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Aula 04
Hipotimia Hipertimia
Transtornos de humor
Observações:
O transtorno depressivo é muito mais frequente, (15%) do
que o transtorno bipolar (2%)
O transtorno depressivo é mais comum em mulheres (5:1)
O transtorno depressivo tem melhor prognóstico do que o
transtorno bipolar, embora que, este quando bem assistido tem
prognóstico positivo.
Os quadros de transtornos de humor tendem serem fásicos,
podendo passar por longos períodos assintomático.
Vários tipos de sintomas
Afetivos:
Tristeza, sentimento de melancolia
Choro fácil ou frequente
Apatia (Indiferença afetiva)
Sentimento de falta de sentimento (“Não consigo sentir mais
nada”).
Sentimento de tédio, de aborrecimento crônico
Irritabilidade aumentada (a ruídos, pessoas, vozes, etc.)
Angústia ou ansiedade
Desespero
Desesperança
Vários tipos de sintomas
Alterações da esfera Instintiva e neurovegetativa:
Anedonia- (incapacidade de sentir prazer em várias esferas da vida)
Fadiga, cansaço fácil e constante (sente o corpo pesado)
Desânimo, diminuição da vontade (hipobulia; “Não tenho pique
para mais nada.”)
Insônia ou hipersomnia
Perda ou aumento do apetite
Constipação, palidez, pele fria com diminuição de turgor
Diminuição da libido (do desejo sexual)
Diminuição da resposta sexual (Disfunção erétil, orgasmo
retardado ou anorgasmia)- Inibição recorrente do orgasmo.
Vários tipos de sintomas
Alterações Ideativas:
Ideação negativa, pessimismo em relação a tudo
Ideias de arrependimento e de culpa
Ruminações com mágoas antigas
Visão de mundo marcada pelo tédio
Ideias de morte, desejo desaparecer, dormir para sempre
Ideação, planos ou atos suicidas
Alterações cognitivas:
Déficit de atenção e concentração
Déficit secundário de memória
Dificuldades de tomar decisões
Pseudodemência depressiva
Vários tipos de sintomas
Alterações da Autovaloração:
Sentimento de autoestima diminuída
Sentimento de insuficiência, de incapacidade
Sentimento de vergonha e autodepreciação
Alteração da Volição e da Psicomotricidade
Tendência a permanecer na cama por todo o dia( com o quarto escuro,
recusando visitas, etc.)
Lentificação psicomotora até o estupor
Diminuição da fala, redução da voz, fala muito lenta
Sintomas Psicóticos
Delírio de ruína ou miséria
Delírio de culpa
Delírio hipocondríaco
Alucinações (geralmente auditivas)
Perdas e Depressão
Do ponto de vista psicológico, as síndromes depressivas têm uma
relação fundamental com as experiências de perda (Hofer,
1996;Del Pino, 2003).
Distimia
É uma depressão crônica, geralmente de intensidade leve, muito
duradoura. Começa no início da vida adulta e persiste por vários
anos.
Sintomas: Diminuição de autoestima, insônia, irritabilidade,
fadiga, “mau humor”, dores crônicas, dificuldades em tomar
decisões ou se concentrar, sentimento de desesperança.
Os sintomas devem estar presentes de forma ininterrupta por
pelo menos, dois anos.
Alguns tipos de depressão
Melancólica ou endógena
Predominam os sintomas classicamente endógenos. Ocorrem
lentificação psicomotora, anedonia (incapacidade de sentir
prazer em várias esferas da vida), alterações do sono e do apetite.
(Os sintomas pioram no período da manhã, melhorando no
período da tarde e noite) e ideias de culpa. Esse tipo de depressão
é de natureza mais neurobiológica.
Psicótica
É uma depressão grave, na qual ocorrem, associados aos sintomas
depressivos, um ou mais sintomas psicóticos, como delírio de
ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação de órgãos, ou
alucinações com conteúdos depressivos.
Alguns tipos de depressão
Secundária ou orgânica
É uma síndrome depressiva causada ou fortemente associada a uma doença
ou um quadro clínico somático, seja ele primariamente cerebral ou
sistêmico, doença de Parkinson e acidentes vasculares cerebrais (AVCs)
apresentam, com significativa frequência, quadro depressivo que faz parte
da própria condição patológica. AVCs no hemisfério esquerdo e mais
próximo do polo frontal desencadeiam mais frequentemente depressões
secundárias (Cummings; Trimble,1995).
Atenção:
Pacientes unipolares apresentariam alterações na capacidade de
sequenciação vísuo-espacial, memória imediata e atenção quando
comparados com indivíduos normais.
Pacientes bipolares sintomáticos teriam alterações da atenção
sustentada, do controle inibitório e da capacidade de alternância do
foco atentivo.
Memória
A alteração de memória estaria relacionada a uma desregulação do eixo
hipotálamohipófise-adrenal, levando a efeitos adversos de hormônios do
estresse sobre o hipocampo.
Memória de curto prazo: Pacientes deprimidos queixam-se de baixa
concentração e de dificuldade de memorizar.
Memória de longo prazo: A maioria dos estudos encontra evidências de
comprometimento da evocação e reconhecimento tanto de material
verbal quanto não verbal.
Memória episódica: Estudos descrevem alterações de memória
episódica durante as fases mistas ou maníacas e também nas depressões
uni- ou bipolares. Sweeney et al.
Memória semântica: pacientes deprimidos com psicose parecem
apresentar um comprometimento específico na evocação de informações
organizadas por seus significados em categorias semânticas, sendo esta
uma ponte entre a disfunção e a sintomatologia clínica, referindo-se às
falsas crenças (delírios ou idéias deliróides). McKena,
Memória
Memória episódica: Estudos descrevem alterações de memória episódica
durante as fases mistas ou maníacas e também nas depressões uni- ou
bipolares. Sweeney et al.