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INTERAÇÃO ROCHA

ÁGUA

João Batista G. Teixeira


Zara Gerhardt Lindenmayer
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

A água é tão comum que nem chegamos a


perceber o quão fora do comum são as suas
propriedades, em comparação com outros
líquidos.
INTRODUÇÃO
A molécula de água é “torta”,
com os dois hidrogênios
ocorrendo do mesmo lado.
Como o oxigênio atrai elétrons
mais fortemente do que o
hidrogênio, um pequeno
excesso de carga eletrônica
(negativa) d– existe na
terminação oxigênio da
molécula, levando a uma
correspondente deficiência
(uma carga positiva d+) nos
átomos de hidrogênio do outro
lado. Esta polaridade é
responsável pela maioria das
propriedades peculiares da
água.
INTRODUÇÃO

      Moléculas de água nos estados sólido e líquido


são fracamente unidas entre si por uma atração
eletrostática entre o lado negativo de uma molécula e
o lado positivo da molécula vizinha. Esta ligação
explica muitas das propriedades da água.
INTRODUÇÃO

As propriedades termais da água dão-


lhe uma capacidade de troca de calor com
grande significado climático para a Terra,
como ilustra o efeito moderador dos oceanos
nos climas litorâneos.

Bastam 2,5 m de profundidade nas


águas dos oceanos para equivaler à
capacidade calorífica de toda a coluna
atmosférica que está acima.
INTRODUÇÃO

Gelo hexagonal
Forma altamente ordenada
de moléculas de água – que se
manifesta na forma de flocos
de neve – expele os compostos
orgânicos da estrutura
cristalina. Temperatura 200
a 273 K

Água líquida
As ligações de H são
rápidamente redistribuídas.
Esssa estrutura, em constante
modificação pode acomodar
moléculas orgânicas, da
mesma forma que o gelo
amorfo.
Temperatura 273 a 373 K
INTRODUÇÃO

A natureza polar da molécula de água torna


a água um meio atraente para os íons, e dá à água
a sua capacidade única de ser solvente de
compostos iônicos.
Moléculas de água atraídas pelo campo
eletrostático de cada íon, agrupam-se numa fina
camada à sua volta, alinhando sua polaridade
conforme as cargas dos íons.
Esta associação de moléculas de água ao
redor de um íon dissolvido (uma interação íon-
dipolo) é chamada hidratação.
INTRODUÇÃO

Hidratação dos íons positivo e negativo


INTRODUÇÃO

       A atração eletrostática combinada das


moléculas polares de água baixa o potencial de
energia dos íons e os estabiliza na solução. Por
isso, a água é o principal exemplo de solvente
polar.
HIDROSFERA
Hidrosfera

A hidrosfera é a camada descontínua composta de


água: salgada e doce (líqüida, sólida e vapor) na superfície
da Terra ou próximo a ela.

Consiste de um certo número de reservatórios


conectados por meio do ciclo hidrológico.
CICLO HIDROLÓGICO

Umidade
atmosférica
150,000

Movimento da água líqüida e vapor d’água entre os reservatórios,


incluindo-se o oceano, atmosfera, rios e lagos, solos e lençóis
subterrâneos.
CICLO HIDROLÓGICO

Durante o movimento do ciclo hidrológico, a água


líqüida dos rios, lagos, solos e lençóis subterrâneos
interage e reage com as rochas adjacentes.
2

Tempo de Residência
TEMPO DE RESIDÊNCIA

Uma molécula d’água tem um tempo de residência (tR) em


cada um dos reservatórios, que é definido como:

quantidade de água no reservatório (g)


tR =
fluxo para dentro do reservatório (g/tempo)
Por exemplo, para o caso dos oceanos:

94% de toda a água da Terra

13700  10 20 g
tR = = 3550 anos
0,36  10 g/ano + 3,5  10 g/ano
20 20

rios + descarga de precipitação na


águas subterrâneas superfície do mar
TEMPO DE RESIDÊNCIA

Para o caso da atmosfera:

massa d’água na atmosfera

0,13 10 20 g
tR = = 11 dias
3,8  10 g/ano + 0,63  10 g/ano
20 20

evaporação evaporação de
dos oceanos lagos e rios
TEMPO DE RESIDÊNCIA

Outras aproximações para tempos de residência


incluem:

2 semanas para rios

10 anos para lagos

1700 anos para lençóis subterrâneos

Dezenas a milhares de anos para calotas


polares e geleiras
3

Reservatórios
RESERVATÓRIOS

Reservatório Volume, % do
106 km3 total

Oceano........…………….....1370..…….…….....97,25
Geleiras..............……………..29...………..........2,05
Água subt. prof......…………..5,3....……….......0,38
Água subt. rasa...…………..4,2..………...........0,30
Lagos...................……..…....0,125……….........0,01
Umidade do solo.……….....0,065.………….....0,005
Vapor d’água.......…….…....0,013………..........0,001
Rios..............……........…….0,0017………….....0,0001
Seres vivos............………..0,0006...…………..0,00004
Total.............……..…..1408,7.……………...100
3.1

OCEANO
OCEANO

A água do mar constitui cerca de 97% da massa da


hidrosfera.

As águas oceânicas não são composicionalmente


homogêneas. Variam com:

- profundidade
- latitude
- temperatura
- atividade biológica
- grau de confinamento (mares fechados)
OCEANO

Elemento Conc. (mg/L) Elemento Conc. (mg/L)

Cl..................19000 N....................0,5
Na.................10500 Li....................0,17
Mg..................1350 Rb...................0,12
S.......................885 P.....................0,07
Ca.....................400 I......................0,06
K.......................380 Ba...................0,03
Br........................65 Zn...................0,012
C.........................28 Fe...............…..0,010
Sr..........................7,6 Al....................0,010
B...........................4,6 Mo..................0,010
Si..........................3,0 Ni....................0,002
F...........................1,3 Mn..................0,002
OCEANO

Substância Conc. (ppm) Total dos sais (%)


Cl–..............….....18800...............…....55,05
Na+...…........…....10770......................30,61
SO42–............….….2715.............….......7,68
Mg2+.............….....1290.............…........3,69
Ca2+..........…..........412..............….......1,16
K+..............…..........380............….........1,10
HCO3–..............…...140….....................0,41
Br–............….............67.…....................0,19
H3BO3.......….…........26..............….......0,07
Sr2+..............…...........8...............….......0,03
3.2

PRECIPITAÇÃO
METEÓRICA
PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

As composições químicas da chuva e da neve são


afetadas por processos característicos da atmosfera:

1. Dissolução de partículas sólidas que servem como


centros de nucleação para gotas de chuva ou flocos
de neve.

2. Dissolução de gases atmosféricos.

3. Descarga de contaminantes antropogênicos para a


atmosfera.
PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

Partículas sólidas (diâmetro de 0,1 a 20 m), incluem:

- grãos minerais derivados do solo


- cinza vulcânica
- produtos de combustão
- sais derivados da superfície do oceano

Gases dissolvidos na água da chuva:

- CO2, SO2, óxidos de nitrogênio


PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

Composição química da P. M. na Europa

Continente Litoral
Subst.
(mg/L) (mg/L)

Na+.........................0,64......................11,4
K+...........................0,20........................0,60
Mg2+.......................0,22........................1,51
Ca2+........................0,78........................1,09
Cl–...........................1,27......................20,1
SO42–.......................3,02.......................6,35
NO3–........................1,42.......................1,80
NH4+........................0,28.......................0,45
PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

Acidez Natural

A água da chuva é naturalmente ácida por causa da


reação do CO2 atmosférico.

CO2 + H2O HCO3– + H+


[H+][HCO3–]
= 10–7,83
[CO2]
Se [CO2] = 0,0003 atm o pH da água da chuva
= 5,68 (acidez natural).
PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

Chuva Ácida

Chuvas com pH mais baixo do que 5,68 resultam


da reação de gases ácidos como: SO2, NO2 e NO e, em
menor proporção, HCl.

As espécies S e NOx são derivadas


principalmente da combustão de combustíveis fósseis.
PRECIPITAÇÃO METEÓRICA

Chuva Ácida (cont.)

Pode-se formar ácido sulfúrico, pela reação:

SO2 + ½O2 + H2O 2H+ + SO42–

Pode-se formar ácido nítrico, pela reação:

2NO2 + ½O2 + H2O 2H+ + 2NO3–

As primeiras chuvas ácidas da estação podem atingir


valores de pH entre 2 e 3.
3.3

ÁGUA SUBTERRÂNEA
ÁGUA SUBTERRÂNEA

Controles na composição

A composição da água subterrânea é uma função


complexa de muitas variáveis, incluindo-se:

1. Composição da recarga, que é influenciada pela


química da precipitação, lixiviação de sais
acumulados pela evapotranspiração, atividade
orgânica no solo e intemperismo do material do solo.
ÁGUA SUBTERRÂNEA
Controles na composição (cont.)

2. Composição mineral do substrato rochoso.

Minerais mais solúveis:

NaCl é o mineral mais solúvel ;


CaSO4.2H2O e
CaCO3 também são solúveis.

Se a rocha contiver apenas 1% de um destes


minerais, sua dissolução definirá a química da água.
ÁGUA SUBTERRÂNEA

Controles na composição (cont.)

3. Propriedades hidrogeológicas do substrato, que


vão influenciar a velocidade de fluxo e a relação
água-rocha.

Altas velocidades de fluxo implicam em águas


subterrâneas relativamente pobres em sólidos
dissolvidos, por causa do tempo reduzido do contato
líqüido-rocha (alta razão água-rocha) e vice-versa.
3.4

ÁGUA SUPERFICIAL
ÁGUA SUPERFICIAL
Concentrações em mg/L

Rio Ca2+ Mg2+ Na+ K+ Cl–


Mississipi......34......….....8,9.……...11,0..…...2,8......10,3
Yukon............31......…......5,5.……....2,7..…...1,4........0,7
Rio Grande..109...……....24.……...117...…....6,7….171
Danúbio....….49..........…...9....……...9....…....1.........19,5
Amazonas…....5,2.....…....1,0.……...1,5..…...0,8........1,1
Paraná....……...5,4......…...2,4..……..5,5..…..1,8........5,9
Congo.....……...2,4.......…..1,3.……...1,7.…...1,1........2,9
Nilo........….….25..........…...7,0……...17..…....4,0........7,7
Yangtze...…...45.........…....6,4……....4,1.…...1,2........4,1
Ganges...…....24,5.....…….5,0……....4,9.…...3,1........3,4
ÁGUA SUPERFICIAL

SO42– HCO3– SiO2 Descarga


Rio
(km3/a)
Mississipi..........25,5.…....116.....…...7,6....…....580
Yukon................22.....…....104....…....6,4...…....195
Rio Grande..…..238...........183..….....30.............2,4
Danúbio............24....…......190....…....5......…....203
Amazonas........1,7...……...20....……..7,2..……..7245
Paraná..............3,2....……...31..……..14,3..........567
Congo...............3......……...11.…….....9,8.....…..1230
Nilo................…9.....……....134.……...21.............83
Yangtze.......…..17,9..….….148...…....5,8...….....1063
Ganges........…..8,5....……..105..…….12,8..........450
ÁGUA SUPERFICIAL

Controles na composição

A composição química dos canais de drenagem varia


entre limites amplos que dependem:

1. Das mudanças sazonais na fonte das águas.

2. Da composição mineral do regolito e do substrato


rochoso.

3. Do volume e qualidade do aporte antropogênico.


ÁGUA SUPERFICIAL

A soma da concentração dos íons de


elementos maiores em solução é denominada
TDS (total de sólidos dissolvidos).

As águas são classificadas de acordo com o


TDS, do seguinte modo:

Tipo de Água TDS (mg/L)

Doce.................<1.000
Salobra.............1.000-10.000
Salgada.............10.000-100.000
Salmoura..........>100.000
ÁGUA SUPERFICIAL

Classificação das
águas superficiais
(Gibbs, 1970)
TDS aumenta
pela Evapora-
ção progressiva e
precipitação de
calcita.

A parte central é
dominada pelo
intemperismo de
silicatos

A parte Inferior
do diagrama é
dominada por
águas da chuva
em áreas costeiras
4

ÁGUA SUBTERRÂNEA X
ÁGUA SUPERFICIAL
ÁGUA SUBTERRÂNEA X SUPERFICIAL

Const. Superficial (mg/L) Subterrânea (mg/L)


HCO3–........…....58.................................200
Ca2+............…...15............................…..50
Cl–.............….....7,8..........................…...20
K+......................2,3..........................…....3
Mg2+...........…...4,1................….............7
Na+....................6,3......................….......30
SO42–.................3,7......................….......30
SiO2 (aq).......…...14.........................….....16
TSD............……120.....................….......350
ÁGUA SUBTERRÂNEA X SUPERFICIAL

A composição química das águas-doces,


tanto de superfície quanto subterrâneas é
dominada pelo íon bi-carbonado (HCO3–).

Isto é reflexo dos processos envolvidos no


intemperismo químico dos silicatos e a
ocorrência comum de carbonato de cálcio.
5

INTERAÇÃO ÁGUA-
ROCHA
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

SiO2, K2O, Na2O, Al2O3

Granito granodiorito diorito gabro dunito

Riolito andesito andesito-basalto basalto komatiito

FeO, MgO
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

F, Cl, Zr, U, Th, Ba, Rb, Mo

Granito granodiorito diorito gabro dunito

Riolito andesito andesito-basalto basalto komatiito

Ni, Cu, Zn, Cr, Co


INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

Oxi-ânions
Hidrolisatos
Carga nominal do cátion

Cátions solúveis

Raio iônico / nm

Hidrolisatos são elementos que precipitam sob condições de CNTP, após


hidrólise e oxidação dos minerais que os contém, por ação do intemperismo. Os
cátions solúveis são solubilizados no intemperismo podendo serremovidos
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

Campo de
estabilidade, dos
ambientes
aquosos
naturais em
relação Eh-pH,
(Baas Becking et
al. 1966)
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

Posição aproximada de
alguns ambientes
naturais,em relação ao Eh-
pH.
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

Solubilidade do Al e Si em função do pH (CNTP)


INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA
Solubilidade da sílica a
25°C. A linha cheia
mostra a variação da
solubilidade da sílica
amorfa com o pH,
determinada
experimentalmente.
A linha tracejada
inferior é a solubilidade
calculada do quartzo,
baseada na solubilidade
experimental de 10 ppm
SiO2 em soluções ácidas
e neutras.
A linha tracejada
superior é calculada
para sílica amorfa
baseada na constante de
solubilidade de 120 ppm
em pH abaixo de 8.
INTERAÇÃO ÁGUA-ROCHA

EC-Condutividade
elétrica em mho/cm.
EC 100 meq (ânions
ou cátions)/L
6

QUALIDADE DA
ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA

consumo humano

consumo doméstico
Composição
química da água
doce consumo animais

irrigação

indústria
QUALIDADE DA ÁGUA
Outros parâmetros são:

1. Demanda de oxigênio biológico (DBO): é o peso de


oxigênio consumido por unidade de volume da amostra
pela oxidação da matéria orgânica na água, quando
adiciona-se água oxigenada.

2. Carbono orgânico total (COT): inclui todas as formas de


carbono orgânico, com micro -organismos vivos, partículas
em suspensão e moléculas dissolvidas. É determinado pela
medida do volume de CO2 produzido pela queima do
resíduo sêco da amostra.
QUALIDADE DA ÁGUA

3. Demanda de oxigênio químico (DQO): é a medida da


quantidade de matéria orgânica oxidável em uma amostra
de água que reage com um agente fortemente oxidante. A
quantidade do agente oxidante consumido pela reação,
expressa em eqüivalentes de oxigênio é o DQO da
amostra.

4. Total de sólidos dissolvidos (TDS): pode ser determinado


de dois modos: (a) pesando-se o resíduo após evaporação de
um peso conhecido de água, ou (b)somando se as
concentrações de íons e moléculas com base em análises
químicas completas.
QUALIDADE DA ÁGUA

5. Condutância específica: reflete a concentração de íons em


uma amostra de água, sendo conseqüentemente relacionada
ao TDS.

6. Alcalinidade: é definida como a capacidade de uma amostra


de água de reagir com íons H+. É baseada na presença de íons
carbonato e bicarbonato. Sua determinação é feita por
titulação e depende do pH da solução.
QUALIDADE DA ÁGUA

7. Dureza: é expressa em termos da concentração de Ca2+ e


Mg2+, porque estes íons reagem com o sabão formando
compostos insolúveis que precipitam como carbonatos e
sulfatos quando a água é aquecida.

8. Acidez: é a capacidade da água de reagir com íons


hidroxila, refletindo a presença de íons H+, Fe2+ e HSO4–
QUALIDADE DA ÁGUA

A qualidade da água para consumo humano não


depende apenas da concentração de íons de elementos
maiores, mas também da presença de traços de elementos
metálicos, não-metálicos e compostos orgânicos, muitos
dos quais tornam-se tóxicos acima de certos níveis.

Estes elementos traços e compostos dissolvem-se na


água durante o intemperismo químico dos minerais.
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes

Elementos e compostos tóxicos in-


troduzidos no ciclo hidrológico pela
atividade humana.

Poluentes

Contaminantes com concentrações


elevadas que tornam a água impres-
tável para consumo.
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes selecionados na água potável

Elemento Concentração Fontes de


ou composto aceitável, mg/L contaminação

Arsênio....….......... 0,05.............. herbicidas


Bário..................... 1,0.....….........minerais Ba
Cádmio..................0,01...……......rejeitos minas
Cromo...................0,05………….....efluentes ind.
Cobre....................1,0....…….........herbicidas
Ferro.....................0,3........…….....minerais Fe
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes selecionados na água potável

Elemento Concentração Fontes de


ou composto aceitável, mg/L contaminação

Chumbo.......... 0,05...............efluente ind.


Manganês........0,05..............minerais Mn
Mercúrio..........0,002..............fungicidas,
combustão
de carvão
e petróleo
garimpos
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes selecionados na água potável

Elemento Concentração Fontes de


ou composto aceitável, mg/L contaminação

Prata..........0,05......................bactericida
Zinco..........5......................ocorr. Natural
Fluoreto.....2,0......................efluente ind.
Cloreto......250........................salmouras,
chuva ácida,
rejeitos minas
efluente ind.
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes selecionados na água potável

Elemento Concentração Fontes de


ou composto aceitável, mg/L contaminação

Nitrato.........10........................fertilizantes
Sulfeto...........0,002................oxidação da
matéria org.
Sulfato.......250.......................oxidação de
sulfetos
TDS...........500.....................concentr. por
evaporação
QUALIDADE DA ÁGUA

Contaminantes selecionados na água potável

Elemento Concentração Fontes de


ou composto aceitável, mg/L contaminação

Hidrocarbonetos
clorados..................................pesticidas
Endrina....................0,0002
Lindane...................0,004
Metóxicloro.............0,1
Toxafeno.................0,005
Clorofenoxóis.........................herbicidas
2,4-D.......................0,1
2,4,5-TP (Silvix)......0,01
7

CONCLUSÃO-RESUMO
RESUMO

A hidrosfera é a camada descontínua composta de


água na superfície da Terra ou próximo a ela.

Consiste de reservatórios conectados por meio do


ciclo hidrológico, o qual compreende o movimento da água
líqüida e vapor d’água entre os reservatórios do oceano,
atmosfera, rios e lagos, solos e lençóis subterrâneos.
RESUMO

A composições químicas da chuva e da neve


são afetadas por: dissolução de partículas sólidas,
dissolução de gases atmosféricos e descarga de
contaminantes.

A água da chuva é naturalmente ácida (pH


5,68) por causa da reação do CO2 atmosférico. Chuvas
com pH mais baixo resultam da reação de gases ácidos
como SO2, NO2 e NO e HCl.
RESUMO

A composição da água subterrânea é função, entre


outras variáveis, de: composição da recarga, composição
mineralógica do substrato rochoso, propriedades
hidrogeológicas do substrato.

A composição química das águas superficiais


depende: das mudanças sazonais na fonte das águas, da
composição mineral do regolito e do substrato rochoso e do
volume e qualidade do aporte antropogênico.
RESUMO

Os parâmetros utilizados para medir a qualidade


da água são: Demanda de oxigênio biológico (DBO),
Carbono orgânico total (COT), demanda de oxigênio
químico (DQO), Total de sólidos dissolvidos (TDS),
Condutância específica, Alcalinidade, Dureza e Acidez.

A qualidade da água para consumo humano não


depende apenas da concentração de íons de elementos
maiores, mas também da presença de traços de elementos
metálicos, não-metálicos e compostos orgânicos.
8

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Ca lc u le o c o n te ú d o to ta l d e Ca 2 + tra n s p o rta d o
a n u a lm e n te p a ra o s o c e a n o s , a p a rtir d a A m é ric a d o S u l,
to m a n d o c o m o b a s e o s d a d o s d a ta b e la a b a ix o . Ex p re s s e o s
re s u lta d o s e m g /a n o .

Rio Ca 2+ (m g /L) D e s c a rg a km 3 /a n o

Am a z o n a s .........5 ,2 ......................7 2 4 5
(b a ix o )

O re n o c o . . . . . . . . . . . . 3 , 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4 6

P a ra n á . . . . . . . . . . . . . . 5 , 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 6 7

Rio s d a
G u ia n a . . . . . . . . . . . . . . 2 , 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4 0

M a g d a le n a . . . . . . . 1 5 , 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 5
9

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia básica:

Appelo C.A.J. & Postma D. 1993. Geochemistry,


groundwater and pollution. Balkema, Rotterdam,
Holanda. 536 p.
Faure G. 1998. Principles and Applications of
Geology. Prentice-Hall, New Jersey, 600 p.
Gill R. 1996. Chemical Fundamentals of Geology.
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Imagens

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