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DA LIBERDADE PROVISÓRIA

Mestre Josiane Bornia


https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/liberdade-provisoria-relaxamento-da-prisao-e-revogacao-
da-prisao/@@images/5900d0f7-4ea8-45c4-a0b4-d7336e0ef1de.jpeg
Liberdade provisória
A liberdade provisória está prevista no art. 5º, LXVI, que vai dizer que:
“Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória,
com ou sem fiança”. Não concessão autoriza a impetração de HC (art. 648, V, CPP). Da decisão
que concede cabe Recurso em Sentido Estrito (art. 581, V, CPP – sem efeito suspensivo)
Sua aplicação pode se dar de duas formas:
a) Poderá o juiz tanto condicionar a manutenção da liberdade do acusado ao cumprimento de
uma das medidas elencadas no art. 319, sob pena de decretar a prisão preventiva, que
originalmente (art. 311 c/c art. 312), quer como sanção processual, justificada pela verificada
insuficiência da medida menos gravosa para proteção do interesse ameaçado decorrente do
descumprimento da providência cautelar alternativa (art. 282, parágrafo 4º )
b) Poderá o juiz substituir a situação da prisão em flagrante, ou mesmo a prisão preventiva ou
temporária, por uma medida menos gravosa arroladas no art. 319.
c) Art. 413, parágrafo 2º , CPP, ao proferir decisão de pronúncia é possível o arbitramento da
fiança, seja como substitutivo de anterior prisão preventiva, seja como medida cautelar
autônoma para aquele que estava em liberdade plena
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA

Revogada liberdade provisória sem fiança nas hipóteses em que o conduzido


livrava-se solto: art. 321, CPP teve seu âmbito de aplicação reduzido em
virtude do art. 69, parágrafo único, Lei 9099/95, não se imporá prisão em
flagrante, que será substituída pela lavratura de termo circunstanciado.
Liberdade provisória sem fiança nas hipóteses de descriminantes: art. 310,
parágrafo 1º , CPP, previsão das causas excludentes de ilicitude (art. 23, I, II, III,
CP), como também, art. 128, I, II, art. 142, I II, III, art. 146, parágrafo 3º , I , II,
art. 150, parágrafo 3º , I, II, CP. Aplicável as excludentes de culpabilidade (art.
397, II, CPP). O juiz poderá conceder, não é faculdade do juiz, mas sim de direito
subjetivo do acusado. Não é cabível ao delegado. Então, se o juiz verificar que
você praticou um crime em estado de necessidade, ganha liberdade provisória
sem fiança depois de ouvir o MP. E a única obrigação a que você fica sujeito é
ao comparecimento aos atos do processo, sob pena de revogação.
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA

Por motivo de pobreza (art. 350)

Art. 350 - Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação econômica do preso,
poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts.
327 e 328 e a outras medidas cautelares, se for o caso.
Réu pobre não é necessariamente o mendigo ou o indigente. O conceito de miserabilidade
pode ser extraído do art. 32, parágrafo 1º , CPP: Considerar-se-á pobre a pessoa que não
puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio
sustento ou da família. Ônus da prova quanto a situação é do requerente.
Art. 327.  A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a
autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e
para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.
  Art. 328.  O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de
residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8
(oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será
encontrado.
LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA

Fiança – “É uma garantia prestada pelo acusado ou por terceiro para


assegurar o cumprimento de uma obrigação.” Fidare= confiar em alguém.
É uma caução real destinada a garantir o cumprimento das obrigações
processuais do réu. Não existe mais a fiança fidejussória pelo empenho da
palavra do acusado.
Pode ser prestada de duas maneiras: por depósito (art. 330, CPP) ou
hipoteca, desde que inscrita em primeiro lugar (art. 1473, CC). Efetuada a
prestação da fiança em moeda, deverá autoridade fazer seu recolhimento
da CEF ou Banco do Brasil, em nome de quem a prestou e à disposição da
autoridade judicial (art. 319, VIII, CPP).
Garante também o pagamento das custas, da indenização do dano
causado pelo crime e a pena de multa.
LIBERDADE PROVISÓRIA COM
FIANÇA
Art. 334, CPP: concedida enquanto não houver trânsito em julgado de
sentença condenatória, podendo ser concedida independentemente de
oitiva do MP. Prestada a fiança, o Parquet terá vista, podendo interpor
RESE (art. 581, V, CPP).
Art. 322, CPP: concessão pela autoridade policial nas infrações cuja PPL
máxima não seja superior a 4 anos. Se houver demora ou retardamento
do delegado quanto a concessão, o preso poderá prestar, mediante
simples petição, perante ao juiz competente, que terá 48 horas para
proferir decisão (art. 335, CPP), sob acionamento de instância superior por
HC.
Cuidado: art. 24-A da Lei 11340/06, cuja a pena cominada é detenção de 3
meses a 2 anos, não pode o delegado conceder fiança por vedação do art.
24-A, parágrafo 2º , Lei Maria da Penha. O indivíduo deverá ser preso em
flagrante e levado a audiência de custódia (art. 310, CPP)
LIBERDADE PROVISÓRIA COM
FIANÇA
Quem concede fiança? Em regra, quem concede liberdade provisória com fiança é o juiz.
Porém, a autoridade policial pode conceder fiança nos crimes cuja pena privativa de
liberdade máxima não seja superior a quatro anos. (art. 322, CPP). Ex. homicídio
culposo (121, parágrafo 3º ), violação de domicílio (art. 150).
Art. 325 e 326, CPP: valor da fiança
Art. 325.  O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes
limites:   
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena
privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;      
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de
liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.       
§ 1o  Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:           
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código;           
II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou            
III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes.
LIBERDADE PROVISÓRIA COM
FIANÇA
Art. 326.  Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em
consideração:
a) a natureza da infração,
b) as condições pessoais de fortuna e
c) vida pregressa do acusado,
d) as circunstâncias indicativas de sua periculosidade,
e) bem como a importância provável das custas do processo, até final
julgamento.
Infrações inafiançáveis
 Art. 323.  Não será concedida fiança:   
I - nos crimes de racismo (art. 5º, XLII, CF, Lei 7716/89) ;           
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes
hediondos (art. 5º , XLIII, CF);           
III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º,
XLIV, CF, Lei 7170/83- crimes contra a segurança nacional);   
Infrações inafiançáveis
 Art. 324.  Não será, igualmente, concedida fiança:           
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança
anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer
das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código
;           
II - em caso de prisão civil ou militar;        
III - (revogado);              
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da
prisão preventiva (art. 312).   
Incidentes relativos à fiança
QUEBRAMENTO- arts. 327,328 e 341, CPP
a) Regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem
motivo justo;
b) Deliberadamente pratica ato de obstrução ao andamento do processo, por
exemplo, evadi-se da citação ou intimação do oficial de justiça, apresenta
atestado falso para redesignação de ato processual.
c) Descumpre medida cautelar imposta (art. 282, parágrafo 4º , CPP).
d) Resistir injustificadamente a ordem judicial;
e) Praticar nova infração penal dolosa.
Incidentes relativos à fiança
QUEBRAMENTO- arts. 327,328 e 341, CPP
A quebra da fiança terá por efeitos:
1) A perda de metade do valor da fiança que será recolhido ao Fundo Penitenciário (art. 345 e
346,CPP). A perda é definitiva, não se restituindo a porção perdida em caso de posterior
absolvição. Dedução de custas e de encargos a que estiver o réu obrigado serão feitas da
parte não perdida.
2) O juiz deverá decidir sobre a imposição de medidas cautelares ou se for o caso a decretação
da prisão preventiva (art. 343, parte final).
3) Impossibilidade, naquele mesmo processo, de nova prestação de fiança (art. 324, I, CPP)
A decisão pela quebra da fiança comporta RESE (art. 581, VII, CPP), que terá efeito
suspensivo apenas quanto ao perdimento da metade do valor prestado em fiança (art. 584,
parágrafo 3º CPP), com o provimento do recurso, a fiança volta a subsistir, colocando-se
imediatamente o agente em liberdade (art. 342, CPP).
Se a decisão relativa do quebramento se der em sede de sentença condenatória, o recurso
cabível será a apelação (art. 593, parágrafo 4º , CPP).
 
Incidentes relativos à fiança
• PERDA –art. 344 haverá o perdimento do valor total da fiança se,
condenado, o réu não se apresentar à prisão. A sanção não ocorrerá, se a
pena a cumprir não implicar recolhimento à prisão. Perdida a fiança e
deduzido o valor relativo as custas, indenização, pena de multa, o saldo
remanescente ser recolhido ao Fundo penitenciário (art. 336, 345).
Cabível o RESE (art. 581, VII, 584, CPP). Como o perdimento da fiança é
decretado, em regra, pelo juízo da execução, após o trânsito em julgado
de sentença penal condenatória, o recurso cabível será o agravo em
execução (art. 197, CPP)
Incidentes relativos à fiança
CASSAÇÃO- restituição integral do valor prestado, quando:
Art. 338- quando concedida por equívoco, ex. o delegado arbitrou para
crimes com pena máxima superior a quatro anos, o juiz deve cassá-la.
Art. 339- inovação na tipificação do delito, reconhecendo-se a existência de
infração inafiançável. A inovação poderá ocorrer no próprio oferecimento da
denúncia, em razão do aditamento da denúncia, ou em face de nova
classificação por ocasião da pronúncia. Ex. suponha-se indivíduo no gozo de
liberdade provisória com fiança acusado de homicídio simples. Durante o
processo, surge provas de qualificadora, acarretando o aditamento da
denúncia (art. 384, CPP), por homicídio qualificado que é crime hediondo,
sendo inafiançável, a fiança deverá ser cassada.
Art. 340, parágrafo único- seja determinado o reforço da fiança, sem que o
réu cumpra a determinação.
O quantum da caução será devolvido a quem prestou.
Incidentes relativos à fiança
REFORÇO- ART. 340 do CPP. Quando o valor prestado se mostrar insuficiente,
não reforçada a fiança será inidônea, quando houver depreciação material
ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, quando for
inovada a classificação do crime. Com o trânsito em julgado da sentença
absolutória ou reconhecimento da extinção da punibilidade, RESTITUI-SE
O VALOR DA FIANÇA, DEVIDAMENTE ATUALIZADO (correção monetária), A
QUEM HOUVER PRESTADO.
Recurso cabível RESE (art. 581, V, CPP).
Destinação da fiança
• Se o réu for condenado e se apresentar para cumprir a pena imposta, ser-
lhe-á devolvido o valor dado em garantia, atualizado, abatendo-se o valor
das custas, indenizações, prestação pecuniária e pena de multa
(restituição parcial). Se absolvido, valor que a constitui será restituído sem
desconto atualizado, salvo no caso de prescrição da pretensão executória,
conforme art. 337 c/c art. 336, parágrafo único, CPP.
• Art. 7º , I, Lei 9613/98: prevê dentre os efeitos a perda em favor da União
e dos Estados, dos valores prestados por fiança, ressalvado o direito do
lesado ou de terceiro de boa-fé, independentemente de o acusado ter ou
não quebrado a fiança ou deixar de se apresentar para cumprir a pena.
LIBERDADE PROVISÓRIA PROIBIDA OU VEDADA

“Em vários dispositivos, a liberdade provisória é vedada.” (art. 5º , LXII, XLIV, CF)

Art. 5º , LXII, CF c/c art. 323, I, CPP: prática de racismo (Lei 7716/89) constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena
de reclusão.
Art. 5º , XLIV, CF c/c art. 232, III, CPP: ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático, com aplicação da Lei 7170/83, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social.
 
Art. 31, da Lei 7.492/86 (Lei dos Crimes contra o Sistema Financeiro)
 
Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser
recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão
preventiva.
 
Art. 2º, II, da Lei 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos) – Importantíssima! – Com as alterações trazidas pela Lei 11.464/07,
crimes hediondos admitem, em tese, a liberdade provisória sem fiança
Art. 2º - Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis
de: II – fiança. (art. 5º , XLIII, c/c art. 323, II, CPP)
 
Cuidado. Quando essa lei trouxe isso, muitos julgados já admitiam isso. Essa lei foi criticada duramente pela mídia (“absurdo
crime hediondo admitir liberdade provisória”). Gente, a lei admitir, não significa que a pessoa será imediatamente colocada
em liberdade. O juiz vai analisar o caso concreto. Se o juiz entender que há motivo para a sua prisão preventiva, você fica
preso. Caso ele entenda que não, você recebe essa liberdade provisória.
LIBERDADE PROVISÓRIA PROIBIDA OU VEDADA

Art. 1º, § 6º, da Lei 9.455/97 (Lei da Tortura)


 
§ 6º - O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

Arts. 14, § único, 15, § único e 21, da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) – Esse artigos foram declarados inconstitucionais
pelo Supremo (ADI 3.112).
 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter,
empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.
ADI 3112/DF
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela,
desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. ADI 3112/DF
Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.
 
Art. 44, da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas)
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto,
anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.
“Tem prevalecido no Supremo o entendimento de que a norma do art. 44, da Lei de Drogas prevalece sobre a norma do art. 2º, II,
da Lei 8.072/90 (STF: HC 93302)”. STF HC 104339- em tese o traficante tem direito liberdade provisória.
LIBERDADE PROVISÓRIA PROIBIDA OU VEDADA

Art. 44, Lei 11343/06: não se pode impor, de forma obrigatória e antecipada, a
restrição à liberdade provisória a todos os acusados de comercializar
entorpecentes. A título de exemplo, a depender das particularidades do
delito, é plenamente possível decretar a prisão preventiva nas seguintes
hipóteses:
a) Volume e variedade da droga apreendida: STJ considerou cabível a
preventiva pela elevada quantidade de droga apreendida (108 kg de
maconha)
b) Quantidade de agentes envolvidos e a existência de eventual organização
criminosa, ex. interceptação telefônica demonstraram que o agente seria
gerente do tráfico de drogas na favela da Rocinha, determinando a
distribuição da droga (HC 207.111/RJ, HC 226.772/RS)
c) Alusão às evidências de real possibilidade de fuga (STF, HC 111.022/DF)
d) Ameaça a testemunhas (STJ, HC 223.853/SP)
LIBERDADE PROVISÓRIA PROIBIDA OU VEDADA

Art. 12-C, parágrafo 2º da Lei 11340/06, nos casos de risco à integridade física
da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será
concedida liberdade provisória ao preso.
Liberdade provisória proibida para agentes reincidentes, integrantes de
organização criminosa ou milícias, que portem arma de fogo de uso restrito
(art. 310, parágrafo 2º , CPP)

• AGENTE REINCIDENTE – ART. 63, ART. 64, I (período depurador de 05


anos). Súmula 636, STJ
• Integrantes de organização criminosa – Lei 12850/13 (art. 1º , parágrafo
1º) deve ser armada e milícias privadas (art. 288-A, CP)
• Agente que porta arma de fogo de uso restrito – Decreto n. 9845/19 (art.
2º , II)
• Esses sujeitos importam em risco à ordem pública, dada a elevada
probabilidade de reiteração delituosa justificando a situação de perigo
gerada pelo estado de liberdade (art. 312, caput, in fine).

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