Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alanna F. Alves
ASMA
É uma doença inflamatória, crônica,
caracterizada por
hiperresponsividade das vias aéreas
e limitação variável ao fluxo de ar,
reversível espontaneamente ou com
uso de medicamentos, e que, se
manifesta clinicamente, por
episódios recorrentes de sibilância,
dispnéia, opressão torácica e tosse,
mais comumente a noite e ao
despertar.
Epidemiologia
Prevalência (BRA) 20% (estável)
> em sexo feminino, > 40 anos.
50% dos casos iniciam antes de 10 anos.
350 mil internações (2%) 18,7% das causas
respiratórias
4ª causa de internação no SUS
3º lugar em gastos públicos (1,4%= 96 milhões-
2005).
Baixa mortalidade (0,41%-2000)
Absenteísmo
Patogênese
3 fatores
importantes:
Broncoconstricção
Hipersecreção
Inflamação:
Patogênese
Patogênese
Diagnóstico (Anamnese)
Dispnéia, tosse, sibilância, desconforto torácico,
sintomas episódicos, melhora espontânea ou por uso de
medicação.
3 ou + episódios de sibilância/ano.
Freqüência que os sintomas ocorrem
Relação com alérgenos;
Variabilidade sazonal
História familiar
Uso de medicação durante os sintomas
Outras doenças alérgicas
Relação com esforço e emoção
Piora noturna
Diagnóstico- MFP
Avalia a gravidade da limitação ao fluxo aéreo, sua
reversibilidade e variabilidade, além da
confirmação do diagnóstico.
Espirometria:
Pico de Fluxo Expiratório
Outros testes: broncoprovocação.
Espirometria
Método de escolha!!
redução do VEF1 (inferior a
80% do previsto)
redução da relação
VEF1/CVF (inferior a 75 em
adultos e a 86 em crianças)
Obstrução desaparece após
uso de b2 curta duração
inalatório >7% VEF1
PFE
Pico de Fluxo Expiratório: variações acima de
20% entre as medidas matinais e noturnas ,
obtidas com o medidor portátil, em um
período de duas a três semanas
aumento de 20% nos adultos e de 30% nas
crianças no PFE, 15 minutos após uso de b2 de
curta duração
Teste de broncoprovocação: inalação de doses
crescente de broncoconstrictor (metacolina,
histamina) e medidas seriadas das função
pulmonar ate a concentração que ocasione a
diminuição de 20% do VEF1.
Alérgico: Teste cutâneo de punctura, detecta no
sangue a presença de IgE específico a
determinado antígeno.
PARCIAL
PARCIAL
<sinais de
PARCIAL
<sinais de
gravidade
<sinais de
gravidade
PFEgravidade
50-70%
PFE 50-70%
PFE 50-70%
Diagnóstico diferencial
Classificação da gravidade
Gravidade Distribuição Freqüência Atividades VEF1
Intermitente < 1 vez / sem Normais 80% do
previsto
Persistente 60% > 1 vez/sem e Limitação aos 80% do
leve < 1 vez/dia esforços previsto
Cuidados
INTENSI
Avaliação da resposta após 30 min
VOS
ALTA OBSERVAÇÃO
Manter B2 B2 a cada 30-60 OBSERVAÇÃO
inalatório a cada min por 4h. B2 a cada 0-30 min.
4h por 48h, Associar Associar ipatrópio, mexantina,
Predinisona 1mg ipatrópio e e corticosteróide EV:
KG VO no PS e em predinisona 1mg Metilredinisona 40-60 mg ou
Ksa por 3-7 dias por Kg hidrocortisona 200mg
Avaliação da resposta após 1-4h
BOA
Sem sinais de PARCIAL OU AUSENTE
gravidade ou Sinais de gravidade ou risco
fatores de risco de morte
FE >70% PFE <70%
ALTA
B2 agonista e
predinisona 1 mg Kg INTERNAÇÃO
por 7-10 dias
Encaminhar ao
especialista
Oxigenioterapia
A todos os pacientes com SpO2 menor que 92%, e
95% para casos especiais
através de cânula nasal com fluxo de 2 a 3 l/min.
Ou nos cass graves 4 a 5 l/min com máscara de
Venturi.
monitorizada pela oximetria de pulso.
CI
principal medicamento utilizado no tratamento de
manutenção, profilático e antiinflamatório, tanto em
adultos como em crianças.
Dose de acordo com gravidade.
O tratamento de manutenção com CI reduz a freqüência e
gravidade das exacerbações, o número de hospitalizações
e de atendimentos nos serviços de emergência, melhora a
qualidade de vida, a função pulmonar e a
hiperresponsividade brônquica, e diminui a
broncoconstricção induzida pelo exercício.
Resposta após uma a duas semanas de tratamento, até 3
semanas.
Corticóide inalatório para asma
persistente
Beclometasona: 250 a 2000µg
Budesonida: 200-1000µg
Fluticasona 100 a 500µg
CI
Efeitos Adversos: perda de massa óssea, inibição
do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e déficit de
crescimento, sem alteração da maturação da
cartilagem de crescimento. Candidíase oral,
disfonia e tosse crônica por irritação das vias
aéreas superiores podem ser observadas com
qualquer dose e são reduzidas se a recomendação
de higiene oral após o uso for seguida.
Corticóides sistêmicos
O atraso no uso de corticosteróides ou a não
administração é citado como fator de risco para a
morte durante a exacerbação da asma. É
Evita a recidiva dos sintomas e reduz a taxa de
hospitalização.13
Doses : prednisona 1 mg/kg via oral até 6/6 h,
hidrocortisona 2-3 mg/kg intravenosa até 4/4 h e
metilprednisolona 60-125 mg intravenosa até 6/6
h.
B2 agonista
curta ação: primeira linha, via inalatória (pode ser
feita através de aerossol dosimetrado (spray) ou
através de nebulizador a fluxo contínuo de ar
comprimido).
doses : salbutamol spray (100 mcg/jato) 4 – 8 jatos a
cada 20 min por três doses e, após, de hora em hora
até melhora clínica e funcional; ou salbutamol solução
para nebulização (5 mg/ml) 2,5 – 5 mg a cada 20 min
por três doses e, após, de hora/hora até melhora
clínica e funcional.
EV controverso.
B 2 ação prolongada
Utilizados em associação com CI, e quando eles
não frem suficientes
. Estão disponíveis no Brasil o formoterol e o
salmeterol.
Os efeitos adversos não são comuns e
restringem-se aos efeitos causados pelo
estímulo cardiovascular, tremores de
extremidades e hipocalemia.
Antileucotrienos
Melhoram a função pulmonar
Diminuem os sintomas e as necessidades de ß2.
Seu papel no tratamento da asma não está bem
estabelecido:
Primeira linha em asma leve-moderado em vez de corticóides
inalados a baixas doses.
Diminui as doses de corticóides inalados.
Pacientes com falha no cumprimento de medicação inalada.
Pacientes com asma e rinite alérgica.
Cromonas
CGDS e Nedocromil: similar atividade antiinflamatória:
Bloqueiodos canais de cloro
Modulação da degranulação dos mastócitos
Modulação do recrutamento de eosinófilos