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Lições nº 10-12 (11ºF) 23/09/2021

Sumário: Modelos de replicação do DNA.


Experiência de Meselson e Sthal / sua
importância. Resolução de questionários.

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Na última aula:

Do DNA às proteínas…
Das proteínas às caraterísticas
dos seres vivos…

A REPLICAÇÃO
do DNA
vídeo sobre a REPLICAÇÃO do DNA (analisar a 1ªparte - até
aos 2 min. 20s):
http://www.youtube.com/watch?v=yZ_IPafioSU
 O DNA sofre replicação – p.25 + pp.26-29…
– uma molécula de DNA irá dar origem a duas moléculas (idênticas)…
– Quais os modelos teóricos para a replicação?Cor vermelha:
-novas cadeias
polinucleotídicas
(sintetizadas a partir dos
nucleótidos disponíveis na
célula) - A e B…
-Novos segmentos de DNA
em cada uma das moléculas-
filhas de DNA (C)…
-Nos modelos A e B, como
são as moléculas de DNA
resultantes da replicação?

R: A: Cada uma das duas moléculas-filhas de DNA é constituída por


uma cadeia polinucleotídica original (parental) e por uma cadeia
polinucleotídica nova…
B: uma molécula de DNA é constituída pelas duas cadeias
polinucleotídicas originais (parentais) e a outra molécula de DNA é
constituída pelas duas novas cadeias polinucleotídicas (as que foram
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sintetizadas de novo, a partir dos nucleótidos disponíveis na célula)…
Ficha de Trabalho - PÁGINAS 26/27 + 29…
Preenche ainda:

DNA: “pesado” densidade “leve” (menos


(mais denso) – intermédia - denso) 14N14N
Gerações: N N
15 15 N N
15 14

G0

G1

G2

G3

G4

4
Ficha de Trabalho - PÁGINAS 26/27 + 29… Preenche ainda
a tabela seguinte, relativa aos resultados obtidos na Experiência de
Meselson e Stahl:
DNA: “pesado” densidade “leve” (menos
(mais denso) intermédia - denso) 14N14N
Gerações: – 15N15N N N
15 14

G0 100% (1) 0% 0%

G1 0% 100% (1) 0%

G2 0% 50% (1/2) 50%


(0 + ½ = 1/2)
G3 0% 25% (1/4) 75%
(1/2 + ¼ = 3/4)
G4 0% 12,5% (1/8) 87,5%
(3/4 + 1/8= 7/8)

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G1

G2
G1: Os Resultados obtidos (100% de DNA com densidade intermédia) não podem
ser explicados pelo modelo conservativo (porquê?)…
G2: Os Resultados obtidos (50% de DNA com densidade intermédia e 50% de
DNA menos denso) não podem ser explicados pelo modelo dispersivo (porquê?)…
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7
Que previsão pode efetuar para os
resultados na 3ª geração (G3)? –
p.29…
… o que tende a acontecer nas
gerações seguintes?

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REPLICAÇÃO DO DNA
Conclusão

9
Experiência de Meselson e Stahl – p.27

1- O DNA das bactérias cultivadas em meio cuja


fonte de azoto é “azoto pesado” (15N) é mais denso,
uma vez que após ser sujeito a centrifugação,
encontra-se mais próximo da base do tubo.
O DNA das bactérias cultivadas num meio com
azoto menos denso (14N), após centrifugação, surge
mais próximo da superfície (porque é menos
denso).

2- Os nucleótidos apresentam bases azotadas. Os


nucleótidos utilizados para formar as cadeias de
DNA incorporaram o azoto disponível no meio
(“azoto pesado”, 15N), apresentando assim maior
densidade.
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Experiência de Meselson e Stahl – p.27
3- A primeira geração de moléculas de DNA (100%) apresentou
densidade intermédia, o que permite excluir a hipótese conservativa (de
acordo com essa hipótese seriam esperadas 50% de moléculas DNA
constituídas por cadeias “leves” e 50% de moléculas de DNA constituídas
só por cadeias “mais densas”, portanto, só com nucleótidos 15N)...
Na segunda geração, 50% das moléculas de DNA são “leves” e as
restantes 50% têm densidade intermédia. Estes resultados só são
compatíveis com a hipótese semiconservativa, em que cada uma das
moléculas-filhas de DNA recebe sempre uma cadeia polinucleotídica
constituída apenas por nucleótidos sintetizados de novo ( no modelo
dispersivo, as moléculas de DNA da 2ª geração deveriam, na totalidade, ser
ainda menos densas do que as da 1ª geração…).
A globalidade do resultados obtidos as diferentes gerações só pode
ser adequadamente explicada através da hipótese semiconservativa.
4- Na terceira geração de bactérias deverá surgir 75% de DNA com
densidade correspondente às cadeias 14N (DNA com menor densidade,
encontrado mais à superfície) e 25% de DNA com densidade intermédia
(ou seja, constituído por uma cadeia 15N e por uma cadeia 14N)...

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vídeo/animação (analisar a 1ªparte (45s) – até ao final da REPLICAÇÃO):
http://www.youtube.com/watch?v=yZ_IPafioSU

Do DNA às proteínas... 12
5’

3’

A DNA polimerase permite


a polimerização de novos
nucleótidos (que emparelham,
por complementaridade de
bases com a cadeia que serviu
de molde), para formar uma
nova cadeia polinucleotídica.
(no sentido 5’ 3’).
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Replicação do DNA
 Para que ocorra, é necessário que:
– Ocorra o desenrolamento, seguido de rutura das ligações por
pontes de hidrogénio, existente entre as bases azotadas das duas
cadeias da molécula de DNA (que assim se separam, pela ação
das helicases);
– ocorra a leitura da sequência de bases azotadas (nitrogenadas)
das duas cadeias polinucleotídicas da molécula de DNA original,
formando-se, pela ação das DNA-polimerases, novas cadeias
complementares (de cada uma das cadeias originais da molécula
de DNA). Obtêm-se assim duas moléculas de DNA, idênticas entre
si e relativamente à “molécula-mãe” de DNA, que as originou…
 A replicação do DNA é semiconservativa:
– em cada nova molécula de DNA, uma das cadeias será a original e
a outra será completamente nova.

Do DNA às proteínas... 14
 No DNA está contida toda a
informação para sintetizar as
proteínas de que os diferentes
seres vivos necessitam para
sobreviver;
 Este código é válido (com
algumas exceções) para a
generalidade dos seres vivos.
 Neste contexto, deveremos
questionar-nos: não terão
todos os seres vivos da Terra
herdado esse código de uma
mesma forma de vida
ancestral? 15
Exercício sobre a Experiência de Meselson e Stahl –
p.27/procedimento B2: Porque é que as bactérias foram
previamente cultivadas, durante várias gerações, num meio
com nitrogénio (azoto) “pesado”?
R:

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