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From Jazz Pedagogy to

Improvisation Pedagogy
Solving The Problem of Genre in Beginning
Improvisation Training

Gabriel Solis
Introdução
Improvisação como fundamental na educação musical
Conceito de improvisação de uma forma alargada
Problema da improvisação e o jazz
Gabriel Solis fala de um “Problema de género”
Fomentar a criatividade, auto-reflexão e metacrítica
“Agentes de criatividade musical” e conhecimento
etnomusicológico
“Improvisação”
Existe em diversas tradições musicais
Cada tradição contém os seus próprios métodos de
ensino
Arte de criar decisões criativas na performance como
sujeito formal da pedagogia
Objectivo de construir pedagogias para a improvisação
na academia
Enquadramento teórico do autor
Autor concilia o conhecimento etnomusicológico e a
teoria pedagógica
Exemplos do trabalho etnográfico
Teoria e experiência em diálogo e tentativa de ir além
do modelo pedagógico do jazz
Importância de autores como Patricia Shehan
Campbell e David Borgo
Artigos relevantes para o autor
“Learning to Improvise Music, Improvising to Learn
Music” (Patricia Shehan Campbell, 2009)
“Learning to improvise music”
“Improvising to learn music”
“Improvising music to learn”
“Free Jazz in the Classroom” (David Borgo, 2007)
Improvisação deve pertencer a todos os níveis da
educação musical
Teoria de conhecimento como “incorporada”, “situada” e
“distribuída”
David Borgo
Conhecimento como partilha
Dialogia com interlocutor
Influência do seu background como etnomusicólogo:
“The point is that my knowledge resides in some measure in you, my
interlocutor. This ontologically tough to deal with, because it
undermindes the idea of the coherent subject, but it is good to think
with. In the contexto of improvisation pedagogy, it requires us to think
about ways our music making as a kind of praxis requires others to
become complete.” (p. 98)
Alargar este tipo de experiências além do jazz
Contexto etnográfico
North American School of Music
Docente e administrador
Necessidade de se desenvolver competências fora do jazz
 Master’s of Music Education e University of
Melbourne Master of Music Studies
 Mostrou as possibilidades de improvisação com
estudantes que não são do jazz
 Construído de acordo com as suas competências em
determinado género musical
Visão dos alunos
Diversas ferramentas e expressão idiomática na
improvisação
Estruturas institucionais dão demasiado ênfase na
técnica
Restrição e homogeneização estética (dentro do
universo dos programas de jazz)
Músicos que não são do jazz sentem-se intimidados
pela improvisação
1º exercício aplicado
Mathew Tibault
Duas pessoas ao piano
Uma toca a oitava ascendente em mínimas e a outra
pessoa toca duas oitavas em qualquer configuração
rítmica
Trocam de papéis
São adicionados outros movimentos ao aluno que se
encontra livre ritmicamente
Reflexão sobre a experiência
1º exercício
Integrados num processo criativo
Identidade musical como tópico de conversa entre alunos
Encorajamento
Interacção e contacto
Alguns aspectos são já atribuídos referente à improvisação, em
particular um conjunto de regras:

“The C-major scale exercise is in many ways not what my students


imagine, going into this course, when they think of “improvisation.” It
is not technically challenging, it is not particularly musically
interesting, though they do bring their particular musicalities to the
activity, and perhaps most importantly, nearly every aspect of the
exercise is governed by rules.”
2º exercício aplicado
Improvisação “livre” colectiva
Leitura do artigo “Free Jazz in the Classroom” de Borgo
pelos alunos antes da aula
Preocupação crescente dos alunos em construir um
som idealizado à medida que iam tocando
Decisões musicais mais conscientes após tocarem
primeira vez e reflectirem sobre a performance
Passaram de tocarem muito para a utilização de
silêncios
Discussão sobre improvisação/composição
“Praxis-pedagogy”
Perspectiva sobre as suas próprias linguagens musicais
Percepção de como soam perante e os outros e
enformam forma que tocam
Veêm-se como sujeitos enculturados e sociais
As três formas de aprendizagem referidos por Patricia
Campbell conjugam-se
Desenvolvimento da agência e reflexão crítica
Refere John Dewey e Paulo Freire
Importância de um modelo de ensino e de aprendizagem
processual e dialógico
Espaço para mudar no próprio ensino do jazz
(musicólogos desse universo como David Ake e Ken
Prouty)
Objectivos
Dar a conhecer processos de criação da prática musical
(“music making”)
Oferecer ferramentas idiomáticas de improvisação
Oferece aos alunos novas perspectivas sobre o ensino
da improvisação
Final
“Genre competencies, of course, are important building
blocks to aesthetically and socio-musically rewarding
experiences in performance; but it is my experience that
improvisation pedagogy, when its basic orientation is
not to teaching a single set of genre markers, can give
students profoundly important opportunities to
develop as creative agents with a deeper, more reflective
knowledge of their preexisting genre competence. This
has consequences well beyond the development of the
ability to play a specific kind of music (…)

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