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Temas 5 e 6
Lições nº 3/4/5 (11ºF) 16/09/2021
Sumário
Continuação da aula anterior. Análise de
experiências/resolução de questionários relacionados com a
descoberta do DNA como material genético.
pp.14-15
Do DNA às proteínas... 3
Questionário –p.15
Do DNA às proteínas... 4
Questionário –p.15
1. A estirpe de bactérias do tipo S (capsuladas, que
formam colónias com aspeto liso) é patogénica para os
ratos.
2. São os lotes 1, 2 e 3.
3. As bactérias do tipo S foram mortas pelo calor (tendo
as suas proteínas sofrido desnaturação), perdendo
assim a capacidade de provocar pneumonia.
4. As bactérias mortas do tipo S terão transmitido alguma
informação às bactérias do tipo R (vivas), fazendo com
que estas últimas passassem a produzir uma cápsula,
tornando-se assim patogénicas.
5
Experiência de Avery, MacLeod e McCarthy (1944)
Problema:
- Qual a natureza química do
“princípio transformante”?
Ou seja…
- Qual a substância das
bactérias mortas do tipo S que
seria transferida para as
bactérias do tipo R, alterando a
sua informação / conferindo-
lhes a capacidade de passarem
a produzir uma cápsula?
Hipótese:
-O “princípio transformante” é
o DNA. Ou…
-O DNA das bactérias mortas Os resultados
do tipo S é transferido para as experimentais apoiam a
bactérias do tipo R (vivas), hipótese formulada…
conferindo-lhes a capacidade -”Apoiar/ confirmar”…
de produzirem uma cápsula. -”Contrariar, infirmar”…
6
Questionário – pp.15-16
(experiência de Avery
e colaboradores)
5-
Na amostra tratada com enzimas que degradam o DNA
(amostra C), tal como na placa de controlo (A), não
ocorreu a transformação de bactérias de tipo R em
bactérias de tipo S.
-Nas amostras tratadas com enzimas que degradam o
RNA e proteínas (D e E) - mas que não afetavam o DNA
- tal como na amostra B (em que o DNA extraído das
bactérias de tipo S está intacto), ocorria a
transformação.
-Assim, a presença de DNA intacto das bactérias de
tipo S é necessária para que as bactérias de tipo R
sofram transformação (sendo o DNA o “princípio
transformante”). 8
Questionário – p.15-16
(experiência de Avery e colaboradores)
6-
Os trabalhos de Avery e colaboradores
demonstraram que o DNA é o “princípio
transformante” admitido por Griffith.
- O DNA das bactérias de tipo S mortas pelo calor é
transferido/incorporado nas bactérias de tipo R
(vivas).
-Assim, as bactérias de tipo R passam a ter
informação genética responsável pela produção da
cápsula.
-Surgem então bactérias de tipo S, que são
patogénicas/virulentas para os ratos, causando-
lhes a morte por pneumonia, (porque o sistema
imunitário dos ratos não consegue eliminar essas
bactéria capsuladas). 9
pp.17-18
Onde/como se formam os novos fagos?
…
Vídeo sobre os fagos
(=bacteriófagos), cuja
multiplicação ocorre no
interior de bactérias,
controlando o
metabolismo delas a seu
favor:
https://www.youtube.com/
watch?v=KCNE3EISDko
Bactéria (célula procariótica
/ ser procarionte)
Experiência de
Hershey e Chase
(1953), pp.17-18
É o DNA que
… e posterior infeção de bactérias não marcadas…
contém a
informação
genética para a
produção de novos
vírus (e não as
proteínas)…
12
Experiência de
Hershey e Chase
(1953)
pp.17-18
2-
As proteínas presentes na cápsula dos vírus não
penetram na bactéria.
As novas cápsulas são produzidas no interior das
bactérias, a partir das instruções do DNA do fago (vírus).
Assim, na produção de novas cápsulas são
utilizados aminoácidos presentes na bactéria (em cuja
síntese é incorporado enxofre – não radioativo -
disponível nessas células) e que, por isso, não estavam
marcados radioativamente.
13
Experiência de
Hershey e Chase
(1953)
pp.17-18
3-
Os fagos (bacteriófagos) são vírus que
infetam/parasitam bactérias; são parasitas
intracelulares obrigatórios, controlando o
metabolismo das células hospedeiras, só assim
podendo reproduzir-se…
Os resultados desta experiência permitem concluir
que o DNA dos fagos penetra nas bactérias, o que não
acontece com as proteínas que constituem a cápsula
viral.
Assim, será o DNA que contém a informação para
produzir novos fagos no interior das bactérias e não
as proteínas…
14
p.19…