Feminina Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central
ANA CAROLINA, JOYCE PAIVA, MARIA DACIANE,
MELYSSA MARTINS. Contexto Histórico
A criminalidade feminina é tratada de forma genérica,
não havendo uma preocupação em individuar as características, causa e problemas sobre a mulher delinquente. Na mitologia grega, a mulher enquanto delinquente, tinha uma posição privilegiada, tendo sua conduta criminosa justificada pela paixão ou pelo ciúme.
No Brasil, em 1940, foi criada a primeira prisão
feminina, em 1941 surgiu em São Paulo o Presidio de Mulheres, junto ao Complexo do Carandiru, e alguns anos depois tornou-se a Penitenciaria Feminina da Capital. Dados Estatisticos Já com relação a taxa de aprisionamento, o Brasil ocupava a terceira posição, atrás somente dos Estados Unidos e da Tailândia. No país, entre 2015 e 2019, a taxa de aprisionamento, passou de 35,17, em 2014, para 34,31 mulheres presas para cada 100 mil, em 2019. Principais motivos das mulheres na criminalidade:
As regiões periféricas das capitais brasileiras, principalmente áreas
com baixo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH configuram-se como pólos para o tráfico de drogas. De forma que possibilite um relacionamento das mulheres com parceiros que estejam envolvidos com atividades delituosas e assim causando uma influência .
Outras acabam sendo presas ao fazer “favores” ao companheiro, como
por exemplo, transportar drogas dentro do corpo, as chamadas “mulas”. Essa prática é recorrente, pois devido às concepções machistas da nossa sociedade, a mulher é tida como frágil, logo, a transgressão das leis não é um comportamento esperado de uma mulher, o que facilita a passagem por barreiras policiais
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(Clique na seta quando estiver no modo Apresentação de Slides) Se a gente for olhar o perfil dessas mulheres e também dos homens, a maior parte deles são réus primários, são presos com pouca quantidade, não estavam armados e não podem ser vinculados a facções criminosas. Esse é o perfil da maior parte dos presos por tráfico de drogas no Brasil. Mas, se você olhar para o caso das mulheres, a situação é ainda mais grave porque grande parte delas são mães. Se a maior parte dessas mulheres não é violenta, não é perigosa, e são mães, a sociedade deveria estar preocupada em ter alternativas à pena de prisão para essas mulheres na medida em que há um problema social muito grande que é gerado com a prisão delas, porque essas mulheres são mães e são chefes de família. Muito comumente, essas mulheres têm filhos cujos pais já abandonaram essa família, já abandonaram essas crianças, e a mãe é a única responsável