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UFCD 10380 -

Intervenção nos
comportamentos
aditivos e dependências

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Quanto a mim, se puderem ver-me tanto melhor, mas isso é-

lhes impossível; nunca verão em mim senão o Jean-Jacques


que eles criaram como o desejaram (...). Erraria, portanto, se me
deixasse afetar pela maneira como eles me veem; não devo
preocupar-me com isso já que não sou eu quem eles veem”.

 
Rousseau
Perturbações Aditivas

 Tendo em conta a natureza da doença


aditiva, o tratamento poderá ser definido,
de forma geral, como a disponibilização
de uma ou mais intervenções
estruturadas destinadas a lidar com os
problemas de saúde e outros, que
resultam dos comportamentos aditivos e
dependências, visando melhorar o
funcionamento pessoal e social.
Depoimentos….
Perturbações Aditivas

Bebia…
Para esquecer os problemas…
Quando ia ter uma reunião com pessoas
importantes… Quando tinha de tomar determinadas
decisões…

Na minha casa consideram-me um alcoólico mas


eu não acho…
António, 51 Anos
Perturbações Aditivas

Depois de lá estar eu já não me consigo


controlar…as máquinas enfeitiçam-me, começo
a jogar mais, cada vez com créditos mais
elevados…começo a ver as pessoas a apostarem
muito e também faço o mesmo … levei o
cartão de crédito e quando reparei já era muito
tarde… perdi as horas, nem fui jantar com o
meu
marido… gastei à volta de 400 €,…
quando cheguei a casa eleMaria,
bateu-me
63 Anos …
Perturbações Aditivas

Bebia uns copitos e fui deixando de ter


controlo na bebida…

Nos últimos tempos, chego a beber uma a


duas garrafas de Whisky por dia…

Um dia acordei e pensei : este gajo (álcool) é


mais forte do que eu – foi aí que decidi
procurar ajuda…
Hugo, 20 Anos
Perturbações Aditivas
Para lidar com o sofrimento comecei a beber
desalmadamente, Whisky, Vodka… essa coisas que
batem com força… aos 18 anos, fumei o primeiro
charro, mas aos 20 o haxixe já não tinha aquele efeito
que eu queria (o efeito inebriante, de alienação
completa)… foi então que comecei a consumir
heroína… era uma sensação de controlo, de
omnipotência, libertação e bem estar… nada mais
importava…
Mais tarde, o consumo da droga já era uma
necessidade… já não era prazer… era a única coisa
que preenchia o vazio que sentia…
Velhas e Novas
Adições Com substâncias
Adições…
Adições Sem substâncias
Perturbação pelo Uso de Substâncias

O termo substância
Classes de refere-se a:
1) Droga de abuso
Substâncias (10) 2) Medicamento
3) Tóxico

DSM-V Perturbações
Dependência
pela Utilização
Manual de
Diagnóstico e
Estatística das
Perturbações
Mentais  de
Intoxicação
substâncias
Abstinência
Perturbações
Delírium
Induzidas Demência Persistente
por Perturbações Mnésicas;
substâncias Psicóticas; Ansiedade;
Humor; Sexuais; Sono
Perturbação pelo Uso de Substâncias

Perturbações pela Utilização de substâncias

Dependência de
Substâncias
Conjunto de sintomas cognitivos,
comportamentais e fisiológicos
indicativos de que o sujeito
continua a utilizar a substância
apesar dos problemas
significativos relacionados com
esta.
Padrão de auto-administração que resulta geralmente em:
1) Tolerância
2) Abstinência
Critérios específicos
3) Comportamento compulsivo
CONCEITO DE CAD

 Comportamento aditivo de dependência ou processo de adição:


 são comportamentos com características
impulsivas/compulsivas em relação a diferentes atividades
ou condutas ( ex. jogo, internet, consumo de substâncias
psicoativas) envolvendo também um potencial de prazer.

 A continuidade e persistência deste tipo de comportamento


pode evoluir para um processo de dependência.
A PREVENÇÃO É…

Conjunto de atuações com o objetivo


específico de impedir o aparecimento de um
problema

Impedir ou retardar a emergência de


comportamentos aditivos
OBJETIVOS DA PREVENÇÃO DOS
COMPORTAMENTOS ADITIVOS

• Aumentar os factores protectores e reduzir os factores de risco

• Retardar a idade de início de consumo de drogas, e de outros CAD;

• Evitar a transição da experimentação de substâncias do abuso e


dependência das mesmas

• Diminuir as consequências negativas naqueles indivíduos que


consomem drogas ou que têm problemas de abuso ou dependência
dos mesmos
O QUE TORNA OS PROGRAMAS
PREVENTIVOS EFICAZES…
• Diagnóstico prévio – o que já se fez, o que ainda não se fez, o que é que se
gostaria que tivesse sido feito
• Quadro conceptual e metodológico, que fundamente a opção estratégica
para fazer face às necessidades identificadas – como explico a realidade em
que se quer intervir – basear-se no modelo lógico;
• Ecológicos - integrar vários domínios da vida do indivíduo (família, escola e
comunidade) tendo em conta a influencia que uns exercem sobre os outros.
• Multicomponentes - utilização de diferentes estratégias e metodologias no
desenho do projeto e na abordagem dos grupos-alvo, garantindo de forma
interativa a sua participação na construção do saber e da mudança.
MULTICOMPONENTES

• Recorrer em simultâneo a diferentes componentes da


prevenção:
– Componente Informativa;
• Educação normativa;
– Competências sócio-emocionais ;
• Competências para lidar com as SPA/CAD ;
– Componente reguladora/ambiental
COMPONENTE INFORMATIVA
– A interação entre a pessoa, a substância e o contexto é a base;
– As informações a fornecer/pesquisar devem partir de questões
levantadas pelos alunos ou de dinâmicas que identificam crenças,
mitos, expectativas e significados dos próprios jovens;
– A informação deverá ser trabalhada com a população estratégica,
como os pais, professores e outros agentes socioeducativos;
– Não tem eficácia como estratégia de prevenção dar/procurar
informação sobre substâncias que estão longe da perceção dos
jovens ou que não explorem os seus significados (pelo contrário a
investigação sugere que pode ter efeitos negativos).
COMPONENTE DAS COMPETÊNCIAS SÓCIO
EMOCIONAIS / COMPETÊNCIAS DE VIDA
• Promover o desenvolvimento de indivíduos, através da aquisição de
competências sócio emocionais, entre elas:
– as competências de tomada de decisão, resistência à pressão de
pares, resolução de problemas e capacidade de enfrentar os problemas,
controlo dos impulsos, capacidade de estabelecimento de objetivo
(metodologia de projeto),
– exploração de sentimentos e gestão emocional, desenvolvimento de auto-
estima; descoberta pessoal em contexto de grupo
– procura de áreas de força e do carácter único de cada indivíduo.
• Aplicação de programas estruturados, validados e avaliados
COMPONENTE AMBIENTAL

• Linhas orientadoras para lidar com situações de CAD no


contexto escolar
– regras consistentes de acordo com a lei
– ter claro na escola, na família e na comunidade, quais os
procedimentos a ter face a situações de suspeita de consumo,
consumo, posse e/ou tráfico de SPA.
– Esta componente tem um nível de intervenção universal, mas visa
a prevenção seletiva e indicada, através da sinalização e
intervenção precoce.
• Estabelecimento de regras quanto à acessibilidade física e
económica a substâncias como o álcool e o tabaco.
O QUE TORNA OS PROGRAMAS
PREVENTIVOS EFICAZES…
• Adequação das estratégias de abordagem aos grupos-alvo – em
função da fase de desenvolvimento (ciclo de vida), género, contexto e
nível de risco.
• Aposta em componentes de desenvolvimento de competências socio-
emocial, abordagem cognitiva no desmontar de crenças e mitos,
estratégias de ajuda através de pares, estruturação e implementação de
normas e orientações (prevenção ambiental), organização de projetos de
vida, reforço de motivação para a mudança, entre outras…
• Adotar metodologias atrativas e agradáveis para os participantes,
equilíbrio entre metodologias interativas e didáticas;
• Abranger todos os tipos de substâncias psicoativas
O QUE TORNA OS PROGRAMAS
PREVENTIVOS EFICAZES…
• O enfoque da intervenção preventiva é centrado na avaliação do risco de
ocorrência de uma doença, e operacionalizado em três níveis de
intervenção:


       
Universal
       
       
Seletiva        
     
  
      
Indicada      
     
 
 
É fundamental conhecer a população alvo com quem se vai intervir!!!

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INDIVÍDUO
sexo, idade, saúde, peso, humor,
personalidade, contactos
anteriores com substâncias
psicoactivas

SUBSTÂNCIA local, hora do dia,


disponibilidade, normas
PSICOACTIVA culturais, influência dos pares,
controlo social, fatores de risco
efeitos, grau de pureza, forma de profissional
administração
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“É toda a substância, natural ou


sintética, que altera o
funcionamento do SNC,
deprimindo-o, estimulando-o
ou criando ruturas psicóticas.”
(OMS)
DEPRESSORAS

•Diminuem e inibem a actividade do sistema nervoso


central, a atividade motora, a reacção à dor e a
ansiedade, sendo frequente um efeito euforizante
inicial (diminuição das inibições) e posteriormente um
aumento da sonolência, como por exemplo no caso do
álcool.
•Os principais depressores do sistema nervoso central
são: álcool, opiáceos e fármacos sedativo-hipnóticos.
ESTIMULANTES
•Aumentam o estado de alerta e a
aceleração dos processos psíquicos, a
actividade do sistema nervoso central e,
como consequência, a taxa metabólica
do organismo.
•São exemplos: anfetaminas, cocaína,
nicotina e cafeína.
PERTURBADORAS

•São substâncias que levam ao aparecimento de


diversos fenómenos psíquicos anormais como
alucinações e delírios, sem que haja inibição ou
estimulação global do sistema nervoso central.
Modificam o curso do pensamento e as
percepções sensoriais e podem provocar
hiperestesias e ilusões de movimento.
•Estas drogas, também chamadas psicadélicas,
alteram a nossa percepção do mundo. O LSD e
os canabinóides são exemplos desta categoria.
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CONSUMO DE
RISCO

CONSUMO
DEPENDÊNCIA
NOCIVO
28

CONTEXTOS

Laboral Escolar Universitário Familiar Recreativo….


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Os problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoativas são


problemas de saúde.

Reconhecimento que as políticas de promoção da segurança e saúde do trabalho


devem contemplar a problemática do consumo de substâncias psicoativas.

O consumo de substâncias psicoativas tem um conjunto de consequências que


podem:
• Interferir com o exercício da atividade profissional;
• Colocar em risco a integridade física dos trabalhadores e do equipamento;
• Prejudicar a segurança e a saúde do trabalho e a aptidão para o desempenho;
• Gerar um fardo administrativo e ocasionar problemas financeiros;
• Criar uma imagem negativa, desacreditar e desprestigiar a organização.
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A prevenção e a intervenção no consumo de substâncias psicoativas em meio


laboral devem ser encaradas como um investimento das organizações e não um
custo, face às vantagens em termos profissionais, pessoais e familiares dos
trabalhadores e empregadores, com potencial reflexo a nível da produtividade e
da qualidade de vida no trabalho.

O trabalho como atividade humana, comporta riscos, alguns relacionados


diretamente com as tarefas desempenhadas, outros inerentes a comportamentos e
estilos de vida que se repercutem no nosso desempenho laboral.
31

Doença
Doença

Saúde
Saúde
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A prevenção e o combate ao Departamentos com


implicações nesta
uso e abuso de drogas e matéria, Órgãos decisores
álcool em ambiente de nomeadamente a
Medicina do
trabalho deve ser uma Trabalho
intervenção global, que Representantes para
a Segurança e
deve envolver a Saúde no Trabalho e
participação de todos os Chefias Diretas e Representantes dos
Intermédias Trabalhadores
atores da organização:

Segurança do
Ação Social
Trabalho

Recursos Humanos
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As políticas devem
Promover a prevenção e o tratamento dos problemas ligados ao
consumo

Integrar a intervenção em programas de segurança e saúde mais


amplos

Assegurar o carácter confidencial de toda a informação

Problemas associados ao consumo de substâncias psicoactivas


devem ser considerados problemas de saúde
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PARA O TRABALHADOR PARA A EMPRESA

• Acesso a informações adequadas sobre • Maior comprometimento dos trabalhadores;


substâncias e seus efeitos;
• Melhoria da imagem como empresa
• Oportunidade de reflexão e ajuda socialmente responsável (no mercado e na
profissional para alteração de seu padrão de comunidade);
consumo;
• Redução de custos relacionados com a saúde
• Oportunidade de reflexão e ajuda e a segurança;
profissional para mudança de seu estilo de
vida; • Aumento da produtividade;

• Participação pró-activa em acções de • Redução do número de acidentes no


promoção da saúde e segurança no trabalho. trabalho;

• Redução do absentismo.
O Consumo destas
Substâncias podem
levar a pessoa à
Depressão.
DEPRESSÃO

 Como distinguir a tristeza normal da depressão?


 A tristeza ou o desânimo podem surgir depois de um
acontecimento de vida específico (habitualmente negativo).
 Têm a duração de poucos dias e num curto espaço de tempo são
atenuados.

 Na depressão, nem sempre existe um acontecimento associado e


estes sintomas mantêm-se no tempo, com intensidade progressiva
e interferem no dia-a-dia, provocando grande sofrimento para o
próprio e preocupação para os que o rodeiam.
Quais são os sintomas que
podem surgir na Depressão?
 * Tristeza persistente, “sensação de vazio”
 * Falta de esperança ou pessimismo
 * Choro fácil
 * Falta de interesse/prazer com qualquer atividade
 * Cansaço/Falta de energia
 * Irritabilidade
 * Sentimentos de culpa, ruína, “de que não vale a pena”
Quais são os sintomas que
podem surgir na Depressão?
 * Preocupações/medos infundados de tudo
 * Ideias de agressão ao próprio, de morte e de suicídio
 * Perda do apetite e do peso (ou aumento)
 * Dificuldade em adormecer ou acordar muito cedo; ou excesso de sono
 * Diminuição do desejo e funcionamento sexual
 * Alterações da atenção, concentração e memória
 * Queixas psicossomáticas (por exemplo: queixas de dores, queixas
digestivas)
 * Ideias de convicção inabalável sobretudo negativas
 * Ouvir vozes sem estar ninguém presente sobretudo com conteúdo negativo
http://www.saudemental.pt/depressao/4589916621
O Consumo destas
Substâncias podem
levar a pessoa à
Ansiedade.
ANSIEDADE

 O que é a ansiedade?
 Ansiedade é uma sensação comum, que a maioria de nós já
sentiu. Surge em situações em que existe uma possível ameaça,
seja esta real ou imaginária. Muitas vezes a ansiedade é útil
porque funciona como um sistema de alerta do nosso corpo,
deixando-nos mais preparados para lidar com qualquer
imprevisto que possa acontecer.
 
ANSIEDADE

 O que é a ansiedade?
 Quando encontramos situações que nos deixam
desconfortáveis e parecem estar fora do nosso
controlo podem surgir alguns sintomas como suores,
palpitações, tensão nos músculos, etc. Também é
comum quando estamos ansiosos, ou mesmo com
medo, pensar que não vamos ser capazes de resolver
o problema, que alguma coisa negativa vai acontecer.
ANSIEDADE

 O que é a ansiedade?
 Por vezes a ansiedade surge demasiadas vezes ou de
forma muito intensa, perdendo o seu papel protetor de
alerta. Os sintomas podem ser tão intensos que se
tornam assustadores e nos levam a pensar que vamos
perder o controlo sobre nós próprios, o nosso corpo
ou a nossa vida. Esta ansiedade exagerada causa
sofrimento e pode significar que existe uma doença.
O que é mais frequente sentir
quando se está ansioso?
 Podem surgir diferentes sintomas do corpo e da mente quando
estamos ansiosos. Não quer dizer que pelo facto de estes
acontecerem exista doença, são sintomas que podem surgir
normalmente no dia-a-dia em situações mais desconfortáveis.
 Abaixo estão alguns exemplos de sintomas que podem surgir na
ansiedade:
 Suores, boca seca, visão turva, tonturas, dores de cabeça
 Enjoos, náuseas, vómitos, diarreia ou obstipação, aerofagia
(“arrotar”) ou flatulência
 Vontade de urinar frequente
 Tremor, tensão/dor muscular, inquietação ou sensação
de corpo preso/bloqueado
 Palpitações no coração ou dor no peito, dificuldade
em respirar
 Dificuldade em concentrar-se, alterações da memória
 Sensação de instabilidade, irritabilidade
 Medo de perder o controlo, de ficar louco, ou mesmo
de morte a qualquer momento
Como lidar com uma crise de
ansiedade?
 “Há dias quando estava no supermercado senti um mal-estar no peito, parecia
que não respirava, o coração batia muito e parecia que queria sair do corpo,
suava, tinha o corpo frio, toda eu tremia, doía-me a barriga, parecia que ia
desmaiar; fiquei com medo de morrer ou de ficar louca.”

 1. Apesar das suas sensações e sintomas serem assustadores, não são


perigosos.

 2. Tente compreender que aquilo que sente é apenas um exagero das reacções
normais do seu corpo à ansiedade.

 3. Não lute contra elas nem tente afastá-las; a sua intensidade irá diminuindo
pouco a pouco.
Como lidar com uma crise de
ansiedade?

 4. Tente não pensar em coisas do tipo “o que


pode acontecer?”…”e se eu desmaiar?”… “e se
eu perder o controlo?”. Se der consigo a pensar
”e se…?”, diga para si próprio “e então?!”

 5. Mantenha-se no presente; verifique o que


realmente lhe está a acontecer e não o que pode
vir a acontecer.
Como lidar com uma
crise de ansiedade?

 6. Vá classificando o seu medo numa escala de 0 a 10 enquanto tem a crise; irá


reparar que o medo só se mantém num nível elevado durante alguns segundos.

 7.Quando der consigo a pensar no medo concentre-se numa tarefa muito


simples, como contar de 100 para trás ou tente visualizar uma imagem que lhe
inspire calma e bem-estar.
 
 8. Repare que quando deixa de acrescentar pensamentos assustadores ao seu
medo, este vai gradualmente desaparecendo.
 
Como lidar com uma crise de
ansiedade?
 9. Quando o medo surgir, espere e aceite-o, dando-lhe tempo para
que desapareça, sem fugir dele.
 
 10. Orgulhe-se de si e dos seus progressos, pense como se sentirá
bem depois desta vitória.
Motivação e Comportamentos Aditivos

•A e os modelos
teóricos-interventivos
Investigação dos últimos
anos, apontam uma
eficácia
para das intervenções cognitivo
maior
comportamentais nas pert. aditivas.
•A motivação para a mudança
constitui um factor fundamental
para o sucesso do tratamento
•Face à “baixa motivação”,
“resistência à mudança” ou à
“ambivalência” – a entrevista à
Motivacional é uma estratégia
fundamental
Motivação
Motivação Muitas vezes encarada como
uma condição prévia,
imprescindível para o
tratamento, a motivação é
hoje encarada de forma
renovada. Se entendemos
como normal existirem
ambivalências, flutuações
na predisposição para a
mudança, então é
expectável que, quando
inicia tratamento, o sujeito
possa não se encontrar
motivado ou pronto para a
mudança do seu
comportamento aditivo.
Motivação

Erros Frequentes

• A pessoa está preparada para a


mudança…
• Motivação como uma variável
imutável…
• Ambivalência e resistência como sinais
de falta de motivação…
• Motivação como uma variável da
personalidade…
• Efeito pigmaleão e profecias que
se auto-realizadoras…
• Abordagem confrontativa (dar à pessoa
“mais do mesmo”)…
Motivação
Como Ocorrem as Mudanças?

Processos de
mudança…
Modelo Transteórico da Mudança

Pré-
Recaída
contemplação

Saída
Manutenção Contemplação

Acção Determinação

Ciclo de mudança (adaptado de Proschaska & DiClemente, 1984)


OBRIGADO …
FIM

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