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FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

 
A assistência na rescisão do contrato de trabalho firmado há
mais de 1 (um) ano era devida antes da publicação da
Lei
13.467/2017, e consistia em orientar e esclarecer o empregado e empregador
sobre o cumprimento da lei, assim como
zelar pelo efetivo pagamento das
parcelas devidas.
 
Entretanto a citada lei  (lei da
Reforma Trabalhista) revogou o
§ 1º e 3§ do art. 477 da CLT, desobrigando a empresa
de fazer a homologação do TRCT e do TQRCT junto ao sindicato da categoria ou ao Ministério do Trabalho, nos
casos de rescisão de contrato firmado por empregado com mais de 1 ano de serviço.
 
Antes da citada lei a homologação da rescisão do contrato de trabalho deveria ser assistida gratuitamente, inclusive
para o empregado doméstico, sendo vedada a cobrança de qualquer taxa ou encargo pela prestação da
assistência na
rescisão contratual.
 
Portanto, a partir de 11.11.2017 (quando entrou em vigor a lei da reforma trabalhista), empregado e empregador
estarão desobrigados da homologação junto ao sindicato, podendo acordarem em formalizar o desligamento na própria
empresa, independentemente do tempo de emprego, ficando o empregador obrigado apenas a comunicar a dispensa
aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias.
 
Nota: Vale ressaltar que há decisões do TST (como a
jurisprudência de 2018 abaixo) sendo publicadas depois da
Reforma Trabalhista, garantindo ao empregado com mais de um ano de serviço e que pediu demissão, o direito
ao pagamento das verbas rescisórias e à liberação do FGTS (como se demitido fosse), ante a ausência da
assistência sindical no ato da homologação. Isto porque o fato ocorreu antes da reforma trabalhista, quando
ainda havia a obrigação da homologação.
 
EMPREGADO ESTÁVEL - EXCEÇÃO
 
Nos termos do
art. 500 da CLT, o pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a
assistência do respectivo sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho ou da Justiça do Trabalho.
 
Considerando que a reforma trabalhista não revogou o citado artigo, a assistência na rescisão contratual ao empregado
estável que pede demissão continua sendo obrigatória, conforme jurisprudência abaixo.
 
LIMITAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
 
Antes da Lei 13.467/2017 já não era devida a assistência na rescisão de contrato de trabalho em que figurassem a
União, os estados, os municípios, suas autarquias e fundações de direito público.
 
APOSENTADORIA OU
MORTE DO EMPREGADO
 
Mesmo na ocorrência de morte do empregado, não haverá a necessidade da assistência na rescisão contratual aos
beneficiários habilitados perante o órgão previdenciário, reconhecidos judicialmente ou previstos em escritura pública
lavrada nos termos do art. 610 do CPC, desde que dela constem os dados necessários à identificação do beneficiário e
à comprovação do direito.
 
Art. 610 do
Novo Código de Processo Civil:

"Art. 610. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.

§ 1o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura
pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento
de importância depositada em instituições financeiras.

§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas
por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial".

Também não haverá a necessidade de assistência na hipótese de aposentadoria acompanhada de afastamento do


empregado.
EMPREGADO MENOR
 
Tratando-se de empregado adolescente (menor de 18 anos), será obrigatória a presença e a assinatura de seu
representante legal junto à empresa, que comprovará esta qualidade, exceto para os adolescentes comprovadamente
emancipados nos termos da lei civil.
 
DOCUMENTAÇÃO
NECESSÁRIA
 
Os documentos necessários a
rescisão contratual são:

Termo de Rescisão de Contrato de


Trabalho
– TRCT;
Termo de Quitação de Rescisão de Contrato de Trabalho - TQRCT; 
Termo de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho - THRCT (se houver
previsão em acordo ou
convenção coletiva);
Carteira de Trabalho e Previdência
Social
– CTPS, com as
anotações atualizadas;
Comprovante de aviso prévio, quando for o caso, ou do pedido de demissão;
Cópia da convenção ou acordo coletivo
de trabalho ou sentença normativa aplicáveis;
Extrato para fins rescisórios da conta vinculada do empregado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS, devidamente atualizado, e guias de recolhimento das competências indicadas no extrato como não
localizadas na conta vinculada;
Guia de recolhimento rescisório do
FGTS - GRRF, nas hipóteses do art. 18 da
Lei 8.036/90, e do art. 1º da Lei
Complementar 110/2001;
Comunicação da Dispensa
– CD e
Requerimento do Seguro Desemprego, para fins de habilitação, quando
devido;
Atestado de Saúde Ocupacional Demissional, ou Periódico, durante o prazo de validade, atendidas as
formalidades especificadas na
Norma Regulamentadora - NR 7, aprovada pela Portaria 3.214, de 8 de junho de
1978, e alterações;
Demonstrativo de parcelas variáveis
consideradas para fins de cálculo dos valores devidos na rescisão
contratual; e
Prova bancária de quitação, quando
for o caso.

Quando a rescisão decorrer de adesão a Plano de Demissão Voluntária ou


quando se tratar de empregado aposentado, é
dispensada a apresentação de CD ou
Requerimento de Seguro-Desemprego.
 
PRAZO PARA A FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO
 
De acordo com o
§ 6º do art. 477 da CLT (alterado pela
Lei 13.467/2017), ressalvada a disposição mais
favorável
prevista em acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa, o prazo para a entrega ao empregado de
documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes, bem como o pagamento
dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão (independentemente do motivo e se
com ou sem aviso prévio trabalhado/indenizado) ser efetuados:

Até 10 dias contados a partir do término do contrato.

Os prazos são computados em dias corridos,


excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, conforme
dispõe o art. 20 da Instrução Normativa SRT 15/2010 e
Ementa nº 21 da SEPRT.
 
Na hipótese do dia do vencimento recair em sábado, domingo ou feriado, o termo final será antecipado para o dia útil
imediatamente anterior.
 
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - EXIGÊNCIA DE ASSISTÊNCIA NA FORMALIZAÇÃO
 
Conforme dispõe o
art. 611-A da CLT, o acordo ou convenção coletiva de trabalho poderão versar sobre alguns
direitos e obrigações entre empregador e empregado, e uma vez convencionados, tais normas coletivas terão
prevalência sobre a lei.
 
Por outro lado, o
art. 611-B da CLT estabeleceu que constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo
coletivo de trabalho, exclusivamente, cláusulas que visam suprimir ou reduzir os direitos listados naquele artigo.
 
Como os citados artigos não tratam da homologação da rescisão de contrato, havendo cláusula coletiva estabelecendo
que a formalização da rescisão de contrato deve ter a assistência do sindicato nas rescisões de contrato dos
empregados com mais de 1 ano (ou acima de 6 meses) de serviço, a empresa poderá estar obrigada a seguir o que foi
convencionado, uma vez que o art. 611-A da CLT assegura a prevalência da cláusula coletiva sobre a lei.
 
EMPREGADO SE RECUSA A RECEBER AS VERBAS RESCISÓRIAS
 
Conforme previsto acima o empregador tem um prazo legal para realizar o pagamento da rescisão, seja quando do
cumprimento do aviso, seja na demissão imediata, independentemente da iniciativa, se do empregado ou do
empregador.
 
Havendo a recusa do empregado em receber as verbas rescisórias ou se este não comparece para a formalização da
rescisão junto à empresa, cabe ao empregador efetuar o pagamento do valor líquido das verbas rescisórias no prazo
estipulado, pois se o empregador não efetuar o pagamento somente sob a alegação de que o empregado se recusou a
receber ou não compareceu no dia e hora marcados, independentemente do motivo, o empregador poderá ser
condenado ao pagamento da multa prevista abaixo.
 
Assim, seja por motivos particulares, seja por motivo de saúde que impeça o empregado de comparecer na empresa na
data marcada, é prudente que o empregador tome os seguintes cuidados:

O empregado possui conta bancária: neste caso convém ao empregador efetuar o depósito do valor devido na
conta corrente do empregado até o dia agendado para a homologação;
O empregado não possui conta bancária: neste caso o empregador poderá efetuar um depósito extrajudicial na
consignação em pagamento em nome do empregado em qualquer agência bancária, conforme previsto no art.
539 do CPC/2015, comunicando o empregado por carta com AR de que o valor está disponível;
Via judicial: o empregador ainda poderá mover uma ação de consignação em pagamento junto à Justiça do
Trabalho, efetuando um depósito judicial  (no prazo) do valor devido, extinguindo sua obrigação, nos termos do
art. 334 do Código Civil;
Homologação no Sindicato (previsão coletiva): havendo a necessidade de homologação junto ao sindicato de
classe, caso o empregado não compareça, cabe ao empregador comprovar o valor líquido em dinheiro, cheque
ou recibo de depósito bancário já efetuado, exigindo do sindicato uma ressalva na rescisão, isentando-o do
pagamento da multa prevista no art. 477 da CLT.
TRCT e Guias do FGTS e Seguro Desemprego: o TRCT e as guias para saque do FGTS e Seguro
Desemprego devem ser entregues ao empregado assim que o depósito for efetuado, com protocolo de entrega
(se for pessoalmente) ou sob a assistência do sindicato da categoria profissional (se houver
previsão coletiva).

MULTA
 
De acordo com o
§ 8º do art. 477 da CLT a inobservância do prazo previsto sujeitará o empregador à autuação
administrativa e ao pagamento, em favor do empregado, de multa no valor equivalente ao seu salário, corrigido
monetariamente, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador tiver dado causa à mora.
 
O pagamento das verbas rescisórias em valores inferiores aos previstos na legislação ou nos instrumentos coletivos
constitui mora do empregador, salvo se houver quitação das diferenças no prazo legal.
 
O pagamento complementar de valores rescisórios, quando decorrente de reajuste coletivo de salários (data-base)
determinado no curso do aviso prévio, ainda que indenizado, não configura mora do empregador, nos termos do art.
487, § 6º, da CLT.
 
Nota: Importante ressaltar que a multa prevista acima só se aplica quando houver atraso na entrega dos
documentos e no pagamento das verbas rescisórias por culpa do empregador. Caso o empregado não apareça
na data marcada, mas o empregador efetua o pagamento dos valores nos termos acima dispostos, o empregador
ficará isento da multa mencionada.
 
Exemplo
 
Empregado foi demitido sem justa causa em 05/12
(aviso indenizado), cujo pagamento das verbas rescisórias foi
efetuado em 14/12 diretamente na conta bancária do mesmo.
 
Como o empregado não compareceu na empresa no dia 15/12 (data marcada para formalização da rescisão) em função
de uma viagem que fez, ainda que a entrega dos documentos tenha ocorrido depois do prazo acima descrito, o
empregador estará isento do pagamento da multa, uma vez que o depósito das verbas rescisórias foi feito no prazo
legal. (veja
jurisprudência)
 
FORMAS DE PAGAMENTO

O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:

I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou

II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

INCORREÇÕES DAS PARCELAS E VALORES - RESSALVA


 
Em que pese não haja previsão legal na
Lei 13.467/2017, havendo esclarecimentos suficientes por parte do
empregado, nada impede que o mesmo faça ressalva no próprio TRCT, formalizando por escrito que determinada
verba ou parcela que deveria estar sendo paga não consta na discriminação das verbas rescisórias.
 
Exemplo
 
155 Ressalvas
No ato da formalização da rescisão verificou-se a
violação dos direitos abaixo, os quais ressalva-se:
a) Foi verificado a diferença de média de horas extras
sobre 13º salário proporcional;
b) Constatou-se também o não recolhimento de FGTS
das competências 06/2018, 09/2018 a 04/2019 e de
07/2020 a 03/2021;
c) Foi constatado que não houve a apuração de média
de variáveis para pagamento do aviso prévio
indenizado, conforme previsto na cláusula décima
nona da CCT;
d) Multa em favor do empregado conforme previsto
na cláusula vigésima quinta da CCT tendo em vista
que o empregador não apresentou o PPP exigido
legalmente.
 
Conforme entendimento jurisprudencial, a ausência de ressalva tem eficácia liberatória em relação às parcelas
expressamente consignadas no TRCT, consoante o disposto na
Súmula 330 do TST.
 
DESTINAÇÃO DAS VIAS
DO TRCT/TQRCT/THRCT
 
Os novos modelos de rescisão de contrato de trabalho foram aprovados pela
Portaria MTE 1.057/2012 e sua aplicação
passou a ser exigida pelos empregadores a partir de julho/2012.

Entretanto, serão aceitos, até 31 de outubro de 2012, termos de rescisão do contrato de trabalho elaborados pela
empresa, desde que deles constem os campos de TRCT aprovado na
Portaria nº 1.621/2010.

As portarias mencionadas trazem as seguintes nomenclaturas:

TRCT – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho;


TQRCT – Termo de Quitação de Rescisão de Contrato de Trabalho; 
THRCT – Termo de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho.

→ Destinadas ao saque do FGTS e solicitação do seguro-desemprego, nas rescisões de contrato de trabalho em que
não é devida assistência e homologação.
TRCT previsto no
ANEXO I, impresso em 2 (duas) vias, sendo uma para o empregador e outra para o
empregado;

Termo de Quitação de Rescisão do Contrato de Trabalho(TQRCT), previsto no


ANEXO VI, impresso em quatro
vias, sendo uma para o empregador e três para o empregado.

→ Destinadas ao saque do FGTS e solicitação do seguro-desemprego, nas rescisões de contrato de trabalho em que é
devida a assistência e homologação.

TRCT previsto no ANEXO I, impresso em 2 (duas) vias, sendo uma para o empregador e outra para o
empregado;
Termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho(THRCT), previsto no
ANEXO VII, impresso em
quatro vias, sendo uma para o empregador e três para o empregado.

Em rescisões de contrato de trabalho em que for utilizado o sistema Homolognet, deverão ser utilizados os seguintes
documentos:

O TRCT previsto no
ANEXO II,  impresso em 2 (duas) vias, sendo uma para o empregador e outra para o
empregado;
Demais termos deverão ser impressos em quatro vias, sendo uma para o empregador e três para o empregado.

II - Termo de Homologação sem ressalvas -


Anexo III;

III - Termo de Homologação com ressalvas -


Anexo IV;

IV - Termo de Quitação de Rescisão do Contrato de Trabalho -


Anexo V.

JURISPRUDÊNCIA

TRCT. QUITAÇÃO. ASSISTÊNCIA SINDICAL. (...). A reclamada alega que efetuou o pagamento das verbas
rescisórias em dinheiro, tendo a reclamante assinado o TRCT, sem que seja necessária a assistência sindical para a
validade da quitação. O TRCT de fls. 88/89 encontra-se assinado pela obreira e nele consta o pagamento do valor de
R$ 7.769,53. A reclamante alegou que nada recebeu em 01/07/2020 (TRCT) e que teve que devolver R$ 2.500,00, que
seria metade da indenização compensatória de 40% do FGTS, conforme valor sacado de sua conta bancária, em
06/07/2020 (fl. 33). Não faz sentido a reclamante não receber o valor das verbas rescisórias e, mesmo assim, entrar em
acordo com a reclamada e pagar-lhe R$ 2.500,00 para ter acesso à guia para recebimento do seguro desemprego. Nos
autos, há recibo assinado pela reclamante no TRCT, de que recebeu o valor de R$ 7.769,53 e não há comprovante de
que tenha pagado R$ 2.500,00 à reclamada. (...). Outrossim, quanto à alegação da autora, de que somente
trabalhadores analfabetos podem receber pagamento em dinheiro, sua interpretação do artigo 23, parágrafo 3º, da
Instrução Normativa 15/2020 está equivocada, eis que a norma estabelece que os analfabetos devem receber somente
em dinheiro e não que somente eles podem receber em dinheiro. Sendo assim, reputo válida a quitação efetuada pela
ré e julgo improcedentes os pedidos de verbas rescisórias e multas dos artigos 477 e 467, da CLT. Afasto a condenação
da ré ao pagamento de honorários sucumbenciais e condeno a reclamante a pagá-los à ré, no importe de 5% do valor
dos pedidos da inicial. Na fase de execução, poderá a autora pleitear a suspensão da exigibilidade da parcela ao Juízo
de piso, na forma do parágrafo 4º, do artigo 791-A, da CLT. Reformo. Independentemente de quando se iniciou o
contrato de trabalho, a rescisão ocorreu em 01/07/2020, sendo aplicável a reforma trabalhista, que revogou o
parágrafo 1º, do artigo 477, da CLT, que previa a assistência sindical ou do Ministério do Trabalho para a
homologação da rescisão e quitação das verbas rescisórias. (...). Por esses fundamentos, ACORDAM os
Magistrados da 17ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região em: Por unanimidade de votos,
CONHECER do recurso da reclamada e DAR-LHE PROVIMENTO, para julgar improcedentes os pedidos
formulados na inicial, afastar a condenação da ré ao pagamento de honorários sucumbenciais e condenar a reclamante
a pagá-los à reclamada, no importe de 5% do valor dos pedidos da inicial. Custas, de R$ 261,24, pela autora, isenta de
recolhimento. A ré poderá pleitear a devolução do valor pago junto à Receita Federal. Tudo nos termos da
fundamentação do voto da Relatora.. (TRT-2 10009421120205020203 SP, Relator: IVETE BERNARDES VIEIRA DE
SOUZA, 17ª Turma - Cadeira 4, Data de Publicação: 12/02/2021).

"AGRAVO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À LEI
13.467/2017 . PEDIDO DE DEMISSÃO. INICIATIVA DO EMPREGADO. EMPREGADO COM MAIS DE UM
ANO DE SERVIÇO. AUSÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SINDICAL. INVALIDADE. A ausência de assistência
administrativa ou sindical, segundo a jurisprudência dominante, gera presunção favorável ao trabalhador de que não
foi hígido seu pedido de demissão, prevalecendo a dispensa meramente arbitrária. Isso porque a formalidade rescisória
do art. 477, § 1º, da CLT, é imperativa, invertendo fortemente o ônus da prova contra o empregador quanto à
modalidade de ruptura contratual. Esse ônus probatório somente será cumprido se houver prova incontestável do
pedido e também prova incontestável de que houve convocação formal do trabalhador para a homologação
administrativa ou sindical, logo após a ruptura do contrato, e que o Obreiro é que, por seu não comparecimento,
inviabilizou a efetivação da assistência rescisória. Ausente, no caso dos autos , o segundo requisito, não se considera
atendido o ônus probatório empresarial . Para a compreensão jurisprudencial dominante, desse modo, a assistência
rescisória visa não apenas a zelar pela higidez do pagamento das verbas da rescisão, como a permitir o esclarecimento
cabal sobre a ausência de vícios no pedido demissional. Além do mais, a SBDI-1 desta Corte, em recente julgado, já
pacificou o entendimento de que o requisito de validade do pedido de demissão de que trata o art. 477, § 1º, da
CLT não é mera formalidade nos contratos de trabalho extintos antes da vigência da Lei nº 13.467/2017 -
hipótese dos autos. Assim sendo, a decisão agravada foi proferida em estrita observância às normas processuais (art.
557, caput , do CPC/1973; arts. 14 e 932, IV, "a ", do CPC/2015), razão pela qual é insuscetível de reforma ou
reconsideração. Agravo desprovido" (Ag-RR-1000987-60.2017.5.02.0028, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio
Godinho Delgado, DEJT 07/05/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. LEIS Nos 13.015/2014 E 13.105/2015.


ESTABILIDADE DA GESTANTE. PEDIDO DE DEMISSÃO. ASSISTÊNCIA SINDICAL. NECESSIDADE. A
Jurisprudência desta Corte, na esteira do entendimento do Supremo Tribunal Federal, inclinou-se no sentido de
reconhecer a estabilidade provisória decorrente de gestação no curso dos contratos de trabalho, independentemente da
sua duração, fato que culminou na nova redação do item III da Súmula nº 244 do TST, segundo o qual "a empregada
gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea ' b' , do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado". A
interpretação que deu origem à atual redação decorre do estabelecido no artigo 10, II, "b" do ADCT da Constituição
Federal, o qual dispõe ser vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação
da gravidez até cinco meses após o parto, não impondo nenhuma restrição quanto à modalidade de contrato de
trabalho. Não havendo dúvida de que a concepção se deu no curso do contrato de trabalho, como no caso, é devido o
pagamento da indenização decorrente da estabilidade da gestante, independentemente do conhecimento do estado
gravídico pelo empregador ou até mesmo pela gestante. Ademais, consta do acórdão regional que não foi cumprida a
exigência legal da assistência sindical para a validade do pedido de demissão. Consoante dispõe o artigo 500 da CLT,
entende-se que "o pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do
respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência
Social ou da Justiça do Trabalho", de sorte que se revela imprescindível, em caso de pedido de demissão formulado
por empregada gestante, a observância do requisito formal previsto no dispositivo em apreço, porquanto essencial à
legitimidade do ato. Precedentes. Estando a decisão recorrida em consonância a jurisprudência desta Corte Superior,
incidem os óbices constantes no artigo 896, § 7º, da CLT e na Súmula nº 333/TST. Agravo de instrumento conhecido e
desprovido. (AIRR - 11892-92.2015.5.15.0144 , Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de
Julgamento: 18/12/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 07/01/2019).

RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.


CONTRATO DE TRABALHO COM MAIS DE UM ANO DE VIGÊNCIA. PEDIDO DE DEMISSÃO. AUSÊNCIA
DE ASSISTÊNCIA SINDICAL. INVALIDADE. (...). Relativamente ao tema em destaque, o Tribunal a quo registrou
no acórdão o seguinte entendimento: (...). Assim, a despeito do entendimento pessoal desse relator, no sentido de que a
homologação da rescisão contratual, relativamente aos empregados com mais de 1 (um) ano de serviço, é da essência
do ato, nos termos do art. 477, § 1°, da CLT, revejo meu posicionamento por disciplina judiciária, malgrado isso
ocorra, para considerar que a simples ausência de homologação do TRCT pelo sindicato da categoria não é suficiente,
por si só, para tornar nulo o pedido de demissão ofertado pela autora. Indevidas, por consequência, as verbas
rescisórias decorrentes do pedido de conversão em dispensa imotivada. Mantenho" (...). Nas razões do recurso de
revista, a Reclamante alega que o §1º do artigo 477 da CLT não permite a interpretação extensiva conferida no
acórdão recorrido, mas restrita, no sentido de conferir "validade apenas ao pedido de demissão de empregado com
mais de 1 (um) ano de serviço que possui a assistência do respectivo sindicato ou perante a autoridade do Ministério
do Trabalho, independentemente de qualquer alegação de vício de consentimento ou até mesmo da intenção do
empregado no momento em que firmou tal pedido" (fls. 324/342). Aponta violação do art. 477, § 1° da CLT e
transcreve arestos para comprovar divergência jurisprudencial. O artigo 477, § 1º, da CLT preceitua que "o pedido de
demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano
de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério
do Trabalho e Previdência Social". (...). Portanto, ao decidir pela validade da rescisão do contrato de trabalho por
iniciativa da Reclamante, na hipótese em que a relação de emprego perdurava por mais de um ano, sem que tenha
havido assistência sindical ou homologação do ato de rescisão pelo Ministério do Trabalho, a Corte Regional incorreu
na violação do disposto no artigo 477, § 1º, da CLT. Ante o exposto, conheço do recurso de revista interposto pela
Reclamante, por violação do artigo 477, § 1º, da CLT.  (...). 1. Prevalece na jurisprudência desta Corte Superior o juízo
de que a exigência contida no art. 477, § 1º, da CLT, de assistência sindical no caso de pedido de demissão firmado por
empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, caracteriza formalidade essencial à validade do ato, cuja falta gera a
presunção de dispensa sem justa causa. 2. Hipótese em que o Tribunal a quo considerou válido o pedido de demissão
firmado pela Reclamante sem assistência do respectivo sindicato, embora o contrato de trabalho tivesse vigorado por
mais de um ano. 3. Violação do art. 477, § 1º, da CLT configurada. 4. Recurso de revista de que se conhece e a que se
dá provimento. (RR - 2665-95.2014.5.02.0202 , Relator Desembargador Convocado: Ubirajara Carlos Mendes, Data
de Julgamento: 18/04/2018, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/05/2018).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA REGIDO PELA LEI 13.015/2014. MULTA DO


ARTIGO 477, §8º, DA CLT. Alega a reclamada que as verbas rescisórias foram quitadas no decêndio legal, por meio
de depósito em conta-salário do reclamante. Sem razão. A rescisão contratual se deu em 08.05.2014 e a homologação,
com assistência do Sindicato da categoria obreira (SINDILIMP BA), em 29.05.2014, cujo TRCT (ID nº a279095)
consta declaração de que foi comprovado naquele ato o pagamento das verbas rescisórias especificadas no dito termo,
no valor de R$ 7.118,71. O documento juntado sob ID nº b149b2c não prova que efetivamente foi realizada a
transferência para a conta do reclamante em 13.05.2014, como quer fazer crer a reclamada, uma vez que nele não há
qualquer indicativo do efetivo processamento da transferência pelo Banco sacado/pagador. Ademais, era da reclamada
o ônus da prova, já que o reclamante afirmou que o pagamento não foi efetuado no prazo legal, e desse não se
desincumbiu. Assim, devido o pagamento da multa em apreço. A sanção prevista no § 8º do artigo 477 da CLT tem
por objetivo punir o empregador que, sem motivo justificado, deixa de efetuar o pagamento das parcelas rescisórias -
gravadas de inequívoco caráter alimentar - no prazo fixado no § 6º do mesmo dispositivo. (...). Assim, registrado o
pagamento intempestivo das parcelas rescisórias, resta devida a multa do artigo 477, § 8º, da CLT. Agravo de
instrumento não provido. (AIRR - 1019-57.2014.5.05.0011 , Relator Ministro: Douglas Alencar Rodrigues, Data de
Julgamento: 14/12/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017).

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA SEGUNDA


RECLAMADA, LORENGE S.A. - PARTICIPAÇÕES. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO. (...).
MULTA DO ARTIGO 477 E 467 DA CLT. A multa do § 8º do artigo 477 da CLT é devida em se tratando de mora
temporal ou flagrante intento dissimulatório. No caso dos autos, caracterizada está a mora temporal, ainda que em
decorrência do reconhecimento do vínculo empregatício em juízo, pois não há como a parte beneficiar-se de sua
própria torpeza. Por outro turno, indevida a multa do art. 467 da CLT, eis que, diante do teor da contestação ofertada
pela reclamada, inexistem verbas rescisórias incontroversas.(...) Decisão regional em consonância com a
jurisprudência pacificada desta Corte Superior, consubstanciada na Súmula n° 462, segundo a qual "a circunstância de
a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista
no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à
mora no pagamento das verbas rescisórias". Recurso de revista não conhecido. (ARR - 603-53.2014.5.17.0012 ,
Relatora Ministra: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 03/05/2017, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
05/05/2017).

RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA RECLAMADA. ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO


CONTRATUAL. MULTA DO ART. 477, § 8°, DA CLT. (...) Como se observa, o Tribunal Regional condenou a
Reclamada ao pagamento da multa prevista no art. 477 da CLT, com base na homologação tardia da rescisão
contratual, e não no atraso do pagamento das parcelas rescisórias. (...) A jurisprudência deste Tribunal Superior
pacificou-se no sentido de que a multa prevista no art. 477, §8º, da CLT somente é devida quando houver o pagamento
das verbas rescisórias fora dos prazos previstos no §6º do referido artigo, sendo inaplicável na hipótese em que a
homologação da rescisão contratual ocorreu tardiamente. Recurso de revista de que se conhece, por violação do art.
477, § 8°, da CLT, e a que se dá provimento. (RR - 343-37.2011.5.01.0202 , Relatora Desembargadora Convocada:
Cilene Ferreira Amaro Santos, Data de Julgamento: 14/12/2016, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 19/12/2016).

RECURSO DE REVISTA 1 - MULTA DO ART. 477, § 8.º, DA CLT. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE


EMPREGO EM JUÍZO. O atual entendimento desta Corte é no sentido de que se aplicará a penalidade ao empregador
inadimplente, ainda que tenha existido fundada controvérsia quanto à caracterização do vínculo empregatício e este
tenha sido reconhecido apenas em juízo. O preceito estatuído no art. 477, § 8.º, da CLT comporta apenas uma exceção
à sua aplicação, que é a hipótese na qual o inadimplemento se deu por culpa exclusiva do empregado, o que não se
configura no caso em comento. Precedentes. Recurso de revista não conhecido. (...) ( RR - 956-69.2012.5.14.0005 ,
Relatora Ministra: Delaíde Miranda Arantes, Data de Julgamento: 14/12/2016, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/12/2016).

QUITAÇÃO. AUSÊNCIA DE RESSALVA EXPRESSA E ESPECIFICADA DOS VALORES DADOS ÀS


PARCELAS IMPUGNADAS. EFICÁCIA LIBERATÓRIA EM RELAÇÃO ÀS DIFERENÇAS DE PARCELAS
PLEITEADAS JUDICIALMENTE CONSIGNADAS NO TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. A quitação, segundo o disposto na Súmula nº 330 do TST, possui eficácia liberatória em relação às
parcelas consignadas no termo de rescisão, exceto se tiver havido ressalva expressa e especificada ao valor dado à
parcela ou às parcelas impugnadas. No caso, o Regional adotou o entendimento de que "[...] a quitação dada no termo
de rescisão tem efeito liberatório apenas quanto aos valores consignados, e não em relação às parcelas nele
discriminadas. Visão contrária ao referido entendimento afronta o disposto no art. 5º, XXXV, da CRFB/1988, segundo
o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" (destacou-se). Acerca da
existência de ressalva, o Tribunal a quo registrou que , "[...] m esmo com a assistência sindical, a assinatura do
empregado no TRCT referente ao contrato discutido nestes autos (fls. 255-256 do volume de documentos), sem
ressalvas, dá quitação apenas dos valores discriminados, e não das parcelas ali consignadas" (destacou-se). Do
exposto, constata-se que o Regional contrariou a referida Súmula, no momento em que atribuiu ao termo de rescisão
contratual efeitos liberatórios apenas aos valores nele consignados, negando eficácia liberatória à quitação por meio
dele outorgada sem ressalva expressa e específica. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR:
14377520125120041, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 20/05/2015, 2ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 29/05/2015).

CIPA. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. RENÚNCIA TÁCITA. INEXISTÊNCIA. A homologação do TRCT sem


ressalvas e o recebimento das verbas rescisórias não configuram renúncia tácita à estabilidade provisória do membro
da CIPA. (TRT18, RO - 0000418-33.2014.5.18.0191, Rel. GENTIL PIO DE OLIVEIRA, 4ª TURMA, 11/03/2015).
(TRT-18 - RO: 00004183320145180191 GO 0000418-33.2014.5.18.0191, Relator: GENTIL PIO DE OLIVEIRA,
Data de Julgamento: 11/03/2015, 4ª TURMA).

CONVENÇÃO COLETIVA - MULTA NORMATIVA POR ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DO


CONTRATO DE TRABALHO - Convencionada multa normativa por atraso na homologação da rescisão do contrato
de trabalho e tendo sido a Ré condenada ao pagamento da multa prevista no art. 477, 8º, da CLT, improcede a
condenação da Ré ao pagamento da multa convencional sob pena de bis in idem. Recorrente: Marcelo de Oliveira
Villar Recorrido: Stefanini Consultoria e Assessoria em Informática S/A Relatora: Giselle Bondim Lopes Ribeiro.
(TRT-1 - RO: 00012671320135010482 RJ , Relator: Giselle Bondim Lopes Ribeiro, Data de Julgamento: 04/12/2013,
Sétima Turma, Data de Publicação: 14/01/2014).

ESTABILIDADE PROVISÓRIA. RENÚNCIA. MEMBRO DA CIPA. Há renúncia à estabilidade, prevista no art. 10,
inciso II, "a", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADCT, quando o membro da CIPA recusa-se a
retornar ao emprego, mesmo sendo convidado insistentemente pelo empregador, inclusive em audiência realizada
nesta Justiça do Trabalho, além da homologação do TRCT sem ressalva. (TRT-5 - RecOrd: 00012675920145050581
BA 0001267-59.2014.5.05.0581, Relator: MARCOS GURGEL, 1ª. TURMA, Data de Publicação: DJ 26/01/2016).

RECURSO DE REVISTA - MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO DA


RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. INAPLICABILIDADE . Esta Corte firmou entendimento no sentido
de que, devidamente pagas às verbas rescisórias no prazo a que alude o art. 477, § 6º, da CLT, o atraso na
homologação do TRCT não dá ensejo à multa prevista no § 8º do mesmo dispositivo legal. Precedentes. Recurso de
Revista conhecido e provido. MULTA DO ART. 475-J DO CPC. INAPLICABILIDADE AO PROCESSO DO
TRABALHO. É incompatível com o processo do trabalho a multa prevista no art. 475-J do CPC, porque a execução
trabalhista se processa nos termos dos artigos 876 e seguintes da CLT. Precedentes. Recurso de Revista conhecido e
provido. (TST - RR: 167007920095030114 16700-79.2009.5.03.0114, Relator: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de
Julgamento: 15/08/2012, 8ª Turma).

HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO INTEMPESTIVA. MULTA DO ARTIGO


477, PARÁGRAFO 8º, DA CLT. DEVIDA. O pagamento, previsto no parágrafo 6º do artigo 477 da CLT, deve ser
interpretado na acepção civil, qual seja, a de adimplemento e extinção da obrigação. Assim, o simples depósito das
verbas resilitórias no prazo previsto no texto legal acima citado não afasta o direito do trabalhador de receber a multa
estabelecida no parágrafo 8º do mesmo artigo, se ficar demonstrado que a homologação da rescisão contratual foi
intempestiva. (TRT-1 - RO: 5522320115010067 RJ , Relator: Claudia Regina Vianna Marques Barrozo, Data de
Julgamento: 02/10/2013, Sexta Turma, Data de Publicação: 10-10-2013).

Base legal: art. 477 da CLT;


Lei 8036/90;
art. 18 e Lei Complementar 110/2001;
Instrução
Normativa  SRT/MTE 03/2002;
IN SRT 12/2009;
Portaria nº 1.621/2010;
Portaria MTE 1.057/2012;
Lei 13.467/2017
e os citados no texto.
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