Formação de Monitores

de Escola Dominical
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Para que um grupo funcione bem, é necessário que o seu líder (ou
líderes) conheça bem as pessoas que o formam:

-Os formandos da Escola Dominical

-Os colegas monitores com quem partilha a classe

Nesta realidade é possível traçar objectivos individuais e de grupo

que se coadjuvam, ou seja, reduzem-se riscos de frustração, de
conflitos e de exclusão e aumentam-se os resultados positivos.

O que podemos fazer, enquanto

monitores da ED, para contribuir,
para o bom funcionamento do grupo?
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Dinâmica de Grupo:

Objectivo: Compreender os objectivos individuais de cada monitor

e a sua relação com o grupo.

* Importância de conhecermos bem os nossos objectivos

individuais e colectivos;

* Importância de sabermos expressar ao grupo os nossos desejos

e nossas dificuldades em alcançá-los;

* O interesse em sabermos quais os objectivos de

cada participante do grupo e de que maneira
podemos ajudá-los;

* Citar a importância do trabalho em grupo para a

resolução de problemas;
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Jogos de Grupo

Jogo Objectivo Estratégia

Apresentação e - Conhecer os - Pergunta/resposta
Confiança elementos do grupo; - Apresentação
- Tornar o grupo individual
mais coeso e unido; - Indicação de gostos
- Fortalecer os laços
pessoais do grupo;
- Identificar
prioridades e opções
Selecção -Escolher membros -Escolha aleatória ou
da equipa; selectiva;
- Dividir o grupo em - Voluntariado;
subgrupos - Seleccionar por
gostos, idades,
passatempos, etc.
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Jogos de Grupo

Jogo Objectivo Estratégia

Exposição -Incentivar as - Fazer questões
pessoas a pessoais;
revelarem-se; - Solicitar a actuação
- Estimular a individual;
participação do - Criar situações
grupo; incómodas
- Colocar a vontade
os elementos mais
reservados
Diversão - Quebrar a tensão -Provocar uma
no grupo; situação divertida;
-Desanuviar o - Fazer com que
ambiente; todos os elementos
- Amainar uma actuem de uma
situação complicada forma descontraída
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Jogos de Grupo

Jogo Objectivo Estratégia

Animação / - Alegra um grupo; - Fazer jogos e
Entretenimento - Entreter as brincadeiras;
pessoas; - Cantar e tocar
- Ocupar o tempo música;
- Contar anedotas e
histórias
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Passos no trabalho em grupo:

1º Criar um grupo ou uma equipa – Monitores da Escola Dominical
2º Estabelecer regras, tarefas, meios, métodos de avaliação e de
comunicação, prazos, comportamentos e técnicas;
3º Executar as actividades preestabelecidas necessárias para alcançar
os objectivos propostos;
4º Analisar resultados periodicamente;
5º Proceder às alterações necessárias a nível de: elementos, tarefas,
objectivos, liderança e meios materiais, consoante a avaliação
realizada;
6º Executar tarefas necessárias ao cumprimento dos
objectivos definidos;
7º Avaliação final comparando objectivos iniciais com os
realizados;
8º Preparar nova etapa segundo os resultados obtidos.
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Monitores da Escola Dominical – Líderes e Liderança:

Cada monitor é um líder de sessão!
Liderar é ter capacidade de fazer com que alguém, ou um grupo, faça
determinada actividade, de livre vontade, que não faria se não fosse a
interferência do Líder.
-Líder é aquele a quem se segue. Ao líder cabe o dever de orientar e
representar o grupo que dirige.
-O líder gere a vida do grupo assegurando que as suas diferentes
funções se realizam e que os objectivos são alcançados.
-O líder é uma peça fundamental no desenvolvimento
do caminho escolhido e da identidade de cada grupo
- Um bom líder deve ser: honesto, inteligente,
comunicativo, eficiente, organizado, carismático,
possuidor de sensibilidade.
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Monitores da Escola Dominical – Líderes e Liderança

Personagem
central no grupo
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Monitores da Escola Dominical – Líderes e Liderança:

Cada monitor é um líder de sessão!

-O líder deve considerar e preservar as opiniões dos outros;

-O líder deve considerar e preservar a sua postura e atitudes;
-O líder deve considerar e preservar a situação interna e externa do
grupo;
-O líder deve considerar e preservar a imagem do grupo.
-O líder deve evitar ser parcial e injusto;
-O líder deve evitar ser intolerante e agressivo;
-O líder deve evitar ser ausente e desleixado;
-O líder deve evitar ser egocêntrico e narcisista.
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Monitores da Escola Dominical – Líderes e Liderança:

Cada monitor é um líder de sessão!

O LÍDER pode assumir, essencialmente, três posturas:

1 – Autoritária;
2 – Liberal;
3 – Democrática.

Como o grupo é uma entidade em permanente evolução, este pode

passar por várias formas de liderança, durante um
determinado período de tempo.
Exemplo: o grupo pode iniciar-se com um líder liberal
que mais tarde pode passar a democrático e acabar
com uma liderança autoritária.
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Líder Autoritário: centraliza em si o poder.

Características:
1 – concentra o poder;
2 – centraliza em si o trabalho;
3 – mantém com o grupo uma relação afastada;
4 – Não ouve o grupo.
Como se reflecte?
-Uma liderança forte; a produção é elevada em quantidade;
Há uma baixa participação do grupo; existem conflitos
Escondidos; o ambiente é negativo e depressivo.
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Líder Liberal ou Passivo: o poder é do grupo.

Características:
1 – intervém e decide muito pouco;
2 – delega o poder no grupo;
3 – não é membro activo do grupo;
4 – Não controla os resultados e “deixa andar” as tarefas do grupo.
Como se reflecte?
-A comunicação é excessiva e os resultados escassos; a liderança é
fraca e inexistente, a desmotivação é grande; reina a
anarquia; a produção é diminuta.
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Líder democrático: Orienta e incentiva o grupo.

Características:
1 – o grupo possui algum poder;
2 – o líder actua quando é necessário;
3 – a comunicação deve ser recíproca;
4 – incentiva atitudes de apreço.
Como se reflecte?
-A produção é boa, em quantidade e qualidade; a motivação é elevada
em todos os elementos; o grupo é coeso e unido; a
criatividade é estimulada e utilizada; a participação do
grupo é abundante.
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Elementos de um grupo:
São vários os elementos que podemos encontrar num grupo e é
fundamental para um líder – monitor de Escola Dominical – saber
identificá-los e saber lidar com cada um deles.
NOTA: é muito difícil e falível traçar perfis psicológicos dos membros
de um grupo porque o ser humano não é previsível.

De qualquer forma, em todos os grupos surgem elementos que podem

ser, mais ou menos, identificados como “personagens-tipo” como:
- O “Sabe-tudo”;- O Animador
- O “Bocas”; - O Trabalhador
- O “Fala-barato”; - O Preguiçoso
- O Tímido; - O Excluído
- O “Mauzão”;
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Elementos de um grupo:

O “Sabe-tudo”

Características:
1 – Impõe as suas ideias aos outros;
2 – Não ouve as opiniões dos colegas;
3 – Defende-se com grande convicção;
4 – Interrompe incessantemente os outros.
O que fazer?
-Desarmá-lo, fazendo-lhe perguntas;
-Concordar com a sua opinião, mas ouvir o resto do
grupo.
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Elementos de um grupo:

O “Bocas”

Características:
1 – Destabiliza e está sempre pronto a falar;
2 – Faz comentários desagradáveis no grupo;
3 – Está frequentemente distraído.
O que fazer?
-Ser rígido e chamá-lo à razão, sem humilhação;
-Mostrar o desagrado do grupo pelas suas atitudes;
-Numa segunda fase: valorizar as intervenções
do grupo.
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Elementos de um grupo:

O “Fala-barato”

Características:
1 – Fala muito e sem interrupção;
2 – Interrompe muitas vezes os outros;
3 – Cansa o grupo e brinca muito;
4 – Precisa constantemente de atenção.
O que fazer?
-Cortar o seu monólogo;
-Estimular a participação dos outros elementos.
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Elementos de um grupo:

O Tímido

Características:
1 – Participa pouco porque tem medo de errar;
2 – Tem dificuldades em expressar as suas ideias;
3 – Muitas vezes é observador atento.

O que fazer?
-Procurar as suas opiniões;
-Agradecer e reforçar a sua participação.
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Elementos de um grupo:

O “Mauzão”

Características:
1 – É agressivo e de ideias fixas;
2 – Não gosta de trabalhar em grupo;
3 – É critico e actua muito na defensiva.

O que fazer?
-Aproveitar algumas boas ideias dele de forma a tentar
inseri-lo no seio do grupo;
-Não permitir que crie conflitos.
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Elementos de um grupo:

O Animador

Características:
1 – É bastante participativo e extrovertido;
2 – É alegre e amigo do grupo;
3 – Gosta de ajudar e animar os colegas.

O que fazer?
-Reforçar a sua confiança e apoiá-lo;
-Não permitir que se sobreponha ao grupo
inconscientemente.
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Elementos de um grupo:

O Trabalhador

Características:
1 – Participa activamente no trabalho do grupo;
2 – É seguro de si e tem boas ideias.

O que fazer?
-Assegurar e reforçar a sua contribuição.
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Elementos de um grupo:

O Preguiçoso

Características:
1 – Não actua no grupo e está distraído com frequência;
2 – É pouco participativo e dinâmico;
3 – Gosta de se aproveitar do trabalho dos outros

O que fazer?
-Intervir de forma a que possa assumir algumas
responsabilidades no grupo.
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Elementos de um grupo:

O Excluído

Características:
1 – Coloca-se ou é colocado à parte do grupo;
2 – Sente-se ou é excluído;
3 – Provoca comportamentos negativos;
4 – Não participa activamente.

O que fazer?
-Descobrir as causas da exclusão
-Procurar conhecer melhor a pessoa
-Tentar inseri-lo nas tarefas do grupo
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Liderança eficaz = boa comunicação

Emissor Mensagem Receptor

Canal

Feed-Back

Bom Comunicador
Deve ser um bom observador de
reacções para poder regular e corrigir
a forma de comunicar com o grupo.
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Atitudes facilitadoras da COMUNICAÇÃO:

1 – Auto-estima: boa imagem de nós próprios; uma pessoa que

se estima e valoriza; pessoa para quem se olha de forma positiva.
- damos mais provas das competências que temos e somos
mais criativos;
- usamos uma comunicação mais clara, mais compreensiva e
mais tolerante – compreendemos o ponto de vista do “outro”.

2 – Capacidade de escuta: para que existe comunicação

interpessoal deve haver escuta activa.
- saber ouvir,
- estar em sintonia, atento (acenando)
- sustentar o olhar do “outro”
- não interromper
- não fazer juízos precipitados
- controlar emoções
- saber gerir o silêncio sem impaciência
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Atitudes não facilitadoras da COMUNICAÇÃO:

1 – Atitude passiva: anulação perante os outros, falta de respeito

pelas necessidades e direitos do outro, evitar conflitos e tentativa
de agradar o outro, não expressar os pensamentos, ausência de
expressões faciais.

Consequências: desenvolve sentimentos de rancor porque a

longo prazo sente-se explorado pelos outros; Usa a inteligência e a
sua afectividade para fugir às situações, em vez de a
usar para aspectos construtivos; perde o respeito por
si próprio, já que faz coisas que não gosta, mão não
é capaz de recusar.
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Atitudes não facilitadoras da COMUNICAÇÃO:

2 – Atitude agressiva: constante violação dos direitos do outro e

defesa directa dos direitos pessoais; tentativa constante de
dominar o outro e impor a sua posição; manifestação e expressão
de pensamentos e sentimentos de forma maioritariamente
desonesta e desapropriada.

Consequências: perde a credibilidade junto dos outros, quando os

truques são descobertos; por isso, se tiver poder
tenta vingar-se; dificilmente consegue recuperar a
confiança dos outros.
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Os líderes e os conflitos:

Conflito: "A oposição que surge quando existe um desacordo

dentro ou entre indivíduos, equipas, departamentos ou
organizações" .

Podem ser:
- Conflitos Intrapessoais - ocorrem no interior do indivíduo;
acontecem quando há a necessidade de dar uma só resposta entre
duas, que mutuamente se excluem; a pessoa corre o risco de ficar
imobilizada entre as duas respostas, dada a dificuldade de escolha;
- Conflitos Interpessoais – surgem pelas diferenças
Individuais, pelas limitações de recursos e pela
diferenciação de papeis;
-Conflitos Organizacionais – as próprias estruturas
são grandes fontes de conflitos pela numerosa
diversidade de pessoas e regras.
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Os líderes e os conflitos:

Formas de lidar com o CONFLITO:

- EVITAR – na maioria das vezes fugir ao conflito só atrasa a

resolução do problema;

- NEGAR/ADIAR– na maioria das vezes o conflito tende a aumentar

e a complicar-se;

- ENFRENTAR – Proporciona soluções para as situações

Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Os líderes e os conflitos:

Formas de lidar com o CONFLITO:

- ENFRENTAR – as estratégias para enfrentar um conflito dividem-

se em três categorias:

• Estratégia Ganhar – Perder

• Estratégia Perder – Perder

• Estratégia Ganhar – Ganhar

Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Formas de lidar com o CONFLITO:

• Estratégia Ganhar – Perder

Esta estratégia tem como fundamento uma relação, em que uma

das partes, sendo mais forte que a outra, exerce a sua autoridade
para remover o conflito;
É a mais corrente na resolução de um conflito;
Utiliza na maioria das vezes a autoridade;
Demarca a existência de duas partes ou de dois
grupos de conflito, em que cada um investe as suas
energias contra o outro – recorre-se aos ataques
pessoais;
Implica que haja sempre alguém que perca;
Geram-se sentimentos de vingança e ressentimentos e nunca se
chega a uma situação criativa do problema;
As pessoas envolvidas no conflito não comunicam
aberta e directamente e utilizam regras e leis para vencer.
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Formas de lidar com o CONFLITO:

• Estratégia Perder – Perder

Esta estratégia não satisfaz objectivamente nenhuma das partes

envolvidas no conflito porque nenhuma das partes dá a vitória à
outra;

Esta estratégia implica que as duas partes envolventes estejam

mais empenhadas a impedir que a outra parte ganhe do que
propriamente que se encontre uma solução para o conflito.
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Formas de lidar com o CONFLITO:

• Estratégia Ganhar – Ganhar

Esta estratégia implica:

- Que o conflito seja um problema que é necessário resolver e não
propriamente uma batalha a ganhar;

- Que as partes envolvidas no conflito confrontem os pontos de

vista e tenham disponibilidade para resolver as suas diferenças;

-A resolução de conflitos exige que as pessoas se coloquem frente

a frente, sejam frontais e comunguem da mesma
necessidade de resolver o problema;

-Todas as pessoas implicadas devem expressar a

sua opinião e sugerir alternativas e soluções para o
problema;
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Formas de lidar com o CONFLITO:

• Estratégia Ganhar – Ganhar

- Esta estratégia permite encontrar a melhor solução possível entre

as apresentadas e permite criar um clima de confiança, de
compreensão e de respeito mútuo entre todos os implicados no
conflito;

- É a mais eficaz porque implica o conceito de negociação e exige

um grande investimento de tempo. A questão é tratada em termos
de “nós” e a solução deve surgir em benefício de todos.
Líderes e Liderança – as dinâmicas de grupo

Formas de lidar com o CONFLITO:

• Como ser eficaz na resolução de divergências:
1. Escutar até ao fim a ideia da outra pessoa;
2. Mostrar interesse na mensagem;
3. Não interromper;
4. Fazer perguntas;
5. Atenção às expressões faciais;
6. Dizer com frequência: eu compreendo;
7. Conquistar o direito a ser ouvido;
8. Falar de forma serena e calma;
9. Não impor ideias, mas propor;
10. Revelar empatia e disponibilidade para uma
solução de consenso.
 Dinâmica: CONHECER MELHOR O
GRUPO
 Participantes: 7 a 15 pessoas
 Tempo Estimado: 20 minutos
 Modalidade: Objectivos Individuais.
 Material: Lápis e papel para os integrantes.
 Descrição: O coordenador pede aos
integrantes que pensem nas actividades
que gostariam de fazer nos próximos dias
ou semanas (viagens, ir bem numa prova,
actividades profissionais, familiares,
religiosas, etc.). Então, cada integrante
deve iniciar um desenho que represente o
seu desejo na folha de ofício. Após trinta
segundos o coordenador pede para que
todos parem e passem a folha para o
vizinho da direita, e assim sucessivamente
a cada trinta segundos até que as folhas
voltem à origem. Então cada integrante
descreve o que gostaria de ter desenhado e
o que realmente foi desenhado.
Anexos
Dentre as conclusões a serem
analisadas pelo coordenador pode-se
citar:
 Importânciade conhecermos bem
nossos objectivos individuais e
colectivos;
 Importância de sabermos expressar
ao grupo nossos desejos e nossas
dificuldades em alcançá-los;
O interesse em sabermos quais os
objectivos de cada participante do
grupo e de que maneira podemos
ajudá-los;
 Citar
a importância do trabalho em
grupo para a resolução de problemas;
 Outros

 Questionário: Sabe comunicar com
clareza?
Que quantidade de informações acha
que consegue assimilar enquanto
escuta alguém?
a)O dobro das que estão sendo
transmitidas
b)Somente as que estão sendo transmitidas
c)A metade das que estão sendo
transmitidas
Quando uma pessoa fala consigo, qual
a sua atitude?
d)Escuta, e só
e)Esforça-se para demonstrar atenção
f)Interrompe frequentemente o seu
interlocutor
Se acha que a pessoa com a qual está
a conversar esconde algo que lhe
interessa saber, como entra no
assunto?
Anexos
a)Pergunta se não há mesmo mais
nada a ser dito
b) Sugere que talvez vocês estejam se
esquecendo de falar sobre algo
importante
c)Pede directamente a informação
Como definiria exactamente uma
"pergunta fechada"?
d)Aquela cuja resposta só pode ser sim
ou não
e)É uma pergunta que não tem resposta
f)É uma pergunta indiscreta
Se, ao longo de uma conversa, seu
interlocutor diz uma palavra que
nunca ouviu:
g)Pede explicações, sem
constrangimentos
h)Força o significado da palavra no
contexto, para ver se assim consegue
entendê-la
i)Simplesmente continua a conversa
Quando encontra uma pessoa pela
primeira vez, como é o seu
comportamento?
a)Deixa que o outro fale
b)Procura dividir a conversação
c)Fala o tempo todo
Se tiver que escrever uma carta sobre
um assunto delicado, como a redige?
d)Com precisão, mas usando um tom
coloquial
e)Em termos absolutamente formais,
aplicáveis ao caso
f)Refere-se apenas ao essencial, em poucas
palavras
A comunicação interpessoal é formada
por palavras: - a comunicação verbal -
e também por gestos e maneirismos: -
a comunicação não verbal. Em que
parcelas acredita que essas duas
formas de expressão acontecem numa
conversa?
Anexos
a)Um terço de comunicação verbal e
dois terços de comunicação não verbal
b)Meio a meio
c)Um terço de comunicação não verbal e
dois terços de comunicação verbal
Seu interlocutor fala, fala, mas não
chega a concluir o pensamento.
Qual a sua atitude?
d)Chama delicadamente sua atenção
para o fato
e)Escuta passivamente
f)Interrompe a conversa
De repente, tem uma frase brilhante
na ponta da língua, mas se a disser
corre o risco de interromper a
conversa. O que faz?
g)Fica calado (a)
h)Arma uma expressão divertida,
esperando que seu interlocutor
pergunte qual o motivo do seu ar de
riso
i)Interrompe a conversa, para não
perder a oportunidade
A pessoa com a qual está conversando
não entendeu muito bem uma ideia
que acabou de expor. Como reage?
a)Preocupa-se em reformular a questão de
uma outra maneira, mais compreensível.
b)Repete o conceito exactamente como da
primeira vez
c)Zanga-se
Durante uma conversa, imagine que
revela mais do que gostaria sobre o
assunto em questão, e isso o
preocupa. Então:
d)Vai com calma, e dá apenas as indicações
necessárias ao caso
e)Procura falar o menos possível
f)Escapa usando uma linguagem obscura e
confusa
Num determinado momento, o seu
interlocutor tem uma reacção idêntica
à sua em ocasiões semelhantes. Como
a julga?
Anexos
a)Procura entendê-la dentro do contexto
da pessoa com a qual está a falar
b)Atribui-lhe o mesmo significado que
teria se fosse sua própria reacção
c)Simplesmente ignora o facto
Não entende bem um determinado
conceito, numa pergunta que lhe foi
feita. Ao responder, como age?
d)Diz claramente que não entendeu e
pede uma nova explicação
e)Não responde
f)Generaliza
Quer convencer a pessoa com a qual
está a conversar sobre uma decisão
a ser tomada, mas nota a sua
relutância. O que faz?
g)Pergunta por que tem dúvidas sobre a
decisão em questão
h)Espera por outra ocasião mais
adequada para um trabalho de
convencimento
i)Insiste com os seus argumentos
Alguém lhe faz uma pergunta
embaraçosa. Qual a sua reacção?
a)Diz que prefere não responder
b)Inventa uma mentira
c)Zanga-se
Avaliação
As respostas A valem três pontos. Para as
respostas B, marque dois pontos, e um
ponto para as respostas C. A seguir, veja a
quantas anda o seu poder de
comunicação… 
Resultados
De 48 e 40 pontos – Sabe realmente,
fazer-se entender. Consegue expressar-se
com clareza, demonstrando as habilidades
de um bom ouvinte. Numa conversa, é
sempre aquele tipo de pessoa que fica à
vontade, ainda que atento.
Anexos
Não demonstra sinais de tensão ou
nervosismo. Uma outra qualidade sua é
a de não se sentir na obrigação de dar
sempre uma resposta brilhante às
perguntas que lhe são feitas.
De 39 a 26 pontos - A maioria das
pessoas fica nesta pontuação. Se este é
o seu caso, considere que talvez seja
aquele tipo de pessoa que fala um
pouco demais, e que tem prazer em
escutar a sua própria voz. Comunica
bem, mas poderia melhorar o seu
desempenho se tentasse dar mais
espaço aos outros participantes de uma
conversa. Desta forma, toda a gente
sairá a ganhar.
De 25 a 16 pontos - Não é possível
deixar de reconhecer que aqui existem
problemas de comunicação. Se este é o
seu caso, será necessário um empenho
extra para superar as dificuldades. Mas
valerá a pena, na medida em que o seu
relacionamento com os outros, bem
como também a qualidade das suas
atitudes, melhorará.
Dinâmica: Árvore das Palavras
 Comece por escrever a palavra que
pretende explorar (intolerância, por
exemplo) no centro da folha de papel de
cenário ou do quadro. Conceda alguns
minutos aos participantes para
pensarem, individualmente e em
silêncio, no que para eles essa palavra
significa e em outras palavras que a ela
associam (peça aos participantes para
escreverem numa folha de papel as
palavras que associam com a que
escreveu inicialmente).
 De seguida, peça a cada participante
que revele ao grupo uma das palavras
que associou à que você inicialmente
escreveu. Vá escrevendo no papel
cenário ou no quadro as palavras que os
participantes forem sugerindo.
 Escreva-as à volta da palavra inicial
procurando organizá-las por
similaridades ou contrastes com a
colaboração e a participação dos
membros do grupo (por exemplo,
escreva a palavra ódio, próximo da
palavra violência). Insista para que
todos os participantes sugeriram
palavras, mesmo palavras em que
não pensaram inicialmente mas que
surgiram por associação a palavras
que entretanto foram sugeridas.
 No final da dinamização desta
técnica obtêm-se uma descrição
visual das ideias do grupo sobre a
palavra inicialmente estabelecida.

Anexos