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CRISTOLOGIA

Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós

Gilmar Caetano Tomáz


E-mail: gilmarcaetanotomaz@hotmail.com
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Gilmar Caetano Tomáz


CRISTOLOGIA
Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós

Gilmar Caetano Tomáz


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A origem humana de Jesus

Unidade II
Gilmar Caetano Tomáz
Introdução - Unidade II
 Verificaremos as razões que trouxeram Jesus à
terra; a esperança dos Judeus pela vinda do
Messias, a preparação do mundo para chegada de
Jesus e Seu nascimento e forma que o mundo O
recebeu.
 Veremos
 1º Capítulo: As razões da vinda de Jesus a Terra
 2º Capítulo: A Esperança Messiânica
 3º Capítulo: A chegada de Jesus ao mundo
 4º Capítulo: A rejeição da origem humana de Jesus
 5º Capítulo: A defesa da origem humana de Jesus.
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Capítulo 1 – As razões da vinda de
Jesus a Terra
 Sua vinda não foi algo
acidental.
 Deus já havia previsto
a queda e a solução
para este problema
 Quais as razões que
levaram Cristo a
habitar entre os
homens?
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1.1 – A execução de um plano redentor

 Deus por saber da queda


moral do homem, elaborou
um plano para salva-lo. A
encarnação de Jesus.
 Jesus não veio numa época
qualquer. Era preciso a
plenitude dos tempos (Gl 4:4)
 Enquanto Jesus não vinha, Deus
revelava parte de seu plano aos
profetas que criavam
expectativas junto ao povo.
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1.2 – A revelação do amor de Deus-Pai

 O Deus-Filho, que nunca


havia sido tocado pelos
homens, agora encarnaria e
estes redimiria.
 Revelaria aos homens a
compaixão do Pai quanto a
fome, a miséria, as
necessidades humanas.
 Sua vinda foi a mais
profunda e significativa
revelação do amor de Deus à
humanidade (João 3:16)
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1.3 – A aniquilação do pecado do
mundo
 Mateus 10:45
 A morte de Cristo foi o único e melhor meio de aniquilar
o pecado a natureza humana e reparar a culpa do
homem. (Hb 9:26)

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1.4 – A destruição das obras do diabo

 Satanás havia escravizado o homem.


 Existia uma promessa (Gn 3:15)
 Jesus veio para desfazer as obras do
diabo (Hb 2:14,15)
 O primeiro confronto com o diabo
ocorreu no deserto da Judéia.
 O maior triunfo de Jesus sobre o
diabo foi na cruz, este por sua vez
tentou impedi-lo.
 Col 2:14, 15 (cédula cravada)
 Ef 4:8 (levou cativo o cativeiro)

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1.5 – A devolução da glória do homem

 Com a destruição das


obras do diabo foi
aberto a oportunidade
ao homem de voltar ao
paraíso perdido.
 Glória eterna (Jo 17:24)
 comunhão com Deus (Jo
15:14)

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Capítulo 2 – A esperança Messiânica

 Com a queda do homem uma


promessa foi feita para remissão
do homem (Gn 3:15)
 Desse momento em diante temos o
início da esperança messiânica.
 Veremos a origem da esperança
messiânica
 maneira que os profetas descreveram
a figura do Messias
 Como esta figura passou a ser
concebida pelo povo Judeu
 As modificações dessa figura nos
livros apócrifos.
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2.1 – A origem da esperança
messiânica
 Nasceu no Éden e foi
regada ao decorrer da
História por meio da
revelação dada aos
Judeus pelas escrituras.
 Ler Miquéias 5:2
 Ler Isaías 7:14

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2.2 – A descrição do Messias
 A figura do Messias foi construída
entre os Judeus pelo profeta
Moisés que foi um tipo de Cristo.
 Mas Moisés afirmou que Deus
levantaria um profeta maior do que
ele (Dt 18:15; Lv 23:29)
 Além de Moisés outros
anunciaram a vinda do salvador:
 Daniel, Miquéias, Oséias (11:1),
Jeremias (31:15), Davi e Isaías que
descreve Jesus sendo levado como
ovelha ao matadouro (Is 53:1-11) Gilmar Caetano Tomáz
2.3 – A concepção dos apocalípticos

 No período Interbíblico surgiram devido a grande


opressão do Império Grego, livros apocalípticos
(apócrifos).
 Estes livros descreviam o fim do mundo e o julgamento do
Messias como libertador.
 Os títulos ao Messias nestes livros são: ungido; o Justo; o juiz
do mundo; o revelador de todas as coisas; o campeão e
dirigente dos jutos; o que ressuscita aos mortos.
 O tempo de liberdade na época de Macabeus não demorou
muito. Logo Roma dominava sobre o povo. O que nutria cada
vez mais a esperança do surgimento dum poderoso Messias.

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2.4 – O Messias na concepção do povo

 Após o exílio babilônico esperavam


um Messias que governasse
assentado num trono em Jerusalém.
 Pelo fato de estarem sobre o domínio
Romano acentuava a idéia de um
libertador político.
▪ Lc 1:51-55 – o cântico de Maria retrata esta
idéia.
▪ Lc 1: 68-74 – Cântico de Zacarias
 Todos que se levantavam com
características de um líder
revolucionário, o povo corria para ver se
não era o Messias (Lc 3:15 - João Batista)
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Capítulo 3 – A chegada de Jesus ao
mundo
 O tão aguardado salvador nasceria como uma criança e
se tornaria um homem com uma missão específica:
 “tirar o pecado do mundo”.
 Veremos como Deus preparou o mundo historicamente e
espiritualmente para a vinda de Cristo

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3.1 – O preparo histórico
 Vemos a providência e o
cuidado divino na maneira
como ocorreu a preparação do
mundo antigo.
 Deus usou vários povos
durante a história para
preparar o mundo para a
chegada de Cristo.
 Veremos três:
 Os Judeus, os gregos e os
romanos
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3.1.1 – A contribuição dos Judeus
 Tinham a missão de:
 Serem os guardiões das Sagradas Escrituras
 Propagarem ao mundo a revelação divina
 Difundirem a mensagem da vinda do Messias.
 Eram uma raça que possuía uma esperança
messiânica tanto do ponto de vista espiritual
quanto político.
 Levaram a humanidade o monoteísmo
 Mesmo no exílio construíram sinagogas,
propagaram a vinda do Messias.
 Arrebanharam muitos convertidos
 Quando Jesus chegou, encontrou uma
vigorosa religião Judaica, versados na palavra
e todos os escritos sagrados preservados. Gilmar Caetano Tomáz
3.1.2 – A contribuição dos gregos

 VI a.C.
 Alexandre, o Grande unificou os povos, impôs sua língua e sua cultura.
 A Bíblia hebraica foi traduzida (septuaginta)
 Esta tradução facilitou a difusão da Palavra.
 A unificação da língua permitiu:
▪ Jesus usar apenas um idioma para a propagação do evangelho.
▪ Que Seus discípulos, após Sua partida, levassem a mensagem cristã a todo o mundo da
época.
▪ O NT foi escrito em Grego.
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3.1.3 – A contribuição dos Romanos

 O mundo foi dominados pelos


Romanos, após os Gregos. O
último dos impérios e o mais
duradouro.
 Roma uniu os povos em torno de um
só governo, o dos Césares.
 Estabeleceram a Pax Romana como
fim do banditismo, pirataria e guerras.
 Responsáveis pelas construções de
muitas estradas e intercambio entre
povos.
 Jesus e os apóstolos usaram estes
expedientes.
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3.1.4 – O preparo espiritual do mundo

 O povo foi educado por meio


das Escrituras Sagradas sobre
a vinda do Messias.
 No tempo certo João veio para
preparar espiritualmente o
povo para chegada do Messias
(Lc 1:8-17)
 João denunciou o pecado e a
condição moral do povo.
Dizendo ao povo que estes
deveriam estar em condição de
receber o anunciado.
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3.1.5 – A plenitude dos tempos
 O momento? O tempo de Deus! Gl 4:4
 A expressão plenitude significa tempo completo, maduro,
totalizado, pronto.
 Os profetas do AT apesar de anunciarem o Messias
não sabiam o momento de Sua vinda. (Mt 13:16,17)

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3.1.6 – O nascimento virginal
 Seria concebido por uma virgem (Is
7:14)
 Isso comprovava o cuidado de Deus em
provar a origem divina e o milagre de ser
concebido sem auxilio humano.
 A escolhida foi Maria, da linhagem de
Davi, noiva de José.
 José tornou-se pai adotivo de Jesus e
reconheceu a profecia divina de Gn 3:15
▪ Profecia que retrata claramente a mulher
como instrumento divino para a realização
da obra messiânica
▪ Ver sobre a virgindade de Maria na pg. 57

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3.1.7 – A recepção de Jesus no mundo

 Nasceu em Belém da Judéia (Mq 5:2)


 Naquela noite, os pastores viram um coral de anjos
cantando no céu e anunciando o nascimento do Messias.
▪ Estes adoraram o menino que acharam numa manjedoura
 Após oito dias Jesus foi circuncidado.
 Dois anos depois, alguns magos, provenientes do
Oriente, chegaram a Jerusalém, indo primeiramente a
Herodes e interrogados, encontram Jesus na Galiléia.
 Foram poucos os que tiveram o privilégio de recepcionar
o filho de Deus no ato do seu nascimento.

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Gilmar Caetano Tomáz
3.1.7 – A recepção de Jesus no mundo

 Ele entrou em nossa história de forma anônima e


obscura.
 A família que o acolhera era pobre sem expressão
social.
 Nazaré era uma vila, na região da Galiléia, pobre e
sem recurso.
 Foi neste contexto que Jesus cresceu,
recrutou, fez o seu primeiro milagre.

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Capítulo 4 – A rejeição da origem
humana de Jesus
 O Jesus divino, que assumiu
uma condição humana é algo
tão grande que a história foi
dividida em antes e depois.
 A partir do primeiro século
idéias foram evidenciadas
negando a encarnação histórica
de Jesus.
 Aqui veremos as concepções do
gnosticismo, e opiniões de
teólogos como Apolinário e
Eutíquio a respeito da origem
humana de Jesus. Gilmar Caetano Tomáz
4.1 – O Gnosticismo

 Doutrina filosófico-religiosa que misturava ensinos da


filosofia grega com elementos da religião babilônica;
cerimonialismo judaico (guarda de dias, meses e ano);
dualismo Persa (mau e bom, luz e trevas) e doutrinas cristãs
 Defendia que Deus era um ser inacessível e que dele havia emanado
uma série de 30 espíritos angélicos denominados aéons.
 Um desses espíritos, Demiurgo, um deus menor, teria criado o
mundo e suas criaturas imperfeitas.
 Essa doutrina também ensinava que existia um mundo perfeito,
habitado por milhares de almas preexistentes que, quando caíam na
terra, ficavam aprisionadas no corpo, um lugar impuro
▪ Alguns desses gnósticos optavam pela libertinagem; outros a plenitude da
vida moral Gilmar Caetano Tomáz
4.1 – O Gnosticismo

 A idéia Cristã de alguém com um corpo humano


que veio salvar a humanidade era totalmente
contrária ao gnosticismo.
 Não admitiam que um ser divino puro, pudesse vir
a terra e se contaminar assumindo um corpo
humano.
 Não aceitavam a encarnação de Cristo e
procuraram outras maneiras para explicar a vinda
de Jesus ao mundo.

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4.1.1 – O gnosticismo Docético
 Ensinava que um espírito angélico
emanando da divindade chamada
Cristo havia descido à terra e
assumido a forma de um homem
chamado Jesus de Nazaré.
 Seria apenas um fantasma com
aparência humana. Não existia
literalidade no corpo, pois o corpo
era corruptível.
 O sacrifício e sofrimento nunca
existiu
 João lutou contra tais idéias (João
4:1-3)

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4.1.2 – O gnosticismo cerentino

 Difundido por Cerinto de Alexandria ensinava


que Jesus era uma pessoa humana e o Cristo
um espírito angélico puro.
 Cristo o espírito passou a ocupar o corpo de Jesus
de Nazaré no momento do batismo no Jordão.
 João combate tal idéia (João 20:31)
▪ I João 2:18
▪ I Tm 1:1-4
▪ I Co 15:12
▪ II Tm 3:6-7
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4.2 – O apolinarismo
 Doutrina desenvolvida no IV d.C por
Apolinário, teólogo da igreja e bispo de
Laodicéia.
 Ensinava que a alma divina de Jesus tinha
ocupado um corpo humano.
 Negava a plena humanidade de Cristo, ou
seja, diziam que Jesus tinha um corpo
humano, mas não uma alma humana.
▪ Assim este não poderia ser um representante da
humanidade na cruz
 Mas a Bíblia mostra diferente:
▪ Lc 24:39; uma alma humana (Jo 12:27)
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4.3 – O Eutiquismo

 Ensinos de Eutíques no século V.


 Pregava que o corpo de Jesus não era idêntico ao
do restante da humanidade.
▪ A carne de Jesus fora deificada na encarnação, sendo
diferente de qualquer outra humanidade.
▪ Cristo não tinha personalidade ou existência humana
individual.
▪ Jesus era um homem com um corpo divino
 Mas a Bíblia nos mostra que Jesus possuía uma
humanidade plena e uma divindade plena.
Gilmar Caetano Tomáz
Capítulo 5 – A defesa da origem
humana de Jesus
 A doutrina da humanidade de
Jesus foi a que mais sofreu
ataques ao longo da história.
 A igreja não permitiu que
heresias permanecessem ao
ponto de invalidar o sacrifício
de Jesus.
 Verificaremos os ensinos que
provam a humanidade plena
de Jesus.
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5.1 – O filho do homem
 Jesus nasceu como nasce um filho do homem.
 “o verbo se fez carne e habitou entre nós...”
 Jesus não apareceu repentinamente vindo do céu, mas foi gerado no ventre de uma mulher (Mt 1:18-21)
 Lucas 3:23-28 nos mostra a genealogia de Jesus o que era comum entre os Judeus
 Lucas 2:52 diz: “e crescia em sabedoria e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”.
 Em Nazaré Jesus era conhecido desde sua infância (Mt 13:54-57)
 Jesus usava este termo para ser reconhecido com ser humano.
 Os evangelhos usam este termo 69 vezes.
 Ele possuía corpo humano, mente humana, alma humana e todas as características humanas.

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5.2 – Um corpo humano

 Ao nascer como um bebê, foi


enrolado em panos,
mostrando fragilidade.
 Ele tinha um corpo humano e
foi tocado (I Jo 1:1; Mc 10:13,14)
▪ Jesus teve fome (Lucas 4:2)
▪ Sentia cansaço (Mc 4:38)
▪ Dor e agonia (Jo 19:2)
▪ Sentiu sede (Jo 19:28)
▪ Mesmo ressurreto continuou tendo
um corpo humano (Lc 24: 39)
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5.3 – Uma mente humana
 Não apenas um corpo humano, mas
também uma mente, com a necessidade
de aprender desde a infância (Lc 2:40)
 Os evangelistas registram momentos ou
fatos que comprovam as limitações do
conhecimento de Jesus:
▪ Marcos 10:45
▪ Marcos 9:21
▪ Mateus 16:13,15
▪ Marcos 13:32; Marcos 9:21
 A humanidade foi plena, mesmo sendo
Deus, Se auto-limitou como homem para ser
totalmente reconhecido como legítimo
representante da humanidade.
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5.4 – Uma alma humana
 Tinha uma alma com todas características
essenciais de um homem:
 Emoções fortes (Chorou – Jo 11:35)
 Compaixão pela multidão (Mt 9:36)
 Indignou-se (Mt 21: 12,13)
 Sentiu tristeza (Mt 26:38)
 Sentiu angustia (Jo 12:27)
 Medo da morte (Hb 5:7)
 Em tudo foi tentado (Hb 4:15)
 Mas nunca pecou
 Mesmo tendo uma alma pura, Ele precisava da
ajuda de Deus, por isso Jesus orava tanto. (Mt
14:23)
 Para Deus lhe dar poder, direção no trabalho (Lc
6:12,13)
 Vitória sobre os demônios (Mc 9:29)
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5.5 – Um verdadeiro homem
 Isaías diz que o Messias era um
homem experimentado nos
trabalhos.
 O preparo físico de Jesus era
conseqüência de sua origem como filho
de carpinteiro.
 Trabalho que exigia força bruta
 Sendo o mais velho ajudou no sustento
da casa.
 Em seu ministério fazia longas
caminhadas (De Jerusalém à Galiléia; da
Galiléia para Peréia ou Fenícia)
▪ Jornadas de dois a três dias.
Gilmar Caetano Tomáz
5.5 – Um verdadeiro homem
 Os homens não viam em Jesus nada
mais do que um homem
▪ Mt 8:27 “quem é este homem, que até o
vento e o mar lhe obedecem”
▪ Jo 10:33 “Tu sendo homem te fazes
Deus a ti mesmo”
▪ Jo 8:57 “...não tens cinqüenta anos
como viste a Abraão?
▪ Mt 13:55 “Não é este o filho do
carpinteiro, não está entre nós seus
irmãos e irmãs”
▪ Até mesmo os irmãos de Jesus não
entendiam porque Ele sendo homem
declarava ser Deus (Mt 12:46) Gilmar Caetano Tomáz
Próxima Aula – Unidade IV

A união do divino e do humano em Jesus

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