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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

Disciplina: Introdução a Psicologia


Profª: Juliane Garcia
COMPORTAMENTO

• Objeto de estudo observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser


reproduzidos em diferentes condições e indivíduos

• Tentativa de romper com as tradições filosóficas

• Importante passo para a Psicologia ser considerada uma ciência

• Fuga de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos

• Busca pela capacidade de controlar e prever


IVAN PAVLOV

• Vídeo do The Office


JOHN B. WATSON

• Deu o pontapé inicial no estudo do comportamento na Psicologia


• Ambiente mais importante do que a herança genética (Vídeo)
• Os organismos se adaptam ao ambiente por meio de fatores hereditários e
pela formação de hábitos

• Estímulos do ambiente levam o organismo a dar certas respostas

S R
COMPORTAMENTO RESPONDENTE

• São comportamentos “não-voluntários”. Incluem as respostas que são eliciadas


(produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente

• Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta


(ambiente-indivíduo) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais
confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de aprendizagem

• Exemplo: Cisco no olho – Estímulo (cisco) | Resposta (piscar, lacrimejar)


Arrepio no frio; lágrimas ao cortar cebola; pupilas contraídas com forte luz
COMPORTAMENTO RESPONDENTE

• É uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente (estímulo)


onde a ação (resposta) acontece.

• S R, onde o S é elicia o R; onde o S são contingências,


mudanças ambientais, e o R é o comportamento/resposta gerada.

• É involuntário e pode ser inato ou aprendido (vide o experimento de


Pavlov). Geralmente os inatos são importantes para nossa
sobrevivência (sugar o peito)
SKINNER

• Behaviorismo Radical (1945) – Ciência do Comportamento


• Comportamento Operante
COMPORTAMENTO OPERANTE

• Comportamento voluntário
• Opera nas contingências
• Obedece o paradigma Se... Então... (causa – consequência)

• O que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do


organismo sobre o meio e o efeito dela resultante — a satisfação de
alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma
ação e seu efeito.
CAIXA DE SKINNER
CAIXA DE SKINNER

• Este comportamento operante pode ser representado da seguinte


maneira: R S, em que R é a resposta (pressionar a barra) e S
estímulo reforçador (a água)
RESPONDENTE X OPERANTE

• S ----- R
Comportamento • Uma alteração no ambiente causa uma
Respondente resposta do organismo

• R ----- S
Comportamento • Uma resposta emitida pelo organismo
Operante produz uma alteração no ambiente
REFORÇAMENTO

• Tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade


de um determinado comportamento voltar a ocorrer

Reforço Positivo

• Todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o


produz

Reforço Negativo

• Todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o


remove ou atenua
EXEMPLOS

• Na caixa de Skinner:
O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo (gotas de
água com a pressão da barra, por exemplo); o negativo permite a
retirada de algo indesejável (os choques).
EXEMPLOS

• Depois de fazer uma coreografia certa uma vez durante uma aula de dança, seu
instrutor grita, “Bom trabalho!” (+)
• No trabalho, você excede a cota de vendas deste mês, por isso o seu chefe lhe
dá um bônus. (+)
• Antes de sair para um dia na praia, você se entope de protetor solar (o
comportamento) para evitar queimaduras solares (remoção do estímulo
aversivo). (-)
• Você sai de casa cedo (o comportamento), para evitar ficar preso no trânsito e
chegar atrasado para a aula (remoção de um estímulo aversivo). (-)
REFORÇAMENTO

• As características físicas ou a natureza de um estímulo não podem


qualifica-lo como reforçador. Vai depender da situação.
• Ex:
Fome – Comida é reforçador
Saciado – Comida pode ser aversivo
REFORÇO NEGATIVO

Esquiva Fuga
• Comportamento que evita • Um determinado estímulo
ou atrasa o contato com o aversivo está presente no
estímulo aversivo. ambiente, e esse
• Ocorre quando um comportamento retira-o do
determinado estímulo ambiente
aversivo não está presente • Está diante do estímulo
no ambiente, e, emitir esse • Remediação
comportamento faz com que
o estímulo não apareça ou
demore a aparecer
• Prevenção
EXEMPLOS

• Pessoa chata – 1) Inventar desculpa: Fuga | 2) Sair de perto: Esquiva


• Quarto bagunçado – 1) Arrumar antes da reclamação: Esquiva | 2) Arrumar
mais rápido para reclamação parar: Fuga
EXTINÇÃO

• Procedimento no qual uma resposta deixa de ser reforçada. Como


consequência, a resposta diminuirá de frequência ou poderá deixar de
ser emitida.

• É menos aversivo do que a Punição.


PUNIÇÃO

• Diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer

Punição Positiva

• Adição de um estímulo aversivo

Punição Negativa

• Retirada de um estímulo reforçador


EXEMPLOS

• Ultrapassar o sinal vermelho, ser multado (estímulo aversivo), não


repetir esse comportamento (+)
• Um rato, na ao pressionar a barra, receber, além da água, um choque
(estímulo aversivo) (+)
• Cometer um crime, perder a liberdade (estímulo reforçador), não
cometer mais crimes (-)
• Fumar, não receber beijos do crush (estímulo reforçador) por conta
disso, diminuir o número de cigarros fumados (-)
CONTROLE DE ESTÍMULOS

Discriminação
• Uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas
sofre certo grau de extinção na presença de outro.
• Exemplo: Resposta diferenciada ao verde ou ao vermelho do
semáforo.

Generalização
• Responde-se de forma semelhante a um conjunto de
estímulos percebidos como semelhante.
• Exemplo: Dirigir carros diferentes | Saber usar bem o
smartphone novo
EFEITOS DO CONTROLE AVERSIVO

• Geralmente, preferimos usar a Punição para acabar com


comportamentos inadequados do que Reforçar Positivamente
comportamentos adequados. (Maior eficiência, mas causa mais danos).

• 1) Eliciação de respostas emocionais – estímulo aversivo pode causar


choro, tremores, taquicardia...
• 2) Supressão de outros comportamentos além do comportamento
punido – criança na festa estoura balão;
• 3) Emissão de respostas incompatíveis com o comportamento punido –
coração partido pelo crush traidor
REFERÊNCIAS

• BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: Uma


introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Ed. Saraiva: 2002.
• MOREIRA, M. B. MEDEIROS, C. A. de. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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