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Denominaçõ es improprias:
O salá rio básico (“salá rio-base”) - a parcela mais relevante entre todas as salariais existentes no
â mbito da relaçã o de emprego.
O salá rio bá sico, como se viu, submete-se à regra, da periodicidade má xima mensal (art. 459, CLT)
COMISSIONISTA PURO
Percebendo apenas comissã o, nã o tendo salá rio fixo, o empregador deve assegurar ao obreiro pelo
menos um salá rio mínimo no mês em que as comissõ es nã o atingirem essa importância. Ou, de um
salá rio base da categoria.
COMISSIONISTA MISTO
Quando a comissã o é um complemento à remuneraçã o. Ou seja, o empregado tem um salá rio fixo e a
comissã o é um acréscimo.
GRATIFICAÇÕES
A gratificaçã o salarial é um benefício que parte da empresa contratante e visa o reconhecimento dos
serviços prestados através de bonificaçã o financeira.
O adicional noturno daquele que trabalhar apó s as 22h00 será calculado 20% sobre a hora diurna e nã o
sobre a remuneraçã o, portanto nã o inclui as gorjetas (S. 354 TST)
As horas extras sã o calculadas sobre a hora normal (§ 1º do art. 59, § 2º do art. 61 da CLT, S. 354 do
TST) e nã o sobre a remuneraçã o, exclui gorjetas.
O adicional de insalubridade é calculado sobre o salario mínimo (art. 192 da CLT) e nã o insere as
gorjetas.
PARCELAS SALARIAIS ATIPICAS
Parcelas salariais atípicas, resultantes da criatividade privada. Nã o remunera um trabalho
(contraprestaçã o), mas uma situaçã o em si. “para o trabalho e nã o pelo trabalho”
Sem lastro de lei ou convençã o coletiva – pode ser suprimido.
§ 2º - As importâ ncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-
alimentaçã o, vedado seu pagamento em dinheiro, diá rias para viagem, prêmios e
abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao
contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo
trabalhista e previdenciário.
Exemplo:
“Mendelévio precisa se deslocar de São Paulo à Tocantins à trabalho da empresa deverá ter
custeado por ela as despesas e diárias da viagem”.
Esses valores decorrem do fato da necessidade da viagem à trabalho, logo, uma vez pagas nã o terã o
natureza salarial, pois nã o visam retribuir o trabalho deste empregado para restitui-lo.
Uma outra situaçã o, bem clara de ausência de natureza salarial é o pagamento de auxílio-alimentaçã o,
desde que nã o seja pago em dinheiro, pois nã o é dado pelo trabalho desempenhado, nã o visa retribuir o
serviço prestado.
Quando as utilidades forem indispensáveis para a realizaçã o do trabalho, nã o têm natureza salarial, pois
nã o visam retribuir o trabalho em si, mas dar condiçõ es para que este seja realizado, isto é, para o
trabalho e não pelo trabalho.
Em consequência disso, também nã o integram o respectivo salá rio, para todos os fins os descontos: de
serviço médico; odontoló gico; reembolso de despesas com medicamentos; ó culos; aparelhos
ortopédicos; pró teses; ó rteses e despesas médico-hospitalares.
ABONOS:
Consiste em um adiantamento em dinheiro, numa antecipaçã o salarial ou num valor a mais que é
concedido ao empregado.
Os abonos nã o integram a remuneraçã o do empregado, nã o se incorporam ao contrato de trabalho e nã o
constituem base de incidência de qualquer encargos trabalhista e previdenciá rio.
Ex: 1/3 constitucional de férias.
PREMIOS:
Os prêmios sã o considerados as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou
valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razã o de desempenho superior ao
ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
§ 4º - Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens,
serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razã o de
desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
DIÁRIAS:
Sã o o pagamento feito ao empregado para ressarcir despesas com o deslocamento, hospedagem ou
pousada e alimentaçã o e sua manutençã o quando precisa viajar para executar as determinaçõ es do
empregador. Sã o pagamentos ligados diretamente à viagem feita pelo empregado para prestaçã o dos
serviços ao empregador, decorrente da mobilidade do empregado.
Se o empregado nã o mais viaja, nã o há que falar em pagamento de diá rias. Trata-se de condição, em que
as diárias só sã o devidas se houver viagens.