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Análise de

Análise de Marcha
Marcha

Amanda Sandes Breno Teixeira


Letícia Regina Fisioterapia
Esther Rayane 2021
Ciclo da Marcha
• A marcha é o contato do pé no solo até o
contato seguinte deste mesmo pé;

• O ciclo da marcha é dividido em duas fases


diferentes (fase de apoio e a fase de
balanço);
Fase de Apoio
• Permite uma progressão enquanto se
mantém uma estabilidade de sustentação de
peso do corpo, e é subdividida em:

 Toque do Calcanhar: o ciclo começa


assim que o calcanhar do membro referido
entra em contato com o solo;

Fase de Contato: fase onde o pé está


plano e em contato com o solo.
Fase de Apoio
Fase de Contato: fase onde o pé está plano
e em contato com o solo.

Apoio Médio: o pé se mantém em contato


com o solo transferindo o peso corporal para
região anterior do pé;
Fase de Apoio
Saída do Calcanhar: fase em que o
calcanhar se desprende do solo. Nessa
fase a tíbia se desloca anteriormente;

Propulsão: o pé perde contato com o solo


e começa a fase de balanço (neste momento
o corpo do indivíduo é impulsionado para
frente)
Fase de Apoio
• Tem por característica o levantamento do pé do solo e
a preparação para o próximo apoio, é subdividida em:

 Contato Inicial: começa quando o calcanhar toca o solo;

Quadril: flexão;

Joelho: extensão;
Tornozelo: neutro.
Fase de Apoio
• Resposta à Carga: inicio: acontece o contato
inicial. Final: o outro pé eleva-se para balanço
(pré balanço)

 Quadril: flexão;
 Joelho: flexão;
 Tornozelo: flexão plantar.
Fase de Apoio
• Apoio Médio: inicio: retirada do membro inferior
contralateral do solo. Final: o corpo fica alinhado
sobre o pé de apoio.

 Quadril: extensão;
 Joelho: extensão;
 Tornozelo: dorsiflexão.
Fase de Apoio
• Apoio Terminal: Início: quando o calcanhar
sai do solo. Final: quando o calcanhar
contralateral alcança o solo.

 Quadril: extensão;
 Joelho: extensão;
 Tornozelo: dorsiflexão.
Fase de Balanço
• Pré Balanço: inicio: acontece o contato inicial do
outro pé. Final: quando os dedos ipsilaterais saem
do solo.

 Quadril: flexão;

 Joelho: flexão;

 Tornozelo: flexão plantar.


Fase de Balanço
• Balanço Inicial: inicio: quando o membro
inferior deixa o solo. Final: quando o MI se
opõe ao MI de apoio.

Quadril: flexão;

Joelho: flexão;
Tornozelo: flexão plantar.
Fase de Balanço
• Balanço Médio: inicio: tem o final no
balanço inicial. Final: quando a tíbia se
encontra na vertical.

Quadril: fletido;
Joelho: diminui a flexão;
Tornozelo: neutro.
Fase de Balanço

• Balanço Terminal: inicio: quando a tíbia está


na vertical. Final: quando o pé toca o solo.

Quadril: fletido;
Joelho: estendido;
Tornozelo: neutro.
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Contato Inicial

• Paciente M.B.F.D.O

• Quadril: 21,94°

• Joelho: 15,67°

• Tornozelo: 6,17°

• Valor de referência:

• Quadril: 25° a 30° de flexão.

• Joelho: 3° a 5° de flexão

• Tornozelo 0°
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Resposta à carga
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 12,3°
• Joelho: 31,07°
• Tornozelo: 1,46°
• Valor de referência:
• Quadril: 25° a 30° de flexão
• Joelho: até 15° de flexão
• Tornozelo: 15° de flexão plantar
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Apoio Simples
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 5,82°
• Joelho: 3,32°
• Tornozelo: 2,59°
• Valor de referência:
• Quadril: Extensão total
• Joelho: 5°de flexão
• Tornozelo: de 15° de flexão plantar a

15° de flexão dorsal


ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Apoio Final
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 7,88°
• Joelho: 19,75°
• Tornozelo: 4,81°
• Valor de referência:
• Quadril: 10° de extensão
• Joelho: move-se em extensão total
• Tornozelo: 15° de flexão plantar a 15°

de flexão dorsal
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Pré-balanço
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 0,04°
• Joelho: 57,97°
• Tornozelo: 18,17°
• Valor de referência:
• Quadril: 10° de extensão
• Joelho: 40° de flexão
• Tornozelo: 20° de flexão plantar
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Balanço inicial

• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 23,45°

• Joelho: 72,98°
• Tornozelo: 17,12°

• Valor de referência:
• Quadril: de extensão a 25°a 30° de

flexão
• Joelho: 40° a 60° de flexão
• Tornozelo: à flexão dorsal neutra
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Balanço médio
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 23,45°
• Joelho: 38°
• Tornozelo: 4,09°
• Valor de referência:
• Quadril: 25°a 30° de flexão
• Joelho: 60° de flexão
• Tornozelo: neutro
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA

• Balanço final
• Paciente M.B.F.D.O
• Quadril: 21,94°
• Joelho: 15,67°
• Tornozelo: 6,17°
• Valor de referência:
• Quadril: 25°a 30° de flexão
• Joelho: extensão total
• Tornozelo: neutro
ANGULAÇÕES: PACIENTE X VALOR DE REFERÊNCIA
• Podemos observar que o paciente realiza supinação no pé
esquerdo durante o balanço e pronação ao apoiar o pé no chão. Já
no pé direito, apresenta supinação e flexão dos dedos como
compensação. Há também um leve genovaro devido à
compensação, apresenta pouca curvatura da coluna lombar e
possui leve retroversão da pelve.
• Uma das imagens demonstrada é um tênis (antigo), o qual
apresenta um desgaste maior nas bordas laterais, confirmando a
supinação.

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