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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO


CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
BACHARELADO EM AGRONOMIA
AG071A - PLANTAS DANINHAS E MÉTODOS DE
CONTROLE (ERE)

PROPAGAÇÃO E FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS


DANINHAS

Discentes: Érica Costa, Ingridy Tavares e Victor Hugo

BOA VISTA-RR Docente: Dr. Jose de Anchieta Alves Albuquerque


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2021
COMO ELAS SE PROPAGAM?
As plantas daninhas, assim como qualquer planta, podem reproduzir-se por:
 Meio sexuado (reprodução sexuada ou seminífera)
 Por meio assexuado (reprodução assexuada ou vegetativa).
 Podem apresentar os dois tipos de reprodução, sexuada e assexuada, na
mesma planta.

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REPRODUÇÃO SEXUADA

1ª Polinização 2ª Fecundação 3ª fruto 4ª semente

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EXEMPLOS

Bidens pilosa – Picão - preto Conyza bonariensis - Buva Amaranthus hybridus - Caruru

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REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Os tipos de reprodução assexuada podem ser vários, destacando-se para plantas daninhas:
 Apomixia
 Multiplicação vegetativa
 Brotação
 Fragmentação

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Apomixia

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Multiplicação vegetativa

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 Brotação Fragmentação

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 Bulbo; é uma estrutura subterrânea, de reserva e de reprodução vegetativa,
formada por parte do caule e folhas modificadas.

trevo (Oxalis spp.)

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 Tubérculo: é um tipo de caule subterrâneo arredondado e, geralmente,
curto, de reserva e de reprodução vegetativa.

Tiririca (Cyperus spp.)

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 Rizoma: é um tipo de caule subterrâneo longo com função de reserva e de
reprodução vegetativa.

Grama-seda (Cynodon dactylon) Tiririca (Cyperus rotundus)


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 Estolão (ou estolho): é um tipo de caule longo que cresce paralelamente
ao solo (pode desenvolver-se a uma profundidade bem pequena), com
função de reprodução vegetativa, basicamente.

Capim egípcio (Dactyloctenium aegyptium) Grama-boiadeira (Leerzia hexandra)

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 Muitas plantas daninhas com reprodução vegetativa apresentam, ainda,
reprodução seminífera. Plantas com essa característica, normalmente, são
perenes, com alto potencial infestante e de difícil controle.

Trapoeraba (Commelina spp.) sagitária (Sagittaria spp.)

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FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS
DANINHAS

 Tem o objetivo de avaliar impactos dos sistemas de manejo e das práticas


culturais sobre a dinâmica de infestação e crescimento da população dessas
infestantes nos agroecossistemas.

 Este procedimento é uma importante ferramenta de avaliação de plantas


daninhas e auxilia no estudo e tomada de decisões, por possibilitar a
comparação de duas ou mais comunidades de plantas daninhas.

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FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS
DANINHAS

 Os estudos fitossiológicos permitem identificar cada espécie de planta


daninha no local de ocorrência, e verificar os diferentes potenciais de cada
espécie de se estabelecer em determinada na área.

 Além disso permite avaliar a agressividade e capacidade das espécies


interferirem de forma diferenciada na cultura de interesse, definindo as
plantas que podem causar maiores impactos, e consequentemente,
determinando e direcionando o controle.

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FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS
DANINHAS
Principais plantas daninhas que afetam as principais lavouras do Brasil

 Apaga fogo (Alternanthera ficoidea)


 Caruru (Amaranthus viridis)
 Buva (Conyza spp.)
 Tiririca (Cyperus haspan)
 Corda de viola (Ipomoea acuminata)
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FITOSSOCIOLOGIA DE PLANTAS
DANINHAS

Apaga fogo (Alternanthera Buva (Conyza spp.)


ficoidea)
Caruru (Amaranthus viridis)

Corda de viola (Ipomoea


Tiririca (Cyperus haspan)
acuminata)
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CONSIDERAÇÕES GERAIS

• As plantas daninhas podem ser disseminadas por diversos meios. Vários


são os diásporos, pelos quais as plantas podem perpetuar-se tanto por via
seminífera como por via vegetativa;

• Por outro lado, a disseminação das plantas daninhas pode ser feita por
vento, água, animais, incluindo o homem, que se constitui num grande
disseminador de tais plantas.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Elas são muito adaptadas às diferentes condições ambientais; e possuem
importantes estratégias de propagação e disseminação, o que garante o seu
estabelecimento nas mais diversas situações.

• Este fato é extremamente prejudicial ao desenvolvimento de uma cultura de


interesse econômico, pois torna praticamente inevitável a infestação das
plantas daninhas. Além disso, faz com que seu controle seja muito mais
difícil.
• Os fatores que tornam as plantas daninhas especialistas em colonizar
agroecossistemas, principalmente áreas com alto distúrbio, referem-se às
características de agressividade.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Todavia, o estabelecimento de uma espécie daninha envolve os aspectos


ecológicos da agregação e migração, além da competição pelos recursos do
meio.

• É de grande importância conhecer como as plantas daninhas se reproduzem


e se relacionam com o meio ambiente, para que posteriormente, não
possam vir causar danos a lavoura.

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REFERÊNCIAS

CARVALHO, L. B. Plantas daninhas. Editado pelo autor, Lages, SC, 2013.

Grupo de Herbologia IFSul Campus Bagé. Sementário de Plantas Daninhas.

SANTOS, J. C. F.; CUNHA, A. J.; FERREIRA, F. Fitossociologia de plantas daninhas do


café do cerrado No cultivo intercalar de leguminosa. IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés
do Brasil, Curitiba – PR, 2015.

REZENDE, E. H.; SOUSA, N. J. S.; BATISTA, A. C. Fitossociologia de plantas daninhas


em áreas de implantação e Reforma de eucalipto. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro
Científico Conhecer - Goiânia, v.16 n.30; p. 2019.

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