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OFICINA SOBRE PRODUÇÃO

DE TEXTO - MEMORIAL

Prof. Me. Jairzinho Rabelo


QUAIS OS TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS?

1) TCC – monografia, artigo científico,

memorial etc;

2) Monografia;

3) Dissertação;

4) Tese;
PRODUÇÃO DE TEXTOS
• Quais os tipos de textos?
• Como iniciar um texto?
• Como planejar um texto?
• Por que todo texto tem que ter
objetivo?
• Por que, em geral, temos
dificuldade de escrever?
• CLAREZA, COERÊNCIA,
OBJETIVIDADE E PRECISÃO!!!!!
Quais as suas principais dificuldades na produção de textos?
COMO TRANSFORMAR AS dificuldades na produção de textos EM OPORTUNIDADES?
O que é um memorial?

O Memorial é uma das formas


adotadas para apresentação do
Trabalho Final de Conclusão de
Curso, especialmente no que trata
a formação de professores.
Qual a finalidade do memorial?
O Memorial tem a finalidade de fazer fluir
as memórias dos itinerários percorridos
pelos professores/cursistas em seus
processos formativos, de forma a
permitir que consigam refletir sobre as
mudanças ocorridas no processo de
formação, a relação teoria-prática, as
dificuldades e transformações ocorridas.
1. Todos fizeram registros de suas

memórias formativas?

2. De que forma? Todos têm caderno de

campo?

3. Quais os temas registraram?

4. Qual área pretendem pesquisar?


Como planejar um texto?
• Observar de onde saiu e aonde
chegou;
• Registrar pontos importantes do
pensamento dos autores lidos;
• Dialogar com os autores na
produção de suas memórias e das
temáticas estudadas;
• Organizar as ideias.
Qual a sua história de vida?
• Quem sou eu?

• De onde vim?
• Qual é a minha história?

• Como me tornei professor (a)?

• Qual é o meu compromisso com a educação?


• Qual o processo de formação da minha
identidade profissional?
• Qual a minha identidade profissional?
faça uma reflexão de suas práxis (ação-reflexão-ação)

• Como era sua prática no início do


curso?
• O que mudou?
• O que mudou em termos de
conhecimento?
• O que mudou em seu cotidiano?
• Você registrou essas mudanças?
Severino (2000) indica que Memorial é
uma autobiografia que abarca uma
narrativa, que é ao mesmo tempo,
histórica e reflexiva, onde o cursista faz
um relato do itinerário historicizando o
processo formativo por meio de uma
autoanálise crítica dos eventos
marcantes de sua trajetória acadêmico-
profissional de modo que deixe claro esse
caminho percorrido.
Divida sua formação em etapas

• Quais são essas etapas?


• Como elas estão constituídas?

• Quem faz parte de cada uma delas?

• Como você mudou de uma para outra?

• O que mais lhe marcou nesse processo?

• Quais as principais dificuldades?


O Memorial deve expressar a

evolução, qualquer que tenha sido

ela, que caracteriza a história

particular do autor (SEVERINO,

2000, p. 175)
Para Severino (2000) o Memorial deve:
 Tratar de toda fase de formação do autor;
 Resumir os momentos marcantes;
 Desenvolver os momentos mais
significativos;
 Destacar os investimentos e experiências
no âmbito da atividade profissional;
 Avaliar sua repercussão no
direcionamento da própria vida;
 Perceber o amadurecimento intelectual;
 Relacionar a sua produção científica;
 Apreender e construir os conhecimentos
mediante sua autoavaliação;
Severino (2000) indica que o Memorial seja

estruturado redacionalmente em

subdivisões, com tópicos e títulos de forma

a que seja destacado os momentos mais

significativos do caminho percorrido como:

momentos de formação, da atuação

profissional da produção cientifica.


nO MEMORIAL

• Escreva e conte o que está sentindo, refletindo e vivenciando;

• Registre suas reflexões sobre os vários momentos do curso e

sua relação com a prática pedagógica;

• Relate as adaptações e das modificações feitas na maneira de

trabalhar na sala de aula, usando os conhecimentos adquiridos

na formação;

• Anote emoções, descobertas, sucessos e insucessos de sua

trajetória pedagógica com as tecnologias;

• É provável que alguns se sintam inseguros e desestimulados

para escrever, enquanto outros talvez se sintam desafiados a

produzir o Memorial. Em qualquer caso, note que o Memorial

não é algo pronto e acabado [...]


Como elaborar o memorial?
1º PASSO – reunir todo material que você
acumulou ao longo do curso;
2º PASSO – montar um planejamento mental
do que você escreverá;
3º PASSO – organizar a estrutura do seu
MEMORIAL;
4º PASSO – definir o que escreverá em cada
uma das partes;
5º PASSO – elaborar cada uma das partes de
acordo com as orientações;
6º PASSO – revisar e reescrever quantas
vezes forem necessárias.
Qual é a minha história? Parte que trata da minha identidade e singularidade

• Quem sou eu?

• De onde venho?

• Onde estou agora?

• Que espaço é esse onde faço o


curso?
• Como me sinto?
Marcos formativos
• Como foi a minha história escolar?
• Como foram meus professores, meus
colegas, pessoas que me marcaram de
forma positiva e negativa na educação?
• Qual é o tipo de professor(a) que quero
ser?
• Qual é o tipo de professor(a) que não quero
ser?
• Quais foram as minhas dificuldades?
• Quais eram as disciplinas que gostava e as
que não gostava?
Minha chegada ao Magistério Tamî’kan
• Quais foram as expectativas, os medos, as
frustrações e os avanços que tive?
• Como vi o espaço diferente, de formação?
• Em que momentos tive saudades de casa?
• Como foi fazer novos amigos?
• Como foi adquirir novos conhecimentos?
• Quais as minhas dificuldades?
• Quais as disciplinas que mais gostei?
• Quais as disciplinas que tive mais dificuldade?
• O que estou fazendo para superar essa e outras
dificuldades?
• Por que acho que estou tendo dificuldade e o
que posso fazer para superar?
Ser professor indígena: o

que isso significa para mim

neste momento?
O retorno a comunidade: expectativas e
questionamentos

• O que estou levando de bom do


curso?
• Como penso que será minha
chegada e minha entrada numa
sala de aula?
• O que mudará?
Na comunidade
Questões que preciso perguntar ao
professor (a) sobre minhas dificuldades:
• Quais problemas estou encontrando e
como penso resolver?
• O que mudou sobre minha ideia de
aula, escola e conhecimento?
• Quais conhecimentos pude por em
prática?
• Que expectativas tenho para a
segunda etapa?
ORIENTAÇOES QUANTO A
FORMATAÇÃO DO TRABALHO

Como um trabalho acadêmico, o

Memorial deve constar:

• A parte pré textual;

• A textual e

• A pós textual.
A PARTE PRÉ-TEXTUAL

• Capa: informações básicas sobre a vinculação institucional, título do


memorial, autoria, local, ano de publicação;

• Folha de rosto: vinculação institucional, dados da disciplina a ser


validada (código, nome do acadêmico e professores), título do
memorial, especificação do trabalho acadêmico realizado (Memorial
Descritivo de Prática Docente apresentado ao Curso de Magistério
Profissionalizante Indígena, do Centro de Formação Profissional da
Educação de Roraima, como requisito parcial para conclusão de curso);

• Dedicatória (opcional), agradecimentos (opcional);

• Lista de ilustrações e tabelas (se houver);

• Sumário: relação das seções e subseções do trabalho.


A PARTE TEXTUAL
Essa é a parte escrita do trabalho que deve conter
uma apresentação, informando do que trata o
Memorial.
A apresentação: é a seção onde o cursista deve
fazer uma apresentação do Memorial formativo. É
importante que nela conste a identificação do
acadêmico; finalidades do memorial e do período ao
qual ele se refere; da apresentação da constituição
do acadêmico como docente, ressaltando as
vivências de sua experiência ao longo do período a
ser considerado para a validação da disciplina de
TCC e como o Memorial está organizado situando o
leitor.
A PARTE TEXTUAL
Dividir em seções:
Primeira - introduza sua história de vida e encontro
com o magistério.
Segunda - traga reflexões sobre os itinerários
formativos e aspectos da formação acadêmica.
Terceira - traga a formação de conceitos, elaboração
de raciocínios e os processos lógicos no que trata as
temáticas de interesse escolhida para aprofundamento
de estudos e a pesquisa desenvolvida ao longo do
curso sob orientação de um professor (a).
Finalize falando da vida acadêmica e profissional, e
ser professor sendo índio: dificuldades e desafios.
(Sou professor (a) indígena, quais caminhos seguir?)
A PARTE PÓS-TEXTUAL

• A parte pós-textual é composta das


Referências, apêndices e anexos
que são elementos apresentados
após o desenvolvimento do
trabalho e todos eles seguem as
mesmas orientações para
trabalhos científicos.
• Nas Referências devem constar
todo o material literário utilizado
para elaborar o trabalho.
FORMATAÇÃO
• Papel ofício: formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
• Digitação: Espaço 1,5 cm entre linhas.
• Tipo de letra (fonte): Times New Roman ou Arial.
• Tamanho da letra (fonte): 12 para o corpo do texto
e 10 para as citações longas, notas de rodapé,
paginação e legenda de ilustrações e das tabelas.
• Títulos e subtítulos: alinhados sempre à margem
esquerda, com letra do mesmo tamanho do corpo.
• Espaçamento: entre linhas do corpo do texto,
espaço 1,5; nos resumos, nas citações longas,
rodapés e referências, espaço simples.
• Entrada de parágrafo: Justificado; entrada de
parágrafo a 1,25 cm da margem esquerda.
FORMATAÇÃO
• Siglas: As siglas são usadas para amenizar o texto. Deve-se colocar a
forma completa do nome em questão e a sigla correspondente, entre
parênteses, na primeira aparição. Nas demais aparições usa-se
somente a sigla.
• Margens
• Frente da página (anverso):
• Margem esquerda: 3 cm
• Margem superior: 3 cm
• Margem direita: 2 cm
• Margem inferior: 2 cm
• Título dos capítulos (seções primárias): LETRAS MAIÚSCULAS E
NEGRITO
• Título dos subcapítulos (seções secundárias): LETRAS
MAIÚSCULAS
• Seções terciárias: letras minúsculas e negrito
• Seções quaternárias: letras minúsculas, sem qualquer destaque
• Seções quinárias: letras minúsculas e itálico.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. TV na escola e os desafios de hoje: guia do


Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental da Rede Pública
UniRede e Seed/MEC/Coordenação de Leda Maria Rangearo Fiorentini. -
BraBrasília : Editora Universidade de Brasília, 2000. 30 p. : il.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico:


explicitação das normas da ABNT e VANCOUVER. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2016.
 
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenha. São Paulo, atlas, 2004.
 
PRODANOV, Cleber Cristiano; Freitas, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho
científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2.ed. Novo
Hamburgo: FEEVALE, 2013. Disponível em:
http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-bo
ok%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf
. Acesso em: 26 abr. 2017.
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo,
Cortez, 2000.

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