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ATENÇÃO À SAÚDE
DA MULHER
Prof.Ms.Perpétua Mendes
Infecção pelo HPV
■ A infecção genital pelo HPV é muito frequente. Acredita-se que em torno de 80% das
mulheres sexualmente ativas irão adquirir o vírus ao longo de suas vidas.
■ No entanto, na maioria das vezes, a presença do HPV no corpo humano não
desencadeia a doença, apenas alguns casos evoluem para o câncer.
■ Cerca de 100 tipos de HPV já foram identificados e tiveram seu genoma mapeado.
■ Destes, 40 tipos podem infectar o trato genital inferior e entre 12 e 18 são considerados
oncogênicos ou carcinogênicos
■ A causa primária das lesões precursoras e do câncer cervical é a infecção assintomática,
persistente ou crônica por um ou mais dos tipos de HPV de alto risco.
■ A maioria dos mais de 100 tipos de HPV não está associada ao câncer do colo do útero.
■ Cerca de 70% dos casos de câncer cervical notificados no mundo são causados por
apenas dois tipos de HPV: 16 e 18.
■ Outros quatro tipos de HPV de alto risco (31, 33, 45 e 58) estão associados com menor
frequência desse tipo de câncer.
■ Dois tipos de HPV de baixo risco (6 e 11) não causam o câncer, mas são responsáveis
pela maioria das verrugas genitais (condilomas), sendo associados a até 90% das lesões
anogenitais
■ A principal forma de transmissão do HPV é pela via sexual.
■ De acordo com a Opas, quase todo os homens e as mulheres contraem essa infecção
pouco depois do início da vida sexual.
■ O vírus é transmitido pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada, que inclui o
contato pele a pele das regiões oral-genital, genital-genital e anal-genital.
■ Desse modo, pode ser transmitido mesmo sem que haja a penetração
■ Assim como nas mulheres, as infecções pelo HPV em homens também costumam ser
assintomáticas e a maioria tem curta duração.
■ Eles podem desenvolver câncer no ânus, mais comum nos homens que fazem sexo com
homens; na maioria das vezes, esse tipo de câncer também está associado ao HPV 16
■ Embora a infecção por um tipo de HPV de alto risco seja a causa subjacente de quase
todos os casos de câncer do colo do útero, não é correto afirmar que essas infecções
sempre causarão câncer.
■ Na verdade, a maioria das mulheres infectadas pelo HPV de alto risco não desenvolve
câncer, pois grande parte das infecções pelo vírus, independentemente do tipo, tem curta
duração, e o organismo humano os elimina espontaneamente em menos de dois anos
■ As condições que podem evoluir para a cronicidade da infecção por HPV e para o câncer ainda
são
desconhecidas.
■ Acredita-se que haja influência de diferentes fatores de risco, tais como (OPAS, 2016):
• o tipo de HPV;
• o estado do sistema imunológico (pessoas imunocomprometidas, como as que vivem com HIV, são
mais propensas a infecção persistente por HPV e evolução mais rápida para lesões
precursoras e
câncer);
• a presença de coinfecção por outros agentes sexualmente transmitidos, como os
causadores de herpes simples, clamidíase e gonorreia;
• a paridade (número de filhos nascidos) e idade prematura por ocasião do primeiro parto;
• o tabagismo;
• o uso de contraceptivos orais por mais de cinco anos, hipótese ainda controversa
■ A idade também pode ser
considerada um fator de risco, visto
que a maioria das infecções por HPV
em mulheres com idade inferior a 30
anos regride espontaneamente,
enquanto nas mulheres com idade
superior a essa a infecção persiste
com mais frequência.
■ Além da promoção da qualidade de vida, as ações de promoção à saúde considerando os
aspectos relacionados ao controle do câncer do colo do útero envolvem a melhoria do
acesso das mulheres aos serviços de saúde e à informação.
■ O controle do tabagismo também é uma medida importante que pode ajudar a
minimizar o risco do câncer cervical
Prevenção primária