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HIPERSENSIBILIDADE CELULAR

Alunas: Ana Carolina, Daniela Krieck e Taís Campos


Professor: Andrei Retamoso Mayer
Hipersensibilidade Celular
• Conceito
– Resposta imune adaptativa
• Os tipos
– Divide-se em: Anafiláticas, Citotóxicas, Imunocomplexos
e Hipersensibilidade tardia.
• Diagnóstico
– Granulomas subcutâneos
História
• Primeiro registro no ano de 2641 a.c., após um
faraó egípcio ter um choque anafilático depois
de uma picada de inseto;
• No século II a.c. descobriu-se a reação hoje
conhecida como asma induzida;
• As doenças alérgicas conhecidas eram
praticamente inexistentes até o início do século
XX;
• 1989, queda do muro de Berlin.
Classificação dos distúrbios de
Hipersensibilidade.
• Segundo Coombs e Gell em sua classificação de 1983
existem 4 tipos de hipersensibilidade:
• Tipo I Reações Anafiláticas: é mediada por anticorpos,
sendo imediata.
• Tipo II Reações Citotóxicas: Hipersensibilidade Citotóxica
mediada por anticorpos citotóxicos IgM e IgG (5-8h).
• Tipo III Reações por Imunocomplexos: Hipersensibilidade
mediada por imunocomplexos IgM e IgG(2-8h).
• Tipo IV Hipersensibilidade Tardia: Hipersensibilidade
mediada por células T e macrófagos.
Hipersensibilidade Tipo I
Tipo I
• Algumas respostas imunes, dão origem a uma
reação excessiva ou inadequada, chamada
então de Hipersensibilidade.
• Tem ação imediata, agindo de 15 a 30 min.
• As respostas dependem do tipo de antígeno,
da via de entrada, e da sua intensidade.
Rinite Alérgica

Asma

Alergia Alimentar
Mecanismo de ação
• Os antígenos se combinam com anticorpos
específicos que estão ligados aos receptores
de membrana sobre mastócitos teciduais e
basófilos sangüíneos. Durante horas, os
mastócitos e basófilos liberam citocinas pró-
inflamatórias (por exemplo, interleucina-4 e
interleucina-13).
Hipersensibilidade Tipo I
• Tratamento: O tratamento inicial é eliminar o
antígeno. Isto pode exigir mudança de dieta,
profissão ou residência, suspensão de uma droga
ou afastamento de um animal de estimação.
• Imunoterapia alergênica (hipossensibilização ou
dessensibilização) sendo realizada pela injeção de
um extrato do antígeno, em doses gradualmente
crescentes.
Hipersensibilidade tipo II
Hipersensibilidade tipo II
• Ocorrem quando o anticorpo reage a
componentes antigênicos de uma célula ou
elementos teciduais, ou a um antígeno ou
hapteno que ficou intimamente ligado a uma
célula ou tecido.
• O tempo de reação é minutos a horas.
Distúrbios Tipo II
•  Anemia hemolítica induzida por drogas,
granulocitopenia e trombocitopenia são
exemplos. A hipersensibilidade tipo II é
primariamente mediada por anticorpos das
classes IgM ou IgG e complemento dos
Fagócitos e células K.
Mecanismo de ação
• A anemia hemolítica é uma doença
caracterizada pela produção de anticorpos
que reagem contra as hemácias, que são os
glóbulos vermelhos do sangue, destruindo-as
e produzindo a anemia.
• Tendo os principais sintomas: Fraqueza,
desmaio, Palidez, tontura.
Hipersensibilidade Tipo III
Hipersensibilidade Tipo III

• É mediada por complexos imunes solúveis, a


maioria de classe IgG, embora IgM possa
estar também envolvida. O antígeno pode ser
exógeno, ou endógeno;
• A reação deve levar 3 - 10 horas após
exposição ao antígeno.
Hipersensibilidade tipo III
• A hipersensibilidade imune complexa pode
ter reação geral ou em órgãos individuais,
incluindo pele, rins, pulmões, vasos
sanguíneos, juntas, entre outros;
• O dano é causado por plaquetas e
neutrófilos, a lesão contém primariamente
neutrófilos e depósitos de complexos imunes
e complemento.
Mecanismo de ação
• Complexos imunes despertam uma variedade
de processos inflamatórios;
• Liberação de mediadores vasoativos pelos
mastócitos;
• Interagem com as plaquetas através dos
receptores.
Hipersensibilidade tipo IV
Hipersensibilidade tipo IV
• Reação de 48 a 72 horas após a exposição;
• Mediada por células dendríticas, macrófagos
e linfócitos T;
• A grande quantidade de tecido lesionado é
uma forma de reação contra agentes
patogênicos intracelulares;
• Ao contrário dos tipos I, II e III, as células que
intervém são linfócitos T.
Importância da
hipersensibilidade celular
Exemplos práticos
Exemplos Práticos
Alergia a picada de
Doença celíaca Alergia Alimetar
inseto

Tireoidite de
Hashimoto

Asma Doença deArthus

Rinite Alérgica Lupus


Eritematoso
Conclusão

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