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• Amidas com um grupo NH2 não substituído: troca a terminação “oico” ou “ico” e
coloca amida ou substitui “carboxílico” por carboxamida (sempre retirando a
palavra ácido);
• Se um grupo alquila estiver ligado a um dos oxigênios, seu nome vem depois do
grupo acila;
Os derivados dos ácidos carboxílicos tem um carbono acila que pode agir
como um abandonador ou como um ânion mais estável (esse carbono acila
está ligado ao grupo Y);
Os cloretos de ácidos são os mais reativos por causa do Cloro, que é mais
eletronegativo e consegue tirar os elétrons do Carbono da Carbonila;
• Os substituintes afetam a polarização do grupo carbonila de mesmo modo que
afetam a reatividade dos anéis aromáticos;
• Substituinte do Cl tira elétrons do grupo acila como faz com os anéis aromáticos;
• As aminas, metoxilas e tiometilas doam elétrons para acila (ressonância) e para os anéis
aromáticos ativando-os;
• Como os haletos e anidridos de ácidos ao reagirem com água tem uma reação rápida não
encontramos eles nos seres vivos;
LEMBRANDO:
Um derivado de ácido mais
reativo pode ser transformado
em um menos reativo, mas não
ocorre o contrário.
REAÇÕES DE DERIVADOS DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
VEREMOS AS SEGUINTES:
• AMINÓLISE ( Reação com Amônia ou uma amina para formar uma amida);
EXEMPLO:
• Por causa das temperaturas elevadas só temos o anidrido acético feito por
essa reação;
o CONVERSÃO DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS EM ÉSTERES:
• Tem várias maneiras de se fazer essa reação, uma delas é Sn2 (um ânion
carboxilato junto com um haleto de alquila primário);
• Por conta da quantidade de álcool (solvente) usado essa reação se limita para a
síntese dos compostos de metila, etila, propila e butila.
Os ácidos carboxílicos não são muito reativos para sofrer uma adição nucleolífica
direta mas quando adicionamos um ácido forte a reatividade aumenta;
As etapas podem ser reversíveis e geralmente tem sua constante de equilíbrio por
volta de 1;
éster
PASSO-A-PASSO:
Pode ser feita pelo
Identifique as A parte acila A molécula alvo é o tratamento de
duas partes do vem do ácido A parte OR o- -bromobenzoato ácido o-
éster. carboxílico vem do álcool. de propila bromobenzoico
com 1-propanol.
Mecanismo de esterificação de Fischer:
Essa reação é uma substituição nucleofílica
de acila, catalisada por um ácido, de um
ácido carboxílico.
o CONVERSÃO DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS EM AMIDAS:
• Temos uma dificuldade maior nesse tipo de reação pois as aminas são bases que
convertem os ácidos carboxílicos em seus devidos ânions carboxilatos que não são
reativos;
• O OH então é trocado por um abandonador melhor e não um ácido;
• O método mais comum de fazer amidas é tratar o ácido carboxílico com DCC
ativando-o e logo tem a adição da amina;
• O ácido se junta com com a ligação C=N do DCC e depois acontece a substituição
nucleolífica de acila através da amina;
• Dependendo do solvente da reação, o intermediário de acila formado reagirá com o
segundo equivalente do íon carboxilato formando um anidrido de ácido que vai reagir
com a amina;
• O produto das duas reações será o mesmo;
• Uma das etapas principais para síntese de proteínas menores ou peptídeos são
induzidos por DCC na geração da amida;
EXEMPLO:
Quando temos um aminoácido, o NH2 dele não é reativo e temos um segundo
aminoácido com o seu CO2H também não é reativo e quando é tratado com DCC
formam um dipeptídeo;
Mecanismo de formação de amida através da
reação de um ácido carboxílico e uma amina
tendo diciclohexilcarbodiimida (DCC).
o CONVERSÃO DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS EM ÁLCOOIS:
• O aldeído intermediário é mais reativo que o ácido do começo, por causa disso ele
reage logo e não pode ser separado;
• O íon hidreto pode ser uma base ou um nucleófilo por isso a substituição nucleolífica
de acila ocorrerá no íon carboxilato produzindo como intermediário um diânion bem
energizado;
REAÇÃO:
• Um outro reagente que é muito usado para esse tipo e conversão (ácidos carboxílicos
em álcoois primários) é o borano em tetrahidrofurano (BH3/THF);
• Essa reação é mais usada que a redução com LiAlH4 pois é mais fácil, segura,
acontece em temperatura ambiente e é mais rápido;
• Podemos conseguir transformações seletivas usando o borano pois ele reage bem
mais rápido do que qualquer outro grupo funcional com os ácido carboxílico;
EXEMPLO:
• Essa ativação é feita nos organismos vivos através do ácido com o trifosfato de
adenosina (ATP) gerando fosfato de acila adenosila ou adenilato de acila (anidrido
misto) combinando um ácido carboxílico e monofosfato de adenosina (AMP/ ácido
adenílico)
• Os cloretos de ácidos são feitos de ácidos carboxílicos com cloreto de tionila (SOCl2);
• Vamos falar aqui sobre os cloretos de ácidos mas essas reações são parecidas com
a de outros haletos de ácido;
Conversão de Haletos de Ácidos em Ácidos: HIDRÓLISE
• A alcoólise é feita também usando piridina ou NaOH para reagir com o HCl formado;
• A reação entre um álcool e um cloreto de ácido é afetada pelo impedimento estérico;
• Os grupos com maio volume nos reagentes faz com que a reação ocorra mais
lentalmente, isso nos dá uma ordem de reatividade:
álcoois primários > secundários > terciários;
• Isso tem importância quando falamos de sínteses mais complexas, onde temos
que diferenciar os grupos funcionais parecidos.
Conversão de Haleto de Ácido em Amidas: AMINÓLISE
• Caso a amina seja valiosa, usa-se uma equivalente da amina junto com um
equivalente de uma base mais barata (ex:NaOH);
Exemplo de mecanismo:
• Uma cetona tem como ser separada da reação de um cloreto de ácido com um
diorganocuprato de lítio (reagentes de Gilman);
• Podemos usar o caso da aspirina como exemplo: ela é feita a partir da acetilação
do ácido o-hidroxibenzoico ou também chamado de ácido salicílico com o
anidrido acético;
Conversão de Anidridos de Ácidos em Amidas:
• Para prepararmos acetamidas N-substituídas a partir de aminas também é usado
o anidrido acético;
• Um exemplo dessa reação é o medicamento Tylenol um analgésico muito popular que
é produzido através da reação de p-hidroxianilina com o anidrido acético;
• Aqui apenas o NH2 reage pois é o mais nucleofílico enquanto o OH não reage pois é
o menos nucleofílico.
OBS: Vemos que as duas reações passadas só “metade” da molécula de anidrido foi utilizada e a
outra metade agia como grupo abandonador na etapa de substituição nucleofílica de acila
produzindo o íon acetato como seu subproduto. Os anidridos portanto, são ineficientes e os cloretos
de ácidos são mais usados para introduzir os substituintes acila com exceção do grupo acetil.
ÉSTERES
• São os compostos mais encontrados na natureza;
• Eles que dão o cheiro para as flores e frutos (ex: os óleos do abacaxi e da banana);
EXEMPLOS:
• Os ésteres como já vimos são preparados a partir dos ácidos carboxílicos;
• Os ácidos carboxílicos podem ser transformados em ésteres também, através da
reação SN2 do íon carboxilato com um haleto de alquila primário;
• A reação de esterificação de Fischer de um ácido carboxílico com um álcool com
um catalisador que é um ácido mineral obtemos também um éster;
• Pelo tratamento de um álcool com uma base também podemos transformar cloretos
de ácidos em ésteres;
REAÇÕES DE ÉSTERES:
Significa sabão
EXEMPLO:
Mecanismo de hidrólise de éster Mecanismo da hidrólise de éster por ácido. A
por base (saponificação) reação inversa é uma esterificação de Fischer
• A hidrólise catalisada tem diversos mecanismos, isso irá depender da estrutura do
éster;
• A reação é catalisada por várias enzimas (lipases) e temos duas reações de substituição
nucleolífica de acila uma atrás da outra;
• A primeira é uma transesterificação onde um álcool da lipase se junta com uma ligação de
éster na molécula da gordura formando um intermediário tetraédrico que retira álcool e forma
então um intermediário de enzima acila;
• Essa reação não é muito usada, porque é mais fácil e prático formar uma amida
utilizando o cloreto de ácido no inicio;
EXEMPLO:
Conversão de Ésteres em Álcoois: REDUÇÃO
EXEMPLOS:
O mecanismo dessa reação é semelhante à redução dos cloretos de ácidos;
O aldeído intermediário pode ser isoladocaso 1 equivalente de hidreto de diisobutilalumínio for usado
como um agente redutor ao invés do LiAlH4. A reação deve ser feita á 78 °C evitando uma redução a
mais do álcool. Essas reduções parciais dos derivados de ácido carboxílico a aldeídos também
acontecem na biologia, mas o substrato é um tioéster ou um fosfato de acila ao invés do éster
Conversão de Ésteres em Álcoois: REAÇÃO DE GRIGNARD
EXEMPLO DE MECANISMO:
1. Os ésteres reagirão com 2 equivalentes do reagente de Grignard;
2. Produzem um álcool terciário com dois substituintes iguais;
3. Se forma uma cetona intermediária;
4. Essa cetona depois reagirá com o reagente de Grignard formando um álcool terciário.
• São encontradas nos seres vivos, proteínas, ácidos nucleicos além de medicamentos;
• Elas são estáveis nas condições aquosas que tem nos seres vivos;
EXEMPLOS:
• Elas são geralmente feitas através de um cloreto de ácido juntamente com uma
amina;
• As etapas são reversíveis, o equilíbrio está no sentido do produto pela protonação da NH3 na
etapa final.
• Hidrolise básica acontece pela adição nucleofílica de OH na carbonila de amida.
• Esse tipo de hidrólise é mais difícil que a análoga catalisada por um ácido, pois o
íon amideto é um abandonador fraca fazendo a eliminação ser difícil.
• Encontramos facilmente a hidrólise da amida na bioquímica;
• A hidrólise da amida é a primeira fase da digestão das proteínas dos alimentos;
• A redução vai acontecer por causa que se junta o íon hidreto com a carbonila
da amida;
• O átomo de O irá sair (abandonador) ânion luminato irá gerar o intermediário
íon imínio;
• Esse íon sofrerá uma redução adicional do LiAlH4 produzindo a amina.
• A reação é feita nas amidas acíclicas e nas cíclicas ou lactamas;
• A redução da lactama é uma maneira para preparação de aminas cíclicas.
EXEMPLO:
Como você prepararia N-etilanilina através da redução de uma amida com LiAlH4?