Você está na página 1de 116

1

TÉCNICOS COMERCIAIS

TÉCNICAS DE VENDAS
Mariana da Silva Tavares

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Técnica de vendas
2

 Objetivos da Formação:
 Identificar as necessidades e as motivações do cliente.
 Aplicar as técnicas de apresentação/demonstração de
produtos adequadas à venda.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
3

O PROCESSO COMUNICACIONAL NA VENDA

“Comunicação não é o que tu dizes.


É o que o outro entende.”
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO
A Comunicação
4

Comportamentos não Assertivos


1-Comportamento Passivo

 É aquele em que a pessoa falha na expressão das suas


necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Na
medida em que a pessoa que tem este comportamento
é a primeira a violar os seus
próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão
para, também ele, o fazer.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação
5

Comportamentos não Assertivos


2-Comportamento Agressivo

 É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou


preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma que é
hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o
interlocutor. A pessoa que tem este comportamento defende os
seus direitos, mas fá-lo à custa da violação dos do outro

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação
6

Comportamentos não Assertivos


3-Comportamento Manipulativo

 É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou


preferências, emoções e opiniões de uma forma implícita ou
indirecta, frequentemente com «mensagens mistas», em que
há contradições no conteúdo ou entre o conteúdo e o
comportamento não verbal. É o caso de mensagens cujo
objectivo é levar o interlocutor a adivinhar o que quer dizer
ou a sentir-se tão mal ou responsável pela pessoa que fará o
que ela quer, ainda que contra a sua vontade. A pessoa que
tem este comportamento procura a satisfação das suas
necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de
forma indirecta.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação
7

 Comportamento Assertivo

 O comportamento assertivo pode ser definido como aquele que


envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou
preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela experiencie
ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor.
 É, por outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos
sem violar os direitos dos outros.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação
8

 Comportamento Assertivo

 Um aspeto que é importante ter em conta é que NINGUÉM é 100%


assertivo com todas as pessoas e em todas as situações.
 Para cada pessoa, a facilidade que tem em comportar-se de forma
assertiva depende muito da pessoa a quem esse comportamento se dirige
(pais, professores, amigos, namorado/a, crianças, etc.) e da situação em
que se encontra (autoafirmação, expressão de sentimentos positivos,
expressão de sentimentos negativos, etc.). Quando muito, pode-se dizer
que a pessoa assertiva é capaz de se comportar com assertividade com
muitas pessoas e em muitas situações.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação
9

 Comportamento Assertivo

 A assertividade é uma escolha. Da mesma forma que


determinada pessoa aprendeu a comporta-se de forma
não assertiva, pode aprender um conjunto de
competências que lhe permitam comportar-se com maior
assertividade.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Para os objectivos da comunicação serem plenamente atingidos, é
importante:

10
 O que se Diz - deve ter interesse para o cliente, ser coerente e trazer
resultados
 Como se Diz - a forma de dizer é tão importante quanto o conteúdo.
Pode modificar o sentido das palavras e da frase.

Exemplo: “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!”


Leia-se agora a frase dando ênfase às palavras sublinhadas:
 “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!” (Então quem disse?)
 “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!” (Lembra-se de eu já ter dito
isto?)
 “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!” (Então quem roubou?)
 “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!” (Então como conseguiu o
dinheiro?)
 “Eu não disse que ele roubou o dinheiro!” (O que é que ele roubou?)

Como se pode observar, a mesma frase tem 5 significados diferentes,


dependendo do elemento onde se coloca o ênfase
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Princípios Básicos da Comunicação Interpessoal
11

 A comunicação interpessoal envolve o envio de mensagens entre o


comprador e o vendedor. Cada um analisa as mensagens do outro,
enviando de seguida a mensagem de resposta, formando assim um ciclo.

 Nesta comunicação existem regras (ex. não interromper quem está a falar).

 Esperar pela nossa vez de falar. (A comunicação é sequencial)

 Deve existir coerência para que as pessoas se entendam. Cada afirmação do


vendedor deve estar relacionada com a do comprador.

 Estamos sempre a comunicar, mesmo quando não proferimos uma única


palavra (através do tom de voz, a forma de vestir, o olhar, as expressões
faciais – linguagem não verbal).
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Comunicação
12

 Erros da comunicação
 Não entender e não perguntar
 Entender e não responder
 Falar rapidamente e não esperar pela resposta
 Não ser claro e objetivo

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Comunicação
13

 Bases da comunicação.
 As recompensas das boas comunicações são
grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las,
para isto devemos estar sempre atentos às bases de
boa comunicação.
 Para que ocorra comunicação entre duas pessoas
(transmissor/recetor) é vital que se observem as
seguintes regras:

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Dicas para uma boa comunicação
14

Dicas para uma boa Comunicação verbal


 Uma boa comunicação verbal precisa de um estímulo inicial

(apetência e vontade de comunicar), boas perguntas e um ouvido


generoso para ser bem sucedida.

Estímulo Inicial
 Quem desejar ser considerado um bom comunicador precisa ter

em atenção para o quê especificamente atrai as pessoas e quais são


as palavras mágicas que ligam as antenas do interlocutor.
 A boa notícia é que todos sabemos fazer isso desde crianças, mas

acabamos por nos limitar pelo excesso de regras que a sociedade


cria para se livrar das pessoas excessivamente persuasivas na sua
comunicação.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Dicas para uma boa comunicação
15

Vejam a seguir como é interessante o efeito que algumas palavras geram na nossa
mente e como elas nos atraem:
 - Meu amigo, preciso de te contar uma coisa que não vais acreditar....
 - Já sabes da última?
 - Tenho um segredo para te contar, conto agora ou mais tarde?
 - Dê uma olhada nisso, nunca viu nada igual...
 - Acabei de falar com o chefe, tu não imaginas o que ele disse?
 - Sabes quem perguntou por ti?
 - Tenho notícias novas e quentíssimas... “a coisa está a aquecer...”
 - O Presidente fará um discurso às 10 horas... Tu tens ideia qual é o assunto?
 - No próximo bloco vamos apresentar um caso inédito...
 - Informação importante, recado de última hora, últimas informações a respeito...

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Comunicação Não Verbal
16

 Definição - todo o comportamento que tenha potencial


comunicativo, mas que não seja linguístico (ex: expressão facial,
olhar, movimentos corporais, movimento espacial, tom de voz,
roupas, penteado, etc.). Estes elementos podem ser agrupados em
2 conjuntos:

 Os Dinâmicos: elementos que se alteram quando


comunicamos(ex: tom de voz, olhar)
 Os Estáticos: elementos que não se alteram (ex: roupa, penteado)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Interpretação dos sinais corporais

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
Interpretação dos sinais corporais
Interpretação dos sinais corporais

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Interpretação dos sinais corporais
O Comportamento Não – Verbal
21

 Cerca de 70% daquilo que o recetor percebe da


mensagem é fornecido através do comportamento
não verbal do emissor – a linguagem corporal
adequada confirma e sublinha o que se diz, pelo que
deve ser concordante com o conteúdo da mensagem.
Inclui aspetos como:

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O Comportamento Não – Verbal
22

 Espaço Pessoal
 A distância entre as pessoas deve ser confortável para
nós e para o outro, o que depende da situação e do
grau de familiaridade.
 Se sentimos que a altura do outro nos coloca em
desvantagem, então sugerimos que ambos se sentem
para falar.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
O Comportamento Não – Verbal
23

 Gestos
 Expressivos mas não excessivos.
 Devemos evitar os gestos distrativos como tamborilar
e roer as unhas, e os gestos que perturbam a
comunicação, como colocar a mão à frente da boca
ou cruzar os braços.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O Comportamento Não – Verbal
24

 Expressão Facial

 Concordante com aquilo que estás a dizer e,


particularmente, com os sentimentos que estás a
expressar – se estás zangado, mostra-te zangado, se
estás feliz, sorri.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O Comportamento Não – Verbal
25

 Contacto Visual
 Directo mas não excessivo – evitar fugir ao contacto
visual, mas não ficar a olhar fixamente, com um ar
«embasbacado» ou hostil, para o outro.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O Comportamento Não –
Verbal*
26

 Utilização da Voz
 Discurso seguro e fluente, num ritmo adequado e estável e
num tom suficientemente alto para ser perceptível mas não tão
alto que se torne irritante.
 Entoação consistente com o conteúdo verbal. Procura
responder à outra pessoa com rapidez, mas não demasiada, ou
seja, sem hesitar durante muito tempo mas também sem a
atropelar.
 Faz silêncios quando for adequado ou enquanto pensas no que
vais dizer, e não preenchas as pausas com não-palavras como
«hãããã», «pronto» (ou «prontos»), «`tás a ver», etc.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Aprender a ser Assertivo
27

A assertividade não é uma característica inata que se tem ou


não. O que acontece é que, as aprendizagens que uma pessoa
fez ao longo da vida conduzem a que, no momento atual, ela
tenha ou não a capacidade de se comportar de forma assertiva.
Embora seja difícil dizer quais os motivos que fizeram com que,
no presente, determinada pessoa tenha dificuldade em se
comportar de forma assertiva com determinadas pessoas e em
determinadas situações, existe um conjunto de fatores que
podem ser considerados. Por exemplo:

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Aprender a ser Assertivo
28

 Punição
 Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de
forma assertiva em determinados momentos porque, no
passado, foram repetidamente punidas (física ou verbalmente)
por se expressarem em momentos semelhantes.

 Reforço
 Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de
forma assertiva em determinados momentos porque, no
passado, foram repetidamente recompensadas por se
comportarem de forma não assertiva em momentos semelhante.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Aprender a ser Assertivo
29

 Modelagem
 Muitas vezes as pessoas aprendem a comportar-se de
modo não assertivo por observação e imitação do
comportamento não assertivo de pessoas que sejam
próximas e significativas, como os pais.

 Falta de oportunidade
 Muitas vezes as pessoas comportam-se de forma não
assertiva porque, no passado, não tiveram oportunidade
para aprender formas de comportamento mais adequadas;
quando confrontadas com uma situação nova, não sabem
como responder (e, adicionalmente, sentem-se
desconfortáveis por causa desta falta de conhecimento).
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Aprender a ser Assertivo
30

 Padrões culturais e crenças pessoais


 Várias normas culturais ( por exemplo «é falta de educação
recusar pedidos») e crenças pessoais (por exemplo «quero
que todas as pessoas gostem de mim»), que aprendemos ao
longo da vida, podem funcionar como prescrições contra a
assertividade, resultando em respostas não assertivas.

 Incerteza relativamente aos próprios direitos


 As pessoas podem responder às situações de forma não
assertiva por não conhecerem os seus direitos nessas situação
– elas podem nunca ter aprendido quais são os seus direitos
(e os limites desses direitos) em situações sociais.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é que ganharia em comportar-me
de forma mais assertiva?
31

A assertividade é uma escolha. Da mesma forma que


determinada pessoa aprendeu a comporta-se de forma
não assertiva, pode aprender um conjunto de
competências que lhe permitam comportar-se com
maior assertividade. Que vantagens tem em fazê-lo?

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
32

Se ainda não estás convencido, tem em atenção o


seguinte: a assertividade, depois de aprendida,
poderá vir a ser mais uma ferramenta, de entre
o conjunto de que já dispões.

Nada te obriga a utilizá-la, mas caso ela se venha


a revelar necessária, é bom saber que lá está.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
33

Conhecimento dos próprios direitos


A primeira mudança é interna, e passa por adquirir
conhecimento dos direitos que te assistem (e,
igualmente, a cada uma das pessoas que te
rodeiam). Uma amostra destes direitos poderá ser a
seguinte:

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar
de forma mais assertiva?
34

 Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer


que seja o papel que desempenho ou o meu estatuto social;

 Eu tenho o direito de manter os meus próprios valores, desde que eles


respeitem os direitos dos outros;

 Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões;

 Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e de pedir o que


quero;

 Eu tenho o direito de dizer não sem me sentir culpado por isso;

 Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a


alguém;
O que é que ganharia em me comportar
de forma mais assertiva?
35

 Eu tenho o direito de me sentir bem comigo próprio sem sentir necessidade de me


justificar perante os outros;

 Eu tenho o direito de mudar de opinião;

 Eu tenho o direito de pensar antes de agir ou de tomar uma decisão;

 Eu tenho o direito de dizer «eu não estou a perceber» e pedir que me esclareçam ou
ajudem;

 Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado;

 Eu tenho o direito de fixar os meus próprios objetivos de vida e lutar para que as minhas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
36

 Tem também em conta algumas coisas que podes estar a dizer a


ti próprio, e que podem estar a tornar difícil comportares-te de
forma assertiva. Alguns exemplos destes «pensamentos
bloqueadores da assertividade» são os seguintes:

 Pensamentos sobre direitos e responsabilidades


Não tenho o direito de recusar pedidos aos meus amigos
 Não tenho o direito de fazer pedidos às outras pessoas
 Não tenho o direito de discordar com os outros,
particularmente com a autoridade
 Não tenho o direito de ficar zangado, particularmente com as
pessoas de quem gosto
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
37

 Pensamentos sobre a imagem que quero dar de mim

 Tenho que ser amado ou, pelo menos, admirado por todos
os que me rodeiam
 Tenho que ser perfeito e nunca cometer erros

 Pensamentos sobre as consequências prováveis do meu


comportamento
 Se eu criticar a pessoa X, coisas terríveis poderão
acontecer
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
38

 Se algum destes pensamentos reflete uma crença tua,


submete-o a uma análise racional. Isto pode ser feito quer
invertendo as perspetivas das pessoas envolvidas (aquilo
que vale para ti também vale para os outros?), quer
procurando factos que o sustentem ou des-confirmem (que
provas tenho de que isto é verdade?), quer questionando o
seu valor prático (em que é que viver de acordo com este
pensamento me tem ajudado até aqui?). Se o pensamento
não sobreviver a esta análise, então, mais vale pô-lo de
parte...
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
39

 Em alguns casos, contudo, a análise sugerida não


chega para neutralizar estes pensamentos, e eles
continuam a surgir, bloqueando o comportamento
assertivo – nestes casos, considera a possibilidade de
interromper este pensamento e agir (assertivamente)
como se este não existisse – esta acção pode parecer
um tiro no escuro, mas os seus resultados vão,
frequentemente, demonstrar por si só que, afinal, o
pensamento não se justificava.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
40

 O passo seguinte é o de defender os teus


direitos de uma forma que seja eficaz.
 Isto requer a aquisição e treino de um

conjunto de aptidões. De entre o seguinte


conjunto de técnicas, escolhe aquelas que
pensas que te serão mais úteis e adapta-as ao
teu estilo pessoal.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
41

 Aptidão: Ser Claro, conciso e específico

 Como?: Diz aquilo que queres realmente dizer, de uma forma o mais direta
possível. Se necessário, dá exemplos que ilustrem aquilo que queres dizer. Não
pressuponhas que a outra pessoa já sabe o que queres apenas porque tu
sugeriste ou deste umas pistas – ela não sabe ler o teu pensamento.

 Não faças prefácios às tuas frases ou pedidos com desculpas, justificações ou


coisas irrelevantes, falando muito para dizer pouco – o receptor recebe uma
mensagem pouco clara e pode interpretá-la mal ou interromper-te antes de
acabares.

Exemplo: Em vez de se dizer ao empregado do cliente:” Desculpe, eu e o seu chefe


falámos ao telefone. Ele não lhe disse nada?”
Dizer: ”Combinei com o seu chefe que passaria cá a buscar o cheque. Já está
pronto?”

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
42

 Aptidão : Usar frases na 1ª pessoa


 Como?:Não há asserção (afirmação) sem EU – dizeres «eu»
significa que assumes a responsabilidade pelos teus
pensamentos, sentimentos e acções e que não culpas os outros.

 Exemplo: Em vez de «tu irritas-me», dizer «eu sinto-me


irritado»
 Em vez de «tem razão», dizer «eu concordo»
 Em vez «sabe como é, ninguém consegue decidir sobre estes
pontos, não é?», dizer «eu estou a ter dificuldade em decidir»

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
43

 Aptidão : Empatizar
 Como?: Reconhece o que o recetor diz sobre a sua situação,

dificuldades, sentimentos e opiniões – ele saberá que tu o estás a ouvir


e a prestar atenção ao que é importante para ele, e isto constrói a
compreensão entre os dois.
 Exemplo:

A: Pode-me dizer se consegue entregar a mercadoria para a semana?


B: Tenho pena, mas as greves dos camionistas estão a dificultar-nos as
entregas e pode ser que haja um atraso.
A: Eu compreendo que lhe estejam a criar dificuldades (empatia), mas já
está atrasado uma semana e eu gostaria de colocar a mercadoria em
produção na Segunda Feira.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
44

 Aptidão: Respeitar os outros

 Como?:O outro, como tu, tem uma opinião e sentimentos sobre as situações.
Quando criticas alguém ou rejeitas um pedido, mostra que, longe de ser um ataque
pessoal a esse alguém como um todo, estás a dizer algo de específico ao
comportamento/pedido em questão.
Exemplo:
 A: «Fico contente por me receber de uma forma tão simpática, mas será que seria
possível não me deixar tanto tempo à espera. È que a minha volta pelos clientes é
grande e aqui atraso-me sempre. (apreciação seguida de crítica construtiva e pedido
de mudança).

 Ou
A: «Vamos tomar um copo depois das sete»
B: «Hoje não posso pois tenho um cliente na Covilhã, mas gostava de falar um bocado
consigo noutro dia. (rejeita o pedido e mostra apreço quando sugere adiar para outro
dia)
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
45

 Aptidão: Pedir mudança de comportamento

 Como?:. Se não te agrada alguma coisa que o outro fez ou te sentes


prejudicado por ele, pede-lhe que mude o seu comportamento. Esta
técnica é usada frequentemente quando fazemos uma crítica
construtiva ou quando lidamos com comentários destrutivos.
Exemplo:
 A: «Estou aborrecido por não me ter telefonado logo de manhã.
Agradecia que para a próxima o faça para poder pedir ao meu
fornecedor este tipo de produto. (crítica construtiva com pedido de
mudança de comportamento)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é que ganharia em me comportar de forma
mais assertiva?
46

 Aptidão: Ofereceres-te para mudar

 Como?:. Depois de aceitares a crítica de alguém, se quiseres, oferece-te


para mudar o teu comportamento

 Exemplo:
 A: «Penso que a tua apresentação foi muito comprida»
 B: »Concordo. Vou repensá-la e cortar o tempo para metade (oferecer-se
para mudar)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
47

[É uma arte] “criadora de persuasão”


Corax- Sec V A.C

“É a faculdade de considerar, para cada questão, o que pode ser apropriado para persuadir”.
Aristótles Sec IV A.C

“É a negociação da distância entre os homens a propósito de uma questão, de um problema.”


Michael Meyer Sec XX

“É a arte de persuadir pelo discurso”.


Olivier Reboul Sec XX

“A Retórica deve ser um estudo do desentendimento e seus remédios.”


I. A. Richards Sex XX

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
48

 “A argumentação (ou retórica) - enquanto processo


discursivo de influência – está relacionado com todos
os recursos persuasivos disponíveis e o raciocínio
lógico, a sugestão e até a sedução, são modos dela se
manifestar. (...)
 A comunicação afirma-se pela eficácia com que
cumpre os seus objectivos. Sem eficácia, não passa de
um simulacro (representação). Sem persuasão, não se
cumpre.”
 Américo de Sousa in A Persuasão, Edit. Universidade da Beira Interior (2001)
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
49

 Quase toda a gente emprega o termo retórica dando-


lhe conotações negativas. Na Assembleia da
República Portuguesa, por exemplo, não há crítica
mais demolidora, se não mesmo um insulto, do que
dizer de um político que ele tem um discurso
retórico.

 A retórica significa, correntemente, um discurso sem


significado, falar para não dizer nada, um discurso
muito bonito na forma, mas sem conteúdo de
sentido .
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
50

 Assim, tem-se remetido a retórica para a noção de ornamento


do discurso, para um sub-domínio da retórica em geral, que é
a teoria dos tropos, isto é, das figuras em linguagem, das
flores, dos ornamentos.

 O que está subjacente, portanto, é uma ideia da retórica


reduzida a uma simples tropologia, a uma simples teoria dos
ornamentos em linguagem, quando ela originalmente era e,
apesar de tudo, continua a ser mais uma teoria da
argumentação, onde a teoria dos tropos tem lugar, mas só
enquanto o tropo tem um valor argumentativo.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
51

 Efectivamente, a partir dos anos 50 surgiram uma


série de obras marcantes (as duas mais importantes
foram publicadas em 1958), que retomam um pouco
a velha retórica, original, grega no sentido de teoria
da argumentação.
 Na verdade, a retórica começou por ser um estudo e
uma prática de todo o discurso que tem uma
intenção persuasiva. isto é, pode falar-se de retórica
sempre que alguém procura convencer outrem de
alguma coisa.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
52

 Nem todo o discurso é retórica Para se falar de retórica, é


preciso uma situação em que haja pelo menos dois
interlocutores, uma situação dialógica.
 E para que haja um discurso persuasivo ou argumentativo
é preciso que haja também uma situação em que os
interlocutores se reconheçam como passíveis de serem
convencidos de alguma coisa.
 Eu posso ter uma situação social, ou mesmo de relação
individual, onde eu não reconheça a alguém o estatuto ou a
capacidade de ser persuadido.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é a Retórica?
53

 Hoje em dia, a retórica, que pura e simplesmente tinha


desaparecido da Universidade e do ensino geral, começa a
ganhar importância. Praticamente, todos os cursos de
Comunicação, em Portugal, tanto no ensino público como
privado, têm já no seu curriculum uma cadeira de retórica
ou teoria da argumentação.
 Ensina-se a argumentar, a construir um raciocínio. E a
melhor maneira de o conseguir é através da análise de
discursos bem argumentados e ver como é que isso funciona
na prática.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
54

 A Expressão Oral é uma das formas pelas


quais se opera a transmissão de ideias,
aliás, sendo a mais comum, é também a
forma em que as pessoas mais erram em
termos de eficiência da comunicação.
Trata-se da mensagem falada.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
55

 Podemos dividir a palavra falada, ou expressão


oral, em alguns tópicos principais, os quais
estudaremos com mais detalhes em seguida:
 -Dicção.
 - Respiração.
 - Ressonância.
 - Velocidade.
 - Pausa.
 - Volume.
 - Tom.
 - A alternância. Teoria do Gráfico.
 - Vocabulário.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
56

 a) aumentam a eficiência da argumentação do


orador (pelo simples facto de que ele será bem
mais compreendido).
 b) cansa menos a audiência.

 c) melhora a imagem do orador perante seus

ouvintes.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
57

 No que diz respeito ao último item (“c”), não é


preciso muito para explicá-lo, vez que há aqueles
cuja dicção é tão deficiente que passam, muitas
vezes, como despreparados, o que nem sempre
corresponde à realidade, pois existem pessoas que, a
despeito de muito cultas, possuem problemas
terríveis de dicção.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
58

 A questão é, enquanto cultura é algo que pode


levar muito tempo para ser percebida (na
convivência profissional, política etc.), a má
dicção leva apenas alguns segundos.
 Ora, e o que os ouvintes associam a uma

expressão oral má, em geral, é uma formação


cultural deficiente ou inferioridade intelectual.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
59

 Portanto, uma pessoa com má dicção terá,


consequentemente, problemas no que respeita à sua
argumentação, pois encontrará barreiras à persuasão
da audiência a que se dirige.
 E isto dá-se em razão de ter a sua autoridade
diminuída em face da associação que, como dito
acima, os ouvintes fazem entre o intelecto e a
expressão oral.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
60

 Erros Comuns
 a) troca de “pr” por “p + vogal + r”. Ex.: precisa por
“percisa”
 b) omissão do “r” final ou vogal final. Ex.: Ao invés de
vou buscar, usar “Vô buscá”.
 c) supressão de vogais internas: Ex.: leiteiro por “leitero”.
 d) erro de colocação de consoantes. Ex.: iogurte por
“iorgute”.
 e) troca de consoantes. Ex.: Salsicha por “chalsicha” ou
“chalchicha”.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
61

 VÍCIOS
 Existem diversos vícios relativos ao vocabulário que, se não
evitados, podem comprometer a mensagem do orador e, até,
sua própria imagem. Dentre os principais há que destacar-se:

 1- Uso de palavrão ou gíria: Um dos mais tolos enganos


que um orador pode cometer é imaginar que, ao usar gírias
ou palavrões irá se aproximar, ganhar intimidade com seus
ouvintes. Pelo contrário, a experiência demonstra que o uso
de tal “recurso” apenas diminui o respeito e a credibilidade
em relação ao orador.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
62

 2- Obscuridade: Trata-se do uso inapropriado de termos


(geralmente por não se saber o real significado da
palavra empregada) ou má colocação das palavras.

 3- Cacofonia: Diz respeito à construção frásica de má


sonoridade. Ex.: “...um por cada...”, “...na boca dela”,
“...gosto da cor vinho”, “...da vez passada”.

 Vejamos um belo exemplo: “O Sr. Vitor irritou-se por


ver na boca dela a cor vinho na vez passada”.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)*
63

 4- Pleonasmo: É a redundância dos termos. Ex.:


“subir para cima”, “descer para baixo”.

 5- Chavões: O uso de chavões serve apenas como


indicativo da falta de preparo do orador. É necessário
evitá-los ao máximo. Ex.: “...o futebol é uma
caixinha de surpresas...”

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
64

 Como aprimorar o vocabulário e a gramática

 Existem diversos métodos que se poderia apontar, dentre eles


a leitura, acompanhada de um bom dicionário, é claro.
 Mas, a melhor forma de se aumentar o vocabulário ativo
consiste na exteriorização das ideias, quer através da escrita,
quer da fala.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
65

 Como aprimorar o vocabulário e a gramática

 Eis alguns métodos:

 1) Adaptação de textos:
 a) adquira um texto rebuscado (de difícil compreensão), cheio
de arcaísmos (Eça de Queiroz é um bom exemplo) e “traduza-o”
para a linguagem corrente.
 b) Em sentido inverso, valha-se de um texto pobre e substitua os
termos vulgares por outros mais eruditos (difíceis).
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
66

 Como aprimorar o vocabulário e a gramática

 2) Descrição: faça uma descrição o mais completa possível do


ambiente em que esteja quanto:
 a) aos objetos que o compõem,
 b) as formas,
 c) as cores,
 d) as sensações proporcionadas.

 Faça o mesmo com apenas um objeto ou uma paisagem usando o


maior número de adjetivos possível.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)
67

 3) Palavras cruzadas: dispensa maiores comentários, sendo


uma das maneiras mais interessantes de se exercitar o
vocabulário.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Técnicas de expressão (oral)*
68

 Como aprimorar o vocabulário e a gramática

 Existem diversos métodos que se poderia apontar, dentre eles


a leitura, acompanhada de um bom dicionário, é claro. Mas, a
melhor forma de se aumentar o vocabulário ativo consiste na
exteriorização das ideias, quer através da escrita, quer da fala.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
69
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO

“Aquele que se empenha a resolver as suas dificuldades resolve-as


antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos
triunfa antes que as suas ameaças se concretizem. (Filósosfo Chinês
Sun-Tzu )
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
Técnicas de Negociação
70

Origem
 Negotium – fazer algo

 Negotiari – fazer negócios, comercialização

Significado
 Processo de interação entre duas ou mais pessoas, visando

resolver conflitos e/ou compatibilizar interesses.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
O que é negociação
71

 Negociação é o processo dinâmico de procura


de um acordo mutuamente satisfatório para se
resolver diferenças, onde cada parte obtenha
um grau ótimo de satisfação.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
A negociação
72

 A negociação faz parte da


nossa vida pessoal, familiar
profissional.
 Tudo é negociável e o
poder é o centro do campo.
 “O poder está para as
relações humanas como a
energia esta para a física”
Bertrand Russel
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Importância da negociação*
73

 A arte de negociar faz parte do dia-a-dia das pessoas.

 Para atingir um objetivo seja na vida pessoal ou


profissional, as pessoas precisam de negociar.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
A Importância da negociação
74

 O que faz a diferença, para um melhor


resultado, tanto nas pequenas, quanto nas
grandes negociações, é a ATITUDE.

 Existe a possibilidade de se agir de forma


improvisada, ou de se preparar, negociando
de maneira metódica e planeada.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Características de um bom negociador
75

 Visão ampliada sobre as possibilidades de negociação;


 Bom Senso e capacidade de análise para avaliação do custo/benefício
para o investimento de tempo e recursos num processo de negociação;
 Saber resolver conflitos de forma colaborativa.
 Preparar-se muito: antes, durante e depois da negociação.
 Comunicar de maneira natural e eficaz;
 Percepção e observação para entender os diferentes estilos e suas
influências;
 É exímio (excelente) em saber ouvir;
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
TIPOS DE NEGOCIAÇÃO
76

 GANHA X GANHA – quando a nossa empresa e o cliente ganham


e todos se sentem realizados com os resultados, criando boa
vontade e atitudes positivas para negociações futuras.

 PERDE X PERDE – as partes envolvidas sentem-se frustradas e


desenvolvem atitudes negativas em relação a outra, podendo
atrapalhar futuras negociações.

 GANHA X PERDE – uma parte ganha e outra perde. É comum uma


grande frustração e ressentimento de quem perde e tais atitudes,
mais cedo ou mais tarde, poderão comprometer o relacionamento e
outras negociações.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Estilo pessoal de Negociação
77

De cada grupo de palavras, escolha a que lhe agrada mais.


Não demore a escolher, faça isso o mais rápido que puder, com
base na sua reação imediata ou intuitiva às palavras.

1. 2.
A. Resultados A. Conceitos
B. Necessidades B. Desempenho
C. Procedimentos C. Planeamento
D. Oportunidades D. Motivação

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Estilo pessoal de Negociação
78

3. 4.
A. Inovação A. Criatividade
B. Produtividade B. Fatos
C. Organização C. Pessoas
D. Trabalho em equipa D. Objetos

5. 6.
A. Orgnização A. Eficiência
B. Responsabilidade B. Controlo
C. Possibilidades C. Grandes Projetos
D. Comunicação D. Sentimentos

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Estilo pessoal de Negociação
79

7.
8.
A. Avanço
A. Compreensão
B. Teste
B. Interdependência
C. Despacho
C. Critérios
D. Espiríto de Equipa
D. Prioridades

9. 10.
A. Empatia A. Regras
B. Situação como um todo B. Consulta
C. Cumprimento de tarefas C. Divergências
D. Processos D. Estabelecimento de metas

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Pontuação
80

1. A-1; B-3; C-2; D-4


2. A-4; B-1; C-2; D-3 De 36 a 40 pontos: Inovador
3. A-4; B-1; C-2; D-3
4. A-4; B-2; C-3; D-1
De 26 A 35 pontos:
5. A-2; B-1; C-4; D-3
Comunicador
6. A-1; B-2; C-4; D-3
7. A-1; B-2; C-4; D-3
8. A-3; B-4; C-1; D-2 De 16 a 25 pontos: Processador
9. A-3; B-4; C-1; D-2
10. A-2; B-3; C-4; D-1 De 10 a 15 pontos: Ativador

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
INOVADOR
81

 “Por quê” – como: “Porque não fazer assim…?”


 Exploram muitos aspetos de uma determinada situação;
 Pensam por conceitos amplos;
 Encontram novas alternativas e oportunidades;
 Buscam maneiras abertas, inovadoras e criativas de resolver
problemas;

 Podem ser consideradas: “malucas”, com a cabeça nas nuvens;


 Incapazes de tomar decisões;

 Incapazes de assumir responsabilidades.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
COMUNICADOR
82

 “Quem?”
 Baseiam-se na comunicação, construção de
relacionamentos, trabalho em equipa, valores e
crenças fortes;
 Os sentimentos são tão importantes quanto os
factos;
 São bons motivadores;

 Considerados: Emocionais e julgados demais.


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
PROCESSADOR
83

 “Como vamos fazer isto?”


 Baseiam-se em factos e provas em vez de sentimentos;
 Possuem ordem e método;
 Prezam pelo planeamento e procedimentos;
 Testam as ideias antes de colocá-las em prática.

 Podem ser visto como: exigentes e meticulosos;


 Presos a regras;
 Burocráticos e muito lentos em tomar decisões.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
ATIVADOR
84

 Aceita de bom grado desafios e mudanças;


 Identifica objetivos;
 Toma decisões;
 Visa resultados;
 Gostam de assumir a responsabilidade de estabelecer e cumprir
metas;
 Valorizam a eficácia e a produtividade;
 Baseiam-se fortemente no feedback e na sua própria experiência.

 Podem ser às vezes considerados: Muito “exigentes” e


mesmo agressivos.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
A persuasão
85

“O louco expõe-me as suas razões, o sensato persuade-me


com as minhas” (Aristóteles)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
Conceito de persuasão
86

 Negociar é, em parte, persuadir.

 Negociador persuasivo = induz habitualmente o


outro, utilizando atalhos mentais para encaminhar a
decisão do outro sem que ele dê conta disso.

 É uma forma de sensibilizar a razão, a emoção e o


instinto do cliente, a fim de vermos, onde, como e
quando e em que medida ele reage aos estímulos.
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
Persuadir
87

 Chamar a atenção positiva do cliente;


 Despertar o interesse no cliente;
 Criar desejo de pose ao cliente;
 Ação de fecho da venda.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
Conceito de motivação
88

Vendedores com alta


performance têm um
alto grau de auto estima.

Auto estima  atitude


positiva
(relação direta)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE RIO MEÃO
VOUGA
Conceito de motivação
89

 Ser simpático está ligado à auto estima, assim como a saúde e a


aparência;

 Razão de insucesso em vendas está ligada ao medo e à rejeição;

 Uma auto estima elevada permite ao comercial de vendas


perder o medo da rejeição e encarar o “não”;

 Transferir essa auto estima ao seu cliente e aos colegas de


trabalho. (cliente necessita de se sentir desejado e querido).

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
Ciclo Motivacional
90

 O estado de agir ocorre em sequência de um estado de


necessidade ou carência humana.

 Quando existe um défice entre o que se tem e o que se deseja


ou necessita, o nosso organismo entra em desiquilibrio.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
Esquema do Ciclo Motivacional*
91

Desiquilibrio interno

Tensão

Ação ou comportamento

Meta ou objetivo

Satisfação

Equilíbrio interno
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
INSTITUTO
CENTRO D0 DO EMPREGO
EMPREGO E E FORMAÇÃO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
PROFISSIONAL DE ENTRE OI.P
DOURO E
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
VOUGA
A venda é emocional
92

O vendedor hábil consegue propor ou sugerir


motivações alternativas no decorrer da entrevista de
vendas, desde que esteja atento às características
particulares do cliente.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Dinâmica das necessidades
93

 Abraham Maslow, classifica as necessidades por ordem de importância. A


sua teoria é fundada em três hipóteses:

1. Um individuo experimenta numerosas necessidades que não têm a


mesma importância e podem assim ser hierarquizadas.;
2. Procura satisfazer em primeiro lugar as necessidades que lhe parecem
mais importantes;
3. Uma necessidade deixa de existir (pelo menos durante algum tempo)
logo que é satisfeita.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO D0 EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E
VOUGA
Dinâmica das necessidades
94

Hierarquia das O que fazer para motivar Hierarquia dos desejos


necessidades os clientes (segundo Forbes Ley)*
(segundo Maslow)
1. Auto realização 1. Mostrar admiração 1. Ser o maior

2. Reconhecimento 2. lisonjear 2. Ser importante

3. Aceitação e afeto 3. Toque à amizade 3. Ser amado

3. Segurança 4. Apelar à segurança 4. Estar seguro

4. Sobrevivência 5. Apelar para a 5. Estar vivo


sobrevivência

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Dinâmica das necessidades
95

1. Auto realização 1. “Você merece o melhor, não acha? Este é o modelo


mais atual.”
2. Reconhecimento 2. “ Este carro está mais de acordo com a sua posição. É
exclusivo paraa pessoas como o senhor…”
3. Aceitação e afeto 3. “Esta pasta torná-lo-á popular no seu bairro. Já vendi
uma aos seus amigos Sr. Manuel Martins e ao Sr. António
Esteves.”
3. Segurança 4. “Pode ficar sossegado, é uma aparelho muito
resistente.”
“Quer maximizar o seu investimento, não quer?”
4. Sobrevivência 5. “Quer obter um produto com os nutrientes básicos para
a sua alimentação?”

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Estratégias de venda

PERSUASÃO/ARGUMENTAÇÃ
O
Técnicas de vendas

MOTIVAÇÕES

Relaci Específicas e
oname caraterísticas ao ramo
Raci Emo Insti nto de negócios e tipo de
onai cion ntiva
com o empresa
s ais s
cliente

Composto de produtos
Vender a ideia de e clientes
96 satisfação
Dimensão de um Profissional
97

 Dimensão Técnica e Interpessoal


TÉCNIC
A
RESULTAD
O

INTER-
PESSOAL

 Dimensão Técnica = O que fazemos = Conteúdo do trabalho


 Dimensão Interpessoal = Como fazemos –=Processo de Trabalho
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Dimensão Técnica
98

 Conhecimento técnico: Táticas de Vendas;


 Conhecimento de psicologia de vendas: persuasão;
 Conhecimento do produto ou serviço;
 Conhecimento do cliente;
 Conhecimento do mercado;
 Conhecimento da concorrência;
 Conhecimento dos objetivos e filosofia da empresa.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Dimensão Interpessoal
99

 Capacidade de planeamento;
 Capacidade de relacionamento;
 Aptidão para comunicação;
 Motivação para o trabalho;
 Habilidade manual;
 Conhecimentos básicos.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Competência
100

Competência = Motivação + Conhecimento + Capacidades

Visão Pessoal
de cada um
Talento
Criatividad
Experiência e e
vivência Habilidade
Recursos
disponíveis

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Importante: Venda Presencial
101

Acreditarmos na empresa em que trabalhamos.

Vestir a camisola da empresa.

Estar preparado.

Conhecer bem as funções a desempenhar.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
Importante: Venda Presencial 2
102

Conhecermos:

Produto/serviço e as suas qualidades;


Empresa e os seus objetivos;
Cliente e as suas preferência.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
103

ETAPAS DA VENDA

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO


PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO
1. APROXIMAÇÃO
104

 Transmita confiança e simpatia, pois as pessoas que têm interesses


acham-se mutuamente interessadas;

 Concentre-se em cada cliente, faça com que se sinta único;

 Não invandir o “espaço pessoal” – abordá-lo de forma lateral e não


frontal;

 Não pergunte o nome num primeiro contacto;

 Não seja preconceituoso (cor, religião, sexo, aparência);


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
2. SONDAGEM
105

 Identificar as necessidades e desejos do cliente;


 O cliente não compra necessariamente o produto/serviço, ele
compra percepções, comodidade, beleza, emoções;
 O cliente compra aquilo que os produtos ou serviços podem
fazer por ele na sua vida pessoal e profissional;
 Faça perguntas abertas;
 Devem evitar perguntar como quanto o cliente pretende pagar,
a não ser que ele dê uma margem de valor que dispõe.
 Evite oferecer o mais barato, pensando que o cliente não tem
dinheiro, deixe o mais barato para o final.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
3. OFERTA E DEMONSTRAÇÃO
106

 Transmita entusiasmo e comunique-se com clareza, fazendo


uma relação entre os benefícios dos produtos e serviços da sua
empresa e de que maneira eles vão solucionar as necessidades
e desejos – emocionais e racionais – do cliente;

 Transforme as caraterísticas do produto em valor para o


cliente. (a marca, o tamanho, a cor, o preço e as condições de
pagamento);

 Estimule ou crie o desejo de comprar o produto ou serviço


naquele instante;
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
3. OFERTA E DEMONSTRAÇÃO
(continuação)
107

 Envolva o cliente no processo de compra;

 Estimule o cliente a olhar, tocar ou pegar, ouvir e usar


(testando) o produto;

 Faça perceber que o valor que irá pagar será recompensado


pelos benefícios que obterá;

LEMBREM-SE: O CLIENTE COMPRA DE FORMA


EMOCIONAL MAS JUSTIFICA A AQUISIÇÃO DE
FORMA RACIONAL
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
4. Fecho da Venda
108

 FECHO PRESUMIDO – é efetuado esperando que o cliente


compre. É uma abordagem suave e objetiva que resulta no
fecho da venda. É adequado aos clientes inseguros os que
estão com medo de fazerem as compras.

 FECHO À BENJAMIM FRANKLIN – para vendas de


natureza mais complexa que envolvam valores elevados. Em
que é necessário perceber se a coluna favorável (sim) tem
mais peso que a coluna desfavorável (não).

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
4. Fecho da Venda
(continuação)
109

 FECHO POR EXCLUSIVIDADE – quando as pessoas


desejam produto ou serviços exclusivos ou raros. Onde os
clientes não se importam de pagar uma pouco mais para
possuir este benefício.

 FECHO POR INFLUÊNCIA – quando o cliente pretende o


produto ou serviço por influência de terceiros (família ou
amigos).

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
5. Venda de produtos adicionais
110

 Sugerir produtos adicionais, no final do fecho da venda ou


quase no final (dependendo do serviço ou produto em causa)

 Mostrar e propor novos produtos/serviços. Nesta fase tentar


expor os produtos de forma atrativa.

 Tudo deve ser feito de forma natural. Não usar a técnica da


“empurroterapia”, pois o cliente pode vir a arrepender-se e
achar que foi enganado. Podem perder vendas futuras e
prejudicar a imagem da empresa.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
6. OBJEÇÕES (ato de refutar, de demonstrar discórdia ou recusa)
111

 Não interprete as objeções do cliente como uma venda perdida;


 As objeções fazem parte do nosso trabalho e não devemos deixar que
eles desfaçam tudo que realizamos anteriormente;
 Para controlar objeções deve preparar-se atempadamente, usando
argumentos claros, objetivos e verdadeiros;
 Algumas afirmações mais comuns:
 “O preço está caro. Na concorrência é mais barato”;

 “eu só quero pensar com mais calma”;

 “só estou a ver”;

 Eu vou ali e já volto”;

 “Vou chamar o meu marido/mulher para me ajudar a escolher”;

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
6. OBJEÇÕES
(continuação)
112

 Algumas objeções são verdadeiras e outras podem indicar


motivos desconhecidos para o vendedor;

 O excesso e a semelhança de ofertas de produtos pode deixar


os clientes confusos sobre o que realmente desejam;

 Por vezes o que o cliente diz não é o que o vendedor


compreende e vice-versa.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
6.1 Como lidar com as objeções
113

 Não interrompa o cliente e ouça os seus argumentos até ao


final. Quem controla a comunicação não é quem mais fala,
mas sim, quem escuta.

 Apoie as objeções, isso não quer dizer que concorde. Por


exemplo repita a expressão “eu posso entender…”, ao fazê-lo
está a colocar-se do lado do cliente. É nesse momento que se
deve argumentar, utilizando os principais benefícios dos
produtos da empresa (utilizando as técnicas de negociação)

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
6.1 Como lidar com as objeções
(continuação)
114

 Quando o vendedor é o obstáculo:


 Por melhor vendedor que se seja, temos de ter consciência que

não será possível vender tudo a todas as pessoas do mundo.

 Variáveis que não são controláveis podem surgir no processo


de venda – má comunicação, antipatia pessoal, falta de
conhecimento do produto.

 Neste momento a melhor atuação é passar a venda para outro


colega, devemos ter sensibilidade e humildade para saber
como atuar.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
9. Agradecimentos, reforço positivo e devoluções
115

 Um dos erros mais graves de um profissional de vendas é “largar”


o cliente no caixa após a concretização da venda ir conversar com
outros colegas ou fazer atividades sem importância;

 Esta é a oportunidade de reforçar a venda com afirmações


positivas. “O Sr. fez uma excelente compra”;

 Leve o cliente até à saída da loja, dê o seu cartão de visita e o


cumprimente;

 Estas atitudes reforçam o seu caráter, gratidão e sinceridade;

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P


CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA
9. Agradecimentos, reforço positivo e devoluções
(continuação)
116

 Caso não se sinta satisfeito com a compra e resolva fazer uma troca, não o trate com
desprezo.

 Receba-o com a mesma cortesia e auxilie-o na escolha do produto;

 Aproveite para mostrar outros produtos, pois muitos consumidores quando são bem
atendidos no processo de troca, acabam por comprar novos produtos;

 Conheça as normas e procedimentos de troca da empresa, para o caso de o cliente solicitar


algo que não seja possível realizar.

 Explique os motivos e ofereça alternativas.

FIM
Boas Vendas!
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P
CENTRO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ENTRE O DOURO E VOUGA

Você também pode gostar