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Marina Nascimento - Turma 113 - 1M

Ciclo de Krebs
− Pode ser chamado de ciclo do ácido cítrico ou dos ácidos tricarboxilícos e desempenha
diversos papeis no metabolismo;
− É uma via aeróbia e ocorre completamente na mitocôndria;
− É a via final para onde convergem a maioria das vias catabólicas do organismo, sendo
essencial no metabolismo dos carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos, em que seus
esqueletos carbonados são convertidos em CO2.
− Oxida a matéria orgânica, ou seja, tira elétrons desses compostos e passando para o NAD
e o FAD, que se convertem em NADH e FADH2, que são levados para cadeia respiratória;
− Até o final do ciclo de Krebs acontece uma oxidação total da glicose, dessa perda de
hidrogênios só resta o CO2, que é liberado pela respiração.
− Fornece pouca energia (apenas dois ATPs), porém alimenta a cadeia respiratória, que, por
sua vez, é responsável pela produção da maior parte do ATP nos animais
− Reações anapleróticas: Produzem intermediários do ciclo. Ex: Catabolismo de
determinados aminoácidos;
− Fornece intermediários em reações sintéticas importantes. Ex: formação de glicose a partir
de esqueletos carbonados de aminoácidos;
− Fornece blocos constitutivos para síntese de alguns aminoácidos e do heme;
− Deve ser visto não como um ciclo fechado, mas como um ciclo tráfego, ou seja, com
compostos que entram e saem de acordo com as necessidades do organismo;

Reações do ciclo de Krebs


− Formação do Acetil-CoA: A reação que precede o início do ciclo é uma descarboxilação
oxidativa que produz Acetil-CoA a partir de piruvato, produto final da glicólise aeróbia,
pelo complexo piruvato-desidrogenase:

OBS: A reação supracitada não faz parte do ciclo de Krebs propriamente dito, mas produz seu
precursor.
➢ Diferença entre piruvato e o acetil-CoA: O 1º apresenta o CO2, já o 2º a Coenzima A;

➢ A saída do CO2 possibilita a entrada da CoA, uma vez que


essa reação de descarboxilação libera energia;

➢ Os hidrogênios e elétrons são passados pelo NAD+, que


vem de uma reação de três etapas e se converte em
NADH + H+
− Formação do citrato: Os 2 carbonos do Acetil-CoA se unem aos 4 carbonos do
oxalacetato formando o citrato com 6 carbonos;

➢ Para que isso aconteça faz-se necessária uma fonte


energia, uma vez que o citrato (6C) tem mais carbonos, ou
seja, é mais energético que o Acetil-CoA e o oxalacetato;

➢ Essa fonte de energia é justamente a saída da CoA;

➢ A enzima que participa é a citrato-sintase


− Formação do isocitrato: O citrato é convertido em aconitato
que forma isocitrato;

➢ A intenção é que o OH ligado ao carbono terciário do


citrato saia, pois só assim é possível liberar o CO2. Sendo
assim, OH se junta a outro H liberando H2O e formando
aconitato. A partir disso a molécula de H2O é reintroduzida,
o que converte em aconitato em isocitrato, porém dessa
vez o OH é colocado numa posição em que a retirada do CO2 se torna possível;

➢ A enzima que participa é a aconitase


− Formação do α-cetoglutarato: Acontece a
descarboxilação do Isocitrato, liberando
elétrons e hidrogênio para o NAD+, que se
converte em NADH + H+

➢ A enzima que participa é a isocitrato-


desidrogenase
− Formação do succinil CoA: Muito parecida com a primeira
reação, uma vez que acontece a descarboxilação do
alfacetoglutarato liberando a energia necessária para que a
acetil-CoA entre na molécula e hidrogênios e eletrons que se
junta ao NAD+ e forma NADH
➢ O complexo enzimático é a-cetoglutarato-desidrogenose
− Formação de succinato: Essa reação produz ATP através da saída da CoA, que fornece
energia para unir o fosfato ao GDP em GTP. Feito isso o GTP libera o fosfato e volta a ser
GDP, esse fosfato se une ao ADP formando ATP.
➢ Diferença entre GTP/GDP e ATP/ADP está na base
nitrogenada, o primeiro tem uma guanina e o segundo
uma Adenina
➢ Diferença entre GTP/ATP e GDP/ADP está na quantidade
de fosfatos
➢ A enzima que participa é a succinil-CoA-sintetase
− Formação de Fumarato: FAD se converte em FADH2. Isso
acontece porque essa reação não tem energia suficiente
pra formar NADH, que é mais energético que o FADH2.
➢ A enzima que participa é a succinato-desidrogenase
− Restauração do oxalacetato:
➢ Fumarato é convertido em Malato através da entrada de uma
água que fornece os OH e H que diferenciam o malato do
fumarato;

➢ A enzima que participa é a fumarase

➢ Malato é convertido em Oxalacetato através da perda de dois


hidrogênios que se unem ao NAD formando NADH + H+

➢ A enzima que participa é a L-Malato-desisrogenase

➢ Assim o ciclo se reinicia


Conclusão
− Entraram dois carbonos na molécula de Acetil e saíram dois carbonos como CO2;
− Do piruvato até o fim do ciclo se formaram 4 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP, no entanto, como a
glicólise produz 2 piruvatos toda essa quantidade aparece, na verdade, em dobro no
organismo.

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