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Colpocitopatológico &
Mamografia
• Ter amostra satisfatória para avaliação pelo citologista. Se o resultado vier apontando uma
amostra insatisfatória, a coleta de um novo material deve ser realizada.
• O laudo deve indicar que tipos de tecido deram origem às células captadas, como por
exemplo, células da JEC, células da zona de transformação (ZT), ectocérvice ou endocérvice.
Se não houver na amostra, pelo menos, células da JEC ou da ZT, a qualidade do exame fica
muito comprometida, já que são essas as regiões mais atacadas pelo vírus HPV.
• O exame pode ainda descrever a flora microbiológica da vagina e se houver alguma infecção
ginecológica em curso, o laudo pode indicar a presença de leucócitos e o nome do germe
invasor.
ASC-US ou ASCUS
• A LSIL indica uma displasia branda, uma lesão pré-maligna com baixo risco de ser câncer. A
LSIL pode ser causada por qualquer tipo de HPV, seja ele agressivo ou não, e tende a
desaparecer após 1 ou 2 anos, conforme o organismo da mulher consegue eliminar o HPV do
seu corpo.
• Se o exame repetido com intervalo de 6 meses mantiver LSIL, o recomendado é que a
paciente deva ser submetida a colposcopia.
• A paciente com LSIL no preventivo costuma ter NIC 1 (lesão pré-maligna de baixo risco) na
biópsia. Porem, cerca de 16% das pacientes tem NIC 2 (lesão pré-maligna moderada) e 5%
tem NIC 3 (lesão pré-maligna avançada). As estatísticas mostram que os riscos de um
resultado LSIL indicar um câncer é de apenas 0,1% dos casos.
Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau
(HSIL)
• Significa que há algum achado com grande probabilidade de ser benigno, ou seja, de não se tornar um tumor.
• Em geral, a probabilidade é maior que 98%.
• Interpretação da Mamografia em BI-RADS 3
• Nódulo não palpável, microcalcificações redondas ou ovais e alguns tipos de lesão podem se enquadrar na
categoria 3.
• Apesar de esses achados serem normalmente benignos, o médico não pode assegurar se podem ou não
evoluir para câncer.
• Conduta em BI-RADS 3
• A alteração observada na mamografia deve ser acompanhada em intervalo menor do que nos exames de
rotina. Ou seja, a cada seis meses.
BI-RADS 4
• Nesta classificação, estão os achados suspeitos, ou seja, aqueles que apresentam risco maior de evoluir para câncer.
Eles têm características típicas de tumor, como limites pouco definidos, microcalcificações irregulares e densidade
assimétrica.
• A categoria 4 é ampla, pois abrange achados com risco entre 2% e 95% de se tornarem cancerígenos.
• Assim, foram estabelecidas três subcategorias para a interpretação da mamografia, com o objetivo de delimitar melhor
as considerações do laudo.
• Na subcategoria 4A, estão as lesões com baixa suspeita de malignidade, entre 2 e 10% de risco de se tornarem câncer.
• Na subcategoria 4B, são enquadrados os achados com suspeita moderada de câncer, que vai de 11 a 50%.
• Quando as lesões têm maiores chances de serem malignas, de 51% a 95%, são classificadas como 4C.
• Conduta em BI-RADS 4
• É recomendada a realização de biópsia para achados de qualquer das três subcategorias.
BI-RADS 5
• Essa classificação reúne as lesões altamente suspeitas, quando existe probabilidade maior
que 95% de o achado ser cancerígeno.
• Interpretação da Mamografia em BI-RADS 5
• Na interpretação da mamografia de categoria 5, o achado tem características de malignidade,
como nódulo denso e espiculado ou microcalcificações ramificadas.
• No entanto, ainda existe chance, embora pequena, de a lesão ser benigna.
• Conduta em BI-RADS 5
• Para confirmar a suspeita de tumor maligno, a conduta nesses casos também inclui a
realização de biópsia.
BI-RADS 6
• INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER (IARC). Cancer today. Lyon: WHO, 2020. Disponível em:
https://gco.iarc.fr/today/home Acesso em: 03 maio 2021.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Estimativa 2020: incidência do Câncer no Brasil. Rio
de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//... Acesso em: 12 maio 2021.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Detecção precoce do câncer. – Rio de Janeiro : INCA,
2021a.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Atlas da mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2021b.
1 base de dados. Disponível em: https://www.inca.gov.br/app/mortalidade Acesso em: 18 jan 2021.
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Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//... Acesso em: 12 maio 2021.
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