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Inserção do Psicólogo no

Contexto Hospitalar

Prof. Marco Aurélio Araújo Corrêa de Oliveira Lima


Psicologia Hospitalar
 Por muitos anos, o auxílio psicológico prestado
aos enfermos era confundido com auxílio
religioso.

 Nos anos 50, o enfermo era tido como uma


máquina a ser concertada. Os hospitais tinham
uma configuração rígida.
Mudança Significativa
Modelo Biomédico

Modelo Biopsicossocial
Um pouco mais da Psicologia
Hospitalar e sua história...
 A psicologia hospitalar desenvolveu-se pela necessidade de um
novo enfoque, uma mudança de estratégias na forma de prover
saúde, em seu sentido mais amplo.

 O psicólogo profissional no contexto hospitalar tem um papel


clínico, social, organizacional e educacional, com áreas que
abrangem a psicologia preventiva e de tratamento.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR
A atuação do psicólogo hospitalar baseia-se em uma tríade: paciente –
família – equipe de saúde.

Atuação do psicólogo hospitalar perante o enfermo:

 O psicólogo hospitalar tem o dever de olhar e considerar o paciente como uma pessoa humana, dotada
de personalidade ao qual contribui para os fatores físicos, biológicos e sociais.

 Assim o paciente sentindo-se compreendido percebe-se mais seguro e amparado podendo entender sua
doença tanto no aspecto fisiológico, como nas implicações emocionais.

 O psicólogo orienta o paciente nos casos:

 Internação, Cirurgias, Traumas, Oncologia,

entre outros;
A atuação do psicólogo hospitalar perante a família
do enfermo:
 A atuação do psicólogo hospitalar também se baseia na assistência
aos familiares, pois eles também adoecem juntamente com o
enfermo.

 O psicólogo orienta a família nos casos:

 Internação;
 Períodos de volta a casa e retorno ao hospital;
 Reintegração das atividades familiares;
 Morte;
 Entre outros;
Atuação do psicólogo hospitalar perante a
equipe de saúde:
 Evidencia-se que a essência em psicologia hospitalar
segue a ótica do trabalho em equipe, onde visões e
enfoques diferentes de um determinado problema fazem
crescer as possibilidades de intervenção sobre ele.
Humanização
Psicólogo Hospitalar

Agente de humanização no hospital

A atuação do psicólogo no processo de humanização propõe-se


acompanhar o paciente em um momento especial de sua vida, em
que percebem a dor e o sofrimento, ajudando o sujeito doente a
encontrar a melhor maneira de enfrentar e vivenciar a doença.
UMA DAS PRINCIPAIS METAS DA
HUMANIZAÇÃO DENTRO DO HOSPITAL
 Humanizar o atendimento é socorrer
quando às circunstâncias e
necessidades do outro são
primordiais. Assim como tornar mais
humanas as condições de trabalho da
equipe de profissionais que ali
exercem suas diversas funções, levar
ao outro dignidade e o respeito.
Política Nacional de Humanização
(PNH)
 Implementada pelo Ministério da Saúde,
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
 Instituída como uma política pública com
objetivo de promover a integralidade das ações
de saúde no âmbito da atenção e gestão de forma
indissociável, esperando assim a possibilidade
de fazer-se um trabalho digno e humano
referindo-se aos que atendem o usuário.
HOSPITAL
 Vem de Hospes que significa hóspede e deu a
origem para “hospitalis” e “hospitium”
 Grécia, India, Arábia/Pérsia e Egito- pratica da
medicina domiciliar, mas com protótipo de
instituição. Surge o primeiro hospital em 360
d.C.

 Isolamento e Construção dos hospitais.


Valetudinários e Taberna Medicae
HISTÓRICO
 1.084- St. John- 1º hospital geral
 1524- Hospital Jesus de Nazareth; Brasil:
Santa casa de Santos (1538)
 1818- primeiro registro de psicólogo no âmbito
hospitalar (Hospital McLean): desenvolvimento
de pesquisas pioneiras sobre Psicologia
Hospitalar
 1957- Brasil (Matilde Serviço de Psicologia
Hospitalar no Hospital das Clínicas/USP)
HISTÓRICO
 1970 - Dra Bellkiss Romano no InCor

 1976- O primeiro curso de Psicologia Hospitalar


do PUC/SP sob coordenação Bellkiss

 1979- Regina D’Aquino cria, em Brasília, um


trabalho junto a pacientes terminais. Wilma C.
Torres cria Programa de Estudos e Pesquisas
em Tanatologia da FGV/RIO
HISTÓRICO
 1981- Angerami-Camon cria curso de especialização
em PH no Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo.
Heloisa BC Chiattone cria setor em serviço de pediatria

 1983 – I Congresso Nacional de Psicólogos da Área


Hospitalar

 1997- fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia


Hospitalar (SBPH)

 2000- reconhecimento da PH como especialidade pelo


Conselho Federal de Psicologia
DEFINIÇÃO DA ESPECIALIDADE
 Atua em instituições de saúde nos níveis
primário, secundário e terciário
 Atua em instituições de ensino superior e/ou
centros de estudo e pesquisa visando
aperfeiçoamento ou especialização dos
profissionais (latu senso e strictu senso)
 Atende a pacientes e familiares
DEFINIÇÃO DA ESPECIALIDADE
 Membros de equipe multidisciplinar
 Alunos e pesquisadores quando estes estão em
pesquisa de campo
 Avalia e acompanha intercorrências psíquicas
quando o paciente está em tratamento
DEFINIÇÃO DA ESPECIALIDADE
 Favorece a promoção e recuperação da saúde
física e mental
 Promove intervenção para melhorar a relação
médico/paciente e paciente/família
 Pacientes clínicos/cirúrgicos em diferentes
especialidades
DEFINIÇÃO DA ESPECIALIDADE
 Atendimento psicoterapêutico, grupos,
psicoprofilaxia, avaliação diagnóstica,
interconsulta
 Ambulatório, enfermarias, PS, UTI
 Atua de forma interdisciplinar
REALIDADE ATUAL
 Aumento do interesse na atuação
 Aumento do número de hospitais com
psicólogos atuando
 Desenvolvimento de Cursos de Formação/
Especialização
 Desenvolvimento de pesquisas e publicações
 Diversos eventos científicos
DESAFIO
Aumento da oferta de profissionais
X
Realidade do mercado de trabalho
- Vínculo empregatício
- Carga horária
- Remuneração
- Postura e valorização profissional
Contrato onipotente

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