tem uma repercussão muito forte para o nosso corpo pois é o
primeiro estagio para o sida, mas com a má nutrição, a pobreza em alguns casos encontradas

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na maioria dos países africanos acelera o significamente a progressão ao SIDA, Isso não quer
dizer que nas pessoas bem nutridas o aceleramento do HIV para o SIDA não acontece de
forma rápida. HIV ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de
doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa
célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em
busca de outros para continuar a infeção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter SIDA. Há muitos seropositivos que vivem anos sem
apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Por isso, é sempre importante fazer o teste e
se proteger em todas as situações. Se o individuo não fizer o tratamento, a pessoa com HIV
pode evoluir para SIDA, que é a síndrome da imunodeficiência adquirida. A pessoa com
AIDS fica com a defesa do corpo muito fraca após passar a primeira fase, causado assim uma
morte rápida, pois a suas defesas já estão mortas, a pessoa assim pode ter qualquer tipo de
doença.

Depois de abordar as causas do HIV/SIDA abordaremos como são transmitidas e os


sintomas. Na perspetiva de Jackson (2004), Banco Internacional (2004) e Cláudio & Mateus
(2000) O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais; vaginal, anal ou oral,
desprotegidas; sem camisinha com pessoa seropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo
compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, de mãe
seropositiva, sem tratamento, para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Quando ocorre a infeção pelo vírus causador do SIDA, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infeção aguda, que ocorre a incubação do HIV –
tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença, Esse período
varia de 3 a 6 semanas. Onde temos os primeiros sintomas que são; Dor de cabeça; Febre
baixa; Cansaço excessivo; Ínguas (gânglios) inflamadas; Garganta inflamada; Dor nas
articulações; Aftas ou feridas na boca; Suores noturnos. Os primeiros sintomas do SIDA;
Febre alta constante; Suor noturnos frequente; Manchas vermelhas na pele, chamadas de
Sarcoma de Kaposi; Dificuldade para respirar; Tosse persistente; Manchas brancas na língua
e boca; Feridas na região genital; Perda de peso;

Visto sobre as transmissões e sintomas do HIV/SIDA abordaremos os Fatores sócios culturais


que facilitam a infeção pelo HIV em Moçambique. Na perspetiva Conselho Nacional de
Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA (2004) quanto ao poder de negociação
da mulher, o acesso desigual de recursos, o analfabetismo, a dependência económica e as

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desigualdades de poder de autoridade, na comunidade e na sociedade em geral, reforçam a
submissão da mulher reduzido a possibilidade dela participar na igualdade em assuntos
referentes a sua própria vida. Durantes os ritos de iniciação em certas zonas como a província
de Zambézia, as jovens apreendem que devem dar todo prazer ao homem e nunca se recusar a
praticar atividades sexuais com o seu parceiro. Apos um inquérito que o INJAD fez percebeu
que os jovens não tem em mente que sobre nenhuma razão ou circunstância, o esposo ou
companheiro não pode bater na sua esposa ou companheira, (26%) dos jovens respondeu que
sim o esposo ou companheiro pode bater na esposa se ela se recusa a manter relações sexuais
com ele. Levando a perceber que a mulher não tem autoridade quando à sua escolha na vida
sexual. Com os trabalhos de pesquisa sociocultural e estudos do CAP leva a perceber que as
mulheres não obstantes a informação de conhecimento ao HIV/SIDA, a mulher tem
dificuldade a impor a sua autoridade de decidir quanto a prevenção contra a transmissão do
HIV/SIDA, mesmo conscientes que a doença é perigosa e contagiosa, elas são submissas ao
parceiro e se submetem a transmissão do HIV/SIDA. O INJAD aponta que a que homem é o
principal decisor na relação, quanto ao uso do preservativo, e se recusa e tem o desinteresse
quanto ao uso. Um estudo feito em mulheres que praticam o sexo por troca de dinheiro
(prostitutas),mostra que a um fraco poder de decisão em suas negociações quanto ao uso de
preservativo, por conta os clientes, muitos recusam-se a usa-lo, elas tem a ser obrigadas a
praticar relações sem o preservativo, porque o valor a ser pago compensa, que ficar sem os
clientes, por conta do uso do preservativo.

Quanto ao uso do Sexo Coercivo refere-se a todas as práticas de sexo sem o consentimento da
pessoa em causa, o sexo coercivo pode acontecer de várias formas. Pode ocorrer no ambiente
domestico assim como fora dele, as vitimas dessa natureza podem ser crianças, jovens e
mulheres, o agressor muita das vezes, é uma pessoa conhecida, da vítima, ligadas por
parentescos, de sangue ou por outro tipo de relação. No âmbito desse processo de análise da
situação, em algumas partes das provinciais como Sofala, Inhambane, Cabo Delgado da conta
que ocorre nas práticas rituais, como é o caso da purificação. Embora ainda não existam
dados estatísticos sobre as proporções do sexo sem consentimento, no inquérito aponta que
40% das raparigas entrevistadas, aponta que tiveram relações sem o seu consentimento. O
abuso sexual de menores tem sido frequente em Moçambique, estudo realizado nos chefes de
agregados familiares, em Ressano Garcia, revela que 90% dos entrevistados saiba do abuso
sexual de menores. Sendo que a maioria dessas causas são o alcoolismo, pobreza, e a falta de

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"punição legislativa". Podendo causar a transmissão do HIV/SIDA na sua maioria de casos de
abusos sexuais.

Quanto a Pratica Etnoculturais e Ritos de Purificação, diz que a morte é geralmente vista
como uma força contaminadora ou poluente. Assim sendo para passar pelo período de luto, é
preciso realizar um conjunto de rituais de purificação, para que as pessoas retomem a sua
vida normal, os ritos de iniciação depende de como é feito, e dependendo do tipo de morte,
do estado social do morto, de cada região do país, onde ela ocorre. No caso da morte do
conjugue, por exemplo quando uma mulher que perde o marido, no sul de Moçambique, diz-
se que a mulher tem "Ndaka" ela esta impura. O ato da purificação é feito a realização do ato
sexual (Ku tchinga), fazendo com a mulher tenha que dormir com outro homem, de
preferência parente mais próximo do defunto, essa pratica é mais realizada na província de
gaza, mais concretamente nos distritos de Massigir, Guija, Mabalane e Xigubo. Na província
de Niassa onde também ocorre essa prática, lá é chamada de "Pita Kufa" ou "Pita Nhaca", o
conselho de família escolhe uma pessoa com quem a viúva deve manter relações sexuais. Na
Zambézia o fenómeno também é conhecido como "Okaka". Em todas essas situações, essa
relação marca o momento de passagem do estado de impureza, em que a família se encontra,
para o estado da normalidade. Esta prática não só constitui uma violência simbólica, uma vez
que a mulher não tem escolha. Deixado exposto os dois intervenientes do ato ao risco da
infeção pelo HIV/SIDA.

Quanto ao Rito de Iniciação e Circuncisão, são processos que condicionam nos jovens as
atitudes de práticas futuras no exercício da sua sexualidade. Onde são feitos em grades partes
do país nas zonas rurais, nessas cerimonias os oficiantes e os mais velhos de uma maneira
geral tem o poder de transmitir conhecimentos, valores e normas ligadas a sexualidade e as
responsabilidades socias da vida adulta aos mais novos. É toda via comum a recomendação
aos rapazes e raparigas que se guardem ate o casamento, e tenham normas de higiene pessoal.
É muito comum que nesses ritos de iniciação haja fatores que contribuam para infeção do
HIV/SIDA. Pois nesses ritos para fazer a circuncisão são usados instrumentos cortantes e
perfurantes sem a observância de regras de assepsia. As circuncisões desse género são feitos
na maior parte das provinciais como Gaza, Inhambane, Sofala, Zambézia, Nampula, Cabo
Delegado e Niassa.

Quanto ao Sexo Terapêutico é uma pratica que aumenta consideravelmente os índices da


infeção do HIV/SIDA, é uma crença em que o individuo já com o HIV/SIDA se envolve com

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mulheres com a intenção de transmitir a infeção, por outras vezes de forma forçada (abuso
sexual). Essas praticas tem acontecido na província de Zambézia conhecida como a
(OKAKA).

Quanto ao uso de instrumentos cortantes ou perfurantes esse uso de instrumento tem sido
bastante generalizado no país, porque esta associado ao processo terapêutico da medicina
tradicional, são as vacinas, tatuagens e a circuncisão, masculina onde esta prática ocorre. Esta
utilização de objetos cortantes tem aumentado a transmissão da infeção do HIV/SIDA.

Quanto a influencia dos Lideres Comunitários há cada vez mais consciência da importância
dos lideres comunitários na consciência do combate ao HIV/SIDA. O envolvimento dos
líderes comunitários no combate ao HIV/SIDA tem sido bem visto pela comunidade pois eles
é que lidam mais com as praticas tradicionais, dado encorajamento a comunidade para saber
lidar com o HIV/SIDA.

Após tendo visto os fatores socio culturais que facilitam a infeção pelo HIV/SIDA em
Moçambique abordaremos as formas de tratamento do mesmo. MISAU (2013) privilegia que
apos o individuo descobrir que é seropositivo é encaminhado para um atendimento para que
possa conhecer os critério para iniciar o TARV, onde será dado os Antirretrovirais para o
tratamento do mesmo, depois é encaminhado para o apoio psicológico, para que possa
entender como será a sua vida dali em diante, como se prevenir e prevenir os outros.

Visto as formas de tratamento iremos abordar as formas de prevenção do HIV/SIDA. Na


perspetiva de Jackson (2004), Banco Internacional (2004), Conselho Nacional de Plano
Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA (2004) diz que, para prevenir a transmissão
do HIV durante as relações sexuais é necessário utilizar preservativo, em particular durante a
penetração, desde o início até ao final da mesma. Existem preservativos masculinos,
femininos e barreiras de látex para o sexo oral. Além disso, recomenda-se a utilização de
lubrificantes de base aquosa para evitar danos no preservativo. Esses lubrificantes, no caso de
não utilização de preservativos, impedem a ocorrência de traumatismos nos tecidos dessas
zonas do corpo devido à secura. Se estiver grávida (ou estiver a pensar em engravidar) e for
HIV positiva, é importante saber que os tratamentos para o HIV permitem melhorar a saúde
materna e, em simultâneo, reduzir eficazmente o risco de transmissão do vírus ao seu futuro
filho ou filha durante a gravidez e o parto. No caso do leite materno, a amamentação não é
recomendada. Evitar a partilha de objetos pessoais que possam ter estado em contacto com

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sangue com o HIV, tais como escovas de dentes, objetos perfurantes, seringas, agulhas, etc. É
importante esterilizar o material utilizado para piercings e tatuagens.

Em síntese do trabalho concluímos que com o surgimento do HIV/SIDA, pelo mundo teve
um grande impacto, social e psicológico, para o mundo causado vários infetados e inúmeras
mortes, deixado muitas famílias desoladas e algumas crianças órfãs. Com a descoberta do
primeiro caso em Moçambique, surgiram mais duvidas de como seria nossa vida em diante,
pois o pânico já havia se instalado, onde foram criados organismo de combate ao HIV/SIDA,
criados vários inquéritos e muitos testes, para conhecer um pouco do conhecimento de cada
cidadão quanto a situação, do HIV/SIDA. Apos sabermos as causas e os sintomas de como o
HIV/SIDA se manifesta, sabendo que o hiv tem uma primeira fase que não é assim tão
preocupante, não quanto o estagio avançado do SIDA, onde as nossas defensas se
deterioraram completamente, não tendo assim um mecanismo de defesa e ficamos expostos a
qualquer tipo de doença perigosa que pode nos levar a morte em pouco tempo. Percebemos
um pouco de como funcionam os fatores socio culturais que facilitam na infeção do
HIV/SIDA, vimos que contribui muito para a transmissão do HIV/SIDA, pois a falta de
discernimento dos lideres comunitários e da comunidade, faz com que eles cometam erros,
nos ritos de iniciação e circuncisão, e vimos que ainda existem certas regiões do país com
mulheres que não tem autoridade no seu corpo, não tem o poder de escolha de decidir o que é
bom para o seu corpo. Visto os fatores abordados, um apelo que fazemos, para todos os
cidadãos, previnam-se do HIV/SIDA, usem o preservativo e não usem os objetos cortantes
sem estarem bem higienizados. Pois o SIDA é uma realidade e esta entre nós.

Referencias Bibliográficas

Jackson, H. (2004). SIDA em Africa Continente em Crise. Harare, Zimbabwe: SAFAIDS.

Cláudio, V., Mateus, M. (2000). SIDA: Eu e os Outros. Lisboa, Portugal: CLIMEPSI.

Banco mundial (coord). (2004). Educação e HIV/SIDA um Manual de Programas Contra o


VIH/SIDA. Washington, E.U.A: Copyright.

Conselho Nacional (coord). (2004). Plano Estratégico Nacional de Combate ao HIV/SIDA.


Maputo, Moçambique.

MISAU (2013). Guiões de Prevenção e Tratamento do HIV/SIDA.

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Recuperado em: 20 de outubro de 2016

https://www.misau.gov.mz/index.php/guioes-de-prevencao-e-de-cuidados-e-tratamento

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