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RDC N° 406/2020
TRANSITORIEDADE
RDC N° 406 DE 22 DE
INSTRUÇÃO JULHO DE 2020
NORMATIVA N° 14 DE
27 DE OUTUBRO DE
2009
INSTRUÇÃO NORMATIVA N°
63 DE 22 DE JULHO DE
2020
HISTÓRICO
COMPROMISSOS ANVISA-ICH
3 Guias do ICH (Farmacovigilância) –Implementação até 2021
CAPÍTULO I - Art. 1º
Art. 2º III- ações preventivas: ações adotadas para eliminar a causa de potencial não
(Inclusão) conformidade ou de outra potencial situação indesejável;
RDC N° 406/2020 – Dispõe sobre as Boas Práticas de
Farmacovigilância para Detentores de Registro de uso Humano
III - residir em território brasileiro e estar disponível sempre que for acionado.
Art. 6º
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
Art. 15. Todo Detentor de Registro de Medicamento deve dispor de documento com
descrição detalhada de seu Sistema de Farmacovigilância, contendo informações
Seção II – Dos quanto à sua estrutura, interfaces, processos de trabalho, responsabilidades e
Componentes do atividades relacionadas ao gerenciamento de risco.
Sistema de
Farmacovigilância
Art. 16. O RFV deve estar disponível em tempo integral, possuir graduação na área de
saúde, ter experiência e conhecimentos em Farmacovigilância, e desempenhar suas
atividades em território nacional.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
CAPÍTULO III – DO SISTEMA DE FARMACOVIGILÂNCIA DO DETENTOR DE REGISTRO DE
MEDICAMENTO
Art. 25. O Detentor de Registro de Medicamento deve possuir banco de dados para
o registro sistemático, atualizado e rotineiro das atividades e informações
relacionadas às Notificações de Eventos Adversos recebidas.
Do Banco de Dados
Parágrafo único. As Notificações de que trata o caput deste artigo devem ser
rastreáveis e mantidas em meio sistemático e seguro sob responsabilidade do
Detentor de Registro de Medicamento por, no mínimo, 20 (vinte) anos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
CAPÍTULO III – DO SISTEMA DE FARMACOVIGILÂNCIA DO DETENTOR DE REGISTRO DE
MEDICAMENTO
Art. 26. A transferência de informações para o SNVS deve observar o disposto nesta
Resolução e em legislação específica.
Do Banco de Dados
§ 1º Os Detentores de Registro de Medicamento deverão encaminhar as
notificações objeto do art. 30 desta Resolução através de sistema eletrônico de
Notificação disponibilizado pela Anvisa.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
CAPÍTULO III – DO SISTEMA DE FARMACOVIGILÂNCIA DO DETENTOR DE REGISTRO DE
MEDICAMENTO
Art. 35. Para descrição de termos médicos e de Eventos Adversos no envio dos
relatórios e das Notificações ao SNVS, os Detentores de Registro de Medicamento
devem utilizar o Dicionário Médico para Atividades Regulatórias (MedDRA).
Seção I Art. 36. Os Detentores de Registro de Medicamento são responsáveis por
Registro e submissão de acompanhar e avaliar todos os casos de exposição a medicamentos de pacientes
Notificações de Segurança grávidas e seus filhos após o nascimento, quando do seu conhecimento.
de Casos Individuais
Parágrafo único. Diante da exposição pré-gestacional, os Detentores de Registro de
Medicamento são igualmente responsáveis por acompanhar e avaliar o caso,
levando em consideração ainda, a meia-vida da substância ou de seus metabólitos,
bem como os efeitos a longo prazo.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
Art. 43. Especial atenção e rigor deve ser dado na elaboração do Plano de
Gerenciamento de Risco nas seguintes situações:
I - novas entidades moleculares sintéticas, semi-sintéticas e biológicas;
II - vacinas;
Seção IV III - produtos biológicos registrados pela via de desenvolvimento por
Do Plano de comparabilidade;
Gerenciamento de Risco IV - em casos de alterações significativas no registro, que impactem na segurança
do produto;
V - quando um dano inesperado for identificado; ou
VI - quando solicitado pela autoridade sanitária competente.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Farmacovigilância para
Detentores de Registro de uso Humano
Definições:
I - Company Core Data Sheet (CCDS): documento preparado pelo Detentor de Registro
de Medicamento contendo, além de informações de segurança, material relacionado a
indicações, dosagens, farmacologia e outras informações referentes ao produto;
II - Company Core Safety Information (CCSI): documento integrante do CCDS, que
Art. 3º contempla todas as informações de segurança relevantes (eventos adversos listados) e
apresentadas a todas as autoridades sanitárias em cujas jurisdições o medicamento é
comercializado, com exceção de exigências estritamente locais;
III - Data de Nascimento Internacional: data do primeiro registro sanitário de dado
produto, relacionado a determinado princípio ativo, concedido em qualquer país do mundo;
Instrução Normativa N° 63/2020 - Dispõe sobre o Relatório
Periódico de Avaliação Benefício-Risco (RPBR)
CAPÍTULO II - DO RELATÓRIO PERIÓDICO DE AVALIAÇÃO BENEFÍCIO-RISCO
a) quando não houver CCDS ou CCSI para um produto, o Detentor de Registro de
Medicamento deve especificar claramente o documento de referência de informação sobre
segurança utilizado;
Referência de b) o Detentor de Registro de Medicamento deve avaliar continuamente se é necessária
Informação sobre a realização de qualquer revisão da referência de informação sobre segurança do
segurança produto, sempre que novas informações de segurança sejam obtidas ao longo do intervalo
entre as apresentações dos RPBRs; e
c) mudanças significativas podem incluir:
i.mudanças quanto a contraindicações, seções de advertência/precauções;
ii.inclusão de Reação(ões) adversa(s) ao Medicamento (RAM) e interações;
Instrução Normativa N° 63/2020 - Dispõe sobre o Relatório
Periódico de Avaliação Benefício-Risco (RPBR)
CAPÍTULO II - DO RELATÓRIO PERIÓDICO DE AVALIAÇÃO BENEFÍCIO-RISCO
Art. 16. Cada medicamento possui sua Data de Nascimento Internacional, que
deve ser disponibilizada no Portal da Anvisa
Art. 19 - O intervalo entre a data de fechamento do banco de dados e a submissão dos RPBR
será
Da periodicidade, da
Data de Nascimento I - 70 (setenta) dias, para RPBR com periodicidade de até 12 (doze) meses;
Internacional e da data
de fechamento do banco II - 90 (noventa) dias, para RPBR com periocidade superior a 12 (doze) meses; e
de dados
III - 90 (noventa) dias, para RPBRs excepcionais, a menos que outro prazo seja determinado
pela Anvisa.
Instrução Normativa N° 63/2020 - Dispõe sobre o Relatório
Periódico de Avaliação Benefício-Risco (RPBR)
CAPÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Os RPBRs submetidos à Anvisa devem seguir o modelo constante da versão atualizada do Guia
Art. 20° E2C do International Conference on Harmonization (ICH).