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Arte Urbana

C.E. Prof. º João Costa


Prof.ª Sandy Soares
Estagiário Will Souza
Semana 23
Por que estudar arte urbana?
Arte Urbana em Aracaju
JUNO
Juno
Arte Urbana em Aracaju
• Viaduto da Hermes Fontes:
• A ilustração tem assinatura de Thiago Neumann e a pintura foi
realizada pelo artista plástico Aniceto Poderoso Sobral;

• O trabalho tem traçados modernos e surrealistas ao mesmo tempo,


começou a ser feita em meados de fevereiro, consistindo,
primeiramente, numa limpeza geral das paredes e na pintura base para
os desenhos.
Releitura

Filho do Homem de René Magritte Fio do Homi de Thiago Neumann


Sobre a pintura, Magritte disse:
"Pelo menos ela esconde o rosto
parcialmente. Bem, então você tem a
face aparente, a maçã, escondendo o
visível, mas oculto, o real rosto da
pessoa. É algo que acontece
constantemente. Tudo o que vemos
esconde outra coisa, e nós sempre
queremos ver o que está escondido, pelo
que vemos. Há um interesse no que está
escondido e que o visível não nos
mostra. Este interesse pode assumir a
forma de um sentimento bastante
intenso, uma espécie de conflito, pode-se
dizer, entre o visível que está oculto e o
visível que está presente."
Semana 25
Música e Poesia
A conexão entre poesia e música é tão forte que muitos se perguntam se
toda letra de música pode ser considerada poesia. Vale lembrar que o
conceito de música e o de poesia variam de acordo com o contexto
histórica, estético e cultural de cada época e de cada povo.
O canto na Europa medieval é um exemplo de como a relação entre
música e texto pode variar. A partir da segunda metade do século IV, o
canto litúrgico cristão, que faz parte dos rituais católicos, consolidou-se na
Itália, estimulado por Santo Ambrósio que visava ajudar os fiéis a memorizar
as passagens bíblicas. Com esse objetivo, compunham-se melodias de canto
popular, fáceis de memorizar e executar. Porém, com o tempo, cada centro
cristão foi adotando uma forma diferente de canto litúrgico.
No início do século VII, o papa Gregório propôs um canto unificado,
mais tarde chamado de canto gregoriano, que se pretendia universal e,
por essa razão, valorizava o texto em detrimento da melodia,
caracterizada por poucas nuances e vibrações. Havia, assim, uma
oposição entre o canto ambrosiano, que propiciava aos fiéis o prazer na
música, e o canto gregoriano, no qual a palavra predominava soberana.
Os termos dessa dualidade podem ser usados para avaliar a música
produzida em diferentes contextos, épocas e lugares. Na música
brasileira é possível contrapor, por exemplo, as canções de protesto do
período da ditadura militar, as canções do gênero conhecido como axé,
que ganhou força na década de 1990. Nas primeiras, observa-se a
preocupação dos autores e intérpretes em passar uma mensagem,
ainda que de forma cifrada a fim de driblar as barreiras da censura. Já
as canções do gênero Axé se caracterizam por letras muito repetitivas e
melodias fáceis de memorizar. Atualmente, podemos apontar a
diferença entre a prolixidade das letras do rap que valorizam a
mensagem a ser comunicada e a economia de palavras das marchinhas
de carnaval que se traduzem em quase pura melodia quando usam
recursos de canto como “ô-ô-ô” ou “ié-ié-ié”.

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