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CHECK LIST – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS

a) Requerimento através do Formulário No 01, devidamente preenchido e assinado pelo representante


legal da empresa;
b) Declaração de Destino de Resíduos - (em anexo);
c) Comprovante de pagamento da taxa DAM (Documento Único de Arrecadação Municipal);
d) Certidão Negativa do IPTU (atualizado) adquirido na SEFIN ou na Internet através do site
www.sefin.fortaleza.ce.gov.br;
e) CNPJ, Cópia do Contrato Social e último aditivo, caso exista - Pessoa Jurídica;
f) Cópia do CPF e RG (identidade) do representante legal da empresa;
g) Comprovante de endereço do empreendimento;
h) Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS (Original e cópia impressos e uma cópia digital em
CD, formato PDF – termo de referência em anexo), devidamente assinado pelo elaborador do plano e pelo
representante legal da empresa, ambos com firma reconhecida. O elaborador do PGRS deverá rubricar
todas as folhas do plano;
i) Cadastro Técnico do elaborador do PGRS;
j) Anotação de responsabilidade técnica (ART) do elaborador do PGRS ou declaração do Conselho de
Classe informando ser apto a elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, caso o Conselho não
emita ART;

OBS 1: Outros documentos poderão ser solicitados pelos analistas durante a análise do processo de
Aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS.
OBS 2: O PGRS deve ser elaborado de acordo com o Termo de Referência do PGRS disponível no site da
SEUMA.

MAIS INFORMAÇÕES: Atendimento ao público as terças e quintas-feiras das 8h30min às 16h30min.


CONTATO: Célula de Controle de Resíduos – CECR - Fone: (85) 3482.8016.
Email: ccr.seuma@fortaleza.ce.gov.br

Av. Dep. Paulino Rocha, 1343 – Cajazeiras – CEP: 60864-311 – Fortaleza -


CE
DECLARAÇÃO DE DESTINO DE RESÍDUOS

A
(RAZÃO SOCIAL)
, CNPJ

(NOME FANTASIA)
LOCALIZADA À BAIRRO

TENDO COMO RESPONSÁVEL

RG , CPF

DOMICILIADO À

BAIRRO, , FORTALEZA – CEARÁ.

Declara o cumprimento das determinações para depositar os resíduos coletados em locais previamente
autorizados pela SEUMA, observados os aspectos ambientais e as posturas municipais contidas na Lei Federal
Nº 9.605 de 12.02.98 e na Lei Nº 5.530 de 17.12.81 do Código de Obras e Posturas do Município de Fortaleza
Lei Nº 8.408 de 24.12.99, referente aos Resíduos sólidos, sob pena das sanções previstas.

Assinatura do Responsável Legal:


Fortaleza, de de .

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CE
TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
(PGRS)
1. Conteúdo do PGRS

No PGRS deverão constar os seguintes itens:


1.1 Informações Gerais
1.1.1 Identificação da atividade:
 Razão Social:
 Nome Fantasia:
 Endereço Completo:
 CNPJ:
 Alvará:
 Responsável Legal pela Empresa (nome, CPF, telefone, fax e e-mail):
1.1.2 Caracterização da Atividade:
 Descrição das atividades:
- Atividade principal;
- Atividade (s) secundária (s);
 Dias e Horários de Funcionamento:
 Número total de funcionários:
 Número médio de clientes/dia (nos casos de prestação de serviço no próprio local):
 Apresentação de um Croqui ou Planta de Situação (Folha A4, Orientação Paisagem e colorido), com suas
respectivas legendas, incluindo a área total do terreno, a área total construída, a indicação dos
compartimentos e dos locais de geração, acomodação e armazenamento temporário de resíduos, com
registro fotográfico legível de cada local de geração:
1.1.3 Responsável Técnico pela Elaboração do PGRS:
O PGRS deve ser elaborado por um profissional cadastrado na SEUMA, conforme portaria nº 04/2014.
Deverá contar no PGRS as seguintes informações acerca do Responsável Técnico: Nome, Endereço
Completo, CPF, Telefone/Fax, Email, Formação Profissional e Inscrição no Conselho de Classe.
1.2 Diagnóstico dos Resíduos Sólidos
 Todas as etapas e locais descritos neste item deverão apresentar fotografias datadas e com a legenda.
1.2.1 Classificação e Quantificação dos resíduos sólidos:
Neste item o Gerador deverá informar a classificação dos resíduos sólidos gerados, conforme a NBR
10004/2004, e a estimativa de produção durante o funcionamento da atividade, de acordo com cada etapa e os

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locais de geração.
Os cálculos para estimativa de geração de resíduos (memorial de cálculo) deverão ser apresentados e
justificados no PGRS, de acordo com a literatura existente sobre a matéria (Ex: Kg/dia, kg/pessoa, kg/mês).
Os locais de geração deverão ser especificados no croqui ou planta de situação, conforme item 1.1.2.

Resíduo gerado: Resíduo gerado: Estimativa de Etapa Local (ais) de geração


geração: KG/Dia
Classificação Especificação
ou L/Dia

1.2.2 Acondicionamento dos resíduos sólidos


O Gerador deverá informar o sistema adotado para acondicionamento dos resíduos sólidos gerados,
identificando as características construtivas do mesmo (dimensões e volume) e a estimativa de recipientes a
serem utilizados na atividade.
Os locais onde estão instalados os recipientes para acondicionamento de resíduos deverão ser
especificados no croqui ou planta de situação, conforme item 1.1.2 e acompanhado do registro fotográfico.

Resíduo gerado: Resíduo gerado: Estimativa de Forma de Nº de


geração: KG/Dia Acondicionamento recipientes
Classificação Especificação
ou L/Dia disponíveis e
localização

1.2.3 Armazenamento dos resíduos sólidos


O armazenamento dos resíduos sólidos de qualquer natureza deverá ser efetuado em abrigo próprio,
adequado ao volume produzido, de forma que impeça danos à saúde pública e ao meio ambiente.
Os produtores enquadrados como grande gerador deverão disponibilizar acessórios para
acondicionamento de seus resíduos com as seguintes características:

 Ser estanque, para não permitir vazamento de liquido de qualquer espécie, não rugoso (liso), não
oxidante e com cantos arredondados;
 Ser dotado de tampa que impeça a presença de agentes externos ou vetores, e que limite o volume

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contido;
 Ser adequado à remoção mecanizada;
 Ser dotado de rodízio para redução de esforço humano.

O Gerador deverá acrescentar imagens e especificar as dimensões e as características do local de


armazenamento temporário dos resíduos.

1.2.4 Transporte dos resíduos sólidos


Os resíduos sólidos gerados deverão ser transportados por empresa de transporte devidamente
licenciadas pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente - SEUMA e os respectivos veículos devidamente
cadastrados e credenciados pela Secretaria de Conservação e Serviços Públicos - SCSP.
As transportadoras previstas no PGRS poderão ser substituídas por outras, desde que o gerador ou o
responsável técnico pelo Plano comunique à SEUMA via ofício.

1.2.5 Tratamento e Destinação Final dos resíduos sólidos


Deverá(ão) ser indicado(s) no PGRS o(s) local(ais) para tratamento, se for o caso, e destinação dos
resíduos sólidos, devidamente autorizados ou licenciados pelo órgão ambiental competente, e o seu
responsável, apresentando as seguintes informações:

 Razão Social:
 Nome Fantasia:
 Endereço Completo:
 CNPJ:
 Responsável Legal pela Empresa (nome, CPF, telefone, fax e e-mail):
 Nº da Licença de Operação ou da Autorização pelo órgão ambiental competente:

Conforme a Lei Federal nº 12.305, de 02.08.10, a contratação de serviços de coleta, armazenamento,


transporte, transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos,
não isenta as pessoas físicas ou jurídicas obrigadas à apresentação do PGRS da responsabilidade por danos
que vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.
O(s) local(ais) para tratamento, se for o caso, e destinação dos resíduos previsto(s) no PGRS poderá(ão)
ser substituído(s), desde que o gerador ou o responsável técnico pelo Plano comunique à SEUMA via ofício.

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1.2.6 Relatório de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Os responsáveis pelo plano de gerenciamento de resíduos sólidos deverão disponibilizar à SEUMA, no
máximo, com periodicidade semestral, informações completas e atualizadas sobre a implementação e a
operacionalização do plano sob sua responsabilidade, conforme Artigo 23 da Lei nº 12.305/2010 e Artigo 56 do
Decreto nº 7.404/10.
O modelo de relatório de gerenciamento de resíduos sólidos está disponível no site do órgão
Ambiental.

1.2.7 Resumo
Deverá ser apresentado um resumo sobre o manejo de resíduos na atividade ao final do PGRS.

Etapa Resíduo Resíduo gerado: Estimativa Forma de Transportador Tratamento


gerado: de geração: Acondicionamento e/ou
Especificação Responsável
KG/Dia ou Destinação
Classificação
L/Dia

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2. Referência Bibliográfica
Deverão ser apresentadas no PGRS as referências bibliográficas utilizadas para sua
elaboração.

3. Legislações, decretos, portarias, resoluções e normas relacionadas a resíduos


sólidos: Legislação Federal:

Nº Assunto
Lei nº 11.445, de 05Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nºs 6.766, de 19
de Janeiro de 2007. de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993,
8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá
outras providências.
Lei nº 12.305, de 2 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro
de Agosto de 2010. de 1998; e dá outras providências.
Decreto nº 7.404, Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de
de 23 de dezembro Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e
de 2010 o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras
providências.

Resoluções do CONAMA:

Nº Assunto
Resolução nº 237, Licenciamento Ambiental
de 19 de
Dezembro de 1997

Normas da ABNT:

Nº Assunto
10004/2004 Resíduos Sólidos – Classificação

Legislação Estadual:

Nº Assunto
Lei nº 13.103, de 24 Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá providências correlatas.
de Janeiro de 2001.
Decreto Nº 26.604, Regulamenta a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
de 16 Maio de 2002

Legislação Municipal

Nº Assunto
Lei nº 5.530 de 23 Código de obras e postura do município de Fortaleza
de dezembro de

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CE
1981

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Lei nº 8.408 de 24 Estabelece normas de responsabilidade sobre a manipulação de resíduos produzidos em
de Dezembro de grande quantidade, ou de naturezas específicas, e dá outras providências.
1999.
Decreto No. Regulamenta a execução dos serviços de que trata a Lei Nº 8408 de 24 de dezembro de
10.696 de 02 de 1999 e dá outras providências.
Fevereiro de 2000.
Decreto nº 11.260 Modifica a redação do Decreto n° 10.696, de 02 de fevereiro de 2000, que regulamentou a
de 26 de setembro Lei n° 8.408, de 24 de dezembro de 1999, e dá outras providências.
de 2002.
Decreto nº 11.633 Altera dispositivos do decreto 10696/2000.
de 18 de Maio de
2004.
Decreto nº 11.646 Altera dispositivos do decreto 10696/2000.
de 31 de Maio de
2004.
Lei nº 9.313 de 06 Determina a separação do lixo de estabelecimentos comerciais e o seu devido
de Dezembro de acondicionamento em reservatório próprio.
2007.
Portaria SEMAM Procedimento de cadastramento técnico para elaboração de estudos ambientais no
nº 41 de 02 de município de Fortaleza.
Junho de 2010
Portaria SEUMA nº Adéqua a Portaria SEMAM nº 41 de 02 de Junho de 2010
12 de 14 de
Fevereiro de 2013

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4. Anexos
 Cadastro Técnico do responsável técnico pela elaboração do Plano;
 ART ou documentação equivalente do responsável técnico pela elaboração do Plano;

5. Documentação no local de Geração dos Resíduos


É responsabilidade do gerador manter disponível no local de geração dos resíduos os documentos a
seguir, sob pena de autuação pela fiscalização municipal:
 Contrato com empresa transportadora de resíduos cadastrada/credenciada pela SCSP/EMLURB e
licenciada pela SEUMA, se for o caso, juntamente com os Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR –
assinados pelo gerador, transportador e destino final desde o início da geração dos resíduos;
 Os resíduos que forem doados, reutilizados ou vendidos deverão ser comprovados mediante Declaração
do recebedor, comprador ou do próprio gerador constando nº do CPF ou CNPJ, tipo e quantidade de
resíduos, frequência da coleta e destinação final. A Declaração emitida deverá estar devidamente
assinada por ambas as partes;
 Licença Ambiental do local de destinação final dos resíduos;

6. Considerações finais
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento
ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.
As pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 da Lei nº 12.305/2010 são responsáveis pela
implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos aprovado pelo
órgão competente.
Os empreendimentos sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos localizados
em um mesmo condomínio, Município, microrregião, região metropolitana ou aglomeração urbana, que
exerçam atividades características de um mesmo setor produtivo e que possuam mecanismos formalizados de
governança coletiva ou de cooperação em atividades de interesse comum, poderão optar pela apresentação do
referido plano de forma coletiva e integrada. Para isso, este plano de gerenciamento de resíduos sólidos deverá
conter a indicação individualizada das atividades e dos resíduos sólidos gerados, bem como as ações e
responsabilidades atribuídas a cada um dos geradores.

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O plano de gerenciamento de resíduos sólidos das atividades listadas no art. 20 da Lei no 12.305, de
2010, poderá prever a participação de cooperativas ou de associações de catadores de materiais recicláveis no
gerenciamento dos resíduos sólidos recicláveis ou reutilizáveis, quando: houver cooperativas ou associações de
catadores capazes técnica e operacionalmente de realizar o gerenciamento dos resíduos sólidos; a utilização de
cooperativas e associações de catadores no gerenciamento dos resíduos sólidos for economicamente viável; e
não houver conflito com a segurança operacional do empreendimento. Para isso, o plano de gerenciamento de
resíduos sólidos deverá especificar as atividades atribuídas às cooperativas e associações.

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