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SEMINÁRIO

CONTEÚDO
HIGIENE BUCAL

Curso técnico de enfermagem


Quando os dentinhos de leite de seu filho começam a aparecer
e a cair; a higiene da boquinha desde cedo e outros cuidados
para evitar problemas.

Um sorriso lindo

Um belo dia, naquele sorriso tão familiar, surge uma


novidade: nasceu o primeiro dentinho do bebê! O evento é
logo comunicado aos avós, tios,amigos,e é mais uma
pequena festa para a família. Essa festa começou a ser
preparada bem antes - você sabia que os germes dos dentes
já surgem nas primeiras semanas de gestação?
Amamentar é preciso
O leite materno é o alimento
ideal para o recém-nascido; e o
seio da mãe, a forma perfeita
para o bebê ter uma boa
dentição.
Os movimentos e a força de
sucção que o bebê faz ao mamar
no peito fortalecem os músculos
faciais.
É com essa "musculação" que seu filho, além de ganhar aquelas
bochechas irresistíveis, vai desenvolver e posicionar corretamente o
osso da mandíbula na face.
Todo bebê, ao nascer, tem a mandíbula bem pequena e voltada para
trás. Para poder sugar o leite da mãe, ele terá de posicionar a língua e
a boquinha de tal forma que, aos poucos, a mandíbula chegará à
posição correta. É por isso que amamentar o bebê no seio durante os
primeiros 6 meses de vida ajuda a garantir, mais tarde, uma boa
mordedura, a mastigação e a deglutição corretas dos alimentos.
Isso não significa que a impossibilidade de amamentar no seio
prejudique necessariamente a futura arcada dentária de seu filho. Mas
são precisos alguns cuidados básicos para a mamadeira não atrapalhar
o bom desenvolvimento da dentição da criança.
 
Boa de bico
Com formato e tamanho diferentes do seio
materno, a mamadeira exige vários
movimentos de sucção do bebê. Se repetidos
por muito tempo, esses movimentos podem,
de fato, comprometer diversas funções orais
da criança (como a mastigação ou a fala). Os
bicos anatômicos são uma forma de diminuir
as diferenças de sucção e, portanto,
problemas futuros.
O tamanho do furo por onde sai o leite
também é crucial.
Evite cair na tentação de aumentar o furo do
bico para deixar o bebê mamar mais fácil e
rapidamente; fazer uma certa força ao sugar
é fundamental para tonificar os músculos da
face e desenvolver a mandíbula.
Dentinho à vista
Em geral, o primeiro
dentinho só vai nascer
quando o seu bebê estiver
com cerca de 6 meses, mas
essa história começa bem
antes - ainda no útero.

Na nona semana de gestação, já surgem os germens dos


dentes; no quinto mês da gravidez, começa a se
desenvolver o esmalte. Há uma crença segundo a qual a
azia da grávida é sinal de que os futuros dentes estão se
formando. A relação é a apenas temporal: como a partir
do quinto mês aumenta a pressão do útero sobre os
órgãos do aparelho digestivo, pode ocorrer azia, mas isso
não tem nada a ver com os dentinhos que estão, nessa
mesma época, em fase de formação.
Alimentação caprichada

Estudos indicam que é também nessa fase da gravidez que o


feto começa a formar o paladar. Mais um motivo para a
gestante caprichar numa alimentação equilibrada, rica e
variada. Além de garantir os nutrientes necessários ao
desenvolvimento geral do bebê (dentinhos incluídos), talvez já
seja possível apresentar os sabores de diversos alimentos ao
repertório gustativo da criança.
Especulações à parte, o fundamental é garantir todos os
nutrientes durante os nove meses da gestação e, no
acompanhamento pré- natal, avaliar com o médico se há
necessidade de alguma suplementação de vitaminas ou sais
minerais.
Turminha de leite

Voltando à parte mais comemorada dessa história, aquela do


aparecimento do primeiro dentinho: nem sempre isso acontece em torno
do sexto mês, que é apenas uma data padrão. Variações individuais
podem adiantar ou atrasar essa data, sem prejuízo ou vantagem para a
criança.O importante é que, até os 3 anos, ela esteja com a primeira
dentição completa:
20 pequenos dentinhos de coloração leitosa, 10 no arco dentário
superior e outros 10 no arco inferior.

Assim como a data do primeiro dente, a seqüência dos outros varia, mas
em geral segue uma ordem: os da frente vêm antes do que os detrás, os
de baixo nascem primeiro do que seus correspondentes de cima.
Quando eles costumam aparecer
6 meses:
incisivos centrais inferiores
7 meses:
incisivos laterais inferiores
7 meses e meio:
incisivos centrais superiores
9 meses:
incisivos laterais superiores
12 meses:
primeiros molares inferiores
1 ano e 2 meses:
primeiros molares superiores
1 ano e 4 meses:
caninos inferiores
1 ano e meio:
caninos superiores
1 ano e 8 meses:
segundos molares inferiores
2 anos:
segundos molares superiores
Quanto mais cáries a grávida tiver, mais propenso o bebê ficará a
desenvolvê-las. Os cuidados, é claro, devem continuar após o
nascimento e por toda a vida - bons hábitos como os de higiene bucal,
também são "transmissíveis".
Uma precaução especial deve ser tomada quando o bebê começa a
comer papinhas e outros alimentos além do leite. Muita gente não se
dá conta, mas o ato inocente de provar a comida do bebê na mesma
colher que ele utilizará pode passar bactérias da boca do adulto para o
bebê, que ainda não produziu anticorpos para combatê-las. Ou seja, a
possibilidade de ele desenvolver cáries é bem maior.
De mãe para filho
Do mesmo modo que a
mãe transfere nutrientes
ao feto e depois fatores
imunológicos ao bebê na
amamentação, bactérias
do corpo materno
também são transmitidas
ao filho. É o que pode
ocorrer com as bactérias
causadoras da cárie. Por
isso é importante não
descuidar da saúde da
boca durante a gestação.
Ai que coceira!
O nascimento dos primeiros dentes é acompanhado por muita expectativa
e dúvidas. Veja as mais comuns e curta esse momento com tranqüilidade.

É normal o bebê ficar irritado quando o dentinho está para nascer?


Sim, porque a pressão do dente para sair da gengiva causa coceira e
desconforto.

A erupção do dente causa dor ou sangramento?


Não. Apesar da coceirinha desconfortável, o bebê não sente dor e a
gengiva não sangra.

A gengiva muda de aspecto quando o dente vai nascer?


Podem surgir pontos roxos (hematomas). Isso é mais comum na região
dos molares.
Por que o bebê saliva mais na época de nascerem os dentes?

O aumento da salivação pode estar relacionado à coceira, que faz o


bebê mexer mais a boca, morder objetos, etc. Mas pode ser apenas
sinal da maturação das glândulas salivares, que costuma ocorrer na
mesma época dos primeiros dentes.

O nascimento do dente pode causar febre?

É até possível ocorrer um discreto aumento da temperatura por causa


do rompimento da gengiva, mas é uma febre baixa e passageira. Se
persistir, procure o pediatra.

E diarréia?

Muitas mães relatam episódios de diarréia na época do nascimento dos


dentes. Como nessa fase o bebê está sempre colocando a mão e
objetos na boca, pode ser contaminado pela sujeira. Além disso, a
época dos primeiros dentes costuma coincidir com a introdução de
novos alimentos; na transição do leite materno para as papinhas
podem ocorrer diarréias eventuais, que logo passam.
Alívio imediato O melhor amigo do bebê na hora em
que o dente está para nascer é um mordedor. Ele tem a
forma ideal para massagear as gengivas sem machucar,
aliviando a coceira. São feitos com materiais
esterilizáveis e muitos deles têm dentro um gel que os
mantêm geladinhos (é só deixar o mordedor por um
tempo na geladeira).
Aí, é melhor ainda: o frio dá uma anestesiada nas
gengivas e bom alívio. Por isso é bom oferecer bebidas
geladas quando o bebê está sentindo muita coceira.
Alimentos frios e mais durinhos também ajudam a
massagear as gengivas.
Além disso, há pomadas e soluções com substâncias
analgésicas, como a xilocaína, que diminuem o
desconforto do bebê. Pergunte ao pediatra ou ao
dentista se esses produtos podem ser usados no seu
filho.
Aviso ao navegante
Dente de leite não é
para sempre, mas, se
não for cuidado com
muito carinho, pode
criar problemas para a
vida toda.

Veja aqui dez motivos


para tratar os dentes
de leite com todo o
respeito.
1- Eles são fundamentais para a criança adquirir as funções de
mastigação.

2- Os dentes de leite ajudam o desenvolvimento da parte óssea da


face.

3- A primeira dentição contribui para a formação de uma arcada


harmônica.

4- Os primeiros dentes têm um papel muito importante no


desenvolvimento da fala.

5- Quando perde o dente de leite antes da hora, a criança pode ter


dificuldade para articular certos fonemas.
6- A manutenção do espaço para o permanente é garantida
pelo dente de leite.

7- O dente de leite orienta a erupção do permanente, para que


este não nasça torto ou inclinado.

8- Infecções na primeira dentição podem afetar o germe do


dente permanente.

9- A falta precoce e prolongada de um dente de leite pode


causar falhas estéticas, com conseqüências psicológicas para
a criança.

10- A perda precoce dos dentes de leite propicia a instalação


de mal-oclusões na dentição permanente.
Mamada noturna
Quanto mais cedo a mãe conseguir eliminar a mamada
do meio da noite, melhor para os dentes de leite. É que
ela é um prato cheio para as bactérias causadoras da
cárie.
A dificuldade de fazer a higiene correta dos dentes do
bebê faz com que uma maior quantidade de lactose (o
açúcar do leite) fique por mais tempo fermentando na
boca, produzindo um meio propício à proliferação das
cáries. Além disso, a produção de saliva (que é um
protetor natural contra as cáries) diminui durante a
noite, facilitando a ação das bactérias.
Vamos mastigar
Para seu filho crescer com dentes saudáveis, mastigar é
preciso. Por isso, depois que o bebê sai da fase de sucção
(a partir dos 6 meses), é importante dar a ele, aos poucos,
sopas menos líquidas. Da papinha aos pedaços de frutas
mais moles e legumes cozidos, depois pedacinhos de frutas
e legumes mais resistentes, até o bifinho -com 3 anos, eles
já têm de estar comendo de tudo. Alimentos que exigem
mais mastigação ajudam a desenvolver os maxilares,
massageiam as gengivas (um alívio quando um novo dente
está para nascer) e colaboram para o posicionamento
correto dos dentes. Promovem ainda uma autolimpeza da
boca, ao remover resíduos de alimentos aderidos aos
dentes. Na fase da dentição mista,quando os dentes de leite
começam a ser trocados, esses alimentos são fundamentais
para o processo de reabsorção da raiz dos dentes de leite e
para estimular a erupção dos permanentes.
Refrigerantes: atenção redobrada Os refrigerantes, além de serem
supercariogênicos, representam um perigo a mais para a saúde do
dente: muitas dessas bebidas contêm substâncias ácidas que, com o
tempo, desgastam e corroem o esmalte dos dentes. O melhor é não
criar o hábito de tomar refrigerantes, não oferecendo a bebida na
mamadeira aos bebês e, para os mais crescidos, restringindo seu
consumo a festas e ocasiões especiais.
 
Cuidado com os doces Balas, chocolates, pirulitos, gomas de
mascar estão no topo da lista dos alimentos que mais provocam
cáries. Só que também costumam ser os campeões na preferência
infantil. Não é o caso de abolir totalmente essas guloseimas, mas é
muito importante controlar o consumo de modo a causar o menor
dano possível aos dentes.
No capítulo doces, o perigo está ligado à freqüência e à consistência.
Quanto à freqüência, é pior comer doces várias vezes ao dia do que
uma só vez. Em relação à consistência, quanto mais "grudento" o
doce, pior o tempo que fica aderido ao dente aumenta a chance de
cáries. Assim, balas moles são piores do que balas duras.
Higiene permanente
Bons hábitos de higiene bucal vêm do berço. Essa não é apenas mais
uma frase de efeito; quer dizer que, além do bom exemplo que os
pais devem dar, precisam começar a cuidar da limpeza da boca do
bebê desde cedo, na fase em que ainda dorme no berço.
Até os 6, 7 meses, a limpeza costuma ser realizada com uma gaze ou
uma dedeira molhada em água filtrada. Alguns dentistas aconselham
limpar as gengivas do bebê após cada mamada, mesmo quando ele
ainda não tem dentes.
Há outra corrente que descarta a necessidade de limpar as gengivas
antes do primeiro dente, com o argumento de que as bactérias
causadoras da cárie não tem como se desenvolver antes de surgir
uma superfície dura (o dente) onde possam se fixar.
Mas, assim que aparecer o primeiro dente, não bobeie:
escovinha nele. Sim, é possível usar escova dental desde o
início. Existe um modelo apropriado para cada fase. Nesse
período, os dentistas recomendam umedecer as cerdas da
escova em água filtrada na hora da limpeza.

Para fazer a escovação, coloque o bebê no colo, de costas


para você, com a cabeça apoiada no seu corpo. Escove os
dentinhos com delicadeza, fazendo movimentos circulares
ou de vai-e-vem. No início, não se preocupe muito com a
técnica dos movimentos, até você e o bebê estarem
acostumados com a novidade. Com o tempo, a escovação
fica um pouco mais sofisticada: por exemplo, na parte
interna dos dentes a escova desliza I de cima para baixo, e
sobre, a superfície mastigatória são feitos movimentos de
vai-e-vem. Mas o mais importante é escovar todas as faces
de cada dente. A língua também precisa ser escovada porque
é uma superfície onde as bactérias aderem com certa
facilidade.
O procedimento deve ser repetido após cada refeição.
Controle de qualidade
Até os 7 anos de idade, a escovação dos dentes deve ser feita, ou
complementada, por um adulto porque a criança ainda não tem controle
motor suficiente para escovar os dentes de forma eficaz.
O mais provável é que, bem antes dessa idade, a criança peça para
escovar os dentes sozinha. O desejo deve ser atendido, porque é uma
forma de estimular o hábito da escovação, mas fique combinado que a
mãe ou o pai sempre dá a escovada final.
Do início da fase escolar até a puberdade, o esperado é que a criança
escove os dentes sozinha e tenha incorporado o costume de fazê-lo após
as refeições. Mas ainda é função dos pais supervisionar e exercer um
"controle de qualidade" na escovação.Se não podem acompanhar todas
as escovações do dia, os pais devem se concentrar na noturna, que é a
mais importante durante o sono, diminui a salivação e a resistência às
bactérias da cárie.
A escovinha ideal
A primeira escova do bebê precisa ter cerdas extra macias, para não
machucar as gengivas. A cabeça tem de ser pequena, assim alcança os
dentinhos do fundo sem causar desconforto, mas o cabo deve ser longo,
para que o adulto que está fazendo a escovação consiga limpar todos os
dentes da criança.
Os dentistas recomendam a substituição da escova a cada dois ou três
meses porque as cerdas se deformam, dificultando uma escovação eficaz.
Após esse período, também é mais difícil eliminar todos os resíduos que
ficam acumulados entre as cerdas.
Crie um bom escovador
Se os pais têm bons hábitos de higiene bucal, a criança vai adquirir o
gosto pela coisa mais facilmente. Além disso, o hábito pode ser
estimulado se a hora da escovação for um momento divertido e de
descontração. Uma forma de fazer isso é contar uma boa história em que
os personagens principais são a escova, a pasta e os dentes. Os vilões, é
claro, são as cáries. A escova pode ser a arma superpoderosa, a única
capaz de encontrar os bichinhos invisíveis que se esconderam na caverna
do herói (a boca de seu filho).
A mãe ou o pai que supervisiona a escovação pode, com um olhar
de raios X, ver se a escova pegou ou não cada bichinho e, com a
narração dos acontecimentos, orientar a criança para a maneira
correta de escovar.
O importante é que a criança associe o escovar os dentes com algo
bom. a pior é fazer da hora da escova um momento de brigas e
ameaças, que a criança vai relacionar com uma obrigação chata e
até utilizar para fazer birras e chantagens.
A primeira pasta
Nos primeiros anos devida, o creme dental utilizado não pode ter flúor.
Como ainda não sabe cuspir nem bochechar, a criança acaba engolindo a
pasta e ingerindo mais flúor do que o recomendado - em excesso,essa
substância causa fluorese, distúrbio que afeta o esmalte e produz
manchas nos dentes. Se você não encontrar pasta sem flúor, não se
preocupe: apenas a escova, utilizada da forma correta, já é o suficiente
para prevenir a ação das bactérias causadoras da cárie.
Quando a criança aprende a cuspir (o que ocorre entre 2 e 3 anos), já
pode usar creme com flúor; em pequena quantidade: coloque na escova
o equivalente a um grão de ervilha de creme dental. É recomendável um
com menor concentração de flúor na fórmula - em geral, os produtos
destinados ao público infantil têm essa característica.
Dedo e chupeta

O que o hábito pode causar


Deixar a arcada muito estreita ou muito aberta.
Favorecer a mordida cruzada.
Empurrar os incisivos superiores para frente.
Prejudicar o formato do palato (céu da boca).
Na fase dos dentes de leite, uma das preocupações dos
odontopediatras e dos pais é o hábito de usar chupeta ou
chupar o dedo. Esses hábitos correspondem a um instinto
natural dos bebês, o da sucção, e, principalmente para os
que não mamam no peito, são uma espécie de mal
necessário - o bebê precisa mesmo sugar e não se deve
privá-lo disso.
Porém, os movimentos de sucção realizados para chupar o dedo ou
a chupeta estão longe de ser os ideais para a dentição do bebê.
Diferentemente dos movimentos para sugar o peito, não favorecem
de forma correta o desenvolvimento da musculatura e dos ossos
faciais, prejudicando assim a deglutição, a mastigação e a fala. A
freqüência, a intensidade e a duração desses hábitos podem
determinar problemas ortodônticos nos dentes permanentes. É
mais fácil controlar esses três fatores (freqüência, intensidade e
duração) com a chupeta do que com o dedo.
A primeira pode ser retirada em momentos estratégicos (assim que
o bebê adormece, por exemplo) e o dedo está, literalmente,"sempre
à mão".
É mais fácil, também, tirar a chupeta na época necessária - sendo o
ideal até os 2 anos, segundo os dentistas.
Mas eles também acreditam que, se o hábito for removido até os 3
ou 4 anos, eventuais problemas ortodônticos podem ser revertidos.
Como minimizar esses efeitos

* Use chupetas ortodônticas.


* Não ofereça a chupeta a todo momento nem ao menor sinal de choro
do bebê.
* Não deixe a chupeta pendurada na roupa ou em correntinhas, sempre
à disposição.
* Assim que a criança adormecer, retire a chupeta.
* Se o bebê chupa o dedo, tente substituir pela chupeta ortodôntica.
* Quando a criança estiver com o dedo na boca, atraia sua atenção para
atividades que ocupem as mãozinhas.

Caiu, bateu
Levar um tombo e bater o dente é bem comum na vida das crianças.
Veja o que fazer nestes casos.
O dente batido não caiu, mas a gengiva sangrou
Procure o dentista rapidamente. Nos primeiros 15 dias após o
trauma, não dê alimentos duros à criança.
Observe se, após três meses, não surge uma fístula (bolinha
branca com pus) em cima do dente que bateu.

Quebrou um pedacinho do dente.


Guarde o pedacinho quebrado em leite, soro fisiológico, água-
de-coco ou filtrada e leve ao dentista para uma possível
restauração.

O dente batido entrou na gengiva


Se o dente não entrou totalmente na gengiva, lave muito bem as
mãos e tente puxar o dentinho para fora novamente. Se houve
intrusão total, procure imediatamente o dentista para uma
avaliação do problema.
O dente só saiu do lugar, mas não caiu
Lave bem as mãos e empurre delicadamente o dentinho, colocando-o de
volta no lugar. Se isso for feito na hora, não vai doer.

O dente caiu
Os dentistas recomendam que os pais façam assepsia das mãos,
segurem o dente pela coroa, sem tocar na raiz, retirem resíduos lavando
delicadamente, sem esfregar, e tentem recolocá-lo na mesma hora no
local. Se isso não for possível, coloque o dentinho em um recipiente
com leite, soro fisiológico, água-de-coco ou água filtrada e vá para o
dentista. Mas atenção: se o dente for de leite, muitos especialistas são
contra a tentativa de reimplante porque as chances de sucesso são
pequenas e há risco lesar o germe do dente permanente.

Não foi possível recolocar o dente no lugar


Após uma avaliação, o dentista pode colocar um dente postiço para
manter o espaço do dente que caiu e por razões estéticas.
No dentista
As visitas obrigatórias e regulares ao dentista começam por volta dos 2
ou 3 anos de idade,quando a criança já completou a dentição de leite.
Mas, atualmente, recomenda-se que a primeira consulta seja feita mais
precocemente: quando o bebê está com cerca de 6 meses, época em que
surgem os primeiros dentinhos.
O que pode ser feito nessa primeira visita? Basicamente, é uma consulta
de orientação aos pais. O odontopediatra vai avaliar os hábitos de
alimentação e higiene bucal do bebê e, se necessário, sugerir mudanças
ou demonstrar na prática o que e como os pais devem fazer para cuidar
dos dentes dele. Mas não é só isso. Nessa fase, é possível fazer o
diagnóstico de desalinhamento dos dentes, prevenindo problemas.
Também é melhor que o bebê já tenha tido contato com o dentista numa
situação tranqüila se, por acaso, for preciso uma consulta de
emergência, como no caso de uma fratura no dente.
Na consulta quando a criança já tem mais de 2 anos, os procedimentos
e aparelhos utilizados pelo odontopediatra são praticamente os
mesmos que se usam em pacientes adultos. A diferença é que esse
profissional está preparado para lidar com os medos, ansiedades ou
mesmo birras dos pequenos pacientes. O consultório também é
equipado" com brinquedos e decorado de forma lúdica, para deixar a
criança mais à vontade e envolvê-la
na aquisição de bons hábitos ou nos tratamentos.
A freqüência das consultas é dada pela avaliação que o dentista faz de
cada caso. A regra é manter consultas de rotina a cada seis meses.
Mas, se a criança tem uma dieta que favorece o aparecimento de
cáries, não conseguiu abandonar a mamadeira noturna ou ainda
apresenta manchas esbranquiçadas nos dentes - que podem ser sinal de
cárie ou de excesso de flúor, o dentista pode pedir consultas mais
assíduas, a cada três meses, por exemplo.
Tá mole!
A partir dos 6 anos, grandes mudanças vão ocorrer na boca da criança, com
a substituição dos dentes de leite pelos permanentes. A primeira pode até
passar despercebida: é o nascimento do primeiro molar permanente. Como
esse dente não substitui nenhum de leite, nasce atrás do décimo dentinho (o
segundo molar), lá no fundo da boca, é pouco visível e, às vezes, difícil de
escovar. Mas é preciso atenção na higiene, porque o primeiro molar
permanente é determinante para posicionar os outros dentes na arcada.
Com o aparecimento do primeiro molar, começa a troca de dentes: caem os
de leite e, num intervalo de seis meses, mais ou menos, surgem os seus
correspondentes permanentes. A seqüência e a idade em que ocorre a
erupção de cada dente permanente podem variar (como nos dentes de leite),
mas em geral seguem a ordem abaixo.
Os últimos dentes a nascer são os do siso (terceiros molares), que só vão
surgir lá pelos 18 anos, completando assim a dentição permanente:
16 dentes no arco inferior e 16 no superior.
Fase mista
Na fase de dentição mista, é preciso checar se o alinhamento dos
dentes está ocorrendo de forma harmônica e se há boa oclusão.
Se houver problemas, quanto mais cedo for iniciado o tratamento
ortodôntico, melhores serão os resultados e menor a
probabilidade de o tratamento exigir a extração de algum dente.

Dentição humana
 Um humano adulto tem normalmente 32 dentes, dezesseis na mandíbula e
dezesseis na maxila. Os quatro incisivos, localizados à frente, cortam
pedaços de comida não muito duros. Junto deles, estão os dois caninos, um
de cada lado (sendo quatro no total). Por serem pontiagudos, servem para
dilacerar e perfurar. Os incisivos e os caninos preparam uma quantidade de
alimento para serem deglutidos. Os quatro pré-molares e os seis molares
cumprem as funções de o cortar, esmagar e triturar.
Cuidados com os dentes
 

Dente do siso.
Os dentes devem ser escovados após qualquer refeição, ao acordar
e antes de dormir. O uso regular de fio dental também é necessário
uma vez que a escova não alcança as ameias interdentais. Usado
criteriosamente uma vez ao dia é o suficiente para a maioria das
pessoas. O horário mais recomendado é antes de dormir, mas pode
ser usado no horário que se achar mais adequado.
Mascar chiclete por mais de vinte minutos num dia "cansa" a
mandíbula e pode estragar os dentes. Mascar chiclete sem açúcar
por alguns minutos, entretanto, estimula a secreção da saliva e
ajuda a limpar os dentes molares, em especial. Nos chicletes sem
açúcar há geralmente o xilitol, açúcar de difícil digestão pelas
bactérias que leva a assépsia bucal e previne a cárie.
Jovem Adultos (20 a 35 anos)
Nesta fase, os pacientes estão bastante voltados para a preocupação
estética e o índice de problemas com cárie, geralmente diminui. Eles
começam a se preocupar em ter um sorriso bonito e atraente e
procuram por alguns tratamentos da odontologia estética, entre eles a
troca de restaurações metálicas por restaurações de resina, as facetas
laminadas e os clareamentos.
Tratamentos mais procurados
Limpeza, clareamento, troca de restaurações metálicas por resinas ou
porcelanas, laminados de porcelana.
Adultos (35 e 60 anos)
Os dentes escurecem e se desgastam com o tempo, deixando os
lábios mais finos e as linhas de expressão mais evidentes.
Geralmente após os 35 anos, os dois dentes da frente deixam de ser
maiores que os vizinhos. Quando isso acontece, esses dentes,
considerados dentes da personalidade, tiram a “força” do sorriso.
Tratamentos mais procurados
Clareamento, modificação da forma e posicionamento dos dentes,
visando harmonia entre dentes e rosto do paciente.
Restabelecimento da dimensão vertical, ou altura entre as arcadas,
quando perdida pelo desgaste dos dentes. Estes tratamentos são
realizados com a confecção de laminados, blocos ou coroas de
porcelana.
MODELO DE REABILITAÇÃO ORAL FRONTAL

Idosos
O desgaste dos dentes pode fazer com que mastigação,
conforto e estética sejam afetados. A ausência de dentes
também é comum hoje em pacientes idosos, por isso os
tratamentos com implantes são os mais indicados.
Tratamentos mais procurados
Reabilitação oral, que pode envolver coroas de porcelana,
coroas sobre implantes, laminados de porcelana. Para
pacientes totalmente desdentados, são indicadas as
próteses fixas sobre implantes.
Paciente acamado
consultas odontológicas, orientações sobre
higienização bucal e junto com a equipe mostrou os
procedimentos necessários para que a família do
paciente acamado fizesse uma boa higienização na
boca do mesmo. Na visita os acamados ainda
receberam um kit, contendo pasta e escova de dente.

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