Você está na página 1de 123

ESPAÇOS CONFINADOS

ESPAÇO CONFINADO - Prevenção de


acidentes, procedimentos e medidas
de proteção.

Os requerimentos desta norma


são destinados à proteção
dos trabalhadores e do
local contra os riscos de
entrada e trabalhos em
espaços confinados.
Espaço Confinado - Definição

a)...qualquer área não


projetada para ocupação
contínua

b)... a qual tem meios


limitados de entrada e
saída*
c)... ou na qual a ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes perigosos
e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que
possam existir ou se desenvolverem.
Condição de Entrada
Condições ambientais que
devem permitir a entrada em
um espaço confinado onde
haja critérios técnicos de
proteção para riscos
atmosféricos, físicos,
químicos, biológicos,
ergonômicos e/ou mecânicos
que garantam a segurança
dos trabalhadores.
Espaço Confinado - Definição

Aprisionamento:

Condição de retenção do
trabalhador no interior do
espaço confinado que impeça
sua saída do local pelos meios
normais de escape ou que
possa proporcionar lesões ou
a morte do trabalhador.
Espaço Confinado - Definição

Área Classificada:

Área na qual uma atmosfera explosiva


de gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigir
precauções especiais para construção,
instalação e utilização de equipamento
elétrico.
Espaço Confinado(Entrada)

Ação pela qual as pessoas


ingressam através de uma
abertura para o interior de um
espaço confinado. Essa ação
passa a ser considerada como
tendo ocorrido logo que alguma
parte do corpo do trabalhador
ultrapasse o plano de uma
abertura no espaço confinado.
Espaço Confinado (Requisitos)

Todo espaço confinado deve ser


adequadamente sinalizado, identificado e
isolado para evitar que pessoas não
autorizadas adentrem a estes locais.

Se o empregador, ou seu representante


com habilitação legal, decidir que os
trabalhadores contratados e sub-
contratados não devem entrar no
espaço confinado, o mesmo deverá tomar
todas as medidas efetivas para evitar que
estes trabalhadores entrem no espaço
confinado
Espaço Confinado (Requisitos)

Antes de um trabalhador entrar num espaço confinado, a


atmosfera interna deverá ser testada por trabalhador
autorizado e treinado, com um instrumento de
leitura direta, calibrado e testado antes do
uso, aprovado e certificado por um Organismo de
Certificação (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas
potencialmente explosivas, intrinsecamente seguro,
protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de radiofrequências, calibrado e
testado antes da utilização para as seguintes condições:
• Concentração de oxigênio
• Gases e vapores inflamáveis
• Contaminantes do ar potencialmente tóxicos
Operação Perigosa:

Atividade Potencialmente Perigosa


Permissão de Entrada
Treinamento para os Envolvidos
Medir a Concentração de Oxigênio,
presença ou ausência de miniaturas
explosivas ou gases tóxicos e sua
concentração
Determinar as Necessidades de Ventilação
Escolher os Equipamentos de Proteção
Adequados
Operação Perigosa:

Recomenda-se Cintos ou Cadeiras de Segurança


unidos por corda de salvamento e mantidas no
exterior por outro pessoal ( Anjos da Guarda )
Treinamento prévio para usuários de
aparelhos de autônomo
Sistema de Comunicação através de contato
sonoro visível ou sonoro
Monitoramento do Ar durante o tempo de
exposição da Tarefa
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:

Agentes Físicos:
Temperaturas Extremas
Umidade
Ruído
Vibrações
Iluminação Defeituosa
Pressões Anormais
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:

Agentes Químicos:
Gases e Vapores
Diminuição do oxigênio e
aumento do anidrido carbônico,
gás metano e nitrogênio em
processos de fermentação de
materiais orgânicos por decomposição
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:

Agentes Biológicos:
Serviço em Esgotos
Túneis ou locais de transporte de água
contaminada e minas subterrâneas
Estes agentes podem ser transportados
ao organismo através de:
Contato ou inalação de aerodispersóides
líquidos ou sólidos, mordida de alguns
bichos, ratos e vetores biológicos como
moscas e mosquitos e ingestão de água ou
Alimento contaminado
Riscos Presentes nos Ambientes Confinados:

Agentes Biológicos:
Algas, Fungos, Vírus, Riquetsias, Bactérias
e Verme
Doenças:
Tuberculose
Tétano
Doenças de Chagas
Tifo
Encefalite
Raiva, Malária e Febre Tifóide
Exemplos de Combustíveis...

COMBUSTÍVEL:
• Solventes Inflamáveis
• Acetona, Metanol, Etanol, Benzeno, Éter,
Tolueno, Hidrogênio.
• Gases Inflamáveis
• Metano, Hidrogênio, Acetileno, Propano.
• Óleos Combustíveis
• Óleo de cozinha, Óleo Lubrificante.
• Sólidos Combustíveis
• Madeira, Papelão, Plástico.
• Poeiras Combustíveis
• Farinha de trigo, Amidos, Celulose, Pigmentos,
Alumínio.
Zonas

Áreas perigosas são classificadas de


acordo com a probabilidade do perigo.
Zonas

Classificação IEC Definição de Zonas

Zona 0 (gases) Área onde uma mistura explosiva ar/gás está


continuamente ou presente por longos períodos
Ex.: Interior de Vaso separador, superfície de líquido
inflamável em tanques

Zona 1 (gases) Área onde é provável ocorrer uma mistura


explosiva em operação normal.
Ex.: sala de peneira de lamas,sala de tanques de
lama, mesa rotativa, respiro de tanques de processo.

Zona 2 (gases) Área onde é pouco provável ocorrer uma mistura


explosiva condições normais de operação e se ocorrer
será por um curto período.
Ex.: Válvulas, flanges e acessórios de tubulação para
líquidos ou gases inflamáveis
Amostragem em Zona 0
• Em Zona 0, somente poderemos utilizar instrumentos que na sua
totalidade sejam classificados e certificados por OCC do Inmetro,
• como sendo intrinsecamente seguro Ex ia.
• Abaixo segue a orientação na norma Internacional para equipamentos
elétricos a serem usados em atmosferas explosivas, IEC 60079-26 de
2004.
• Classificação IECDefinição de ZonasZona 0 (gases)Área onde uma
mistura explosiva ar/gás está continuamente ou presente por longos
períodosZona 1 (gases)Área onde é provável ocorrer uma mistura
explosiva em operação normal.Zona 2 (gases)Área onde é pouco provável
ocorrer uma mistura explosiva condições normais de operação e se
ocorrer será por um curto período.
• Tipos de Proteção x Zonas
• Zona 0Zona 1Zona 2Ex iaEx mAEx (x+y)Ex s (Zona 0)Idem Zona 0Ex
dEx pEx oEx ibEx eEx mbEx qIdem Zona 1Ex nUso industrial desde que
não centelhante em condições normais de operação eT sup <= Tig
• Importante: Caso o instrumento não seja apropriado para zona
especificada, deveremos fazer uso de sistema de amostragem, tipo bomba
(elétrica ou manual) succionando a amostra para o equipamento que
deverá estar localizado no lado externo do espaço onde exista a atmosfera
potencialmente explosiva.
Exemplos de Fonte de Ignição...

Energia
• Solda Elétrica
• Solda Maçarico - Acetileno
• Solda Branca
• Ferramentas que produzem faíscas
• Ponteiro, Esmeril, Maquita, Furadeira, Lixeira,
Martelo, Britadeira.
• Veículos que não são à prova de explosão
• Papelaria Elétrica, Empilhadeira Elétrica e
Empilhadeira a gás.
• Aparelhos Elétricos/Eletrônicos
• Rádios, Filmadoras, Máquina fotográfica, Celulares,
Telefones convencionais.
• Descarga Eletrostática
• Presente em diversas situações. ( Reatores, Fracionamentos,
Carregamento de matéria-prima, etc....)
Equipamento Intrinsecamente
Seguro (Ex-i):
R L

Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não é


capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica
suficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou
fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-
circuito ou falta à terra), causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de
conformidade do equipamento.
Equipamento à Prova de Explosão (Ex d):

É todo equipamento que está


encerrado em um invólucro
capaz de suportar a
pressão de explosão
interna e não permitir que
essa explosão se propague
para o meio externo.
Atmosfera Explosiva...

É a mistura proporcional entre o OXIGÊNIO


e GASES, VAPORES ou POEIRA INFLAMÁVEIS/
COMBUSTÍVEIS, capaz de causar fogo/explosão,
quando em contato com Fonte de Ignição.
Limite de Explosividade

Limite Interior de Explosividade


• É a MENOR concentração em volume
na mistura, capaz de inflamar quando
em contato com uma fonte de ignição.
Limite Superior de Explosividade
• É a MAIOR concentração em volume
na mistura, capaz de inflamar quando
em contato com uma fonte de ignição.
Tubulações Industriais...

Todas as tubulações Inflamáveis, que necessitarem de SOLDA


ou qualquer tipo manutenção, que possa gerar Fonte de
Ignição,
deverão ser LIMPAS, DESCONECTADAS, INERTIZADAS - N2
ou encher de ÁGUA.
Todas as linhas próximas do local, deverão ser
inspecionadas.
• Verificar vazamentos.
• Listas desconectadas de inflamáveis.
Solda em Ambiente Confinado

Os Serviços de soldas realizados em Ambientes


Confinados,
existem situações extremas.
• Grande Consumo de OXIGÊNIO.
• Grande formação de FUMOS TÓXICOS.
• BAIXA Aeração/Ventilação.
Espaço Confinado (Identificação)

Atmosfera de risco:

Condição em que a atmosfera,


em um espaço confinado, possa
oferecer riscos ao local e expor
os trabalhadores ao perigo de
morte, incapacitação, restrição
da habilidade para auto–resgate,
lesão ou doença aguda causada
por uma ou mais das seguintes
causas:
Solda em Ambiente Confinado

NUNCA usar Máscara com Filtro de Carvão/Mecânico.


• Não fornece OXIGÊNIO.
• Não retém FUMOS TÓXICOS/ Monóxido de Carbono
(CO).
• O Monóxido de Carbono (CO) não possui cheiro.
• O Monóxido de Carbono (CO) é extremamente
PERIGOSO.

Mesmo o OXIGÊNIO estando acima de 18%, não garante a


respiração; em local com grande concentração de FUMOS
TÓXICOS.
Solda com Gás Acetileno em Ambiente Confinado

O Gás Acetileno...
• Leve cheiro de alho
• Incolor
• É extremamente inflamável

O Oxigênio...
• Forte Oxidante
• Reage violentamente com Graxa e Óleo
• Não deverá ser usado p/ respiração
Medidas de Segurança...

Medidas organizacionais
• Sinalização e delimitação da área de trabalho
• Proibição de FUMAR
• Retirar inflamáveis e combustíveis da proximidade
• Extintor à disposição
• Mangueira a disposição, com o Colaborador de
Plantão.
• Molhar piso... Borras Incandescente
• Fechar bocais e tubulações
• Garantir Ventilação/Aeração
• Equipamentos de Proteção Individual
Medidas de Segurança...

Medidas organizacionais
• Equipamentos de Proteção Individual
• Nível de Oxigênio - Mínimo de 19%
• EXPLOSIVIDADE
• Término de Serviço - Verificar local e Proximidades
Atmosfera de risco: (Gás/Vapor ou Névoa)

Gás/Vapor ou névoa inflamável em


concentrações superiores a 10% do seu Limite
Inferior de Inflamabilidade LII ou Lower
Explosive Limit LEL;
L.I.I.

10%
Atmosfera de risco: (Poeiras Combustíveis)

Poeira combustível viável em uma


concentração que se encontre ou exceda o
Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou
Lower Explosive Limit LEL);
Atmosfera de risco: (Poeiras Combustíveis)

NOTA 1 :
Misturas de pós combustíveis com ar somente podem sofrer ignição dentro de suas
faixas explosivas as quais são definidas pelo limite inferior de explosividade (LIE)
e o limite superior de explosividade(LSE).

O LIE está geralmente situado entre 20 e 60 g/m 3, (em condições ambientais de


pressão e temperatura) ao passo que o LSE situa-se entre 2 e 6 kg/ m 3 (nas
mesmas condições ambientais de pressão e temperatura) se as concentrações de
pó podem ser mantidas fora dos seus limites de explosividade, as explosões de pó
serão evitadas".
x
Atmosfera de risco: (Poeiras Combustíveis)

NOTA 2 -
As camadas de poeiras, diferentemente dos gases e vapores, não
são diluídas por ventilação ou difusão após o vazamento ter
cessado;
A ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de
poeira, resultando num aumento da extensão;
as camadas de poeira depositadas podem criar um risco
cumulativo, enquanto gases ou vapores não;
Camadas de poeira podem ser objeto de turbulência inadvertida e
se espalhar, pelo movimento de veículos, pessoas, etc.
Espaços Confinados:Gases e Líquidos Inflamáveis
Curva de Explosividade
L.I.I. é o ponto L.S.I. é o ponto
onde existe a máximo onde ainda
mínima existe uma
concentração para concentração de
que uma mistura de mistura de ar +
ar + gás/vapor se gás/vapor capaz de
Combustível
inflame. se inflamar.
0% 100% Combust.
L.I.I. L.S.I.
POBRE EXPLOSIVA RICA
Pouco Gás Muito Gás e pouco Ar 0% Ar
100%Ar

Flare
Limite Inferior de
Explosividade
Mistura pobre Mistura rica

AR
AR

GÁS

Pouco Gás Muito Gás


Exemplos...

Exemplos... Metanol

LIE - 6% LSE - 36%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Faixa de explosividade

Região onde a Mistura é


POBRE em Combustível Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Exemplos...

Hidrogênio

LIE - 4% LSE - 75%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Faixa de explosividade
Região onde a Mistura é
POBRE em combustível
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
EXPLOSIVA
Identificação dos Inflamáveis para medidas corretas –
Cuidado!!!

Detector de gás:
quantifica uma
atmosfera
inflamável.
Cada substância inflamável possui um L.I.I. % de
Volume
EXPLOSIVA
O detector de gás inflamável deve ser calibrado com
um gás padrão, que será a referência do mesmo
em % de volume;
Cromatógrafo
Quando um detector for calibrado com gás metano, : qualifica qual
LII = 5,0% VOL (por ex.), e, encontrar com uma
atmosfera com gás Hexano, LII = 1,2% VOL, a
gás inflamável
leitura de 40% do LII será, na verdade, de 109% está presente.
do LII;
Medição em diferentes níveis de
altura

Devido à densidade dos gases.

CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,19
Gasolina = 3,40
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de


19,5 % ou acima de 23 % em volume;
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.
Teores abaixo de 19,5% podem causar:
O2
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

O2 Causas da deficiência de oxigênio (2):

Diluição:
Dá-se a diluição quando gases inertes são utilizados na
inertização de tanques ou de equipamentos que vão sofrer
manutenção.

Inertização:
Procedimento de segurança num espaço confinado que visa evitar
uma atmosfera potencialmente explosiva através do
deslocamento da mesma por um fluído inerte. Este procedimento
produz uma atmosfera IPVS deficiente de oxigênio.
Purgar x Inertizar ....

Purgar ...
Quer dizer tornar puro, purificar limpar, expelir, limpar por ventilação ou
lavagem com água ou vapor tornando a atmosfera interna pura e limpa.
 
Inertizar...
É tornar inerte uma atmosfera.
O ar interior do espaço confinado está contaminado por combustível e é
necessário executar uma operação a quente, como solda.
O processo de inertização ocorre geralmente pelo deslocamento do ar
interior pelo nitrogênio. Este deslocamento de ar pela ocupação do
nitrogênio é uma inertização que impede a explosão.
Portanto a inertização não purga porque desloca a atmosfera
inflamável /explosiva mas substitui por uma atmosfera asfixiante
simples de nitrogênio puro.
A  inertização gera atmosfera IPVS
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

Causas da deficiência de oxigênio (3):


Adsorção:
…Pode ocorrer em leitos de carvão ativo no interior de
reatores ou câmaras, tornando perigosas as operações de
inspeção, recarga ou manutenção.
ADSORÇÃO:
Apresamento e acumulação de gases, vapores ou matérias em solução na superfície de corpos sólidos com
os quais entram em contato, por adesão molecular. Cf absorção.

ABSORÇÃO:
Ato de impregnar-se de um líquido, gás etc., por ação capilar, osmótica, química ou solvente: Absorção de
água pela madeira. 3 Fisiol Penetração de uma substância através das mucosas ou da pele ou da
membrana celular para o meio interno ou para o protoplasma. 4 Quím Ato pelo qual um gás ou um vapor
penetra intimamente em uma substância inorgânica.
NÃO VENTILAR ESPAÇOS
CONFINADOS COM
OXIGÊNIO
Atmosfera de risco:
(Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)

O respirar excesso de oxigênio se chama Hiperoxia

Efeitos:

1; vaso dilatação cerebral (risco de edema)

2; riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e


espessamento)

3; aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como


conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por
sua vez pode piorar o descrito no item 1.
Atmosfera de risco:
(Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)

O respirar excesso de oxigênio se chama Hiperoxia

Efeitos:

1; vaso dilatação cerebral (risco de edema)

2; riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e


espessamento)

3; aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como


conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por
sua vez pode piorar o descrito no item 1.
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Tóxica e IPVS)

A concentração atmosférica de qualquer substância cujo Limite


de Tolerância seja publicado na NR-15 do MTE ou
em recomendação mais restritiva (ACGIH) e que possa resultar
na exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;

Comparar LT’s da NR-15 e ACGIH e adotar o mais


restritivo.

ACGIH: American Conference of Governmental


Industrial Hygienists
Atmosfera IPVS
Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde (1)

Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que


possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde (instantanea ou
retardada, ou exposições agudas aos olhos que impeçam a fuga da
atmosfera perigosa) ou que interfira com a habilidade dos
indivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda.

Cuidados com interpretação do texto abaixo:


A concentração IPVS é o nível máximo de exposição, durante 30
minutos, na qual um trabalhador pode escapar na eventualidade de o
respirador falhar, sem perda de vida ou a ocorrência do efeito
irreversível à saúde, imediato ou retardado.
Em espaços confinados a atmosfera é dinâmica, não temos tempo…
Atmosfera IPVS
Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde (2)

NOTA:
Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes
imediatos que, apesar de severos, possam passar sem atenção
médica, mas são seguidos de repentina possibilidade de
colapso fatal após 12 – 72 horas de exposição. A vítima
pode não apresentar sintomas de mal-estar durante a
recuperação de efeitos transientes, porém está sujeita a sofrer
um colapso. Tais substâncias em concentrações perigosas são
consideradas como sendo “imediatamente” perigosas à vida ou
à saúde.

IPVS = IDLH – Immediately Dangerous to Health and


Life
Atmosfera IPVS
Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde (3)
Formas de Exposição
Cutânea: Agente Químico:
Poderá ser introduzido no organismo
Os agentes através de uma ou mais vias:
tóxicos podem
atuar na pele por
reação direta ou
penetrando-a

Gastrointestinal:
Ingestão, absorção Respiratória:
(quando o
Inalação (gases, vapores ou
trabalhador fuma ou
aerossóis) – principal via de
come no ambiente de
penetração de sustâncias
trabalho)
tóxicas no organismo
Densidade do Gás

Densidade < 1
Gás mais leve que o ar
Leves

AR =1
Pesados 
Densidade > 1
Gás mais pesado que o ar
Densidade do Gás

Conhecer a densidade de um gás é


importante
para podermos identificar se este gás ,
ao vazar, irá subir, ou depositar-se
nas partes mais baixas do
ambiente.
EXPLOSIVA
Identificação dos Inflamáveis para medidas corretas –
Cuidado!!!

Detector de gás:
quantifica uma
atmosfera
inflamável.
Cada substância inflamável possui um L.I.I. % de
Volume
EXPLOSIVA
O detector de gás inflamável deve ser calibrado com
um gás padrão, que será a referência do mesmo
em % de volume;
Cromatógrafo
Quando um detector for calibrado com gás metano, : qualifica qual
LII = 5,0% VOL (por ex.), e, encontrar com uma
atmosfera com gás Hexano, LII = 1,2% VOL, a
gás inflamável
leitura de 40% do LII será, na verdade, de 109% está presente.
do LII;
Medição em diferentes níveis de
altura

Devido à densidade dos gases.

CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,19
Gasolina = 3,40
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

O2
Concentração de oxigênio
atmosférico abaixo de 19,5 % ou
acima de 23 % em volume;
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do
>23% Aumento da inflamabilidade dos materiais mar.
20.9% Nivel normal de oxígenio no ar
19.5% Teores
Nivel mínimo abaixo de 19,5% podem
de oxígenio para uma entrada segura. causar:
10-11% A respiração se acelera e falta de coordenação,
incremento da pulsação, euforia e dor de cabeça.
6-10% Nauseas e vômitos, dificuldade de movimentos, perda
de conhecimento, falhas mentais, rosto palido e labios azuis.
<6% A respiração cessa, seguindo de parada respiratória e a
Morte em minutos.
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

O2 Causas da deficiência de oxigênio (2):

Diluição:
Dá-se a diluição quando gases inertes são utilizados na
inertização de tanques ou de equipamentos que vão sofrer
manutenção.

Inertização:
Procedimento de segurança num espaço confinado que visa evitar
uma atmosfera potencialmente explosiva através do
deslocamento da mesma por um fluído inerte. Este procedimento
produz uma atmosfera IPVS deficiente de oxigênio.
NÃO VENTILAR ESPAÇOS
CONFINADOS COM
OXIGÊNIO
Purgar x Inertizar ....

Purgar ...
Quer dizer tornar puro, purificar limpar, expelir, limpar
por ventilação ou lavagem com água ou vapor tornando
a atmosfera interna pura e limpa.
 
Inertizar...
É tornar inerte uma atmosfera.
O ar interior do espaço confinado está contaminado por
combustível e é necessário executar uma operação a
quente, como solda.

N2
O processo de inertização ocorre geralmente pelo
deslocamento do ar interior pelo nitrogênio. Este
deslocamento de ar pela ocupação do nitrogênio é uma
inertização que impede a explosão.
Portanto a inertização não purga porque desloca a
Atmosfera de risco:
(Atmosferas Deficientes de Oxigênio)

Causas da deficiência de oxigênio (3):


Adsorção:
…Pode ocorrer em leitos de carvão ativo no interior de
reatores ou câmaras, tornando perigosas as operações de
inspeção, recarga ou manutenção.
ADSORÇÃO:
Apresamento e acumulação de gases, vapores ou matérias em solução na superfície de corpos sólidos com
os quais entram em contato, por adesão molecular. Cf absorção.

ABSORÇÃO:
Ato de impregnar-se de um líquido, gás etc., por ação capilar, osmótica, química ou solvente: Absorção de
água pela madeira. 3 Fisiol Penetração de uma substância através das mucosas ou da pele ou da
membrana celular para o meio interno ou para o protoplasma. 4 Quím Ato pelo qual um gás ou um vapor
penetra intimamente em uma substância inorgânica.
GASES TÓXICOS
GASES TÓXICOS
Os gases tóxicos podem causar vários
efeitos prejudiciais à saúde humana.
Os efeitos dos gases tóxicos no organismo
humano dependem diretamente da:
Concentração
 Tempo de exposição
 Nocividade do agente
 Sensibilidade individual
GASES TÓXICOS

GASES TÓXICOS
Ações no Organismo
Asfixiante Simples: São gases inertes, cuja
presença em ambientes confinados poderá
ocasionar ausência total de oxigênio. (Dióxido de
Carbono, Nitrogênio, Hélio, Argônio, Metano e
outros).
ACETILENO – C2H2

Cheira à ALHO e é
dificilmente detectado
pelo olfato em baixas
concentrações.
Efeitos: Limites de inflamabilidade no ar:
Concentrações moderadas: dor de cabeça, LSI: 100 %
sonolência, vertigem, náusea, vômito, excitação, LII: 2,5 %
excesso de salivação e inconsciência.
Vapor liberado pelo líquido causa: falta de Temperatura de Auto-ignição
coordenação e dores abdominais. Este efeito pode
ser retardado. 305 °C

Onde encontramos: Ponto de fulgor


 Indicado para os processos Não pertinente
Oxicombustíveis: Corte Solda
, ,
Densidade relativa do vapor
Brasagem, Aquecimento, Goivagem, 0,91
Flamagem de Plásticos, Têmpera Superficial, (Fonte White Martins)
Geração de Fuligem e Metalização com Pó.
MONÓXIDO DE CARBONO

Por não possuir


cheiro, nem cor, Limites de Tolerância
podemos não IPVS 1200 ppm
LT-BRA 39 ppm
percebersua LT-EUA 25 ppm
presença, não
Limites de inflamabilidade no
prevendo a ar:
ventilação do local. LSI: 75 %
LII: 12 %

Onde encontramos: Temperatura de ignição


 queima incompleta de combustíveis  609,3 °C
 fornos
 caldeiras Ponto de fulgor
 solda  NÃO PERTINENTE
 Motores a combustão
 Geradores a diesel, gasolina Densidade relativa do vapor
 resultante do processo  0,97
(Fonte CETESB)
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica

Sintomas
 Dor de cabeça,
 desconforto
 tontura
 confusão,

É absorvido pelo  tendência a cambalear


 náuseas
pulmão até  vômitos

100 vezes mais  palpitação


inconsciência
rápido que o

Oxigênio. 10.000 ppm Fatal


Tratamento
 Câmara Hiperbárica
 Transfusão de Sangue
 Oxigênio puro
GÁS SULFÍDRICO - H2S

Apresenta cheiro de ovo Limites de Tolerância


IPVS 100 ppm
podre inibe o olfato após LT-BRA 8 ppm
exposição. LT-EUA 10 ppm

Onde encontramos: Limites de Inflamabilidade no


 industrias de papel ar:
 águas subterrâneas LSI: 45%
 água e esgoto LII: 4,3%
 decomposição matéria orgânica vegetal e
animal Temperatura de ignição
 reservatórios de petróleo e nos campos onde  260,2 °C
há injeção de água do mar.
 mecanismos de dissolução de sulfetos
Ponto de fulgor
 GÁS INFLAMÁVEL
minerais,
 formação bacteriológica , atividade da
Densidade relativa do vapor
bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior 1,2
do reservatório... (Fonte CETESB)
GÁS SULFÍDRICO - H2S

Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao


ser humano.

Sintomas
 Irritação dos olhos,
garganta e pulmões
 Tosse
 Perda da consciência
 Paralisia respiratória

1.000 ppm Fatal


Amônia - NH3

Limites de Tolerância
IPVS 300 ppm
Sem cor, LT-BRA 20 ppm
LT-EUA 25 ppm
Cheiro forte e irritante.
Limites de Inflamabilidade no
ar:
Onde encontramos:
LSI: 27,0%
LII: 15,5%
 industrias de frigoríficos, na refrigeração. Temperatura de ignição
 Fabricação de fertilizantes
651,0 °C
 Fabricação de cerâmicas,
 corantes e fitas para escrever ou imprimir, Ponto de fulgor
 na saponificação de gorduras e óleos,  NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA
 agente neutralizador na indústria de ANIDRA(líquida)
 petróleo e
 como preservativo do látex, Densidade relativa do vapor
0,6
(Fonte CETESB)
Amônia - NH3
Sintomas : Inalação
dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
dor no peito e edema pulmonar.

Ingestão
Em altas concentrações,
Náusea e vômitos
pode haver necrose dos
inchação nos lábios, boca e laringe.
tecidos e queimaduras
profundas. Contato com a pele
dor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas


conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou
permanente.

Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.

2.500 ppm Fatal


Amônia - NH3
Sintomas : Inalação
dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
dor no peito e edema pulmonar.

Ingestão
Em altas concentrações,
Náusea e vômitos
pode haver necrose dos
inchação nos lábios, boca e laringe.
tecidos e queimaduras
profundas. Contato com a pele
dor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas


conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou
permanente.

Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.

2.500 ppm Fatal


Espaço Confinado(Auto-Resgate)

Auto-Resgate é a capacidade,
desenvolvida pelo trabalhador
através de treinamento,
que possibilita seu escape com
segurança, de ambiente
confinado em que entrou em
IPVS.
Espaço Confinado (Avaliação de Local)

Processo de análise onde os riscos aos quais os


trabalhadores possam estar expostos num espaço
confinado são identificados e
quantificados. A avaliação inclui a
especificação dos testes que devem ser realizados
e os critérios que devem ser utilizados.

NOTA: Os testes permitem aos responsáveis


planejar e implementar medidas de controle
adequadas para proteção dos trabalhadores
autorizados e para garantir que as condições de
entrada estão aceitáveis e poderão ser mantidas
durante a execução do serviço.
Espaço Confinado (Condição de Entrada)

Condições ambientais que devem permitir


a entrada em um espaço confinado onde
haja critérios técnicos de proteção
para riscos atmosféricos, físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e/ou mecânicos
que garantam a segurança dos
trabalhadores.
Espaço Confinado(Atmosfera Aquecida)

Os ambientes quentes representam um dos pontos


mais importantes da patologia ocupacional devido a:

Alta fadiga física ocasionada por ambientes quentes;


Perda de produtividade, motivação,
velocidade, precisão, continuidade e aumento
da incidência de acidentes causados pelo
desconforto térmico em ambientes quentes.
Engolfamento/Envolvimento:

Condição em que uma substância sólida


ou líquida, finamente dividida e flutuante
na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no
processo de inalação, possa causar
inconsciência ou morte por asfixia.
Controle de Riscos Sistemas de trava e bloqueio
Controle de Riscos Sistemas de trava e bloqueio
Espaço Confinado - Identificação

Abertura de Linha:

Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que


esteja transportando ou tenha transportado
substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, um
gás inerte ou qualquer fluído num volume, pressão
ou temperatura capaz de causar lesão.
Espaço Confinado (Riscos Biológicos)

Bactérias, fungos, esgoto,


tratamento de efluentes, processos
de limpeza pela ação de solventes
ou produzidos pela reação química;
O contato com a pele, mucosas e vias
respiratórias podem causar desde
irritação até intoxicações
generalizadas.
Espaço Confinado (Riscos Biológicos)

Recomendadas vacinas contra:


 tétano
 hepatite A e B
 vacina anti-gripal
 se necessário contra febre amarela e
febre tifóide (esgoto subterrâneo).
Leptospirose: Não existe vacina para
humanos
Várias infecções de pele podem ser
causadas pelo contato com matéria
orgânica infectada de microorganismo.
Todas evitáveis com o uso de equipamentos
de proteção adequados.
Espaço Confinado – Condição Proibida de Entrada

Sinalização para identificação de espaço confinado

Qualquer condição de risco que não


permita a entrada em um espaço
confinado.
Espaço Confinado (Requisitos)

Se o empregador, ou seu representante com


habilitação legal, decidir que os trabalhadores
podem entrar no espaço confinado, o empregador
deverá ter desenvolvido e implantado um
programa escrito de espaços confinados com
permissão de entrada

Responsabilidade solidária entre


contratante e contratado !
Formulário...

Mesmo que seja uma simples operação ou por curto


tempo, é OBRIGATÓRIO o preenchimento do
FORMULÁRIO, atendendo as MEDIDAS DE
SEGURANÇA necessárias A cada nova atividade/
turno, deverá ser preenchido um novo
FORMULÁRIO
Colaborador de Plantão...

Manter a presença constante do COLABORADOR DE


PLANTÃO
O colaborador de Plantão, NUNCA deverá abandonar o
local
da atividade. Observar as operações próximas ao local.

• Carregamento de matéria-prima, Manipulação de


matéria-prima
inflamável, Serviços de Pintura, Serviços de
Manutenção
Colaborador de Plantão...

Manter a presença constante do COLABORADOR DE PLANTÃO


O colaborador de Plantão, NUNCA deverá abandonar o local
da atividade.

Observar as operações próximas ao local


• Carregamento de matéria-prima, Manipulação de matéria-
prima inflamável, Serviços de Pintura, Serviços de Manutenção
Horário de Trabalho...

Execute os trabalhos nos horários diurnos.


• Entre 07:00 até 17:00.

Somente em casos especiais, deverá ser realizado


o trabalho a noite
• Os serviços fora do horário Diurno, deverá ter autorização especial,
do Gerente do Departamento
• Caso necessário. Solicite a presença do Chefe de Fabricação ou
Gerente de Departamento
Espaço Confinado (PET)

Autorização escrita que é fornecida pelo


empregador, ou seu representante com
habilitação legal, para permitir e controlar a
entrada em um espaço confinado.

Observar riscos do
trabalho à quente: autorização escrita do
empregador, ou seu representante com
habilitação legal, para permitir operações
capazes de fornecer uma fonte de ignição.

Modelo de caráter informativo no Anexo I da


NBR 14787
Espaço Confinado (PET)

A permissão de entrada que documenta a conformidade das condições locais e


autoriza a entrada em cada espaço confinado, conforme apresentado no anexo A,
deve identificar:
Nota:
A permissão de entrada é
válida somente para uma a)espaço confinado a ser adentrado;
entrada.
b)objetivo da entrada;
c)data e duração da autorização da permissão de entrada;
d)trabalhadores autorizados a entrar num espaço confinado, que devem ser
relacionados e identificados pelo nome e pela função que irão desempenhar;
e) assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada;
f)riscos do espaço confinado a ser adentrado;
g)medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar
os riscos do espaço confinado antes da entrada.
Espaço Confinado (Procedimento de Permissão)

Documento escrito do empregador ou


seu representante com habilitação
legal, para a preparação e emissão da
permissão de entrada. Assegura
também, a continuidade do
serviço no espaço confinado
permitido, até sua conclusão.
Espaço Confinado (Supervisor de Entrada)

Pessoa com capacitação e


responsabilidade pela determinação se
as condições de entrada são aceitáveis e
estão presentes numa permissão de entrada,
como determina esta Norma.
Espaço Confinado (Trabalhador Autorizado)

Profissional com capacitação que


recebe autorização do empregador,
ou seu representante com habilitação
legal, para entrar em um espaço
confinado permitido.
Espaço Confinado (Vigia)

Trabalhador que se posiciona fora


do espaço confinado e monitora
os trabalhadores autorizados,
realizando todos os deveres
definidos no programa para entrada
em espaços confinados.
Espaço Confinado (Saúde Física e Mental)

Algumas características sobre os profissionais


selecionados, restrições:
Excesso de peso;
Alergia respiratória tipo asma, rinite alérgica
(necessidade de uso de máscaras contra gases, vapores
ou poeiras, ou suprimento de ar puro);
doença cardiovascular com hipertensão arterial;
arritmia cardíaca, insuficiência coronariana;
transtornos mentais e neurológicos como ansiedade,
esquizofrenia, depressão, distúrbio bipolar, epilepsia,
fobia de altura (acrofobia), fobia de locais fechados
(claustrofobia) e outras;

Fonte: ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho


Espaço Confinado (Saúde Física e Mental)

Qualquer doença em fase aguda desde gripe, sinusite,


dermatose e outras –é importante perguntar ao
trabalhador sobre seu estado de saúde ANTES do
ingresso ao espaço confinado.
Exemplos...

Exemplos... Metanol

LIE - 6% LSE - 36%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Faixa de explosividade

Região onde a Mistura é


POBRE em Combustível Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Exemplos...

Hidrogênio

LIE - 4% LSE - 75%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Faixa de explosividade
Região onde a Mistura é
POBRE em combustível
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
EXPLOSÕES - O perigo dos grãos

Resíduos podem afetar trabalhadores, meio-ambiente e comunidades.


O processo inicia com a chegada à planta, dos caminhões graneleiros
e ao descarregar seu produto sobre as moegas, produzem uma
enorme nuvem de poeira, em condições e concentrações propicias a
uma explosão. Havendo ainda o risco de doenças profissionais por
inalação das mesmas, pois estas além dos resíduos normais de seu
plantio podem conter resíduos de produtos usados como defensivos
na lavoura, além das poeiras minerais.
Se na condição de nuvem em suspensão, já há grande risco de
explosão, quanto mais se estas poeiras estiverem em locais
confinados, como ocorre nos corpos dos transportadores diversos,
que por suas características funcionais, levam em seu bojo os
ingredientes necessários para a deflagração de um sinistro, só que
nestas condições, com danos muito superiores do que os de
superfície, pois uma explosão confinada, tem suas pressões
enormemente aumentadas para buscar seu equilíbrio natural.
Destruindo os túneis de concreto, localizados a vários metros da
superfície e chegando a aflorar a superfície do piso devido as grandes
pressões exercidas.
EXPLOSÕES
Patrimônio - As indústrias que processam produtos que em
alguma de suas fases se apresentem na forma de pó, são
indústrias de alto potencial de risco quanto a incêndios e
explosões, e devem, antes de sua implantação, efetuar uma
análise acurada dos mesmos e tomar as precauções cabíveis,
pois na fase de projeto as soluções são mais simples e
econômicas, porém as indústrias já implantadas, com o auxílio de
um profissional competente, poderão equacionar razoavelmente
bem os problemas, minorando os riscos inerentes. Citamos
algumas atividades industriais reconhecidamente perigosas
quanto ao risco de incêndios e explosões: indústrias de
beneficiamento de produtos agrícolas, indústrias fabricantes de
rações animais, indústrias alimentícias, indústrias metalúrgicas,
indústrias farmacêuticas, indústrias plásticas, indústrias de
beneficiamento de madeira e indústrias do carvão.
Incêndios - Os incêndios ocorrem com todas as poeiras combustíveis,
porém, para que tal aconteça é necessário que a quantidade de
material combustível seja muito grande, e as partículas, tenham pouco
espaço entre si, impedindo um contato direto e abundante com o
oxigênio do ar. As partículas devem, porém estar afastadas entre si, de
maneira que apesar da existência da fonte de ignição e da
conseqüente combustão local, não seja permitida a propagação
instantânea do calor de combustão às partículas localizadas nas
camadas mais internas, devido a insuficiência de ar. Desta forma, a
queima se dá por camadas, em locais onde poeiras estejam
depositadas ao longo das jornadas de trabalho, ou numa das
seguintes formas: empilhados, em camadas, armazenados em tulha,
depósitos e outros.
A ignição que ocorre em camadas, deve ser controlada com cuidado,
para evitar que o material depositado em estruturas, tubulações e
locais de difícil visualização e limpeza, sejam colocados em
suspensão, formando a nuvem de poeira, que evoluirá para explosão
pois há no ambiente os fatores de deflagração da mesma, isto é fogo e
energia. O incêndio por camadas, outrossim é de difícil extinção,
podendo prolongar-se por várias horas após sua extinção.
Explosões - Ocorrem freqüentemente em unidades processadoras em
referência, onde as poeiras tenham propriedades combustíveis; é necessário,
porém que as mesmas estejam dispersas no ar e em concentrações
adequadas. Isto ocorre em pontos das instalações onde haja moagem,
descarga, movimentação, transporte etc., desde que sem controle de
exaustão e desde que, obviamente existam os fatores desencadeantes.
Ocorrem freqüentemente em instalações onde são processadas:
Farinhas de: trigo, milho, soja, cereais etc.
Particulados: açúcar, arroz chá, cacau, couro, carvão, madeira, enxofre,
magnésio, eletrometal (ligas).
Espaço Confinado – ERROS COMUNS

Utilizar apenas explosímetro em


áreas inflamáveis onde possam
ocorrer vazamentos que provoquem
atmosfera saturada.....
Correto>>> Deve-se utilizar
oxi-explosímetro.

Não saber se o equipamento está funcionando


corretamente efetuando o teste de verificação com gás.
Não confundir com calibração.
Correto>>> Fazer o Teste de Resposta com Gás
Espaço Confinado (Equipamentos de Resgate)

Material necessário para a equipe


de resgate utilizar nas operações
de salvamento em espaços
confinados.
Espaço Confinado (Isolamento)

Separação física de uma área ou espaço


considerado próprio e permitido ao
adentramento, de uma área ou espaço
considerado impróprio (perigoso) e não
preparado ao adentramento.
Espaço Confinado (Requisitos)

O registro de dados deve ser


documentado pelo empregador e estar
disponível para os trabalhadores que
entrem no espaço confinado.

A coleta de dados de monitoração e


inspeção darão suporte na identificação
de espaços confinados.
Espaço Confinado (Requisitos)

As seguintes condições se aplicam a


espaços confinados:

Deverão ser eliminadas quaisquer


condições que os tornem inseguros no
momento anterior à remoção de um
vêdo, tampa ou tampão de entrada.
Espaço Confinado (Requisitos)

Em casos de trabalho em atmosfera


IPVS ou potencialmente capaz
de atingir níveis de atmosfera
IPVS, os trabalhadores deverão estar
treinados e utilizar EPI’s
(equipamentos de proteção
individual) que garantam sua saúde e
integridade física.
Espaço Confinado (Requisitos)

Se uma atmosfera perigosa for detectada


durante a entrada:

O espaço deverá ser analisado para


determinar como a atmosfera perigosa se
desenvolveu.

O empregador, ou seu representante legal,


deverá verificar se o espaço confinado está
seguro para entrada e que as medidas que
antecedem a entrada tenham sido tomadas
através de permissão de entrada por escrito.
Programa de Espaço Confinado

Manter, por escrito, os


deveres dos supervisores de
entrada, dos vigias e dos
Implantar o serviço de trabalhadores autorizados
emergências e resgate com seus nomes e
mantendo os membros sempre assinaturas.
à disposição, treinados e com
equipamentos em perfeitas
condições de uso.

Providenciar exames médicos admissionais,


periódicos e demissionais. Abordar exames
complementares, requisitados pelo médico do
trabalho, de acordo com a avaliação do tipo de
espaço confinado.
Espaço Confinado - Equipamentos

a)equipamento de sondagem inicial e


monitorização contínua da atmosfera,
calibrado e testado antes do uso, aprovado e
certificado por um Organismo de
Certificação Credenciado (OCC) pelo
INMETRO para trabalho em áreas
potencialmente explosivas. Os equipamentos
que forem utilizados no interior dos espaços
confinados com risco de explosão deverão
ser instrinsecamente seguros (Ex i) e
protegidos contra interferência
eletromagnética e radiofreqüência, assim
como os equipamentos posicionados na parte
externa dos espaços confinados que possam
estar em áreas classificadas;
Espaço Confinado - Equipamentos

b)equipamento de ventilação mecânica para obter as condições


de entrada aceitáveis, através de insuflamento e/ou exaustão de ar.
Os ventiladores que forem instalados no interior do espaço confinado
com risco de explosão deverão ser aprovados e certificados por
Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para
trabalho em atmosfera potencialmente explosivas, assim como os
ventiladores posicionados na parte externa dos espaços confinados que
possam estar em áreas potencialmente explosivas;
c)equipamento de comunicação, aprovados e certificados por um
Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para
trabalho em áreas potencialmente explosivas;
d)equipamentos de proteção individual e movimentadores
de pessoas adequados ao uso em áreas potencialmente explosivas;
Espaço Confinado - Equipamentos

e) equipamentos para atendimento pré-hospitalar;

f) equipamento de iluminação,
aprovados e certificados por
um Organismo de Certificação
Credenciado (OCC) pelo
INMETRO para trabalho em
áreas potencialmente
explosivas.
Treinamento – Definir Publico Alvo !!!

O empregador, ou seu representante com habilitação legal, deve


certificar que o treinamento requerido tenha sido realizado.
O conteúdo mínimo programático requerido de treinamento é:
• definição de espaço confinado;
• riscos de espaço confinado;
• identificação de espaço confinado;
• avaliação de riscos;
• controle de riscos;
• calibração e/ou teste de resposta de instrumentos utilizados;
• certificado do uso correto de equipamentos utilizados;
• simulação;
• resgate;
• primeiros-socorros;
• ficha de permissão.
Espaço Confinado (Atividades Agravantes)

Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento


térmico, funcionamento de motores a
combustão no interior de espaços confinados,
pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. A
deficiência de oxigênio é causada pelo seu consumo, nas
reações de combustão ou nos processos de oxidação, ou
ainda deslocado pelos produtos de combustão. Os gases
tóxicos, como o CO, são produzidos pela incompleta
combustão. Outros gases podem ser produzidos pelo
material aquecido; cádmio, por exemplo,
vapores de mercúrio,
chumbo e outros metais pesados.
Reinício dos Trabalhos / Pausa

O reinício dos trabalhos, após uma


paralisação, em função de anormalidades que
coloquem em risco a segurança do trabalho,
deverá ser precedido de uma
reavaliação geral por todos os envolvidos,
das condições ambientais de forma a garantir
a segurança das atividades e dos seus
executantes.
Espaço Confinado (Abandono do Local)

A saída de um espaço confinado deve ser processada


imediatamente se:

o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;


o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou
sintoma de exposição a uma situação perigosa;
um alarme de abandono for ativado.
Bibliografia

• NBR 14787 da ABNT


• Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo - Atmosferas Explosivas
Autor: Engº Dácio de Miranda Jordão - 3ª Edição
Editora Qualitymark - Tel.: 21-3860- 8422
www.qualitymark.com.br

• Manual de Proteção Respiratória


Autores: Maurício Torloni e Antonio Vladimir Vieira
site: www.abho.com.br

• TLV´s e BEIs – Limites de Exposição para substâncias


químicas, agentes físicos – site: www.abho.com.br

• Limites de tolerância atualizados, fichas técnicas de


substâncias: www.cetesb.sp.gov.br – emergências químicas
– manual de produtos químicos perigosos.

• Cf: Rene Mendes em "Patologia do Trabalho 1995

Você também pode gostar