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Bactericidas
Os bactericidas são os antibióticos que matam as bactérias.
Eles podem fazer isso de diversas formas, reduzindo seus
números drasticamente e facilitando tudo para o sistema
imunológico.
Existem diversos jeitos de um antibiótico matar uma bactéria.
A penicilina, por exemplo, o faz destruindo a parede celular
das bactérias e impedindo sua síntese, matando-as.
Bacteriostáticos
Bacteriostáticos são antibióticos que impedem as bactérias de se
reproduzir. Assim, o número de bactérias para de crescer, para
então passarem a morrer naturalmente e serem mortas pelo
sistema imunológico, sem sobrecarregá-lo.
Os bacteriostáticos impedem que as bactérias se multipliquem.
Eles podem inibir a síntese de proteínas das células, o que as
impede de se dividir. Ainda podem impedir a duplicação do
DNA da bactéria, o que faz com que parem de se multiplicar,
deixando que o sistema imunológico as elimine de maneira
eficiente. Alguns desodorantes utilizam químicos
bacteriostáticos, evitando que bactérias que podem estar
presentes no suor se multipliquem e emitam odores.
Classificação de
antibióticos
Cada uma dessas classes possui diversos antibióticos diferentes. Eles agem
de maneira parecida dentro de sua própria classe, mas cada classe age de
maneira diferente da outra. Algumas são mais agressivas e causam efeitos
colaterais diferentes ou são, até mesmo, capazes de causar danos no corpo.
A técnica de Gram
A técnica de Gram foi desenvolvida no final do século XIX por
Hans Christian Joachim Gram, um médico dinamarquês. A
técnica envolve colorir as paredes celulares da bactéria com
um corante violeta e um fixador, o lugol.
Tanto bactérias gram-negativas quanto gram-positivas
absorvem o corante e o lugol de maneira idêntica e adquirem
uma cor violeta. Então é utilizado etanol 95% ou acetona na
bactéria.
No caso de bactérias gram-negativas, as paredes são
dissolvidas e a coloração é eliminada. Já nas gram-positivas,
as paredes celulares se contraem, tornando-as
impermeáveis, e a coloração se mantém.
Por fim, é usado outro corante, a fucsina. Ao observar o
resultado no microscópio, as bactérias gram-positivas
aparecerão em cor violeta. As gram-negativas estarão
avermelhadas ou rosadas.
Esse teste é capaz de indicar se aquela bactéria específica
possui paredes celulares mais finas e sensíveis (gram-
negativas) ou espessas e resistentes (gram-positivas) para
decidir que tipo de antibiótico pode ser usado.
Cultura bacteriana
Além da técnica de Gram, outros testes devem ser feitos para
identificar qual bactéria está presente e que tipo de antibiótico é
efetivo nela. Algumas bactérias podem ser de cepas resistentes
e é necessário haver testes para encontrar o tipo ideal de
medicamento.
Para isso, são realizadas culturas bacterianas. Coleta-se uma
amostra das bactérias, que são colocadas em um ambiente
propício para sua reprodução. Quando houver bactérias o
bastante, é possível identificá-la e fazer testes com vários
antibióticos diferentes para descobrir quais funcionam ou não
naquela bactéria específica.
Resistências
Bactérias são seres vivos e, assim como nós, estão sujeitas a
adaptações ao ambiente. Os antibióticos tornam o ambiente
extremamente hostil para as bactérias, mas não são capazes de
eliminar 100% delas.
Normalmente, isso não é um problema, já que o próprio
sistema imunológico costuma dar conta das poucas
sobreviventes, mas quando uma bactéria resistente ao
antibiótico escapa, ela pode se reproduzir.
Assim, uma nova infecção pode começar e dessa vez ela será
imune ao antibiótico, já que as bactérias da nova infecção são
descendentes de uma bactéria resistente.
Superbactérias?