Você está na página 1de 35

A POLÍTICA ECONÔMICA DA

DEFESA DO CONSUMIDOR

1 Introdução

-> A Constituição Federal consagra a proteção ao


direito do consumidor em diversos dispositivos,
elevando-o ao status de direito fundamental, bem
como de princípio orientador da ordem
econômica (art. 5, XXXII, e art. 170, V).
A defesa do consumir é princípio da ordem
econômica por expressa previsão constitucional:
 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
 (...)
 V - defesa do consumidor;
 A previsão tem o objetivo de fazer com que haja
compatibilidade entre a livre iniciativa e a defesa do
consumidor.
 -> A competência é concorrente à União, aos Estados e ao
Distrito Federal para legislar sobre produção, consumo e
sobre responsabilidade por danos ao consumidor.
 -> Atualmente, a Lei 8.078/1990 regulamenta o
Código de Defesa do Consumidor, trazendo
normas de ordem pública e interesse social.
 4 O Código de Defesa do Consumidor

 A defesa do consumidor não é incompatível com a


livre iniciativa e o crescimento econômico. Ambos
estão previstos como princípios da ordem
econômica constitucional, de acordo com o disposto
no art. 170 da CF. Com isso, o CDC procura
compatibilizar a defesa do consumidor com a livre
iniciativa.

 Nesse sentido, o empresário somente tem


assegurado o livre exercício da atividade econômica
se respeitar e assegurar os direitos do consumidor.
 Então foi elaborado o Código de Defesa
do Consumidor, com o intuito de intervir
nas relações de consumo para a proteção
do sujeito vulnerável, desigual na relação
com o fornecedor, de modo a manter o
equilíbrio e a igualdade nas contratações.
O Código de Defesa do Consumidor trata-se de um
verdadeiro microssistema jurídico, em que o objetivo
não é tutelar os iguais, cuja proteção já é encontrada
no Direito Civil, mas justamente tutelar os desiguais,
tratando de maneira diferente fornecedor e
consumidor com o objetivo de alcançar a igualdade.

 As regras do CDC não se aplicam aos contratos


firmados anteriormente à sua vigência, exceto quanto
aos contratos de execução diferida ou de trato
sucessivo, ou seja, aqueles cuja execução se prolonga
no tempo.
 Quanto aos contratos regidos pelo CDC, a
doutrina e jurisprudência reconhecem a
aplicação da teoria do “diálogo das fontes”, pela
qual devem harmonizar-se os diplomas
normativos especiais e gerais que incidem sobre
o caso concreto, sempre para resguardar os
direitos do consumidor.
Conceito de Consumidor

 Consumidor em sentido estrito, é toda pessoa física ou


jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
 Para a configuração no que se refere à destinatário final,
temos 3 correntes:

 1- A finalista ou subjetiva, deve-se interpretar


restritivamente a expressão destinatário final para
abranger apenas a parte mais vulnerável da relação.
Apenas o indivíduo que adquire ou utiliza um produto
para uso próprio.
 Conceito de Fornecedor

 O conceito de fornecedor é pacífico, não gerando grande


discussão entre os estudiosos.
Para o CDC, fornecedor é “toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade
de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços”
(artigo 3º).
 Princípios Vigentes nas Relações de Consumo

 Princípio da Vulnerabilidade :
Reconhecimento da vulnerabilidade do
consumidor no mercado de consumo, a
vulnerabilidade deve se fazer presente para que o
consumidor possa ser tutelado pelo CDC.

 Princípio do Dever Governamental: É a


necessidade de se promover a proteção do elo
mais fraco pelos meios legislativos e
administrativos.

 Princípio da Harmonização dos Interesses e


da Garantia de Adequação: é a harmonização
entre os interesses dos consumidores e dos
fornecedores.
Princípios Vigentes nas Relações de Consumo

 Princípio do Equilíbrio mas Relações de Consumo: A


busca pela relação equilibrada deve sempre nortear o
magistrado no caso concreto.

 Princípio da Boa-Fé Objetiva: A boa-fé objetiva


estabelece um dever de conduta entre fornecedores e
consumidores no sentido de agirem com lealdade e
confiança na busca do fim comum.

 Princípio da Educação e Informação dos


Consumidores: É dever de todos, Estado, entidades
privadas de defesa do consumidor, informar e educar o
consumidor a respeito de seus direitos e deveres.
 Princípio do Incentivo ao Autocontrole: Necessidade
de o Estado incentivar os próprios fornecedores a
tomarem medidas e providências tendentes a solucionar
eventuais conflitos

 Princípio da Coibição e Repressão do Mercado: A


política nacional de consumo procura coibir e,
principalmente, reprimir as práticas abusivas cometidas
pelos fornecedores no mercado de consumo.

 Princípio da Racionalização e Melhoria dos Serviços


Públicos: Obrigação dos órgãos públicos de prestar os
serviços de forma adequada, eficiente e segura.
 Princípio do Estudo e Modificações do Mercado: O estudo
constante das modificações ocorridas no mercado de consumo
evita que as normas instituídas para regrar as relações de
consumo se tornem ultrapassadas e sem eficácia.

 Princípio do Acesso à Justiça no Código de Defesa do


Consumidor: Instrumentos de execução da política nacional
das relações de consumo, como a manutenção de assistência
jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;
instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor,
no âmbito do Ministério Público; a criação de delegacias de
polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas
de infrações penais de consumo e a criação de Juizados
Especiais de Pequenas Causas e varas especializadas para a
solução de litígios de consumo e a concessão de estímulos à
criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do
Consumidor.
Direitos Básicos do Consumidor

1 - Proteção da vida e da saúde

O CDC estabelece que, antes de comprar um produto ou utilizar um


serviço, você deve ser avisado pelo fornecedor sobre os possíveis riscos
que eles podem oferecer a sua saúde ou a sua segurança;
2 - Educação para o consumo

Enquanto consumidor, você tem o direito de ser orientado quanto o uso


adequado dos produtos e dos serviços;
3 - Liberdade de escolha

Você tem todo o direito de escolher o produto ou serviço que achar


melhor, afinal, é você que está adquirindo;
Direitos Básicos do Consumidor

4 - Informação

Para tomar sua decisão, você precisa estar preparado, bem


informado. Todo produto deve conter dados claros e precisos quanto
a quantidade, peso, composição, preço, riscos que apresenta e modo
de utilização. Da mesma forma, antes de contratar qualquer serviço,
você deve ter todas as informações que julgar necessário;
5 - Proteção contra a publicidade enganosa ou abusiva

Caso o produto não corresponda ao que foi prometido no anúncio,


o consumidor tem o direito de cancelar o contrato e receber o
dinheiro de volta. Lembre-se, a publicidade enganosa e abusiva é
proibida pelo CDC, em seu artigo 67;
Direitos Básicos do Consumidor
 6 - Consumido tem proteção contratual

 Quando duas ou mais pessoas assinam um acordo com


cláusulas pré-redigidas por uma delas, conclui um contrato,
assumindo obrigações. O Código de Defesa do Consumidor o
protege quando as cláusulas do documento não forem
cumpridas. Quando isso acontece, as cláusulas podem ser
anuladas ou modificadas por um juiz. Outro dado importante: o
contrato não obriga o consumidor, caso ele não tome
conhecimento do que está escrito no documento;
7 - Indenização

 Caso tenha sido prejudicado por determinada situação, o


consumidor tem direito de ser indenizado por quem lhe vendeu
o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive por danos morais;
Direitos Básicos do Consumidor
 8 - Acesso a Justiça

 Quando tiver seus direitos violados, o consumidor pode recorrer à


Justiça e pedir ao juiz que determine que eles sejam respeitados pelo
fornecedor.
9 - Facilitação da defesa dos seus direitos

 O CDC facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até


mesmo que, em certos casos, seja invertido o ônus de provar os fatos.
10 - Qualidade dos serviços públicos

 Existem normas do CDC que asseguram a prestação de serviços públicos


de qualidade, assim como o bom atendimento do consumidor pelos
órgãos públicos ou pelas empresas concessionárias desses serviços.
Reponsabilidade pelo
Fato do Produto e do Serviço
 O fabricante,o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o
importados respondem, independentemente de culpa pela reparação aos
danos causados por defeitos recorrentes pelo fato do produto ou serviço.

 É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do


serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade econômica
do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso,
haverá danos à saúde física ou psicológica do consumidor. Em outras
palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a
atingir o consumidor, que poderá ser o próprio adquirente do bem
(consumidor padrão ou stander – art. 2º do CDC) ou terceiros atingidos
pelo acidente de consumo, que, para os fins de proteção do CDC, são
equiparados àquele.
Reponsabilidade pelo
Fato do Produto e do Serviço
 Exemplos de fato do produto: aqueles famosos casos
dos telefones celulares cujas baterias explodiam,
causando queimaduras no consumidor; o automóvel cujos
freios não funcionam, ocasionando um acidente e ferindo
o consumidor
 Exemplos de fato do serviço: uma dedetização cuja
aplicação de veneno seja feita em dosagem acima do
recomendado, causando intoxicação no consumidor; um
serviço de pintura realizado com tinta tóxica, igualmente
causando intoxicação;
Responsabilidade por
Vício do Produto e Serviço
 Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou
não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes
diminuam o valor.

 No caso de vício do produto ou do serviço, não há danos


à saúde física ou psicológica do consumidor. O prejuízo
é meramente patrimonial, atingindo somente o próprio
produto ou serviço.
Responsabilidade por
Vício do Produto e Serviço
 Exemplos de vício do produto: uma TV nova que
não funciona; um automóvel 0 Km cujo motor vem a
fundir; um computador cujo HD não armazena os
dados, um fogão novo cuja pintura descasca etc.
 Exemplos de vício do serviço: dedetização que não
mata ou afasta insetos; película automotiva mal
fixada, que vem a descascar; conserto mal executado
de um celular, que faz com que o aparelho não
funcione etc.
Decadência e Prescrição
 Prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do
serviço: É prescricional, pois diz respeito a uma pretensão a ser deduzida
em juízo. No caso, o prazo é de 5 (cinco) anos, iniciando-se sua contagem a
partir do conhecimento do dano e de sua autoria, consoante disposto no
art. 27 do CDC Vejamos:

 Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos


causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste
Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do
dano e de sua autoria.

 Prazo para reclamar pelos vícios de produto ou serviço: É decadencial (o


direito caduca), diferenciando-se, assim, da pretensão, que prescreve. Os
prazos estão no art. 26 do CDC, sendo de 30 (trinta) dias em se tratando de
produto ou serviço não durável, e de 90 (noventa) dias, no caso de produto
ou serviço durável.
Práticas Comercias
 Oferta: De acordo com o art.30 do CDC, toda informação ou
publicidade, suficientemente precisa,veiculada por qualquer
forma ou meio de comunicação com relação a produtor e
serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a
fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a
ser celebrado.A oferta e apresentação de produtos ou serviços
devem assegurar informações corretas, claras, precisas,
ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características

 Publicidade: É o ato de comunicação, de índole coletiva,


patrocinado por ente público ou privado, com ou sem
personalidade, no âmago de uma atividade econômica, com a
finalidade de promover, direta ou indiretamente, o consumo de
produtos e serviços. A publicidade deve ser veiculada de tal
forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique
como tal.
  
Práticas comerciais
  Código de Defesa do Consumidor proíbe e conceitua a
publicidade enganosa, em seu art. 37, caput e § 1°:
 “Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

 § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou


comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente
falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão,
capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza,
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem,
preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
 O Código de Proteção e Defesa do Consumidor proíbe a
publicidade abusiva, apresentando hipóteses que também
servem de parâmetro para identificação de outras
mensagens publicitárias de caráter abusivo. O art. 37, § 2°,
do CDC lista algumas modalidades de publicidade abusiva.
 “Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou
abusiva.
 § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade
discriminatória de qualquer natureza, a que incite à
violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da
deficiência de julgamento e experiência da criança,
desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial
ou perigosa
Práticas Abusivas
 O art. 39 do CDC elenca, em rol meramente exemplificativo,
práticas abusivas vedadas ao fornecedor:

 Venda casada e limitação quantitativa injustificada:


condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao
fornecimento de outro produto ou serviço.

 Recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata


medida de suas responsabilidades de estoque.

 Enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia,


qualquer produto ou fornecer qualquer serviço: na hipótese, os
produtos ou serviços serão equiparados às amostras grátis,
inexistindo obrigação de pagamento.
Práticas Abusivas
Prevalecer-se da fraqueza ou ignorância
do consumidor, tendo em vista sua idade,
saúde, conhecimento ou condição social,
para impingir-lhe seus produtos e
serviços.

Exigirdo consumidor vantagem


manfestamente excessiva.

Executar serviços sem a prévia


elaboração de orçamento e autorização
expressa do consumidor.
Cobrança de Dívidas
 Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a
ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou
ameaça ( art. 42, caput CDC)

 É crime, ademais, utilizar na cobrança de dívidas, de ameaça, coação,


constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou
enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o
consumidor a ridículo, ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer.

 O parágrafo único do art. 42, traz uma importante previsão: o


consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido
de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
Proteção Contratual
 A proteção contratual do consumidor brasileiro,
apresenta-se como um processo, uma vez que
possui várias fases que surgem no
desenvolvimento da relação obrigacional e que
entre si se ligam com interdependência. A
proteção contratual vista como um processo,
compõe-se, em sentido lato, do conjunto de
atividades necessárias à satisfação do interesse
do credor, que neste caso é o consumidor.
Proteção Contratual
 Na fase pré-contratual observa-se a
predominância do princípio da transparência, ou
seja, informação clara e correta acerca do
contrato e a respeito do produto ou serviço; e
lealdade e respeito entre fornecedor e
consumidor (30).
 O art. 46 do CDC prevê que sem o conhecimento
prévio do conteúdo contrato ou a presença de
contrato cuja redação não for clara, não obriga o
consumidor.
Das Sanções Administrativas
 As administrações públicas federal, estaduais e distrital,
concorrentemente, criarão normas sobre a produção,
industrialização, distribuição e consumo de produtos e
serviços. Isto significa que cada Administração normatizará,
no âmbito de sua competência, os itens relativos aos temas
previstos no caput do artigo 55.

 Além de criar normas sobre os temas, os entes federados


também exercerão seu poder de polícia para fiscalizar e
controlar a produção, industrialização, distribuição, a
publicidade de produtos e serviços e o mercado de consumo,
no interesse da preservação da vida, da saúde, da segurança,
da informação e do bem-estar do consumidor.
Sanções Administrativas
 As infrações das normas do CDC (Código de Defesa do Consumidor),
sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas
específicas, ficam sujeitas às sanções administrativas de multa, de
apreensão do produto, de inutilização do produto, de cassação do registro
do produto junto ao órgão competente, de proibição de fabricação do
produto, de suspensão de fornecimento de produtos ou serviço, de
suspensão temporária de atividade, de revogação de concessão ou
permissão de uso, de cassação de licença do estabelecimento ou de
atividade, de interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou
de atividade, de intervenção administrativa e de imposição de
contrapropaganda.

 Mencionadas sanções serão aplicadas pela autoridade administrativa, no


âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente,
inclusive por medida cautelar.
Das Infrações Penais
 O CDC prevê, em seus arts. 61 e seguintes, os crimes contra
as relações de consumo, sem prejuízodo disposto no Código
Penal.

 Dispõe, ademais, que quem, de qualquer forma, concorrer


para os crimes ali previstos incidirá nas penas a esses
cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o
diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica que
promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o
fornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em
depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas
condições por ele proibidas.
Das Infrações Penais
 A pena pecuniária (pena de multa) para os crimes previstos no CDC
será fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo
de dias de duração da pena privativa de liberdade cominada ao
crime.

 Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser


impostas , cumulativamente ou alternadamente a interdição
temporária dos direitos ou a prestação de serviços à comunidade.

 O valor da fiança será fixado pelo Juíz, ou pela autoridade que


presidir o inquérito.
Conclusão

 Precisamos sempre buscar e perseguir a


concretização de políticas econômicas
que, cumprindo as finalidades do Direito
Econômico, estejam adequadas ao
instituto consumerista, para que se alcance
uma sociedade mais justa e
economicamente mais igualitária.

Você também pode gostar