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VERTEBRAL EM CRIANÇAS
LOVELL – WINTER PÁG. 895 E 1497
SIZÍNIO PÁG. 988
REVISÃO SBOT
R3 RICCI
MARÇO 2010
LESÕES TRAUMÁTICAS DA
COLUNA CERVICAL
TRAUMA
• Lesões da coluna cervical
– Raras em crianças
– Mais comum em meninos
• RNM
– é útil para avaliar a medula espinhal e o
disco.
Fraturas e lesões ligamentares do
complexo occipital ao complexo C1-C2
Luxação Atlanto-Occipital
• É rara
• A maioria das crianças não sobrevive.
• Muitas das crianças têm perda completa da
função neurológica abaixo do tronco-cefálico e
sobrevivem somente com suporte ventilatório
externo.
• Ocasionalmente alguns com exames
neurológicos normais
Luxação Atlanto-Occipital
Luxação Atlanto-Occipital
“A distância entre a
bÁSIO e o dente do
odontóide maior que
12,5 mm indica um
potencial para
luxação atlanto-
occipital”
Luxação Atlanto-Occipital
• A luxação deve ser imobilizada
precocemente de forma definitiva.
• A imobilização pode ser feita com um
halo-gesso sozinho ou com uma fixação
interna suplementar e uma fusão posterior
• O uso de tração deve ser evitada por que
pode provocar distração da articulação e
causar lesão neurológica adicional.
Fraturas do Atlas
FRATURA DE JEFFERSON
Fraturas do Atlas
FRATURA DE JEFFERSON
• A fratura de jeferson é rara em crianças.
• É causada pela carga axial sobre a cabeça para
dento das massas laterais.
• Ao contrário dos adultos, uma fratura única
através do anel em crianças pode ser isolada,
em vez de ocorrer uma dupla quebra no anel
• TC é útil para diagnóstico e acompanhamento.
• A lesão é raramente vista em Rx
– Rx = assimentria entre o odontóide e as massas
laterais.
Fraturas do Atlas
FRATURA DE JEFFERSON
• Tratamento: simples imobilização com
gesso Minerva ou halogesso.
• Raramente o tratamento cirúrgico é
necessário a menos que ocorra a ruptura
do ligamento alar transverso, que gera
uma coluna instável.
Ruptura do Ligamento Atlanto-axial
transverso
• CRESCIMENTO VERTICAL =
– OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
OSSIFICAÇÃO
• 11 – 14 ANOS = PEQUENO FOCO DE
OSSIFICAÇÃO APARECE NOS PLATÔS
VERTEBRAIS
• O NÚCLEO COMEÇA A SE FECHAR
AOS 14 ANOS OU 15 ANOS
• NA REGIÃO LOMBAR,
ESPECIFICAMENTE NO SEXO
MASCULINO, PERSISTE ABERTO ATÉ
20 OU 22 ANOS
NÚCLEO PULPOSO
• NÚCLEO PULPOSO NA CRIANÇA É MAIS
HIDROFÍLICO
– + H20 = MELHOR ABSORÇÃO DE IMPACTOS =
• MENOS FRATURAS CORPOS VERTEBRAIS
• QUANDO OCORRE =
– + CENTRAL, LESANDO A PLACA FISÁRIA OU
CRIANDO NÓDULOS DE SCHMORL
• ENTRE 7 E 8 ANOS DE IDADE, O COLÁGENO
SUBSTITUI A ÁGUA NO NÚCLEO PULPOSO
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• São menos comum em crianças do que
em adultos.
• O clínico deve aumentar seu grau de
suspeita diante de uma marca de cinto de
segurança localizada transversalmente ao
abdome ou lesão a algum órgão
abdominal.
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• A lesão à medula espinal é menos freqüente em
crianças do que em adultos.
• coluna infantil é mais flexível do que em
adultos permitindo maior deformação sem que
ocorra fraturas.
• A elasticidade musculoesquelética não é
compartilhada pela medula espinhal o que pode
resultar à ocorrência de lesão medular na
ausência de anormalidade radiográfica.
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• Em crianças, o tamanho desproporcionalmente
grande da cabeça e outras características
estruturais fazem com que aumente o risco de
lesão à medula espinal nas regiões cervical e
torácica superior.
• O prognóstico para recuperação de uma lesão
neurológica incompleta é melhor em crianças
do que em adultos, mas raramente alguma
lesão completa evoluirá favoralmente.
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• TC é especialmente útil para avaliar
estruturas ósseas
• RNM é mais útil do que a TC para avaliar
a medula espinal, o disco intervertebral e
outras estruturas de tecidos moles.
• RNM deve ser realizada em todos os
casos em que exista déficit neurológico.
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• AS LESÕES TORÁCICAS E LOMBARES
REPRESENTAM 40 A 70 % DAS
LESÕES VERTEBRAIS NA INFÂNCIA E
NA ADOLESCÊNCIA
• A INCIDÊNCIA DE LESÃO TRAUMÁTICA
SEM IMAGEM RADIOGRÁFICA NA
COLUNA TORACOLOMBAR NESSA
IDADE É DE 42,5 %, EM MÉDIA
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• AS FRATURAS DA COLUNA
TORACOLOMBAR COM
COMPROMETIMENTO
OSTEOLIGAMENTAR OCORREM EM
57,5 % DOS INDIVÍDUOS =
• IDADE MÉDIA 16 ANOS = PADRÕES DE
LESÃO SÃO SEMELHANTES AOS DOS
ADULTOS
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• CRIANÇA PEQUENA =
– LESÕES NA PLACA FISÁRIA
• CRIANÇAS + VELHAS =
– LESÕES NOS OSSOS E LIGAMENTOS
• 20 – 30 % APRESENTAM QUADRO
NEUROLÓGICO =
– A RECUPERAÇÃO CLÍNICA NAS
CRIANÇAS < 8 ANOS É MENOR
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• DEVE-SE ESTAR ATENTO PARA O
FATO DE QUE 97 % DAS CRIANÇAS
QUE SOFREM FRATURAS DA COLUNA
TORACOLOMBAR ANTES DA FASE
MÁXIMA DO CRESCIMENTO
DESENVOLVEM DEFORMIDADES
– 96 % CURVAS PROGRESSIVAS = TTO
CIRÚRGICO
Fraturas da coluna torácica e
lombar
• EVITAR TRATAMENTO CIRÚRGICO EM
CRIANÇAS EM CRESCIMENTO
• REDUÇÃO INCRUENTA E
IMOBILIZAÇÃO COM COLETES (OTLS)
• QUANDO NECESSÁRIO, A ATO
CIRÚRGICO DEVE SER SUAVE, SEM
FIXAÇÃO METÁLICA E GRANDES
DESLOCAMENTOS PERIOSTEAIS
(EVITAR ANQUILOSE)
Fraturas por Compressão
• Em sua maioria ocorrem na coluna torácica.
• Quando o acunhamento da vértebra torácica ou
lombar é inferior na 10 graus, o tratamento
consiste em repouso na cama com retomada
das atividades gradualmente.
• Acunhamento é superior a 10 graus e o sinal de
Risser se encontra abaixo de 3 recomenda-se
imobilização em hiperextensão durante um
período de 2 meses seguido de órtese durante
um ano.
Maturidade esquelética
• Índice de Risser
• Indica maturidade esquelética e risco de progressão da escoliose
Fraturas por Compressão
• Recomenda-se estabilização cirúrgica
quando a compressão é superior a 50%,
para compressão lateral superior a 15
graus, ou em adolescentes perto da
maturidade esquelética.
Fraturas explosivas
• Coluna posterior integra sem déficit neurológico
pode ser tratada conservadoramente.
• Aparelho de gesso em hiperextensão durante 2
a 3 meses e uso de órtese durante mais de 6 a
12 meses.
• Recomenda-se descompressão cirúrgica e
instrumentação POSTERIORES para pacientes
com comprometimento neurológico.
Fraturas de cinto de segurança
(fraturas do tipo de Chance)
• SÃO INSTÁVEIS, POR CAUSAREM RUPTURA
DAS COLUNAS POSTERIOR E MÉDIA PELA
AÇÃO DE FORÇAS DE FLEXÃO E
DISTRAÇÃO
• Lesão de melhor prognóstico em crianças do
que em adultos.
• Deficiências neurológicas não são freqüentes,
mas é comum a ocorrência de lesão intra-
abdominal, o que complica o diagnóstico de
trauma na coluna vertebral.
Fraturas de cinto de segurança
(fraturas do tipo de Chance)
• Na maioria dos casos são fraturas instáveis.
• Tto consiste em imobilização durante 8 a 10
semanas para os casos com mínimo
deslocamento e nos quais as linhas de fraturas
atravessa o osso.
• Há indicação de estabilização cirúrgica posterior
em presença de deslocamento ou deficiência
neurológicas, ou quando existe um componente
ligamentar significativo.
Fratura do Limbo
(Fratura Apofisária)
• Tipicamente, observa-se essa fratura no
adolescente, ou adulto jovem, apresentando-se
clinicamente como uma hérnia de núcleo
pulposo.
• Frequentemente essa fratura é causada pelo
levantamento de um objeto pesado, mas pode
ocorrer por quedas ou lesões envolvendo
torção.
• TTO = excisão cirúrgica gradativa do frag. Do
limbo
Complicações
• É comum ocorrer deformidade tardia quando há
deficiência neurológica associada, ou
subsequente a uma laminectomia ampla.
• É mais provável que a remodelagem ocorra em
crianças mais novas que não apresentem lesão
da medula espinal, particularmente quando a
apófise ilíaca estiver incompletamente
ossificada (sinal de risser menor que 3).