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Efeito da aspirina em eventos cardiovasculares e

sangramento em idosos saudáveis


Intrdução
Aumento da expectativa de vida
População com maior risco cardiovascular
- Aumento da população
acima de 75 anos Risco beneficio AAS
- Maior numero de
pacientes com doenças
cardio e cerebrovasculares - Ausência de boas
- Maior custo de saúde evidencias sobre uso de
AAS na população idosa
- AAS bem estabelecido em como profilaxia primaria
profilaxia secundaria
- Por ter maior risco
cardiovascular esse grupo
supostamente teria mais
beneficio do uso de AAS
que os jovens
Intrdução
●Justificativa:
○ As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de incapacidade e
morte em pessoas idosas e, portanto, as intervenções preventivas para essas
doenças são de alta prioridade
○ A aspirina em baixas doses está entre os agentes mais amplamente usados ​para
a prevenção secundária de doenças cardiovasculares. Porem como profilaxia
primaria o beneficio de profilaxia x risco de sangramento não se mostra benefico

●Objetivos
○ Avaliar o papel do uso do AAS como profilaxia primaria no aumento de sobrevida
longe de incapacidades entre os idosos
MÉTODO
02 04

PERIODO DO
ESTUDO EXCLUSÃO
01 03  Vide tabela
 2010-2017

TIPO DE ESTUDO  Randomização entre INCLUSÃO


2010 e 2014  Capaz de assinar TCLE
 Ensaio clinico duplo cego
 >70anos
randomizado  Segumento ate 2017  >65 negros e espanicos
 Capaz de fazer
 Realizado no EUA e
acompanhamento
australia
FORÇA DO ESTUDO

N = 19000
Nº EVENTOS: 3787
PODER 90% DE MOSTRAR 10% DE REDUÇÃO DE RISCO COM ASPIRINA
Protocolo seguimento
População
● Os participantes elegíveis eram adultos residentes na comunidade da
Austrália e dos Estados Unidos com 70 anos de idade ou mais (ou ≥65 anos
de idade entre negros e hispânicos nos Estados Unidos)

● Os participantes deveriam estar livres de doença coronariana evidente,


doença cerebrovascular evidente, fibrilação atrial, diagnóstico clínico de
demência, deficiência física clinicamente significativa, alto risco de
sangramento, anemia e uma contra-indicação conhecida ou incapacidade de
tomar aspirina. 
População
● Os principais critérios de exclusão foram
○ uso regular atual de um anticoagulante ou medicamento antiplaquetário diferente
de aspirina,
○ pressão arterial sistólica de 180 mm Hg ou mais ou pressão arterial diastólica de
105 mm Hg ou mais,
○ indicação médica ou contra-indicação para terapia regular com aspirina ,
○ Patologia com provável morte em 5 anos. 
● Os participantes foram autorizados a tomar outros medicamentos
antiinflamatórios não esteróides (AINEs) se indicação medica, com baixa
dose e curto prazo
População
Desfechos avaliados
● PRIMÁRIO:

○ SOBREVIDA LONGE DE INCAPACIDADE

● SECUNDÁRIO

○ INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO

○ AVCi e AVCh

○ INSUFICIENCIA CARDIACA

● FOLOW-UP

○ DA ENTRADA NO ESTUDO AO ÓBITO OU SAIDA DO GRUPO CONTROLE PARA USO DE ESTATINA


Outros dados avaliados
● DEMOGRAFICOS

○ IDADE, SEXO, RAÇA

● COMORBIDADES ASSOCIADAS A ASCVD E PRESCRIÇÃO DE ESTATINA

○ TABAGISMO, HIPERTENSÃO, DIABETES, DELIPIDEMIA, DOENÇA RENAL CRÔNICA, RISCO CAARDIOVASCULAR,


REGULAR USO DE ASPIRINA, USO DE ESTATINA, USO DE AINH, USO DE IBP E USO DE INIBIDOR DE RECEPTOR DE
ESTAMINA
Analise estatistica
● Estudo foi avaliado por intenção de tratar.

● Modelos de riscos proporcionais de Cox foram usados ​para comparar o grupo da


aspirina com o grupo do placebo em relação aos desfechos de tempo até o evento.

● Os intervalos de confiança não foram ajustados para comparações múltiplas, e os


valores de P não são apresentados para desfechos secundários ou não pré-
especificados, exceto para hemorragia maior como desfecho de segurança.
População
População
○ Tempo médio de acompanhamento: 4,7 anos

○ Perdas

■ 1,5% grupo aspirina e 1,6 grupo placebo perderam seguimento

■ 1,2% de cada grupo retirou termo de consentimento

■ No ultimo ano do estudo 62% (aspirina) e 64% (placebo) ainda mantinham a intervenção
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
• Não houve evidência de um efeito diferencial da aspirina sobre o risco de doença cardiovascular em
nenhuma análise dos subgrupos pré-especificados ou em análises post hoc de subgrupos de
relevância potencial para o risco de doença cardiovascular
• O sangramento gastrointestinal foi responsável por pouco menos da metade dos eventos
hemorrágicos maiores. O maior risco de sangramento gastrointestinal superior com aspirina do que
com placebo foi particularmente pronunciado
• O risco de sangramento intracraniano também foi maior com aspirina do que com placebo, e esse
achado foi refletido em todos os subtipos de sangramento intracraniano
DISCUSSÃO
● O ensaio ASPREE mostrou que, entre participantes idosos, o uso de
aspirina em baixas doses não resultou em uma taxa significativamente
menor do desfecho primário de sobrevida livre de deficiência (um
composto que integrou os riscos e benefícios da aspirina) do que o
placebo após um acompanhamento médio de 4,7 anos.
DISCUSSÃO
● A interpretação desses resultados deve levar em consideração a taxa
mais baixa do que o esperado de doenças cardiovasculares entre os
participantes do estudo. No protocolo do ensaio, a taxa prevista era de
22,4 eventos por 1000 pessoas-ano. A taxa observada foi de
aproximadamente metade desta estimativa, provavelmente refletindo a
saúde relativamente boa da população de participantes no recrutamento e
a taxa decrescente de doenças cardiovasculares nos dois países ao longo
do tempo e em todas as faixas etárias
DISCUSSÃO
● PONTOS FORTES DO ESTUDO
○ A taxa de adesão foi suficientemente alta para ser identificado um risco aumentado de sangramento, e a taxa foi
provavelmente semelhante à observada na prática clínica

● PONTOS FRACOS DO ESTUDO


○ ao final do estudo, apenas aproximadamente dois terços dos participantes ainda estavam recebendo a
intervenção do estudo atribuída, e essa taxa de adesão pode ter levado a uma subestimação de
qualquer benefício da aspirina nos resultados cardiovasculares.
○ o ponto final de eventos cardiovasculares adversos maiores é comumente usado em ensaios de terapia
antitrombótica, mas não foi pré-especificado neste ensaio.
CONCLUSÃO
● Em conclusão, neste estudo randomizado envolvendo idosos saudáveis ​que não
tinham doença cardiovascular conhecida, o uso de aspirina em baixas doses resultou
em um risco significativamente maior de hemorragia maior e não resultou em um
risco significativamente menor de doença cardiovascular do que o placebo
REFERENCIA

John J. McNeil, M.B., B.S., Ph.D., Rory Wolfe, Ph.D., Robyn L. Woods, Ph.D., Andrew M.


Tonkin, M.B., B.S., M.D., Geoffrey A. Donnan, M.B., B.S., M.D., Mark R. Nelson, M.B., B.S.,
Ph.D., Christopher M. Reid, Ph.D., M.P.H., Jessica E. Lockery, M.B., B.S., Brenda Kirpach,
C.C.R.A., Elsdon Storey, M.B., B.S., D.Phil., Raj C. Shah, M.D., Jeff D. Williamson, M.D.,
M.H.S.,  for the ASPREE Investigator Group. Effect of Aspirin on Cardiovascular Events
and Bleeding in the Healthy Elderly. N Engl J Med 2018; 379:1509-1518
OBRIGADO
Felipe Carvalho Lopo
MR1 - GERIATRIA
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO

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