58 – São Paulo, 132 (198)
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01716
CONTRATO: nº 0475/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º VK ARQUITETURA E RESTAURO LTDA.ME
OBJETO: A Realização do Projeto “CASA DE CÂMARA
E CADEIRA DE ITANHAÉM”, relativo ao EDITAL PROAC Nº
49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01718
CONTRATO: nº 0477/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º Associação Movimento de Preservação Ferroviária do
Trecho Sorocabana
OBJETO: A Realização do Projeto “Projeto executivo de
restauração do Trem Ouro Verde da EF Sorocabana”, relativo ao
EDITAL PROAC Nº 49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01719
CONTRATO: nº 0478/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º FUNDAÇÃO PATRIMONIO HISTORICO DA ENERGIA E
SANEAMENTO
OBJETO: A Realização do Projeto “Projeto Executivo de
Restauro do sobrado do Museu da Energia de Itu”, relativo ao
EDITAL PROAC Nº 49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01717
CONTRATO: nº 0476/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º Instituto Lina Bo e P. M. Bardi
OBJETO: A Realização do Projeto “Projeto Executivo de
Restauro e Conservação da Casa de Vidro”, relativo ao EDITAL
PROAC Nº 49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01721
CONTRATO: nº 0480/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º GAVA & SANTOS - CONSULTORIA E ASSESSORIA CUL-
TURAL LTDA
OBJETO: A Realização do Projeto “Museu Barão de Mauá
– Projeto Executivo de Restauro e Revitalização do Patrimônio
Histórico e Cultural”, relativo ao EDITAL PROAC Nº 49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
EXTRATO DE CONTRATO
PROCESSO: nº SCEC-PRC-2022/01722
CONTRATO: nº 0481/2022
1º Estado de São Paulo, por sua Secretaria de Cultura e
Economia Criativa;
2º A3 ATELIER DE ARTE APLICADA
OBJETO: A Realização do Projeto “Resgate e complementa-
ção do projeto de restauro arquitetônico da Matriz de São João
Batista de Cananéia”, relativo ao EDITAL PROAC Nº 49/2022.
Prazo de execução do objeto do contrato: 12 (doze) meses
a contar da data do recebimento da primeira parcela do valor
contratado.
UGE: 120.104.
Programa de Trabalho 13392121819860000.
Natureza de Despesa 33903101.
Valor do Contrato: R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Data da Assinatura: 29/09/2022.
Unidade de Fomento à Cultura.
NATÁLIA S. CUNHA
Coordenadora da Unidade de Fomento à Cultura
UNIDADE DE PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Os processos avaliados pelo Setor Técnico da UNIDADE
DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, que para
continuarem o prosseguimento da instrução necessitam de
documentação complementar, conforme orientação constante
em cada item, devem ser atendidos em prazo padrão de 60 dias.
Processo: SCEC-PRC-2022/01899
Interessado: Mitiaki Yamamoto
Endereço: Pedido de aprovação de projeto de reforma no
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt
Comunique-se
Para prosseguimento da instrução, solicitamos:
1.Alteração das chamadas indicativas nas representações
gráficas “Elevação 01” e “Corte CC” (“Folha05/05”), para
adequação aos demais documentos enviados com relação à
substituição dos vidros da fachada do imóvel;
Gostaríamos de reiterar que esta UPPH se coloca à dispo-
sição para eventuais dúvidas e esclarecimentos que se fizerem
necessários, através de correio eletrônico (gei.upph@sp.gov.br).
Diário Oficial Poder Executivo - Seção I
Portaria UPPH nº 002/2022, de 29 de setembro de
2022
Dispõe sobre os procedimentos internos e orientações ao
interessado para a solicitação de aprovação de intervenção em
bens protegidos pelo CONDEPHAAT via Programa SP Sem Papel.
O Coordenador da Unidade de Preservação do Patrimônio
Histórico, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Esta-
do de São Paulo, no uso das atribuições conferidas pelo Art. 104,
inciso I, alínea c c/c Art. 3º, inciso VI, alínea e do Decreto Estadual
nº 50.941, de 05/07/2006, considerando que:
Compete ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado – CONDEPHAAT,
no âmbito das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n°
10.774, de 01/03/2001, e pelo Decreto Estadual nº 13.426, de
16/03/1979, deliberar pela aprovação de intervenções em bens
protegidos pelo tombamento e em suas áreas envoltórias;
Compete à Unidade de Preservação do Patrimônio Histó-
rico – UPPH – receber os requerimentos, instruir os processos,
comunicar-se e orientar o interessado sobre as solicitações de
análise de intervenção, além das demais atividades relativas à
preservação do patrimônio protegido pelo CONDEPHAAT;
São protegidos pela legislação estadual de tombamento
e sujeitos às disposições desta Portaria os bens tombados, os
inseridos em área tombada ou em suas áreas envoltórias, e os
bens em processo de estudo de tombamento ou inseridos em
área em estudo de tombamento;
É dever do Poder Público zelar pela integridade dos referi-
dos bens, bem como pela sua qualidade ambiental, conforme
previsto pelo Decreto Estadual nº 48.137, de 07/10/2003;
O Decreto nº 64.355, de 31/07/2019, instituiu o Programa
SP Sem Papel e regulamentou a validade jurídica dos documen-
tos digitais nele produzidos e tramitados;
O estabelecimento de procedimento digital para recebimen-
to e análise de solicitação de intervenção em bens protegidos
pelo CONDEPHAAT confere agilidade, eficiência e transparência
ao serviço.
RESOLVE:
Art. 1º. Estabelecer os procedimentos internos e orientações
ao interessado para a solicitação de aprovação de proposta de
intervenção nos bens sobre os quais incida proteção pela legis-
lação estadual de tombamento.
Parágrafo único. A proteção pela legislação estadual de
tombamento incide sobre os bens móveis e integrados tomba-
dos, bens imóveis tombados ou inseridos em áreas tombadas;
em processo de estudo de tombamento ou inseridos em área
em processo de estudo de tombamento e os inseridos nas áreas
envoltórias dos bens tombados.
Art. 2º. A realização de intervenção em bens protegidos
pela legislação estadual de tombamento deverá ser precedida
de autorização do CONDEPHAAT, conforme estabelecido no
Decreto Estadual nº 13.426, de 16/03/1979.
Parágrafo Único. A realização de intervenção não precedida
de autorização estará sujeita à apuração de danos ao patrimônio
protegido nos termos da Lei n° 10.774, de 01/03/2001, Decreto
n° 48.439, de 07/01/2004, e Resolução SC-64, de 08/08/2013,
sem prejuízo a sua adequação, análise e aprovação posterior.
Art. 3º. Considera-se intervenção, a alteração em bens
protegidos que ocasione transformação no seu aspecto físico,
nas condições de visibilidade e destaque, ou na ambiência da
qual faz parte.
1º. São os tipos de intervenções em bens imóveis e áreas
protegidas:
1. Manejo arbóreo: Remoção, plantio, poda e transplante de
elemento arbóreo em área protegida;
2. Manutenção ou conservação: Conjunto de ações preven-
tivas destinadas a manter o bem protegido em bom funciona-
mento e estado, prolongando seu tempo de vida. Estão incluídas
neste tipo, a pintura de fachada, incluindo pinturas artísticas e
murais, e a revisão de cobertura sem alteração de tipo de telha,
inclinação ou volumetria;
3. Desmembramento ou remembramento: Alteração no
parcelamento de lotes dos bens protegidos, sendo o desmem-
bramento a divisão do lote para formação de novos lotes e o
remembramento, a junção das áreas de dois ou mais lotes, para
a formação de um novo lote;
4. Instalação provisória (em eventos temporários), equi-
pamento publicitário ou de sinalização: Instalação de letreiros,
anúncios, faixas ou banners nas fachadas de edificações, lotes
vazios ou logradouros públicos, bem como de instalações de
caráter não permanente para eventos, sem intervenção física
direta ou alteração da materialidade, passíveis de montagem,
desmontagem e transporte, tais como stands, barracas para
feiras, circos e parques de diversões, iluminação decorativa
para eventos, banheiros químicos, tapumes, palcos e palanques
e, ainda, equipamento de sinalização de fins turísticos ou fun-
cionais, configurando-se como uma comunicação efetuada por
meio de placas de sinalização, com mensagens escritas ordena-
das e/ou pictogramas;
5. Intervenção provisória direta (em eventos temporários):
Intervenções físicas com alteração de materialidade, dependente
de instalação (furos, rasgos, etc.) nas estruturas protegidas, que
serão desmontadas após o período especificado;
6. Instalação de energia elétrica em imóveis inseridos
em áreas naturais: Ligação de luz a partir de rede pública de
energia elétrica;
7. Obras de infraestrutura urbana e rural: Intervenção no
sistema técnico de equipamentos e serviços necessários para o
desenvolvimento de atividades urbanas ou rurais;
8. Demolição em áreas tombadas ou em estudo de tom-
bamento: Supressão da totalidade dos elementos físicos que
constituem bens construídos em áreas tombadas ou em estudo
de tombamento;
9. Demolição em áreas envoltórias: Supressão da totalidade
dos elementos que constituem bens construídos em áreas
envoltórias;
10. Nova construção: São consideradas novas construções,
as propostas de edificação em áreas vazias;
11. Reforma: Toda e qualquer intervenção que implique
em modificação da edificação, envolvendo ou não demolições
parciais e ampliações;
12. Restauro: Todas as atividades voltadas a restabelecer
a unidade do bem protegido, com base no restauro crítico, res-
peitando os valores reconhecidos no tombamento ou no estudo
de tombamento.
2º. São os tipos de intervenção em bens móveis e inte-
grados:
1. Conservação preventiva e pequenos reparos: Conjunto
de ações, direta ou indiretamente empregadas sobre o bem
protegido, com o objetivo de controlar, minimizar ou paralisar
um processo de deterioração. Só deverão ser realizados por
um profissional da área da conservação e restauração de bens
culturais móveis ou, a depender da complexidade da atividade,
poderão ser feitos por pessoa devidamente orientada por profis-
sional habilitado nos termos acima colocados;
2. Restauro: Conjunto de operações e atividades destinadas
a restabelecer a integridade física do bem protegido a partir
do reconhecimento dos valores que justificam a sua proteção,
tendo como objetivo: assegurar a longevidade destes artefatos e
garantir a legibilidade dos seus atributos valorativos e dos traços
da passagem do tempo. Só pode ser realizado por restaurador
de bens culturais;
3. Deslocamento: Conjunto de operações relacionadas ao
deslocamento do bem decorrentes da retirada do mesmo do
seu local de guarda, dentro do território nacional. Pode incluir
os seguintes procedimentos: desmontagem/montagem, embala-
gem/desembalagem e transporte.
3º. A autorização para exportação temporária ou definitiva
de bens culturais compete ao IPHAN nos termos do disposto na
Lei nº 4.845, de 19/11/1965.
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de Sao Paulo - Prodesp
garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no
portal www.imprensaoficial.com.br
sexta-feira, 30 de setembro de 2022 às 05:02:35
Art. 4º. Para requerer a análise de proposta de intervenção
de qualquer tipo, o interessado deverá enviar os documentos
estabelecidos no Art. 5º e Anexo I desta Portaria, em arquivo
digital à UPPH, conforme procedimento previsto no sítio eletrô-
nico do CONDEPHAAT.
1º. As solicitações de análise de proposta de intervenção
serão tramitadas pelo Programa SP Sem Papel.
2º. O número de protocolo será informado ao interessado,
quando do cadastramento do processo no SP Sem Papel. Ao
interessado caberá acompanhar o andamento da sua solicitação
por meio deste protocolo de acompanhamento.
3º. A critério do CONDEPHAAT e/ou UPPH poderão ser
exigidos outros documentos aqui não discriminados.
4º. O CONDEPHAAT e/ou UPPH poderão, tratando de
intervenções caracterizadas como restauro, nos casos em que
apareçam novos elementos depois de iniciadas as obras, exigir a
apresentação de outros projetos específicos, bem como prospec-
ções, testes e ensaios, além de desenhos de detalhes, desde que
devidamente justificado.
5º. Na impossibilidade de enviar em formato digital os
documentos estabelecidos no Art. 5º e Anexo I desta Portaria,
o interessado deverá solicitar orientações à UPPH por correio
eletrônico.
Art. 5º. Para efeito do disposto nesta Portaria em relação
aos documentos exigidos para solicitação de análise de proposta
de intervenção, considera-se:
I - DOCUMENTOS GERAIS PARA TODOS OS TIPOS DE
INTERVENÇÃO
a. Requerimento: Formulário-padrão disponível no sítio ele-
trônico do CONDEPHAAT para preenchimento digital, contendo
dados sobre o interessado, proprietário, responsável técnico,
descrição da solicitação e indicação do endereço do objeto
da solicitação. O interessado deve ser o(s) proprietário(s) ou o
responsável por ele(s) autorizado mediante termo de anuência;
b. Termo de anuência do(s) proprietário(s) ou responsável
legal: O termo padrão disponível no sítio eletrônico do CONDE-
PHAAT, preenchido assinado pelo(s) proprietário(s), ou responsá-
vel legal, no caso de bens móveis, dando ciência e acordo com a
proposta apresentada pelo interessado;
c. Levantamento fotográfico: Conjunto de imagens foto-
gráficas indicando o lugar e/ou os elementos que serão objeto
da intervenção. Deverá apresentar estado atual do bem, com
legendas explicativas e indicação em planta-índice, quando
necessário. Mínimo de 4 imagens;
d. Documento de identificação do interessado: Carteira
válida de identidade ou de motorista, com CPF (cópia);
e. Planta ou croqui de localização: Para bens imóveis,
deverá conter identificação do local de intervenção na quadra/
gleba, vias públicas de entorno com denominações, e indicação
do Norte. Preferencialmente em escala. Pode ser representação
gráfica simples (mapa, base IGC, base IBGE, base georrefe-
renciada) ou indicação gráfica em foto aérea ou em foto de
satélite. Para bens móveis e integrados, deverá ser apresentada
representação da implantação no ambiente ou lugar de guarda,
bem como indicação de vínculos quando fixo à arquitetura ou
ao meio urbano;
f. Mapa do IDESP com localização do lote: Localização do
endereço e do lote na base georreferenciada IDESP, segundo
indicado no sítio eletrônico do CONDEPHAAT
II- DOCUMENTOS GERAIS, QUANDO APLICÁVEIS
a. IPTU ou ITR: Documento do imposto sobre a propriedade,
emitido pela autoridade municipal, com nome do contribuinte.
Cópia da folha de rosto atualizada, do ano em vigor. Obrigatório
para bens imóveis;
b. Matrícula do imóvel: Documento registrado em cartó-
rio identificando o imóvel, atualizado. Obrigatório para bens
imóveis;
c. Contrato social da empresa: Quando o bem for de pro-
priedade de pessoa jurídica (cópia);
d. Ata de Assembleia de Condomínio ou documento que
comprove responsabilidade do interessado perante o condomí-
nio: Quando intervenção incidir em áreas comuns de edifícios ou
condomínios (cópia);
e. Documentação do inventariante: Quando o bem for obje-
to de inventário (cópia);
f. Escritura de primeiro traslado ou declaração de cartório:
Para imóveis originários de loteamentos da Cia. City no Bairro
do Pacaembu (cópia);
g. Registro de propriedade do bem móvel: Ou outro docu-
mento que identifique a responsabilidade legal pelo bem móvel.
III – DOCUMENTOS ESPECÍFICOS E COMPLEMENTARES
a) Levantamentos:
1. Representação gráfica (croqui) de localização de elemen-
tos arbóreos: Representação gráfica em planta dos elementos
arbóreos, quando a proposta abranger mais de um exemplar;
2. Levantamento métrico-cadastral: Representação gráfica
da situação atual do bem quanto à implantação e dimensio-
namentos;
3. Levantamento planialtimétrico com curvas de nível:
Representação gráfica da declividade do terreno com curvas de
nível (linhas altimétricas);
4. Coordenadas UTM: Coordenadas geográficas no formato
UTM (Universal Transversa de Mercator);
5. Levantamento histórico e iconográfico: Conjunto de
informações do bem sobre seus aspectos históricos, artísticos,
técnicos e iconográficos;
6. Planta com localização dos elementos arbóreos existen-
tes no lote e registro fotográfico: Planta com localização dos
elementos arbóreos no lote e passeio público correspondente,
identificação por nome científico e/ou popular, descrição do
porte aproximado e fotos (levantamento fotográfico das espé-
cies arbóreas com quadro relativo em planta);
7. Cronologia construtiva: Apresentação de plantas do bem
protegido, em escala adequada, contendo informações gráficas
legendadas indicando a evolução construtiva do bem, com
datação precisa ou aproximada, acompanhadas de relatório
analítico sucinto, incluindo as fontes documentais ou técnicas
que possibilitaram a datação;
8. Mapeamento de danos: Relatório dos danos existentes
no bem ao momento do levantamento. Fazer uso de documen-
tação fotográfica, representação gráfica e legenda dos danos,
relacionando-os a seus agentes e causas. Análise do estado de
conservação do bem e apresentação de diagnóstico;
9. Relatório de prospecção pictórica e estudo de composi-
ção cromática: Apresentação das informações sobre as camadas
pictóricas de revestimento de superfícies onde haverá ações de
reintegração ou recuperação das superfícies que receberão pin-
tura, utilizando sistemas internacionais de codificação de cores
como Pantone, Natural Colour System (NCS) ou Munsell. Não
deve ser usado para simples reprodução de cores encontradas,
as chamadas “cores originais”, mas para a execução de uma
proposta coerente com a história e a linguagem arquitetônica
dos edifícios;
10. Ensaios e relatórios de prospecções: Apresentação
de informações sobre eventuais prospecções necessárias em
função dos suportes e revestimentos dos bens imóveis, móveis
ou integrados;
11. Estudo de composição das argamassas: Apresentação
de estudo de composição das argamassas nos locais onde
haverá ações de reintegração ou recuperação, de modo que a
intervenção seja tecnicamente compatível com a materialida-
de do bem e resistente aos sais solúveis e outros agentes de
degradação;
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
12. Caracterização físico-material do bem: Descrição porme-
norizada dos aspectos constitutivos do bem, tanto quanto à sua
forma quanto aos seus materiais.
b) Laudos:
1. Laudo de caracterização da vegetação: Estudo técnico
que identifica e descreve as espécies da flora existentes na
área e a caracterização da fisionomia da vegetação nativa e
seu estágio sucessional de regeneração na área de intervenção;
2. Laudo técnico de supressão arbórea: Documento que
identifica os elementos arbóreos, com nomes científicos e/ou
populares, estado fitossanitário e medidas compensatórias;
3. Laudo do Parque Estadual da Serra do Mar: Parecer
técnico do Parque Estadual quanto à localização do imóvel e
manifestação quanto à viabilidade da intervenção.
c) Proposta de intervenção:
1. Memorial ou documento descritivo: Descrição textual da
proposta de intervenção. O detalhamento deve corresponder à
complexidade da intervenção pretendida, incluindo justificativas
para o partido adotado, descrição e especificações técnicas dos
serviços, materiais e procedimentos. O memorial descritivo de
restauro deve especificar os conceitos e Teorias de Restauro que
embasam a proposta de intervenção. O memorial descritivo de
restauro de bens protegidos deve indicar todas as ações a serem
executadas nos objetos, relacionando tais condutas aos danos
verificados, assim como materiais e técnicas utilizadas;
2. Peças gráficas de arquitetura: Representação gráfica
da proposta de intervenção pretendida (em plantas, cortes e
elevações de fachadas), com cotas, em escala e detalhamentos
quando necessários. A escala dos desenhos principais (plantas,
cortes e elevações) deve ser de 1:50 ou 1:100, podendo variar
para melhor adequação nos detalhamentos;
3. Peças gráficas de engenharia: Representação gráfica da
proposta de intervenção pretendida, com cotas, em escala e com
os detalhamentos necessários;
4. RRT/ ART: Registro de Responsabilidade Técnica ou
Atestado de Responsabilidade Técnica são documentos emitidos
para profissionais habilitados, registrados em seus órgãos de
regulamentação profissional (CAU, CREA ou outro) a fim de
atestar ou registrar a responsabilidade técnica sobre a proposta
apresentada;
5. Perspectivas da intervenção em relação ao bem pro-
tegido: Representação gráfica em perspectiva do volume da
intervenção em relação ao bem protegido, a partir do nível do
observador;
6. Projeto paisagístico que atenda à resolução de tomba-
mento: Para intervenções nos bairros tombados dos Jardins e
Pacaembu.
Art. 6º. Para solicitar a análise de intervenção, o interessado
deverá enviar, além dos documentos gerais definidos no Art.
5º itens I e II, os documentos específicos e complementares
definidos no Art. 5º item III, nos casos especificados, conforme
estabelecido no Anexo I desta Portaria.
Art. 7º. Os documentos digitais submetidos pelo interessado
deverão ser enviados com as seguintes especificações:
I - A autoria, a autenticidade e a integridade de documentos
digitais, cuja assinatura seja obrigatória, serão garantidas por
assinaturas digitais baseadas em certificado de Autoridade Cer-
tificadora pública ou privada, (preferencialmente credenciada à
Infraestrutura de Chaves Públicas ICP-Brasil ou mediante outras
formas de cadastro para assinatura a serem disponibilizados
pelo Governo do Estado, em conformidade com o disposto no
Decreto nº 64.355, de 31/07/2019);
II - Todos os documentos deverão ser encaminhados em PDF
(preferencialmente PDF/A), com no máximo 10MB cada;
III - O conjunto de documentos deve ser unificado em arqui-
vos de até 10MB. Caso ultrapasse, deverá ser dividido em partes.
O requerimento deve ser sempre o primeiro;
IV - O memorial descritivo e as peças gráficas devem ter
indicação do responsável técnico (nome e número de registro
profissional), não sendo obrigatória sua assinatura. Na entrega
eletrônica, apenas uma via é necessária;
V - As informações dos arquivos e a sequência de envio
devem ser detalhadas na “Lista de anexos” do requerimento.
Art. 8º. A análise técnica de propostas de intervenção obser-
va os seguintes princípios:
I - EM BENS IMÓVEIS E ÁREAS PROTEGIDAS
a. Respeito aos termos e diretrizes da Resolução de Tom-
bamento, quando homologada, ou dos respectivos estudos do
objeto em tombamento;
b. Prevenção, garantindo o caráter prévio e sistemático da
apreciação, acompanhamento e ponderação das intervenções e
atos suscetíveis de afetar a integridade de bens protegidos, de
forma a impedir a sua fragmentação, desfiguração, degradação,
perda física ou de autenticidade;
c. Planejamento, assegurando prévia, adequada e rigorosa
programação, dos trabalhos a desenvolver em bens protegidos,
respectivas técnicas, metodologias e recursos a empregar na
sua execução;
d. Proporcionalidade, fazendo corresponder ao nível de
exigências e requisitos a complexidade das intervenções em
bens protegidos e à forma de preservação de que são objeto;
e. Fiscalização, promovendo o controle das intervenções
em bens protegidos, de acordo com os estudos e propostas
aprovadas;
f. Informação, através da divulgação sistemática e padro-
nizada de dados sobre as intervenções realizadas em bens
protegidos para fins histórico-documentais, de investigação e
estatísticos.
II – EM ÁREAS ENVOLTÓRIAS
a. Diretrizes estabelecidas em Resolução de Tombamento ou
nas Regulamentações de Áreas Envoltórias. Quando inexistirem,
serão observados:
1) Para bens tombados até 07/10/2003, o eventual prejuízo
à visibilidade ou destaque da referida área ou edificação, no
raio de 300 metros em relação ao bem protegido, conforme
o Decreto nº 13.426, de 16/03/1979; 2) Nos demais casos, o
eventual prejuízo à qualidade ambiental do bem protegido, em
área envoltória de dimensão definida em Resolução de Tomba-
mento, conforme redação alterada pelo Decreto n° 48.137, de
07/10/2003.
III – EM BENS MÓVEIS E INTEGRADOS
a. Manutenção da autenticidade do bem protegido e do
processo construtivo pelo qual foi constituído, que também
testemunham os valores a eles atribuídos;
b. Mínima intervenção possível como meio de assegurar a
manutenção da integridade dos bens protegidos;
c. Utilização de materiais e técnicas tradicionais sempre
que possível. Em casos imperativos de utilização de materiais
sintéticos, devem preceder estudos e análises específicas de
compatibilidade e adaptação aos materiais originais;
d. Garantia da máxima reversibilidade potencial à inter-
venção.
Art. 9º. A decisão sobre a solicitação de intervenção ou
eventual comunicação de necessidade de ajuste e/ou comple-
mentação de documentos e/ou informações serão comunicados
por publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
1º. Constitui ônus do interessado, informar o seu endereço
eletrônico no requerimento para correspondência, bem como as
alterações posteriores;
2º. O não atendimento de exigência contida em “comuni-
que-se” no prazo de 60 (sessenta) dias, desde que não requerida
a ampliação de prazo, poderá acarretar o indeferimento da
solicitação, seguido do arquivamento do processo, sem prejuízo
de futura abertura de novo processo;
3º. O não atendimento ou atendimento insatisfatório de
exigência contida no terceiro “comunique-se” poderá acarretar
o indeferimento da solicitação, seguido do arquivamento dos
autos, sem prejuízo de futura abertura de novo processo;