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Definição:
Designa-se como aparelho respiratório o conjunto de órgãos e
estruturas envolvidos no processo da respiração.
O aparelho respiratório é um dos mais complexos do nosso
organismo. Assegura uma função indispensável à sobrevivência das
células, dos tecidos e, no seu conjunto, do corpo humano. O sistema
respiratório desempenha duas funções primárias. Fornece oxigênio
ás hemácias que o carregam para todo o organismo e remove dióxido
de carbono do organismo. Apesar das diferentes estruturas
comunicarem entre si como uma unidade, desde os seios perinasais
até aos alvéolos, situados na extremidade da árvore brônquica, há
particularidades anatómicas e fisiológicas que fazem com que se
divida o aparelho respiratório em Vias Aéreas Superiores (VAS) e
Vias Aéreas Inferiores (VAI).
VAS
Vias Aéreas Superiores
VAI
Vias Aéreas Inferiores
Fisiologia:
A via aérea forma o trajeto que leva ar atmosférico através do nariz da boca, da
faringe, da traqueia e dos brônquios até os alvéolos. A cada respiração um adulto
médio inspira cerca de 500ml de ar, destes 150 ficam aprisionados para o espaço
morto.
A cada respiração o ar passa pelos pulmões, chega aos alvéolos e passa para as
hemácias.
O sistema circulatório leva as hemácias carregadas de oxigênio para as células do
organismo.
Enquanto o oxigênio é transferido dos alvéolos para as hemácias o dióxido de
carbono é trocado na direção oposta onde é eliminado na expiração.
O adulto normal em repouso respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto.
Em recém-nascidos o valor normal é de 30 a 40 respirações por minuto e em
crianças de 25 a 30 respirações por minuto.
VENTILAÇÃ
O
VM= VC X FVM
Hemorragia
Doenças cardiovasculares
Infarto agudo do miocárdio, dissecção da aorta e
miocardite
Embolia amniótica
Sepse / Pneumonia aspirativa
Trombo embolismo pulmonar
Eclampsia
Iartrogenia
Hipermagnesemia (sulfatação) e as complicações
anestésicas
COMPLICAÇÕES DEVIDO ERROS
D.E.A.
Desfibrilador
externo
automático
DEA é um aparelho que incorpora um sistema de análise de ritmo
cardíaco e um sistema de aviso de choque para vítimas de parada
cardíaca. O DEA avisa sobre o choque e o operador deve tomar a
decisão final de 2 deflagrá-lo. As normas internacionais para RCP e
cuidados cardiovasculares de emergência concluem que a ressuscitação
cardiopulmonar precoce é o melhor tratamento de parada cardíaca até a
chegada de um DEA e de uma unidade de suporte avançado de vida. A
cadeia de sobrevivência inclui uma série de ações criadas para reduzir
a mortalidade associada à parada cardíaca.
A RCP precoce desempenha um papel fundamental na
cadeia de sobrevivência, que inclui os seguintes tópicos:
a) Reconhecimento precoce de parada cardiorrespiratória;
b) RCP precoce;
c) Desfibrilação precoce quando indicada;
d) Suporte avançado de vida.
A RCP precoce pode prevenir que a fibrilação ventricular
evolua para assistolia, aumentar a chance de sucesso da
desfibrilação, contribuir para a preservação das funções
cardíacas e cerebrais e aumentar significativamente as
chances de sobrevivência. É importante para vítimas de
parada cardíaca súbita e em choque em Fibrilação
Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) com
ausência de pulso, que o único e mais importante
determinante de sobrevivência é o tempo do colapso à
desfibrilação.
Foi documentada uma taxa de sobrevivência entre vítimas
de parada cardíaca com fibrilação ventricular confirmada
acima de 90% quando a desfibrilação é atingida dentro do
primeiro minuto de colapso. As taxas de sobrevivência
declinam 7 a 10% a cada minuto em que a desfibrilação é
atrasada, de modo que uma vítima de parada cardíaca sem
desfibrilação por 12 minutos tem apenas 2 a 5% de chance
de sobrevivência.
A RCP deve ser iniciada logo que uma parada for
reconhecida e deve continuar até que o DEA seja instalado
na vítima e ativado. Em casos de parada cardíaca que não
seja devido à FV ou TV, o DEA não será útil, e a RCP deve
ser mantida. Além disso, após a recuperação dessas situações
o socorrista deve abrir as vias aéreas e manter a ventilação e
circulação com compressões torácicas até a chegada do
suporte de emergência avançado.
Cuidados ao instalar o DEA:
Exposição da região para a colocação dos eletrodos (roupas);
Tricotomia (se necessário);
Limpar pele (retirar areia, lama e secar pele);
Posicionar os eletrodos;
Conectar o cabo (último passo);