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SAÚDE MENTAL II
PROFª : MARISTHER
DEFINIÇÃO
Conceito:
• A Depressão Pós-Parto (DPP) é uma condição séria e
comum que ocorre algumas semanas após o parto.
Esta condição afeta seriamente a mãe, o bebê e a
dinâmica familiar e a mãe torna-se incapaz de
reconhecer e responder às exigências do seu filho, com
prejuízo na relação mãe-bebê. Se não há o
reconhecimento precoce ou quando indevidamente
tratada, a DPP causa consequências negativas para
toda a família. (Para as mães, este transtorno pode
predispor futuros episódios depressivos e para a
criança, pode haver alterações cognitivas,
comportamentais, emocionais ou interpessoais mesmo
tardias (Robinson & Stewart, 2001).
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ETIOLOGIA
• A etiologia da depressão puerperal ainda não é
completamente conhecida, mas acredita-se que,
além dos fatores de risco anteriormente
mencionados, fatores hormonais e hereditários
também estejam envolvidos.
• Na gestação, os níveis de estrógeno e progesterona
são superiores àqueles vistos nas mulheres fora do
período gestacional e esse fator pode estar
envolvido nas alterações do humor que ocorrem
nessa fase. A queda brusca desses hormônios no
pós-parto estaria envolvida na etiologia da
depressão puerperal.
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Fatores de risco:
Quadro clínico:
O quadro depressivo surge de forma insidiosa, e na
maioria das vezes, nas duas primeiras semanas após
o parto.
Principais Sintomas:
Prevenção:
•O conhecimento dos fatores de risco da depressão pós-parto são
extremamente importantes no planejamento e implementações de
ações preventivas (LABAD et al, 2005), aponta como medidas
preventivas dos transtornos depressivos puerperais o máximo de
apoio emocional e físico durante a gravidez, parto e puerpério
(obstetra, enfermagem e pediatra), o máximo de apoio emocional da
família, amigos e companheiro, discussão com risco elevado para a
depressão pós-parto para aconselhamento ou psicoterapia.
Tratamento:
Papel da Enfermagem
na prevenção e enfrentamento da DPP
A Enfermagem tem papel fundamental na prevenção, promoção
e manutenção da saúde. A partir disso, evidencia-se a
importância de uma assistência devida a essas puérperas, desde
a sua transição para a maternidade, ou seja, do início de sua
gestação até o puerpério, períodos estes, em que se apresentam
várias alterações e transformações na vida da mulher
Aplicação de escalas:
• A Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) é
um instrumento utilizado para o reconhecimento e diagnóstico
precoce da depressão pós-parto.
• A EPDS é composta de 10 itens que avaliam a presença ou a
intensidade dos sintomas depressivos, estes, podem ser
pontuadas de 0 a 3.
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Conclusão
•A depressão puerperal atinge cerca de 10 a 15% das
puérperas e em todo mundo não se sabe ao certo o que a
deflagra, várias hipóteses foram questionadas: disfunção dos
neurotransmissores e dos hormônios, ausência do apoio social
e familiar em especial o cônjuge e histórias pregressas.
REFERÊNCIAS
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• BOTEGA, N.J. et al. - Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2.ed. Porto
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Universitá rio Campos de Andrade, 2006.
• MALDONADO, M. T. Psicologia da gravidez: parto e puerpério. 14. ed. Sã o Paulo: Saraiva, 1997
• Ministério da Saú de, Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – Manual técnico,
Secretaria de Atençã o à Saú de, Departamento de Açõ es Programá ticas Estratégicas – Brasília:
Ministério da Saú de, 2006
• JOSEFSSON, A. et al. - Transtornos psiquiá tricos na gestaçã o e no puerpé rio: classificaçã o, diagnó stico
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OBRIGADA!