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Fundamentos de

Combate a Incêndio

Ventilação
Objetivos
Neste Capítulo
Introdução
Ventilação Natural
Ventilação Forçada
Ventilação Horizontal
Ventilação Vertical
Fumaça
Vantagens da Ventilação
Backdraft
Problemas da Ventilação Inadequada
Técnicas de Ventilação
Cuidados
Objetivos
• Definir os princípios de ventilação e identificar as sua
vantagens e efeitos.
• Conhecer os riscos imediatos e precauções a serem
tomadas na execução da ventilação.
• Executar ventilação natural.
• Descrever o risco de uma explosão ambiental
(BACKDRAFT) e o que fazer nesta situação.
• Saber remover clarabóias, abrir alçapões e outros
dispositivos no telhado.
• Executar ventilação usando exaustores e jatos d’água.
• Conhecer ventilação horizontal e vertical.
Introdução
Ventilação aplicada no combate a incêndios é a
remoção e dispersão sistemática de fumaça, gases e
vapores quentes de um local confinado, proporcionando a
troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando,
assim, a ação dos bombeiros no ambiente sinistrado.
São tipos de ventilação:

 Ventilação natural

 Ventilação forçada
Ventilação Natural

É o emprego do fluxo normal do ar com o fim de

ventilar o ambiente, sendo também empregado o

princípio da convecção com o objetivo de ventilar. Como

exemplo, citam-se a abertura de portas, janelas, paredes,

bem como a abertura de clarabóias e telhados.


Ventilação Natural

Na ventilação
natural, apenas se
retiram as obstruções que
não permitem o fluxo
normal dos produtos da
combustão.
Ventilação Forçada

É utilizada para retirar produtos da combustão de

ambientes em que não é possível estabelecer o fluxo natural

de ar. Neste caso, força-se a renovação do ar através da

utilização de equipamentos e outros métodos.

Ainda com relação à edificação e à ação do bombeiro,

pode-se dividir a ventilação em horizontal e vertical.


Ventilação Forçada

Como neste caso

em que se emprega o uso

de jato de água para

provocar a ventilação.
Ventilação Horizontal
É aquela em que os produtos da combustão caminham
horizontalmente pelo ambiente. Este tipo de ventilação se
processa pelo deslocamento dos produtos da combustão através
de corredores, janelas, portas e aberturas em paredes no mesmo
plano.
Ventilação Vertical
É aquela em que os produtos da combustão caminham
verticalmente pelo ambiente, através de aberturas verticais
existentes (poços de elevadores, caixas de escadas), ou
aberturas feitas pelo bombeiro (retirada de telhas).
Ventilação Vertical
Para a ventilação, o bombeiro deve aproveitar as
aberturas existentes na edificação, como as portas, janelas
e alçapões, só efetuando aberturas em paredes e telhados
se inexistirem aberturas ou se as existentes não puderem
ser usadas para a ventilação natural ou forçada. Efetuar
entrada forçada em paredes e telhados, quando já existem
aberturas no ambiente, acarreta prejuízos ao proprietário,
além de significar perda de tempo.
Fumaça
A fumaça acompanha as formas mais comuns de

combustão e é diferenciada pela natureza da substância

em queima. Na análise da situação, o bombeiro deve

observar a fumaça, levando em consideração:

 o seu volume

 a sua direção

 a sua coloração
Fumaça
O bombeiro deve observar o volume da fumaça,

procurando definir a área e a quantidade de material que

está queimando (carga incêndio). Também deve

observar a direção da fumaça com o propósito de:

 manter-se em segurança, fora do caminho dos

produtos da combustão; e

 para que as aberturas a serem feitas aproveitem

o fluxo natural da fumaça.


Fumaça
A cor da fumaça pode indicar o material que está
queimando, o que auxilia na segurança do bombeiro e na
definição do agente extintor ou técnica a ser aplicada.
MATERIAL COR DA FUMAÇA
Madeira, papel ou tecido de cinza a marrom
Óleo vegetal marrom
Derivados de petróleo preta
Gases azulada
Solventes polares incolor
OBS.: Apesar da cor da fumaça auxiliar na
determinação do material que está queimando, ela nem
sempre é um indicador confiável.
Vantagens da Ventilação
Os grandes objetivos de uma guarnição de
bombeiros são: atingir o local sinistrado no menor tempo
possível; resgatar vítimas presas; localizar focos de
incêndio; aplicar os agentes extintores adequados,
minimizando os danos causados pelo fogo, pela água e
pelos produtos da combustão. Durante o combate, a
ventilação é um auxílio imprescindível na execução destes
objetivos. Quando, para auxiliar no controle de incêndio, é
feita ventilação adequada, uma série de vantagens são
obtidas, tais como: visualização do foco, retirada do calor e
retirada dos produtos tóxicos da combustão.
Visualização do Foco
A ventilação adequada retira do ambiente os produtos
da combustão que impedem a visualização.
Tendo uma boa visualização o bombeiro:
 entra no ambiente em segurança;
 localiza vítimas;
 extingue o fogo com maior rapidez, sem causar
danos pelo excesso de água aplicada no local.
Retirada do Calor
A ventilação adequada retira os produtos da
combustão que são os responsáveis pela propagação do
calor (através da convecção), eliminando com isto
grande quantidade de calor do ambiente.
Com a retirada do calor, o bombeiro:
 Tem maior possibilidade de entrar no ambiente.
 Diminui a propagação do incêndio.
 Evita o “backdraft” e o “flash over”.
 Evita maior dano à edificação.
 Evita maiores riscos a possíveis vítimas.
Retirada do Calor
Retirada dos Produtos Tóxicos
A ventilação adequada retira do ambiente os
produtos da combustão que são os responsáveis pela
maioria das mortes em incêndio.

Com a retirada dos produtos


tóxicos, o bombeiro:
Tem maior possibilidade de
encontrar vítimas com vida.
Elimina os estragos
provocados pela fuligem.
Backdraft
Um incêndio em ambiente confinado pode aquecer os
combustíveis até o seu ponto de ignição. Porém, se o oxigênio
não for suficiente para manter as chamas, a queima será muito
lenta, produzindo grande quantidade de produtos da combustão.
Essa situação é extremamente perigosa, porque se uma
quantidade substancial de ar entrar no ambiente, ocorrerá uma
explosão ambiental, com liberação de grande quantidade de
energia e calor, que causará lesões ou até mesmo a morte de
pessoas. Esta explosão, chamada de “backdraft”, fará com que
todo o ambiente fique tomado pelas chamas.
Backdraft
Devido a esse perigo, é aconselhável que o bombeiro
aja com muita cautela durante as operações de combate a
incêndio ou resgate. Ao constatar indicativos do
“backdraft”, o bombeiro não deve produzir entrada brusca
de ar no ambiente, e sim efetuar a ventilação vertical,
realizando aberturas no teto ou próximas à altura deste.

Situações que propiciam o “backdraft” são aquelas


em que há grande acúmulo dos produtos da combustão
numa atmosfera quente, cujo oxigênio está se exaurindo.
Backdraft
São indicativos de um possível “backdraft”:
 Fumaça saindo sob pressão de um ambiente fechado
(lufadas);
 Fumaça densa e preta, tornando-se cinza-amarelada;
 Calor excessivo, percebido pelo toque das costas da
mão na porta ou janela;
 Chamas pequenas ou somente brasas;
 Vidros (de janelas) impregnados pelos resíduos de
fumaça;
 Pouco ruído de queima;
 Movimento de ar para o interior do ambiente
(aspiração). Em alguns casos, ouve-se o ar assoviando
ao passar pelas frestas das portas e janelas.
Backdraft
Indicativos
Problemas da Ventilação
Inadequada
Entende-se por ventilação inadequada os
procedimentos que contrariam os métodos descritos.
A ventilação inadequada em um local em sinistro
ocasiona uma série de desvantagens, tais como:
 Grande volume de fumaça com elevação da
temperatura, proporcionando propagação mais rápida do
incêndio.
 Dificuldade no controle da situação.
 Problemas na execução das operações de salvamento e
combate a incêndio.
 Aumento dos riscos de explosão ambiental, em virtude
Problemas da Ventilação
Inadequada
 Danos produzidos pela ação do calor, da
fumaça e do emprego de água.
Técnicas de Ventilação

A decisão de ventilar e a escolha do tipo de

ventilação a ser feita no local do sinistro competem ao

Comandante da Operação. Deve-se, sempre que possível,

utilizar o fluxo natural de ar, ou seja, deve-se observar o

princípio da convecção e a direção do vento.


Ventilação Natural Horizontal
A maneira correta de se fazer ventilação natural
horizontal em uma edificação é usar duas aberturas em
desnível, em paredes opostas, isto é, uma, o mais alto
possível, e a outra, o mais baixo possível. As aberturas
devem estar dispostas conforme a direção do vento.

A abertura mais baixa será para a entrada de ar


fresco e limpo, e a abertura mais alta será para a saída dos
produtos da combustão.
Ventilação Natural Horizontal
Procede-se à ventilação natural horizontal da seguinte
maneira:
 Abre-se o ponto mais alto da parede para saída dos
produtos de combustão (janelas, por exemplo).
 Abre-se, lentamente, o ponto mais baixo para entrada do
ar fresco. O ar fresco tem temperatura menor que os
produtos da combustão e deposita-se nas partes mais baixas
do ambiente, expulsando os produtos da combustão, cuja
tendência é permanecer nas partes mais altas.
 Observa-se o ambiente, até a visualização das chamas.
Ventilação Natural Horizontal
O bombeiro poderá usar a porta para a entrada do
ar. Porém, é importante que esta seja aberta lentamente, e
que não provoque maior abertura para a entrada do ar que
para a saída dos produtos da combustão (resolve-se este
problema, abrindo a porta parcialmente).
A ventilação natural horizontal utiliza-se da
convecção e direção do vento.
Ventilação Natural Vertical
Este tipo de ventilação está baseado no princípio da
convecção. Primeiramente, deve ser feita abertura no teto,
para permitir que os produtos da combustão sigam seu
caminho natural, subindo perpendicularmente ao foco de
incêndio.
Ventilação Natural Vertical

Outra abertura deve ser feita para permitir a entrada do

ar fresco no ambiente. Uma porta é a abertura ideal, pois

pode ser aberta parcialmente, permitindo que o ar fresco entre

no ambiente, porém, não em quantidade suficiente para

provocar uma explosão ambiental. A entrada do ar poderá

ser controlada conforme a necessidade.


Ventilação Natural Vertical
Localização da Abertura
Para êxito da operação, o bombeiro deverá fazer a
abertura de saída dos produtos da combustão, levando em
conta os seguintes aspectos:
 Ponto mais alto do telhado
Os produtos da combustão, por estarem quentes,
tendem a tomar as camadas mais elevadas do teto. Portanto, é
nesses locais que o bombeiro deve fazer as aberturas.
Ventilação Natural Vertical
Localização da Abertura
 Local do fogo
A abertura deve ser feita sobre o fogo, para melhorar
o fluxo dos produtos da combustão e aquecer o mínimo
possível prováveis combustíveis.
O foco de incêndio
estará sob o ponto mais quente
do teto. O bombeiro pode
determinar este ponto, jogando
pequenas quantidade de água
sobre o teto: o ponto mais
quente será aquele onde a
evaporação for mais rápida.
Ventilação Natural Vertical
Localização da Abertura
 Edificações próximas
O bombeiro deve estar atento para instalações que
serão atingidas pelo fluxo dos produtos da combustão, o qual
é uma fonte de calor e poderá originar novos incêndios.
 Extensão do fogo
O volume do fogo e a quantidade dos produtos da
combustão determinarão as dimensões da abertura a ser
realizada. Ela, porém, nunca deve ter menos que 1m2.
Ventilação Natural Vertical
Localização da Abertura
 Obstrução
O bombeiro deve analisar as dificuldades que terá
para retirar os obstáculos ao fluxo natural dos produtos da
combustão. Muitas vezes, em decorrência deste fator, fica
inviável fazer a abertura. Nestes casos, deve-se efetuar
ventilação forçada.
 Direção do vento
O bombeiro deve estar alerta à direção do vento para
que não seja apanhado pelo fluxo dos produtos da
combustão. Para tanto, deve trabalhar com o vento pelas
costas.
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado
Sempre que possível, o bombeiro deve utilizar as
aberturas já existentes na edificação, como clarabóias, dutos,
portinholas, etc.
Se for necessário fazer abertura no telhado, o
bombeiro deve saber de que material ele é feito, para
escolher adequadamente as ferramentas de serviço.
Normalmente para isso basta uma rápida verificação visual.
Fazer a abertura em telhados é um serviço
extremamente perigoso. Por isso, entre outras medidas de
segurança, deve-se sempre utilizar um cabo de segurança,
ancorando-o a um ponto firme, para evitar uma queda do
bombeiro no ambiente em chamas.
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado

Surpresas desagradáveis podem ocorrer ao se abrir


um telhado, tais como labaredas e produtos da combustão
em direção ao bombeiro.
Por este motivo, é
essencial que o bombeiro utilize
o EPI necessário, seja armada
linha de proteção para sua
segurança e trabalhe sobre
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado
Deve-se procurar efetuar
uma abertura larga e retangular
ou quadrada, o que simplifica
futuros reparos.

Uma abertura larga é


melhor que várias pequenas. O
tamanho da abertura é
determinado pelo Comandante
da Operação (nunca menor que
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado
Procedimento para fazer a abertura em telhados
 Verificar a estabilidade do telhado. Telhados empenados
indicam a iminência de desabamento e a impossibilidade da
abertura.
 Conduzir a escada de gancho para o telhado, encaixando o
gancho na cumeeira (se for o caso). Todo o deslocamento do
bombeiro que fará a abertura deve ser feito sobre os degraus e
banzos da escada.
 Um outro bombeiro conduz uma linha de mangueira para o
telhado, que será usada para proteção do que faz a abertura.
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado
 Jogar pouca água através de jatos sobre o telhado a fim de
verificar onde ocorre maior evaporação e neste local efetuar a
abertura de ventilação.
 Posicionar-se no telhado conforme a direção do vento.
 Retirar as telhas com as mãos ou com o croque. Se não for
possível, cortá-las com o moto-abrasivo (telhas de metal ou de
amianto) ou com o machado.
Ventilação Natural Vertical
Abertura no Telhado
Para executar o corte com o machado o bombeiro
deve proceder da seguinte forma:
 Localizar os suportes das telhas, batendo nelas com o
machado. O som oco significa ausência do suporte.
 Marcar as dimensões da abertura, riscando o telhado
com a ponta do machado.
 Cortar as telhas a partir do suporte, em direção ao
vazio. Nunca cortar os suportes, pois isto pode
comprometer a segurança do telhado.
 Cortar com batidas curtas, se necessitar erguer mais o
machado para golpe mais potente Tomar cuidado para
que o machado não atinja colegas, obstáculos ou,
especialmente, a rede elétrica.
Ventilação Forçada
Em alguns locais, o bombeiro não
encontra condições de realizar a
ventilação natural (porque não há fluxo
de ar, este é insuficiente para ventilar o
ambiente ou existem obstruções difíceis
de remover, como lajes, etc). Nesses
ambientes, há necessidade da execução
de ventilação forçada.
Ventilação Forçada
Exaustores Elétricos
O exaustor é mais apropriado para locais onde há
somente uma abertura. Deve ser usado da seguinte maneira:
 Colocar na posição mais alta possível e em uma
abertura do lado de fora do incêndio;
 Conectar o plug (quando motor elétrico) longe de
atmosferas inflamáveis ou explosivas;
 Cuidar para que pessoas não se machuquem com o
equipamento, por exemplo, enroscando a roupa do corpo
nas pás do exaustor ou tropeçando no fio elétrico;
 Não transportar o exaustor enquanto estiver ligado.
Ventilação Forçada
Exaustores Elétricos
Partindo-se do princípio de que o objetivo é
desenvolver circulação artificial do ar, e “jogar” a fumaça
para fora do ambiente, o exaustor deve ser colocado de
forma a expulsar a fumaça na mesma direção do vento
natural, o que alivia o esforço do exaustor, uma vez que o
vento “arrastará” a fumaça para fora.
Durante a fase inicial de um incêndio, os produtos
da combustão sobem até o teto, lá se acumulando. Os
exaustores, por isso, devem ser colocados em pontos altos
a fim de eliminar estes produtos da combustão.
Ventilação Forçada
Exaustores Elétricos
Para evitar que se crie
um círculo vicioso da fumaça
no exaustor, isto é, a fumaça
sai e retorna ao ambiente, a
abertura ao redor do exaustor
pode ser coberta.
Deve-se remover todos
os obstáculos que possam
estar no caminho do fluxo do
ar, bloqueando a retirada de
fumaça do ambiente.
Ventilação Forçada
Uso de Jato de Água

Para que se obtenha o máximo em efetividade na


ventilação e o mínimo em danos e gasto desnecessário de
água, a utilização do jato neblinado como exaustor depende
de avaliação de como, onde e quando o jato será aplicado.

Um jato neblinado dirigido através de abertura de


portas ou janelas arrasta consigo grandes quantidades de
calor e fumaça.
Ventilação Forçada
Uso de Jato de Água
Comparado com exaustores elétricos, este método tem
provado ser duas a quatro vezes mais eficiente, dependendo do
tipo, tamanho, ângulo de abertura e da localização do esguicho.

Com um esguicho regulável na


posição 60º, cobrindo de 85 a 90% da
abertura, são obtidos resultados
excelentes na ventilação. O esguicho
deve estar afastado cerca de 50 cm da
abertura, no caso, uma janela de 1,2 m x
Ventilação Forçada
Uso de Jato de Água
Qualquer que seja o tamanho da abertura, ângulos
maiores que 60º não devem ser utilizados, porque
aumentando o ângulo do jato, aumentará a perda de energia.

Portanto, não deve ser efetuada


a cobertura pela regulagem do
esguicho, mas, sim, manter a
regulagem e variar a distância do
esguicho para abertura, cuidando para
que o jato sempre cubra 85 a 90% da
Ventilação Forçada
Uso de Jato de Água
Existem duas desvantagens no uso do jato

neblinado na ventilação:

 Pode haver aumento nos danos produzidos pela água,

na edificação e

 Gasto adicional de água na operação.


Cuidados
As ações de ventilação têm várias vantagens,
porém, se não forem executadas com cuidado, poderão
causar maiores prejuízos. Ao se executar operações de
ventilação em um local sinistrado, o bombeiro deve tomar
os seguintes cuidados:
 Sempre que possível, utilizar a ventilação natural
(abertura de portas, janelas, clarabóias, telhados,
etc.);
 Estar equipado com aparelho de respiração autônoma,
capa, capacete e botas;
 Estar amarrado a um cabo guia como segurança e
sempre dispor de um meio de fuga do ambiente;
 Realizar uma abertura grande em lugar de várias
Cuidados
 Executar aberturas em telhados com o vento soprando
pelas costas (visando a segurança);
 Verificar se a construção suporta o peso dos
equipamentos e dos bombeiros;
 Analisar onde serão as aberturas, evitando que o fluxo
dos produtos da combustão atinjam outras edificações.
 Providenciar que a guarnição que faz ventilação esteja
bem coordenada com a equipe de extinção de incêndio.

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