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Saúde Bucal
Prevenção
Reconhecimento Precoce
Acionamento do serviço de emergência
Primeiros Socorros
Atendimento Médico Precoce
Urgência e Emergência
Qual a diferença?
Urgência: Necessidades inadiáveis que requerem assistência no menor tempo possível a fim de
evitar complicações e sofrimento.
o Lipotimia
o Síncope
o Hipoglicemia
Emergência: Implicam risco imediato de morte, sofrimento intenso ou lesão permanente, havendo
necessidade de tratamento médico imediato.
o Infarto
o AVC
o Hemorragia Intensa
o Parada Cardiorrespiratória
Reconhecer e Classificar
Avaliar o quadro do paciente e reconhecer qual o seu potencial risco pode ser a
diferença entre a vida e a morte.
o Estresse Cirúrgico
Lipotimia
Síncope
Hiperventilação
Alterações Cardiovasculares, Pulmonares e Metabólicas
• Aspiração de Objeto (Podendo ocorrer
obstrução das vias aéreas)
• Anestesia da Garganta
Atendimento Pré-hospitalar
Avaliação da Responsividade
Utilizar de estímulos verbais e táteis, chamando o paciente e tocando-o polos ombro
Sinais e Sintomas
Sinais – alterações do organismo percebidas através de avaliação ou exame
Sintomas – alterações relatadas pelo paciente e apenas o paciente consegue identifica-las
Avaliação de Responsividade
Frequência respiratória
Mulheres – 18 a 20 ipm
Homens – 16 a 18 ipm
Crianças (1 a 10 anos) – 20 a 25 ipm
Lactentes (0 a 1 ano) – 30 a 40 ipm
Avaliação dos sinais vitais
Pressão Arterial
A avaliação da pressão arterial pode ser realizada utilizando esfigmomanômetros
manuais, semiautomáticos ou automáticos
Avaliação dos sinais vitais
Pressão Arterial
Avaliação dos sinais vitais
Pressão Arterial
Explicar o procedimento ao paciente, o mesmo deve permanecer em repouso de 3 a 5
minutos. O paciente não pode conversar durante a medição;
O paciente deve estar sentado com pernas descruzadas, dorso recostado na cadeira e
relaxado;
O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para
cima e as roupas não devem garrotear o membro.
O manguito deve ser colocado, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
Você deve centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria
braquial;
O nível da PAS deve ser estimado pela palpação do pulso radial;
Avaliação dos sinais vitais
Pressão Arterial
A campânula ou o diafragma do estetoscópio não devem promover compressão
excessiva;
Você deve inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da
PAS obtido pela palpação;
A deflação deve ser lenta (velocidade de 2 mmHg por segundo);
Se houver hipotensão, recomenda-se que seja feita a
A PAS será determinada pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e,
medição em pé, após 3 minutos.
após, deve aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;
Determinar a PA diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
Aferindo Pressão Arterial
Situações que poderá presenciar durante a
prática clínica
Hipertensão Arterial
O paciente pode apresentar alterações na pressão arterial sem necessariamente apresentar uma
doença crônica. O estresse emocional e ansiedade podem causar essa alteração.
Considera-se hipertensão sistólica isolada quando se obtém até PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90
mmHg.
Estudos revelaram que a hipertensão arterial não causa sintomas na maioria dos indivíduos.
O paciente pode apresentar também hipotensão ortostática devido ao déficit momentâneo na irrigação do
cérebro por causa do retorno venoso mais lento e do subsequente débito cardíaco no momento em que se
levanta rapidamente após algum tempo deitado, agachado ou sentado
Comum em pacientes que passam por procedimentos mais longos, como extração do 3º molar, endodontias mais
demoradas e cirurgias de implantes
Como proceder?
A síncope (“desmaio”) é caracterizada pela perda transitória da consciência, geralmente por queda
temporária súbita da PA, associada à incapacidade de manter-se na posição de pé com recuperação
espontânea e completa.
Apresenta bradicardia, palidez, sudorese, fraqueza, respiração superficial, hipotensão e visão turva
As síncopes podem ser classificadas em cardíacas ou não-cardíacas sendo que grande parte dos casos não
apresenta uma causa definida.
Como Proceder?
-Lipotimia-
Interrompa o tratamento e remova todo o material
da boca do paciente
Monitore a respiração e o pulso
Se há passagem de ar, o paciente é capaz de tossir e emite sons vocais, a asfixia é leve/parcial,
é recomendado:
Permanecer ao lado do paciente, solicite para ele tossir para tentar eliminar o corpo
estranho;
Se o objeto for visível tente retirar;
Deve-se ter calma para não estressar o paciente, o que poderá resultar piora da obstrução
das vias aéreas.
Como Proceder?
Se o paciente não conseguir tossir, nem emitir sons e respirar, apresenta asfixia grave/ total, é
recomendado realizar compressões abdominais em pé, manobra de Heimlich. Esta manobra eleva
o diafragma e aumenta a pressão na via aérea e serve para criar uma tosse artificial e expelir um
corpo estranho da via aérea.
Posicionar-se atrás do paciente, na altura do mesmo (em crianças pode ficar ajoelhado);
Abraçar o paciente de modo que suas mãos fiquem na frente de seu corpo;
Fechar uma das mãos e colocar o lado do polegar da mão fechada contra o abdômen do
paciente, na linha média, ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo do esterno;
Agarrar a mão fechada com a outra mão e pressionar a mão fechada contra o abdômen do
paciente, realizando compressão rápida e forte para cima;
As compressões devem ser repetidas até que o objeto seja expelido da via aérea ou o paciente
pare de responder.
Manobra de Heimlich
Como Proceder?
Nas crianças, você deve posicionar-se atrás do paciente, na altura do mesmo e ficar
ajoelhado.
Nos bebês, coloque a vítima em decúbito ventral, com a cabeça mais baixa do que o do
corpo, suportando a cabeça com uma mão e apoiando o tórax sobre o seu antebraço.
Aplique 5 golpes na região entre as escápulas (com a mão em forma de concha). Se o bebê
não expelir o objeto, inicie as compressões torácicas e monitore os sinais vitais.
Manobra de Heimlich em Gestantes
Manobra de Heimlich em Crianças
Manobra de Heimlich em Bebês
Ventilação e abertura de vias aéreas
As ventilações podem ser aplicadas por meio de ventilação boca a boca, com
lenço facial com válvula antirrefluxo, máscara de bolso ou bolsa-válvula-máscara.
Realizar a abertura de via aérea, para isso pode ser utilizada a manobra da inclinação da
cabeça
Ventilação e abertura de vias aéreas
Verifique o lado correto que deve ser voltado para o paciente e qual deve ser voltado para
você.
Procedimento: você deve realizar a abertura da via aérea, estabilizar a mandíbula vedando
o lenço facial o máximo possível na boca do paciente, pince o nariz do mesmo e realize as
ventilações.
Ventilação e abertura de vias aéreas
Procedimento: após posicionar a faça uma letra “C” com os dedos indicador e polegar de
uma das mãos e posicione na parte superior da máscara; com a outra mão, posicione o
polegar na parte inferior da máscara e os outros dedos na mandíbula do paciente,
certificando de não pressionar as partes moles abaixo do queixo
Ventilação e abertura de vias aéreas
Procedimentos: com uma das mãos, faça uma letra “C” com os dedos polegar e indicador e
posicione-os acima da máscara e realize pressão contra a face do paciente a fim de vedá-la.
Posicione os outros três dedos na mandíbula para estabilizá-la e abra a via aérea do
paciente, pressione a bolsa durante 1 segundo para cada ventilação (suficiente elevar o
tórax e manter oxigenação). Se você tiver disponível oxigênio complementar, conecte-o na
bolsa para oferecer maior porcentagem de oxigênio
Síndrome De Hiperventilação
A Síndrome da Hiperventilação é comum no consultório odontológico e é
causada frequentemente por ansiedade.
Interromper o tratamento;
Retirar qualquer material da boca do paciente;
Posicionar o paciente de maneira confortável (sentado);
Peça para o paciente respirar com auxílio de um saco de papel ou máscara com
bolsa para corrigir a alcalose respiratória (vide figura abaixo);
Essa manobra deve ser repetida até melhora do quadro;
Caso não observe melhora pode ser utilizado Diazepam 10 mg, via oral ou
intravenosa
Crise Asmática
Interrompa o tratamento;
Tranquilize o paciente;
Deixe o paciente em posição de ancoragem (sentado com os braços para frente apoiados na
cadeira/mesa);
Solicitar ao paciente que auto administre o broncodilatador aerossol
Você pode ofertar oxigênio (5 a 7 L/min).
Se os sintomas não regredirem administrar 0,3ml, via subcutânea, de adrenalina 1:1000
(ampolas de 1ml) e solicitar assistência médica
Edema Agudo De Pulmão
Interrompa o tratamento;
Procedimentos para paciente com hipoglicemia que está consciente: g Interrompa o atendimento;
Ofereça comprimido de glicose via oral, caso não tenha comprimidos de glicose utilize
alimentos ou líquidos compostos por frutose ou sacarose
Monitore os sinais vitais;
As convulsões podem ser desencadeadas, por exemplo, por estresse emocional, ruídos,
odores ou luzes fortes
Convulsão
O IAM é a causa mais comum de parada cardíaca, no entanto, IAM e PCR não são
sinônimos, pois o IAM pode ocorrer na ausência de PCR.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
Você deve estar preparada para responder informações sobre local da ocorrência,
os sinais e sintomas do paciente etc.
Caso tenha um DEA disponível no local, vá buscá-lo ou peça para uma pessoa
ligar e conseguir um DEA, enquanto atende ao paciente.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Ressuscitação imediata (ciclos de compressões e ventilações)
Após o reconhecimento, acionamento do serviço de emergência e utilização do DEA
assim que disponível, você deve imediatamente iniciar ciclos de 30 compressões e 2
ventilações.