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Docente: Plínio de Campos

Acadêmicos: Aline R. de Pauli


Hélida M. Fagnani
Katiussia Crestani
Maryana S. Gongoleski
Rodrigo C. Morgenstern
Wiliam A. Leichtweis
PRODUTOS PERIGOSOS
 Definição:

“Aquele que apresenta risco para a saúde das pessoas,


para a segurança pública ou para o meio ambiente.”
CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DAS
CLASSES DE PRODUTOS
PERIGOSOS

Revista:

“Transporte de Produtos
Perigosos das Nações
Unidas”
CLASSIFICAÇÃO
 Classe 1 - EXPLOSIVOS

 Classe 2 - GASES, com as seguintes


subclasses:

 Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;


 Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis,
não-tóxicos;
 Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
CLASSIFICAÇÃO
 Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

 Classe 4 - Esta classe se subdivide em:

 Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;


 Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a
combustão espontânea;
 Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato
com a água, emitem gases inflamáveis.
CLASSIFICAÇÃO
 Classe 5 - Esta classe se subdivide em:

 Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes;


 Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.

 Classe 6 - Esta classe se subdivide em:

 Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas);


 Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
CLASSIFICAÇÃO

 Classe 7 - MATERIAIS
RADIOATIVOS

 Classe 8 - CORROSIVOS

 Classe 9 - SUBSTÂNCIAS
PERIGOSAS DIVERSAS.
Classes 3, 4, 5 e 8 e a Subclasse 6.1:

 Grupo de Embalagem I - alto risco;


 Grupo de Embalagem II - risco médio;
 Grupo de Embalagem Ill - baixo risco.
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
 A Classe 1 compreende:

 substâncias explosivas;

 artigos explosivos;

 substâncias e artigos não-mencionados nos itens "a" e


"b" e que sejam manufaturados com o fim de produzir,
na prática, um efeito explosivo ou pirotécnico.
É proibido o transporte de substâncias explosivas
excessivamente sensíveis ou tão reativas que estejam
sujeitas a reação espontânea, exceto, a critério das
autoridades competentes, sob licença e condições
especiais por elas estabelecidas.
 Subdivisões da Classe 1:

1.1 - Substâncias e artigos com risco de explosão em


massa;

1.2 - Substâncias e artigos com risco de projeção, mas


sem risco de explosão em massa;

1.3 - Substâncias e artigos com risco de fogo e com


pequeno risco de explosão, de projeção, ou ambos, mas
sem risco de explosão em massa;
 Subdivisões da Classe 1:

1.4 - Substâncias e artigos que não apresentam risco


significativo;

1.5 - Substâncias muito insensíveis, com um risco de


explosão em massa;

1.6 - Artigos extremamente insensíveis, sem risco de


explosão em massa.
CLASSE 2 - GASES
 Gás é uma substância que:

 A 50º C tem uma pressão de vapor superior a 300kPa;

 É completamente gasoso à temperatura de 20ºC, à


pressão de 101,3kPa.
CLASSE 2 - GASES
 Os gases são apresentados para transporte sob
diferentes aspectos físicos:

 gás comprimido
 gás liquefeito
 gás liquefeito refrigerado
 gás em solução
Subdivisões da Classe 2:

 2.1 - Gases inflamáveis

 são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos,


em volume, com o ar;

 apresentam uma faixa de inflamabilidade com ar de, no


mínimo, doze pontos percentuais, independentemente
do limite inferior de inflamabilidade.
Subdivisões da Classe 2:

 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos

 são asfixiantes: gases que diluem ou substituem o


oxigênio normalmente existente na atmosfera;

 são oxidantes: gases que, em geral, por fornecerem


oxigênio, podem causar ou contribuir para a
combustão de outro material mais do que o ar
contribui;

 não se enquadram em outra subclasse.


Subdivisões da Classe 2:

 2.3 - Gases tóxicos

 são sabidamente tão tóxicos ou corrosivos para pessoas,


que impõem risco à saúde;

 supõe-se serem tóxicos ou corrosivos para pessoas, por


apresentarem toxicidade aguda por inalação.
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

São líquidos, misturas de líquidos ou


líquidos que contenham sólidos em
solução ou suspensão, que produzam
vapor inflamável a temperaturas de até
65,6ºC, ou ainda os explosivos líquidos
insensibilizados dissolvidos ou suspensos
em água ou outras substâncias líquidas.
CLASSE 4
 Subdivisões da classe 4:

 4.1 - Sólidos Inflamáveis: Sólidos que nas condições


encontradas no transporte são facilmente combustíveis,
ou que, por atrito, podem causar fogo ou contribuir para
ele.

 4.2 - Substâncias Sujeitas a Combustão Espontânea: são


as substâncias pirofóricas e as passíveis de auto-
aquecimento.
Subdivisões da classe 4:

 4.3 - Substâncias que, em Contato com a Água, Emitem


Gases Inflamáveis: substâncias que, por reação com a
água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou
liberar gases inflamáveis em quantidades perigosas.
CLASSE 5
 Subdivisões da classe 5:

 Subclasse 5.1 - Substâncias Oxidantes: substâncias que podem, em


geral por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros
materiais ou contribuir para isto.

 Subclasse 5.2 - Peróxidos Orgânicos: Peróxidos orgânicos são


substâncias termicamente instáveis e podem sofrer uma decomposição
exotérmica auto-acelerável.

 ser sujeitos a decomposição explosiva;


 queimar rapidamente;
 ser sensíveis a choque ou a atrito;
 reagir perigosamente com outras substâncias;
CLASSE 6
 6.1 - Substâncias Tóxicas (Venenosas):

 Grupo I - substâncias e preparações que apresentam um


risco muito elevado de envenenamento;

 Grupo II - substâncias e preparações que apresentam sério


risco de envenenamento;

 Grupo III - substâncias e preparações que apresentam um


risco de envenenamento relativamente baixo.

 6.2 - Substâncias Infectantes


CLASSE 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS

 Definição:

 Para fins de transporte, material radioativo é qualquer


material cuja atividade específica seja superior a
70kBq/kg.

 As normas relativas ao transporte desses materiais


estabelecem requisitos de radioproteção e segurança.
CLASSE 8 - CORROSIVOS

São substâncias que, por ação


química, causam severos danos
quando em contato com tecidos vivos
ou, em caso de vazamento, danificam
ou mesmo destroem outras cargas ou
o veículo;
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
DIVERSAS

Incluem-se nesta Classe as


substâncias e artigos que
durante o transporte
apresentam um risco não
abrangido por qualquer das
outras classes.
Cuidados no Armazenamento de Produtos Perigosos

 Cuidados com as embalagens:


 Não armazenar embalagens abertas, danificadas ou com
vazamento;
 As embalagens devem ser armazenadas sobre paletes para
evitar o contato direto com o piso do depósito;
Cuidados no Armazenamento de Produtos Perigosos

 As embalagens devem estar dispostas de tal forma a


proporcionar melhores condições de aeração do sistema e
permitir facilidade de manuseio e/ou movimentação do
conjunto. Além disso, na mesma pilha deve haver somente
embalagens iguais e do mesmo produto;

 Deve ser efetuado um controle permanente das datas de


validade dos produtos, para evitar o vencimento. É
importante aplicar um sistema de rodízio, de tal forma que
a primeira mercadoria a entrar seja a primeira a sair;
Cuidados no Armazenamento de Produtos Perigosos

 Ao varrer, o funcionário deve usar respiradores e roupas


apropriadas;
 As embalagens devem estar dispostas de tal forma que as
pilhas fiquem afastadas das paredes (50 cm) e do teto (1
metro);
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 O transporte de produtos perigosos representa um cenário


diferenciado na cadeia de suprimento. Além das medidas
tradicionais tomadas no transporte de qualquer mercadoria,
vários fatores passam a ser mais críticos, e a falta de cuidado
pode representar não somente a perda de mercadoria, mas
danos a pessoas e ao meio ambiente.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 Dicas:
 1. Classifique o material
antes de transportá-lo. Saiba
exatamente o que está sendo
transportado, suas
propriedades físicas e os
riscos associados com o
transporte e a exposição.
Armazene estas informações
de forma que permita fácil
acesso e consulta para a
equipe da cadeia de
suprimento.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 2. Entenda seu ambiente de distribuição. Os modais envolvidos, e as


áreas pelo qual o transporte será feito afetam cuidados e riscos
adicionais que devem ser considerados na preparação do transporte.

– 3. Conheça a regulação.
Transportes perigosos podem
envolver requerimentos complexos
em cada modal. As regras podem ser
diferentes em cada localidade.
Entender e cumprir a regulação não
só reduz riscos, mas também pode
evitar pesadas multas.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos
 4. Cuide da embalagem. A embalagem adequada é crucial para o
transporte seguro de material perigoso. Embalagens velhas, com
rachaduras ou desgastadas representam um risco para a equipe e o
ambiente. O uso de recipientes adequados, material de
amortecimento, material absorvente e fechamentos seguros
manterão o material aonde deve ficar.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 5. Documente tudo. Ter a papelada em dia, detalhando o conteúdo e as


características do material transportado facilitará todo o processo da
cadeia logística.
 6. Marque e identifique todos os embarques. Todos os envolvidos
devem condições de identificar claramente o tipo de material e os
riscos envolvidos antes de movimentá-lo. Retire todas as marcações e
identificações desnecessárias para que não haja confusão.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 7. Invista em treinamento. Todas as pessoas relacionadas à atividade


de oferecer e transportar materiais perigosos devem estar treinadas em
suas responsabilidades específicas. Certificações também são
importantes como suporte à melhoria dos processos.

– 8. Tenha cuidado com as mudanças.


As leis mudam, os materiais evoluem e
as condições ambientais são dinâmicas.
Além disso, transportadoras e
fornecedores podem alterar suas formas
de operação e fornecimento. O cenário
deve ser constantemente monitorado e
ações preventivas e corretivas tomadas.
Cuidados no Transporte de Produtos Perigosos

 9. Conheça a transportadora. Algumas transportadoras possuem


limitações ou requerimentos específicos para materiais perigosos.
Tenha familiaridade com as regras e processos das transportadoras,
assim como suas capacidades tecnológicas, e planeje-se com
antecedência.
 10. Mantenha-se conectado. Estabeleça uma comunicação
transparente e eficiente com os elos da cadeia de suprimento.
Problemas, variações ou situações fora do planejado devem sofrer
intervenção imediata. Comunique também a todos os envolvidos
quaisquer mudanças nos produtos e nas condições do ambiente.
Legislação para Armazenamento
 O funcionamento das edificações com áreas
reservadas para manipulação, estoque e
movimentação interna de produtos perigosos fica
condicionado à autorização e fiscalização dos
órgãos competentes para expedição do alvará de
funcionamento, após o projeto ter sido aprovado
pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco

 Localização
 Se possível numa zona industrial distante de área
residencial.
 Respeitar uma distância mínima de 10 metros entre
edificações para facilitar a movimentação de veículos e
ventilação.
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco

 Localização
 Distante de locais com potencial de inundação e de outros
prédios.
 Isolado de locais onde se acondicionem ou consumam
alimentos, bebidas, medicamentos e de produtos que
ofereçam risco de explosão e fogo.
 Distante de mananciais. Exemplo: represas, rios, riachos,
lagos etc.
 Possibilitar acesso adequado ao serviço de salvamento e ao
corpo de bombeiros em casos de incêndio, independente
da entrada principal
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco
 Construção
 Edificação
 Material incombustível (ex.: alvenaria, metal etc.).
 Pé direito com no mínimo 4 metros de altura
 Acesso ao depósito por dois lados ou mais.
 Via de acesso adequado para carga e descarga dos veículos, com no
mínimo 10 metros de largura.
 Largura mínima das aberturas de saída deve ser de 1,20m.
 Telhado em boas condições: telhas de barro, amianto ou metálicas.
 Sistema de alarme contra incêndios.
 Escritórios, banheiros, cozinha e sala de café devem ser construídos
fora do depósito ou isolado deste.
 Deve possuir vestiários com chuveiros e armários para os operadores.
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco
 Pavimentação
 O piso deve ser impermeável, polido e nivelado.

 Sistema de contenção de resíduos, como: Sistema selado, composto de ralos,


drenos, diques, (lombadas ou muretas nas saídas - 20 cm de altura), canaletas,
que levem os resíduos a um tanque de contenção.
 Drenagem  
 O piso do armazém não deve ter drenagens abertas(prevenção contra liberação

incontrolada de produtos)
 Os canos de descida das águas pluviais devem ter proteção mecânica (evitar
danos mecânicos pela entrada e saída de veículos).
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco

 Ventilação
 Natural.
 Artificial.
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco

 Iluminação 
 Natural.
 Artificial.

 Obs.:

Ambas as iluminações,
Devem estar sobre os
corredores do armazém.
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco
 Saídas de Emergência
 Deve estar no máximo a 30 metros do ponto mais
distante do armazém.
 Devem ser claramente marcadas e desenhadas de tal
forma a ser de fácil acesso e abertura e devidamente
sinalizadas
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco
 Medidas de proteção contra incêndio
 Para construção de até 750m2
 Para-raios;
 Extintores de incêndio;
 Sinalização de piso e parede dos equipamentos de combate a
incêndio;
 Iluminação de emergência.
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco
 Medidas de proteção contra incêndio
 Para construção de acima de 750m2 acrescentar os
seguintes critérios:
 Rede de hidrante
 Sistema de espuma, quando tiver armazenamento de
inflamáveis acima de 10.000 litros
 Alarme de incêndio e detectores de fumaça;
 Em armazenamento vertical, podem ser necessários
chuveiros automáticos (sprinkler)
 Compartimentação horizontal para construção acima de
5.000m2
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco
 Sinalização
 Identificação dos riscos existentes, conforme mapa de
riscos físicos, químicos e biológicos
 Identificar com círculos coloridos os riscos de acordo
com sua grandeza
 Indicar o número de trabalhadores expostos aos riscos, e o
tempo de evasão da edificação
 Anexar ao PPI os nomes apropriados para embarque e
apelidos comerciais dos produtos perigosos, com suas
respectivas fichas de emergência e seu local de
armazenamento e estoque ( NBR 7503 )
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco

 Sinalização
 Seguir as orientações sobre sinalização e rotulagem de
todas as embalagens para acondicionamento e
armazenagem de produtos (Resolução nº 420/2004, da
ANTT)
 É vedada a presença de animais, alimentos e
medicamentos de consumo humano e animal
 Pintar todas tubulações externas na edificação de
acordo com o produto na qual ela é utilizada
(NBR6493)
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco

 Referências Complementares
 Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, alterada
pela Resolução nº 701, de 25 de agosto de 2004 – ambas da
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
 NBR 5382. 1985 – Verificação de iluminância de interiores
 NBR 7501: 1989 - Transporte de produtos perigosos
 NBR 5413: 1992 – Iluminância de interiores
 NBR 6493:1994 – Emprego de cores para identificação de
tubulações
 NBR 7195: 1995 – Cores de segurança
 NBR 14064: 1998 – Atendimento a emergência no
transporte de produtos perigosos
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas
de Risco
 Referências Complementares
 NBR 14095: 1998 - Área de estacionamento para veículo
rodoviário de produtos perigosos
 NBR 7504: 1999 - Envelope de emergência
 NBR 7500: 2000 – Símbolos de risco e manuseio para o
transporte e armazenamento de materiais perigosos
 NBR 7503: 2000 - Ficha de emergência para o transporte de
produtos perigosos
 NBR 8285: 2000 - Preenchimento da ficha de emergência
 NBR 9734: 2000 - Conjunto de equipamentos para avaliação
e fuga em emergência com produtos perigosos
 NBR 9735: 2000 – Conjunto de equipamentos para
emergências no transporte de produtos perigosos
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco

 Referencias Complementares
 NBR 10898: 1999 – Sistema de iluminação de emergência
 NBR 12710: 2000 – Proteção por extintores contra incêndio
envolvendo produtos perigosos
 CNEN-NE 6.02 – Licenciamento de instalações radiativas
 CNEN-NE 1.04 – Licenciamento de instalações nucleares
 CNEN-NE 6.04 – Funcionamento de instalações de radiografia
industrial
 CNEN-NN 2.04 – Proteção contra incêndio em instalações
nucleares do ciclo do combustível
 CNEN-NN 2.03 – Proteção contra incêndio em usinas
nucleoelétricas
Produtos Perigosos em Edificação e Áreas de
Risco

Referencias Complementares
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA
SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

 INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 32/2004 Produtos Perigosos em


Edificação e Áreas de Risco
 INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 27/2004 Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis
 INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 28/2004 Manipulação, Armazenamento,
Comercialização e Utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Transporte de Produtos Perigosos - Legislação

 AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRETRES


 RESOLUÇÃO Nº 420, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2004
 Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

 Regulamento do Transporte Rodoviário:


Decreto n° 96.044, de 18/05/1988, que dispõe sobre o Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos; Fonte: DOU 19/05/88 p. 8.737/41;

Regulamento do Transporte Ferroviário:


Decreto nº 98.973 de 21/2/90, que aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de
Produtos Perigosos; Fonte: DOU 22/2/90 p. 3.594/97;

Altera os Regulamentos dos Transportes Rodoviário e Ferroviário:


Decreto nº 4097, de 23/01/2002, que altera os art. 7º e 19 dos Regulamentos para o transporte
rodoviário (Decreto 96.044/88) e ferroviário (Decreto 98.973/02) de produtos perigosos; Fonte:
DOU 24/1/02 p.1/2;
Transporte de Produtos Perigosos - Legislação

 ABNT;

 NBR 7500;

 NBR 7501;

 NBR 9735;

 NBR 13221;

 NBR 14619;
NBR 7500:2009
 Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos;

 Estabelece a simbologia convencional para produtos


perigosos e o seu dimensionamento, a ser aplicada
nas unidades de transporte e nas embalagens, a fim
de indicar os riscos e os cuidados a serem tomados
no transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento, de acordo com a carga contida.
4.2 Rótulos de Risco
 4.2.3 O número da c lasse ou subclasse de risco 5.1
ou 5.2 deve ser colocado no ângulo inferior da
moldura do rótulo de risco conforme figura B.1 do
anexo B e deve ter altura de 6% a 8% do
comprimento da diagonal do rótulo, não podendo
tocar nas laterais da moldura, devendo a base do
algarismo ficar de 6% a 8% do vértice da linha
contínua.
Figura B.1 - Modulação do rótulo de risco
Figura B.8 - Símbolo e módulo para a classe 5 – Substância
oxidante e peróxido orgânico (subclasses 5.1 e 5.2)
Anexo C: Valores do módulos e demais cotas para construção dos símbolos de risco
6.2.1 Em caso de um único produto perigoso

 A unidade de transporte deve portar o descrito abaixo, conforme figura L.1


do anexo L:
 a) na frente: o painel de segurança, do lado esquerdo (lado do motorista),
onde figuram, na parte superior, o nº de identificação de risco do produto
(nº de risco) e, na parte inferior, o nº de identificação do produto (nº ONU),
conforme seção 4 da Portaria nº 204 do Ministério dos Transportes;
 b) na traseira: o painel de segurança, do lado esquerdo (lado do motorista),
idêntico ao colocado na frente, e o rótulo indicativo da classe ou subclasse
de risco principal e subsidiário (quando houver) do produto;
 c) nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na
traseira, e o rótulo indicativo da classe ou subclasse de risco principal e
subsidiário (quando houver) do produto, colocados do centro para a
traseira, em local visível.
Figura L.1 - Transporte de carga a granel de um único produto perigoso, na mesma unidade de transporte
Figura L.9 - Transporte de carga fracionada de mais de um produto
perigoso de riscos principais diferentes, em veículo utilitário
NBR 7501:2005
 Transporte terrestre de produtos perigosos - Terminologia
 1 Objetivo
 Esta Norma define os termos empregados no transporte terrestre
de produtos perigosos.
 2 Definições
 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
 2.9 bitrenzão: Bitrem com suspensão de três eixos nos semi-reboques,
caminhão trator traçado e PBTC = 74 ton;
 2.87 pessoa habilitada: Indivíduo treinado para desenvolver as
atividades previstas no transporte de produtos perigosos;
 2.128 transbordo: Transferência de carga de uma unidade de transporte
para outra.
NBR 7503:2008
 Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos - Características,
dimensões e preenchimento
 1 Objetivo
 Esta Norma especifica os requisitos e as dimensões
para a confecção da ficha de emergência e do envelope
para o transporte terrestre de produtos perigosos, bem
como instruções para o preenchimento da ficha e do
envelope.
NBR 9735:2008
 Conjunto de equipamentos para emergências no
transporte terrestre de produtos perigosos.
 1 Objetivo
 1.1 Esta Norma estabelece o conjunto mínimo de
equipamentos para emergências no transporte terrestre de
produtos perigosos, constituído de equipamento de proteção
individual, a ser utilizado pelo motorista e pessoal
envolvido (se houver) nas operações de transporte do
veiculo, equipamentos para sinalização e isolamento da área
da ocorrência (avaria, acidente elou emergência) e extintor
de incêndio portátil.
4.1.13 Os produtos perigosos e os grupos correspondentes estão
listados no anexo A. A composição dos
conjuntos de equipamento de proteção deve ser a seguinte:

 a) EPI básico: capacete e luvas de material adequado ao(s) produto(s)


transportado(s), definidos pelo fabricante do produto;
 b) grupo 1:
 EPl basico;
 óculos de segurança para produtos químicos;
 c) grupo 2:
 EPl básico;
 peça facial inteira com filtro VOIGA combinado com filtro mecânico;
 d) grupo 3:
 EPl basico;
 peça facial inteira com filtro NH3;
 e) grupo 4:
 EPl basico;
 peça facial inteira com filtro C0 combinado com filtro mecânico;
NBR 13221:2010
 Transporte terrestre de resíduos
 1 Objetivo
 1.1 Esta Norma especifica os requisitos para o transporte
terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao meio
ambiente e a proteger a saúde pública.
2 Referência Normativa
 Convenção da Basiléia
 Decreto nº 96044:1988 - Regulamento Federal para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos,
complementares e
 suas revisões
 Portaria nº 204:1997 do Ministério dos Transportes, complementares e suas revisões
 NBR 7500:2003 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
 NBR 7501:2003 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Terminologia
 NBR 7503:2003 - Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos -
Características,
 dimensões e preenchimento
 NBR 9735:2003 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos
 NBR 10004:1987 - Resíduos sólidos - Classificação
 NBR 12235:1992 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - Procedimento
 NBR 12807:1993 - Resíduos de serviços de saúde - Terminologia
 NBR 12808:1993 - Resíduos de serviços de saúde - Classificação
 NBR 12809:1993 - Manuseio de resíduos de serviço de saúde - Procedimento
 NBR 12810:1993 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - Procedimento
 NBR 14619:2003 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química
NBR 14619:2009

 Transporte terrestre de produtos perigosos -


Incompatibilidade química
Transporte Aéreo
 Portaria INMETRO / MDIC nº 10, de 24/01/2006
 Aprovando o Regulamento de Avaliação da Conformidade
para Embalagens Utilizadas no Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos.
 PORTARIA Nº 271E/SPL: Documentos Obrigatórios
para o Embarque de Cargas Perigosas;
 IAC 2308-0690: Procedimentos de Segurança em
Patios e Estacionamentos de Aeroportos;
 IAC 153-1001: Normas para o Transporte de Artigos
Perigosos em Aeronaves Civis;
Transporte Marítimo
 Recommendations for the Transport of Dangerous Goods (Orange
Book) (R$ 890);

 SOLAS – Safety of Life at Sea


Convenção Internacional Para Salvaguarda da Vida Humana no Mar

 IMDG Code 2004 Amdt.32 (Vol.1, Vol.2 e Supplement).

 MARPOL 73/78 – Consolidated Edition 2002;

 NBR 14253 – Cargas Perigosas – Manipulação em Áreas Portuárias -


Procedimento.
Estudo de caso – MAL Rt

Ajkai Timfoldgyar
Rompimento de reservatório de
lixo tóxico proveniente de
indústria de alumínio em 05 de
outubro de 2010 na Hungria
Estudo de caso – MAL Rt
 9 mortos
 166 feridos
 Afetou sete cidades próximas a Ajkai, a 160 Km de
Budapeste
 Vazamento de 1,1 milhão de metros cúbicos de
lama vermelha tóxica (metais pesados)

A substância espessa e altamente alcalina tem um


efeito cáustico na pele. A lama contém metais
pesados, como chumbo, e é levemente radioativa.
Inalar sua poeira pode causa câncer de pulmão
Estudo de caso – MAL Rt

Soldado húngaro usa


equipamento de
proteção química para
caminhar na cidade de
Devecser, Hungria, 5 de
outubro de 2010.
Estudo de caso – MAL Rt
  O resíduo
envolvido no
desastre estava se
acumulando no
reservatório por
décadas e estava
extremamente
alcalino, com um
pH em torno de
13, quase o
mesmo que a
soda cáustica.
Estudo de caso – MAL Rt

•A zona agrícola atingida não poderá ser cultivada


por um longo período

• Contaminação de um afluente do Danúbio que é


um dos maiores rios da Europa e percorre países
como a Croácia, Sérvia, Bulgária, Ucrânia e
Romênia

• O vazamento pode significar a extinção de vilarejos


próximos ao acidente, pois a lama pode levar
décadas para se dissipar
Estudo de caso – MAL Rt
 O diretor da companhia foi acusado por
negligência, pelas suspeitas de falta de advertências
e planos de resgate

 O governo assumiu o controle da MAL e reabriu a


companhia.
Estudo de caso – MAL Rt
Estudo de caso: Acidente na Via Dutra

 Caminhão carregado com acrilato de butila:

Altamente
Tóxica inflamável Incolor
Odor Reações com Insumo para
produção de
penetrante e agentes oxidantes vernizes, tintas,
perfumado são perigosas adesivos, etc.

Nocivo ao
Irrita os olhos,
podendo chegar sistema
Nocivo à
Estudo de caso: Acidente na Via Dutra

 Acidente:
 Rodovia Presidente Dutra;
 6h30m do dia 20/01/2010;
 25000 L vazaram na pista;
Estudo de caso: Acidente na Via Dutra

 Os bombeiros entraram em ação por causa do risco de


explosão no local:
 Utilizaram espuma e serragem;
 Um cheiro muito forte tomou conta de parte da cidade;
Estudo de caso: Acidente na Via Dutra

 O produto:
 Percorreu cerca de 4 Km na via pluvial;
 Só pode ser contido no córrego Lava pés, com
barreiras de contenção
 O córrego deságua no Rio Paraíba
Estudo de caso: Acidente na Via Dutra
 13h15m o Rio Paraíba já havia sido contaminando;
 A captação de água foi prejudicada;
 A CETESB continuou monitorando a água e utilizando
barreiras de contenção;
 Pessoas ficaram intoxicadas pelo cheiro;
 Cidades vizinhas também foram alertadas dos riscos.
Referencias bibliográficas
 Unifesp. Disponível em : http://www.unifesp.br/reitoria/residuos/orientacao-geral/arquivos/02-
PorMT204-97_1.pdf. Acessado em junho de 2011.
 Logística de gases. Disponível em: http://logistica2008poli.blogspot.com/2008/10/normas-
regulamentadoras-para-o.html. Acessado em junho de 2011
 Manual de armazenamento de produtos fitossanitários, 2005;
 Site: www.siagri.com.br; visitado em junho de 2011;

 Transporte de Produtos Perigosos, Publicado em 12/02/2008 por Luiz de Paiva em

Risco, Transportadoras;
 UOL Notícias. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/10/11/diretor-de-empresa-
que-causou-vazamento-toxico-na-hungria-e-preso.jhtm. Acessado em junho de 2011.
 Estadão Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,empresa-de-aluminio-
responsavel-por-vazamento-toxico-na-hungria-vai-retomar-atividades,624744,0.htm. Acessado em
junho de 2011.
 Gazeta do Povo. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?
id=1056982. Acessado em junho de 2011.
 Blog Estadão. Disponível em:http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/hungria-lama-
toxica-e-destruicao/. Acessado em junho de 2011.

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