Você está na página 1de 10

Filosofia Geral do Direito

Prof. Fábio Fidelis.


“Na Jurisprudência, o conhecimento filosófico
tem por objeto de reflexão o conceito de
Direito, os elementos constitutivos deste, seus
postulados básicos, métodos de cognição,
teleologia e o estudo crítico-valorativo de suas
leis e institutos fundamentais.”

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de janeiro:


Forense, 2009, p. 6.
“A Filosofia do Direito é um saber crítico a
respeito das construções jurídicas erigidas pela
Ciência do Direito. Mais que isso, é sua tarefa
buscar os fundamentos do Direito, seja para
cientificar-se de sua natureza, seja para criticar o
assento sobre o qual se fundam as estruturas do
raciocínio jurídico, provocando, por vezes, fissuras
no edifício que por sobre as mesmas se ergue.”

BITTAR, Eduardo C. B. ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso


de Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2012, p. 59.
“Como estudo reflexivo, que aspira à compreensão do
Direito dentro de uma visão harmônica da realidade, a
Filosofia Jurídica dispõe de um amplo temário de análise
que se divide em dois grandes planos de reflexão: um de
natureza epistemológica, onde se pesquisa o conceito do
Direito e assuntos afins, e outro de caráter axiológico, no
qual se submete as instituições jurídicas a um exame
crítico-valorativo.”

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de janeiro: Forense, 2009, p.


11-12.
“A primeira grande tarefa atribuída à Filosofia Jurídica
é a de esclarecer, em seus aspectos universais e
necessários, a noção de Direito. Uma reflexão segura
sobre temas jurídicos requer uma ampla noção do ius.
Tal estudo envolve o exame de numerosas questões,
sendo que a posição a ser assumida pelo jurisfilósofo
fica na dependência de suas inclinações ideológicas.”

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de janeiro: Forense,


2009, p. 12.
“A outra tarefa da Filosofia do Direito é de natureza
axiológica é de alcance mais prático e consiste na
apreciação valorativa das leis, institutos ou do sistema
jurídico (...) Durante esta pesquisa o pensamento
iusfilosófico é norteado por princípios éticos e,
fundamentalmente, pelo valor justiça, por intermédio
dos quais avalia o ordenamento, para justificá-lo ou
negar-lhe validade. Esta segunda parte está mais ligada
aos imperativos da vida social e visa ao enriquecimento
da Ciência do Direito, pois julga os critérios da lei em
função dos valores humanos e sociais.”

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de janeiro: Forense, 2009,


p. 12-13.
“Daí surgirem as mais diversas propostas, a saber: (1)
disciplina tendente a estudar a justiça (jusnaturalistas);
(2) Disciplina tendente a estudar o. dever-ser, verificando
sua autonomia existencial (positivistas); (3) disciplina
tendente a estudar e criticar o método jurídico utilizado
cientificamente pelos juristas (formalistas); (4) disciplina
tendente a estudar questões jurídicas históricas, assim
como contribuir para o aperfeiçoamento do direito
positivo (normativistas); (5) disciplina tendente a estudar
os fatos jurídicos (sociologistas).”

BITTAR, Eduardo C. B. ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de


Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2012, p. 58.
“A filosofia do direito é um saber que brota das
práticas gerais da filosofia, ao modo de gênero que
se revela a partir do gênero, em meio a um buliçoso
movimento de aprofundamento do conhecimento e
de especialização dos saberes no bojo da
modernidade (séc. XVII). Alguns registros indicam
mesmo sua identidade promanando das obras de
certos autores (Pufendorf, Grócio, Vitória e Suaréz).”
“Só que esta autonomia só é possível na
medida em que o próprio
amadurecimento do pensamento
jusfilosófico se dá no tempo, ao longo do
processo de surgimento da identidade
autônoma e fundamentada do próprio
direito moderno. O marco desta
autonomia, neste processo, será
propriamente, a obra de Hegel, nesta
passagem do período do jusnaturalismo e
do juspositivismo, especialmente a partir
do espectral título Fundamentos de
filosofia do direito (Grundlinien der
Philosophie des Recht) ”

BITTAR, Eduardo C. B. ALMEIDA, Guilherme Assis


de. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo:
Atlas, 2012, p. 49.
JUSNATURALISMO JUSPOSITIVISMO PÓS-POSITIVISMO

Antigo Legalismo Alexy

Medieval Historicismo Dworkin


Moderno Sociologismo Etc...
Normativismo

Você também pode gostar