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Curso de Higiene

Ocupacional
Módulo Agentes Físicos

Marco Aurelio Luttgardes


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Higienista Ocupacional Certificado HOC 030

Luttgardes
Em Higiene Ocupacional é
fácil obter números.
Difícil é interpretá-los.

Luttgardes
Agentes Físicos

Há muitos tipos de
agentes físicos,
variedade de
disciplinas científicas,
de técnicas de
detecção e de
instrumentação.

ACGIH 2006
Agentes Físicos

Devido às grandes variações na


susceptibilidade individual, a exposição
de um indivíduo aos níveis estabelecidos
como TLV®, ou mesmo abaixo desses
níveis, pode resultar em desconforto,
agravamento de condições preexisten-
tes, ou até mesmo, em danos físicos.

ACGIH 2006
Higiene do Trabalho

É a ciência e a arte do
reconhecimento, avaliação
e controle dos riscos à
saúde.
Higiene

Vem do nome próprio Higeia,


filha de Esculápio, Deus da
Medicina greco-romana
(1200 A.C.)
Higeia
Dedicava-se à medicina
preventiva, para evitar que
houvesse necessidade de
atuação do seu pai no alívio
ou na cura das dores.
Irene Saad - ABHO
Higiene

Definição brasileira
Higiene Industrial

1a Definição – Frank Patty 1948

A Higiene Industrial visa antecipar e


reconhecer situações potencialmente
perigosas e aplicar medidas de controle
de engenharia antes que agressões sérias
à saúde do trabalhador
sejam observadas.
Higiene Industrial

É a ciência e a arte devotada ao


reconhecimento, avaliação e controle dos fatores
ambientais e estresse originados do ou no local
de trabalho, que podem causar doença,
comprometimento da saúde e bem-estar ou
significante desconforto e ineficiência entre
os membros de uma comunidade.

ACGIH
Código de
Ética
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

1.º PRINCÍPIO
Exercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar

dExercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas


disponíveis, a fim de proteger a vida, a saúde e o bem-estar dos
trabalhadores e preservar o meio ambiente.

Guia para Interpretação do Código os trabalhadores e preservar o meio ambiente.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve basear suas opiniões profissionais,


julgamentos, interpretações de resultados e recomendações sobre
princípios científicos reconhecidos e sobre práticas que preservem e
protejam a saúde e o bem-estar das pessoas.
• O higienista ocupacional não deve distorcer, alterar ou ocultar fatos
na interpretação profissional de opiniões ou recomendações.
• O higienista ocupacional não deve, deliberadamente, fazer
declarações que possam distorcer ou omitir fatos.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

2.º PRINCÍPIO
Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar adversos
à saúde.

Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos


potenciais e as medidas de prevenção necessárias para evitar
adversos à saúde.

Guia para Interpretação do Código Guia para Interpretação do Código


• O higienista ocupacional deve obter informações relativas aos riscos
potenciais à saúde de fontes seguras.
• O higienista ocupacional deve rever as informações pertinentes
disponíveis, e prontamente repassar fielmente às partes envolvidas.
• O higienista ocupacional deve dispor de medidas apropriadas para
assegurar-se de que os riscos estão sendo efetivamente comunicados e
compreendidos pelas partes envolvidas.
• As partes podem incluir empregadores, gerências, empregados, clientes,
terceiros, ou outros, dependendo das circunstâncias presentes.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

3.º PRINCÍPIO

Manter uma postura pessoal confidencial sobre informações obtidas


durante o exercício profissional, exceto quando requerido por lei ou
por interesses superiores de saúde e segurança.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve relatar e transmitir as informações que


sejam necessárias para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e
da comunidade.
• Se seu julgamento profissional for desconsiderado em circunstâncias nas
quais a saúde e a vida das pessoas possam ser colocadas em risco, o
higienista ocupacional deve notificar seu empregador, cliente ou outra
autoridade, conforme o mais adequado.
• O higienista ocupacional deve liberar informações confidenciais pessoais
ou empresariais, somente com autorização expressa dos envolvidos, exceto
quando haja uma obrigação, estabelecida em lei ou regulamento, para
revelar a informação.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

4.º PRINCÍPIO

Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional


ou que apresentem conflitos de interesse.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve prontamente dar conhecimento dos conflitos


de interesse reais ou potenciais às partes que podem ser afetadas.
• O higienista ocupacional não deve solicitar ou aceitar recursos financeiros
ou outras considerações e formas de valor, vindos de qualquer parte ou
grupo, que tenha, direta ou indiretamente, interesses em influenciar no
julgamento profissional.
• O higienista ocupacional deve alertar seus clientes ou empregadores
sobre aparentes melhorias das condições de higiene ocupacional que estão
sujeitas a não terem sucesso.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

4.º PRINCÍPIO

Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional


ou que apresentem conflitos de interesse.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional não deve aceitar trabalho que interfira no


cumprimento de compromissos já existentes ou já assumidos.

• Na eventualidade deste Código de Ética parecer conflitar com outros


códigos profissionais aos quais os higienistas ocupacionais estejam
vinculados, o conflito deverá ser resolvido de forma que se proteja a saúde
das partes envolvidas.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

5.º PRINCÍPIO

Desempenhar trabalhos somente nas áreas de sua competência.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve encarregar-se de serviços somente quando


qualificado pela formação, treinamento ou experiência nos campos técnicos
específicos envolvidos, a menos que lhe seja fornecida suficiente
assistência por parte de associações qualificadas, consultores ou
empregados.
• O higienista ocupacional deve obter certificação, registros ou licenças
apropriadas, de acordo com o requerido pelas legislações federais,
estaduais ou municipais, antes de fornecer serviços de higiene industrial,
onde tais exigências são solicitadas.
• O higienista ocupacional somente deve afixar ou autorizar o uso de seu
nome, firma, carimbo ou assinatura apenas nos documentos preparados por
ele próprio ou por alguma pessoa sob sua direção e controle.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

6.º PRINCÍPIO

Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional deve evitar condutas ou práticas que possam


desacreditar a profissão ou enganar o público.
• O higienista ocupacional não deve permitir o uso de seu nome ou nome de
sua empresa por qualquer pessoa ou empresa que ele acredite estar
engajada em práticas fraudulentas ou desonestas no exercício da higiene
ocupacional.
• O higienista ocupacional não deve dar declarações ou fazer publicidade de
suas perícias ou serviços utilizando material não representativo ou omitindo
um fato material necessário, com o intuito de estabelecer declarações
enganosas.
PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA

6.º PRINCÍPIO

Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão.

Guia para Interpretação do Código

• O higienista ocupacional não deve permitir, deliberadamente, que seus


empregados, empregadores, ou outros, depreciem a experiência
profissional, a perícia ou outros serviços individuais através de falsas
interpretações dos fatos.
• O higienista ocupacional não deve nunca deturpar sua formação
profissional, experiência ou títulos.
Auditor Fiscal do MTE, pode
notificar uma empresa para
apresentar Projeto para
Controle Ambiental e
Monitoramento Periódico
dos Riscos Ambientais?
Portaria no 3.311 / 89
Anexo II Item 3.10

• Quando for necessário notificar a empresa


para a realização de levantamento ambiental,
a fim de se avaliar riscos ambientais, deve ser
solicitado também o Projeto para Controle
Ambiental e o Monitoramento Periódico
desses riscos, o qual poderá subsidiar as
futuras notificações de medidas corretivas.
INSTRUMENTOS

• Preparação
• Aferição
• Colocação
• Acionamento
• Acompanhamento
• Leitura • Interpretação
CID 10 – H 83.3
PAIR

É a perda provocada pela exposição


por tempo prolongado ao ruído.
Configura-se como uma perda
auditiva do tipo neurossensorial,
geralmente bilateral, irreversível e
progressiva com o tempo de
exposição ao ruído.
1. Perda auditiva
PAIR
2. Dificuldade de compreensão da fala
3. Zumbido
4. Intolerância a sons intensos
5. Cefaléia
6. Tontura
7. Irritabilidade
8. Problemas digestivos
MS
PAIR
Estima-se que 25% da
população trabalhadora
exposta seja portadora
de Pair em algum grau.

MS
LIMITES DE TOLERÂNCIA

• OSHA - 90 dB(A)
• NIOSH - 85 dB(A)
• ACGIH - 85 dB(A)
• MTE - 85 dB(A)
• MPS - 85 dB(A)
LIMITES DE TOLERÂNCIA

• Austrália - 85 dB(A)
• Alemanha - 85 dB(A)
• França - 85 dB(A)
• Suécia - 85 dB(A)
• Israel - 85 dB(A)
A eliminação ou neutralização
da insalubridade determinará
a cessação do
pagamento do
adicional respectivo.

NR 15 - Item 15.4
A eliminação ou neutralização da
insalubridade deverá ocorrer:

• Com a adoção de medida de


ordem geral que conserve o
ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
• Com a utilização de equipamentos
de proteção individual.
Horas extras

Qual é o limite máximo


legal diário?
Resposta

02:00 h
Para pensar

Podemos realizar
horas extras em
atividades insalubres?
Resposta

SIM
desde que ...
Resposta

A empresa
obedeça à CLT.
CLT - Artigo 60
Nas atividades insalubres quaisquer
prorrogações só poderão ser acordadas
mediante licença prévia das autoridades
competentes em matéria de higiene do
trabalho, as quais para esse efeito,
procederão aos necessários exames locais
e a verificação dos métodos de trabalho.
Código do Processo Civil
Lei nº 5.809

Artigo 429 - Para o desempenho de suas


funções, podem o perito e os assistentes
técnicos utilizarem-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo
informações, solicitando documentos que
estejam em poder de particulares ou em
empresas públicas, bem como instruir o
laudo com plantas, desenhos, fotografias e
quaisquer outras peças.
CPC
Art. 436

O juiz não está adstrito ao laudo


pericial, podendo formar a sua
convicção com outros elementos
ou fatos provados nos autos.
“Opto pela conclusão do laudo do
assistente técnico da reclamada Eng.
M.A. Luttgardes em virtude do laudo
do perito desse Juízo ter se mostrado
carente de embasamento legal que
o tornasse resistente a discussões.”
CPC
Art. 424

O perito pode ser substituído


quando:

I – carecer de conhecimento técnico


ou científico
II - ...
Lei n. 8.455/92
Nova redação do art. 422

O CPC não sujeita o assistente


técnico ao impedimento ou
suspeição.
Lei n. 8.455/92
Nova redação do art. 422

Art. 422. [...] Os assistentes técnicos


são de confiança da parte, não
sujeitos a impedimento ou
suspeição.
HABILITAÇÃO
PROFISSIONAL
DO
ASSISTENTE TÉCNICO
Técnico de Segurança do
Trabalho pode ser Assistente
Técnico do Reclamante
ou da Reclamada?
SIM
O CPC é omisso no tocante
à habilitação profissional
dos assistentes das partes.
HABILITAÇÃO
PROFISSIONAL
DO PERITO
JUDICIAL
Técnico de Segurança do
Trabalho pode ser
Perito Judicial?
NÃO
Depende
Lei n. 8.455/92

O CPC exige que apenas o Perito do


Juízo seja Engenheiro de Segurança
do Trabalho ou Médico do Trabalho.
Lei n. 8.455/92

Art. 145 § 3o

Nas localidades onde não houver


profissionais qualificados,
a indicação dos peritos
. será de livre escolha do juiz
Ruído de Impacto

Entende-se por ruído de impacto


aquele que apresenta picos de
energia acústica de duração
inferior a 1 (um) segundo,
a intervalos superiores a
1 (um) segundo.
NR 15 Anexo 2, Item 1
Ruído Contínuo ou Intermitente

Entende-se por ruído contínuo


ou intermitente, para fins de
aplicação de Limites de
Tolerância, o ruído que não
seja de impacto.
NR 15 Anexo 1, Item 1
RUÍDO CONTÍNUO

Ruído cujo Nível de Pressão


Sonora varia numa faixa de
+ 3 dB(A) durante longos
períodos de observação.
RUÍDO INTERMITENTE

Ruído cujo Nível de Pressão


Sonora possui uma variação
> 3 dB(A).
RUÍDO DE IMPACTO

Ruído que apresenta picos de


energia acústica de duração
inferior a 1 s, a intervalos
superiores a 1 s.
◙ Três tipos de ruído

◙ Avaliados com o mesmo


instrumento

◙ Com escalas de
ponderação diferentes
Contínuo

Lenta
A
Impacto

Rápida
C
Frequência
“ É o número de vezes que uma oscilação é
repetida na unidade de tempo.”
Unidade: Ciclos/segundo ou Hertz (Hz)

Faixa de Frequências Audíveis

Audição
Infra-som Ultra-som

20 Hz 20.000 Hz
Frequência
• Baixas Frequências
Sons graves => Grande comprimento de
onda
Frequência
• Altas Frequências
Sons Agudos => Pequeno comprimento
de onda
Freqüências

Se eu quiser medir
as
freqüências,
vou precisar
medir quantas
freqüências?
Freqüências

20.000
Impossível
Criaram-se então as

Bandas de Oitava
Frequências de Bandas
de Oitava
Som Puro
“ É o som resultante de uma vibração
simples numa única frequência”
Ex: Diapasões
Som Complexo
“ É o som resultante da contribuição de
várias frequências simultâneas”
NBR 10152

Permite a identificação das bandas


de freqüência mais significativas
e que necessitam correção.
NBR 10152

A análise de freqüência de um
ruído é importante para objetivos
de avaliação e adoção de
medidas de correção ou redução
do nível sonoro.
Anexo A 1
Material Atenuação
média [dB(A)]
Vidro de 3 mm 18
Madeira (Compensado) 23
Gesso 25
Tijolo comum 27
Vidro de 12 mm 31
Tijolo de vidro 41
Tijolo rebocado dos dois lados 43
Parede de blocos de concreto 100 mm 45
Parede de blocos de concreto 200 mm 55
Concreto denso 58
Como posso saber as
freqüências preponderantes
em uma exposição a ruído
se eu não possuir um
Medidor de Nível de Pressão
Sonora com Filtro
de Bandas de Oitava?
1. Meça o nível de ruído em dB(A);
2. Meça o nível de ruído em dB(C);
3. Calcule a diferença entre eles;
4. Se a ∆ NPS for < 3 dB ...
Predominam as altas freqüências.
5. Se ∆ NPS for > 3 dB ...
Predominam as baixas freqüências.
Níveis de Pressão Sonora

Faixa audível
20 milionésimos de um pascal
(20 µPa) a
1 milhão de vezes esse valor
(200 Pa)

MEDIDOR INVIÁVEL
Qual é a fórmula
de
pressão?
P = Força
Área
Pascal = N
m 2
1 Pascal = 1 N
m 2
NPS = 10 log P 2
Po 2

NPS = 20 log P
Po
Po = √ 415 x 10 - 12

Po = 0,00002 N / m2

Po = 2 x 10 - 5 N / m2
Po = 0,00002 N / m2

Pressão de Referência

Limiar da audição humana


(em 1000 Hz)
Pressão em Pa NPS em dB
20 µPa 0 dB
200 µPa 20 dB
2 mPa 40 dB
20 mPa 60 dB
200 mPa 80 dB
1 Pa 94 dB
2 Pa 100 dB
10 Pa 114 dB
1 dB
é a menor variação
que o ouvido humano
pode perceber
Decibel
Não é uma unidade
Decibel
Não é uma unidade.
É uma escala logarítmica.
Escala linear Escala logarítmica

101 = 10 log10 10 = 1

102 = 100 log10 100 = 2

103 = 1000 log10 1000 = 3

Variação linear: Variação logarítmica:


10 a 1000 1a3
Porque
dB(A) e
dB(C)?
Ruído

Faixa audível
20 Hz a 20 KHz
O ouvido humano
não responde linearmente
às diversas freqüências
Para compensar
essa falta de linearidade

Filtros eletrônicos ou Curvas


de Ponderação A, B e C
O que são as curvas

A, B, C e D ?
Circuitos eletrônicos de
sensibilidade variável com
a freqüência, de forma a
modelar o comportamento
do ouvido humano.
Samir N. Y. Gerges
CURVA “B”

NB 95 – 1966
Era usada como parâmetro
para se avaliar
conforto acústico.
CURVA “D”
Padronizada para medições de
ruído transiente em aeroportos,
quando da passagem de um
avião.
( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)
Ruído Contínuo
ou Intermitente

• Circuito de compensação “A”


• Circuito de resposta lenta (SLOW)
CRITÉRIO DE FORMAÇÃO
DA TABELA DE
LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO CONTÍNUO
16
T = _________________
[ ( L – 80 ) ]
5
2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

85 dB(A) 8 horas
86 dB(A) 7 horas
87 dB(A) 6 horas
88 dB(A) 5 horas
89 dB(A) 4 h 30 min
90 dB(A) 4 horas
91 dB(A) 3 h 30 min
92 dB(A) 3 horas
93 dB(A) 2 h 40 min
94 dB(A) 2 h 15 min
95 dB(A) 2 horas
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
96 dB(A) 1 h 45 min
98 dB(A) 1 h 15 min
100 dB(A) 1 hora
102 dB(A) 45 minutos
104 dB(A) 35 minutos
105 dB(A) 30 minutos
106 dB(A) 25 minutos
108 dB(A) 20 minutos
110 dB(A) 15 minutos
112 dB(A) 10 minutos
114 dB(A) 8 minutos
115 dB(A) 7 minutos
Limite de Tolerância para
jornada de 10 horas / dia:

83 dB(A)
Limite de Tolerância para
jornada de 12 horas / dia:

82 dB(A)
Jornada Limite de
de trabalho Tolerância
8h 85 dB(A)

9h 84 dB(A)

10 h 83 dB(A)

12 h 82 dB(A)

14 h 81 dB(A)

16 h 80 dB(A)
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

85 dB(A) 8 horas

q=5 90 dB(A) 4 horas

95 dB(A) 2 horas
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

100 dB(A) 1 hora

q=5 105 dB(A) 30 minutos

110 dB(A) 15 minutos

115 dB(A) 7 minutos


FDD, IDD, ER ou “q”
É o incremento em decibéis que,
quando adicionado a um
determinado nível, implica a
duplicação da dose de exposição
ou a redução para a metade do
tempo máximo permitido.
NHO 01 - Item

4.1
RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

EXPOSIÇÃO ACGIH / USA MTE / BR

24 h 79 dB(A) 75 dB(A)

16 h 82 dB(A) 80 dB(A)

8h 85 dB(A) 85 dB(A)

4h 88 dB(A) 90 dB(A)

2h 91 dB(A) 95 dB(A)

1h 94 dB(A) 100 dB(A)


RUÍDO
Tempo de exposição

2a a 6a feira
Folga no sábado

40 horas / semana
RUÍDO
Tempo de exposição

Para totalizar
44 horas semanais

8 h e 48 min / dia
8 h e 48 min / dia

Semana Inglesa
“O certo seria estipular um limite
máximo não de 85 dB(A),
mas de 84 dB(A)
para essa jornada
inglesa.”

Médico Perito Ramon Manubens


Revista Proteção / Abril de 2004
Laudo Técnico Pericial
Carpintaria

Ruído junto à desempenadeira ......... 104 dB(A)


Ruído junto à serra circular ............... 98 dB(A)
Ruído à tupia .................................... 79 dB(A)
Com as máquinas desligadas .......... 56 dB(A)

Dosimetria posterior: Lavg = 72 dB(A)


Laudo Técnico Pericial
Carpintaria

L avg = Average Level


Interpretação das leituras
de um medidor
instantâneo de nível
de pressão sonora
Interpretação das leituras
 Se o nível oscila entre 2 pontos
definidos, consideramos a média
aritmética.
 Se a oscilação for em torno
de + 1 dB, consideramos
o maior valor.
Interpretação das leituras

 Se a oscilação for irregular,


aleatória e grande...
Interpretação das leituras

 Procedimento:
Faça uma leitura a cada
5 segundos.
LEITURAS
Serão realizadas pelo menos
3 leituras e considerado
como resultado o valor
da média dessas leituras.
LEITURAS
O número de leituras para
cada determinação de
situação acústica será
superior à faixa de variação,
em dB, ocorrida durante as
mesmas.
Exemplo no 1
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A )
Número de leituras = 4
Faixa de variação = 3
OK
NPS = 83,2 dB ( A )
Exemplo no 2
N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )
N3 = 87 dB ( A ) N4 = 90 dB ( A )
Número de leituras = 4
Faixa de variação = 8
Não OK
DEVEM SER FEITAS + 5 LEITURAS
Métodos exigidos pelos
MTE e MPS

• RUÍDO

Pontual ou Dosimetria
Instrumentos exigidos
pelos MTE e MPS

RUÍDO
Medidor de Nível de Pressão Sonora
Áudio Dosímetro
Áudio dosímetro

Instrumento capaz de
integrar diferentes níveis
de pressão sonora em
um determinado tempo
pré-estabelecido.
Condução de empilhadeiras, atividades
de manutenção, entre outras, ou que
envolvam movimentação constante do
trabalhador, não deverão ser avaliadas
por medidores de leitura instantânea,
não fixados no trabalhador.

Item 5.1 da NHO-01


Ruído de diferentes níveis
ou Ruído de níveis
variados de decibéis

DOSIMETRIA
NHO 01
Item 6.1

A avaliação deve cobrir todas


as condições operacionais e
ambientais que envolvem o
trabalhador no exercício
de suas funções.
NHO 01
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

REPRESENTATIVIDADE
DA AMOSTRAGEM
NHO 01
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

Se forem identificados ciclos


de exposição repetitivos,
a amostragem deverá incluir
um número suficiente de
ciclos.
NHO 01
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

A amostragem deverá cobrir um


número maior de ciclos, casos
estes não sejam regulares ou
apresentem níveis com grandes
variações de valores.
NHO 01
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM

Havendo dúvidas quanto à


representatividade da amostragem,
esta deverá envolver
necessariamente toda
a jornada de trabalho.
DOSIMETRIA
Verificar sempre
a programação
do instrumento
Critério de Referência
85 dB (A)
Nível Limiar de Integração
80 dB (A)
FDD, IDD, ER ou q
5 dB (A)
Critério de Referência
(Criterion Level)

Nível Limiar de Integração


(Threshold Level)

FDD, IDD, ER ou q
(Exchange Rate)
TL = 80
ou
TL = 0 ?
NR 15 Não fala nada

NHO 01 TL = 80 dB(A)
Programe também o
Ganho

do seu instrumento
Ganho 0 dB
60 a 143 dB

Ganho 30 dB
40 a 115 dB
Tipo de ruído Ganho

Industrial 0 dB

Ergonomia 30 dB
• Quantos tipos de
instrumentos de medição
de ruído existem?
INSTRUMENTOS
Normas
ANSI S 1.4 e IEC 60651
Tipo 0 - Laboratórios
Tipo 1 - De precisão
Tipo 2 - Uso geral
Cuidado
TIPO 3
Instrumentos destinados a
medições de inspeção para
determinar se o nível de ruído
foi violado significativamente.
Dosímetros
• Devem atender às
especificações da Norma
ANSI S 1.25 – 1991

• Devem ter classificação


mínima do Tipo 2
Item 6.2.1.1 da NHO 01
Calibradores acústicos

Devem atender às especificações


constantes das Normas
ANSI S 1.40 - 1984
ou
IEC 60942 - 1988

Item 6.2.1.4 da NHO 01


A atualização da

IEC 60.651
éa

IEC 61.672
IEC 60.651
Suas fraquezas:
• Não houve aprovação de modelos;
• Os fabricantes se auto enquadravam
na norma.
IEC 61.672
• Haverá aprovação de modelos;
• Nem todos serão aprovados;
• PTB / Alemanha aprovará modelos.
IEC 60.651 IEC 61.672

Tipos Classe 1
0, 1, 2 e 3 Classe 2
A atualização da

ANSI S 1.25
éa

IEC 61.252
Quem obriga a
realização de
calibração de
instrumentos?
O mercado.
ISO 9001
Esta norma pode ser utilizada
para garantia da qualidade para
um fornecedor demonstrar sua
capacidade e para a avaliação
dessa capacidade por partes
externas.
ISO 9001
O fornecedor do serviço deve
calibrar seus equipamentos de
medição a intervalos prescritos
contra equipamentos certificados
que tenham uma relação válida
conhecida com padrões nacional
ou internacionalmente
reconhecidos.
NBR 10012
Padrão
Instrumento de medição que
define ou reproduz uma unidade
ou um valor por uma grandeza,
para transferí-los a outros
instrumentos de medição,
por comparação.
Posso ter uma
exposição de 95 dB(A),
não pagar adicional de
insalubridade e não ter
problemas com o MTE ?
Exposição de
quanto tempo?
RUÍDO DE DIFERENTES NÍVEIS
DOSIMETRIA
Cálculo da dose

Dosímetro
Ruído
Dose > 100%

Limite de Tolerância ultrapassado


Relaçăo entre
Ruído Médio e Dose

75 dB ( A ) 25 %
80 dB ( A ) 50 %
85 dB ( A ) 100 %
90 dB ( A ) 200 %
95 dB ( A ) 400 %
100 dB ( A ) 800 %
105 dB ( A ) 1600 %
Dosimetria de Ruído

Exposições a níveis
inferiores a 80 dB(A)
não serão considerados
no cálculo da dose.
Item 5.1.1.2 da NHO 01
1 hora exposto a 95 dB(A)

7 horas exposto a 85 dB(A)


DOSE = 1 + 7
2 8
DOSE = 1 + 7
2 8

= 0,5 + 0,87
D = 1,37 ou 137%
Dosimetria

O microfone deve ser


posicionado sobre o ombro,
preso na vestimenta, dentro
da zona auditiva do
trabalhador.

Item 6.3 da NHO 01


Cuidado com o Microfone

Evite danos ou batidas


no microfone.

Peça sensível e cara.


Para novas amostragens
desligue o dosímetro e
espere pelo menos 5
segundos antes de
ligá-lo novamente.
Precisamos
acompanhar
dosimetrias?
A movimentação do
trabalhador durante as
suas funções deve ser
acompanhada.
( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )
NHO 01 - DOSIMETRIA

Invalidação das medições


• Se a calibração final variar + 1 dB
em relação à calibração prévia.
• Se a voltagem das baterias tiver
caído abaixo do valor mínimo.
Dosimetria com impacto

Como fazer dosimetria


quando também houver
ruído de impacto?
NHO 01 - Item 6.3

A participação do ruído
de impacto deve ser
considerada na avaliação
da exposição ao ruído
contínuo ou intermitente.
Dosimetria com impacto

Quando forem utilizados


medidores integradores
de uso pessoal
(dosímetros de ruído), o ruído
de impacto será
automaticamente computado
na integração.
O que é
Nível de Ação?
Agentes Químicos

Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT
2
Agentes Físicos
Só para Ruído
Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT
2
Qual é o Nível de
Ação para
exposição de 8
horas a ruído
contínuo ?
Ruído

Limite de Tolerância = Dose

Nível de Ação = Dose = 100% = 50%


2 2
Nível de Ação

É um conceito estatístico
desenvolvido pelo NIOSH
Nível de Ação

Se o Nível de Ação foi respeitado em um dia


típico, existe uma probabilidade maior que
95% de que o Limite de Exposição
venha a ser respeitado
nos outros dias de trabalho.

- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -


Fatores de
Exposição Atípica
- Aumento do ritmo de trabalho

- Aumento ou queda de produção


- Paradas
- Emergências
- Obras civis
- Desligamento de sistemas de ventilação.
GHE
Só fazem sentido numa
mesma edificação ou
sítio operacional
GHE
Não podemos agrupar
trabalhadores que estejam
em locais diferentes
GHE
Inicia-se pelo ambiente,
depois pelo agente,
pelas funções e
pelas atividades.
GHE
com NA respeitado
(95% de confiança de que o LT será respeitado)

Não é relevante para


a Higiene Ocupacional.
Concentre seu esforço

em GHE
com NA excedido.
Abordagem do ambiente para a
Caracterização Básica

Definição de
Grupos Homogêneos de Exposição
GHE
NIOSH
GSER
AIHA
GES
Fundacentro
O simples ato de medir...
Não assegura certeza da
situação de exposição.
O ato de avaliar nos
fornecerá um valor
isolado.
O conhecimento
adequado da exposição
dos trabalhadores é
chamado de

Estratégia de
Amostragem
É um processo de
conhecimento da
exposição que se inicia
com uma adequada
abordagem do ambiente.
• Processos
• Expostos
• Agentes
• Funções
• Atividades
• Locais
Caracterização Básica
AIHA

Representa um processo
inicial de conhecimento,
que vai permitir a
obtenção dos GHE.
Precisamos conhecer:

Os ambientes
Os expostos
Os agentes
Os ambientes

Conhecer os processos
principais, secundários e
complementares.
Os ambientes

Conhecer

• Matérias primas
• Subprodutos
• Produtos acabados
• Rejeitos
Os
expostos
Conhecer

• Funções desempenhadas
• Atividades e tarefas
Os agentes
Conhecer

• Efeitos
• Limites de exposição
• Características físico-químicas
GHE
São obtidos a partir da
caracterização básica
GHE
Pontos básicos para a
determinação dos GHE
GHE
• INICIE PELA FUNÇÃO

Numa mesma função é de se


esperar que as atividades
sejam essencialmente iguais
GHE
• TENHA ATENÇÃO COM
OS DESVIOS DE FUNÇÃO
Não se prenda ao cargo,
mas sim às atividades
desenvolvidas
GHE
• FAÇA UMA BOA
ENTREVISTA COM OS
TRABALHADORES
Complemente com a supervisão
GHE
• TENHA ATENÇÃO
QUANTO AS VARIANTES
ENTRE TURNOS
Operações podem variar
GHE
• Local
• Funções
• Atividades
GHE
Um grupo é homogêneo no
sentido estatístico
GHE
A exposição dos
trabalhadores
não será idêntica.
GHE
Variabilidades
são normais dentro dele
GHE
Mais tarde, na avaliação da
exposição, os GHE poderão
ser reformulados.
Junte os conhecimentos

Processo
Expostos
Agentes
Formule você os

GHE
E não a empresa.
M. Fantazzini
GHE
São obtidos através de
• observação de campo
• conhecimento do processo
• atividades desenvolvidas
• estudo dos agentes
• experiência do profissional
Grupo Homogêneo
de Exposição

Não é de cargos,
nem de funções.
GHE
Cuidado com a descrição
das atividades
feitas por RH
GHE
Grupo de trabalhadores com o mesmo perfil de
exposição devido à semelhança e freqüência das
tarefas que executam, materiais e processos com os
quais trabalham e a semelhança na forma
de executarem suas tarefas.

John Mulhausen Ph.D - CIH Presidente do Comitê de Avaliação da AIHA


Depto: Produção A
Setor: Acabamento

GHE Cargo Materiais Agente Atividades


Função Processo

• Auxiliares de Embalagem • Físico • Embalam


103 produção caixas Ruído produtos
•Conferencistas Tinta identi- • Químico
ficadora MEK acabados
Como classificar
GHEs de trabalhadores
expostos a diversos riscos?
 GHEs de expostos a H2SO4
 GHEs de expostos a ruído
 GHEs de expostos a poeiras
Um único trabalhador
pode pertencer a
vários GHEs?
Onde é difícil encontrar GHE ?
• Pesquisa e desenvolvimento
• Reparos
• Serviços de curta duração
• Mão de obra temporária
• Atividades diferentes durante
os diversos dias da semana
E se você não conseguir
encontrá-los?

Avalie individualmente
a exposição
dos trabalhadores
GHE
M. Fantazzini

Grupos que desenvolvem


rotinas e tarefas essencialmente
idênticas do ponto de vista da
exposição a um agente.
GHE
M. Fantazzini

Não tenho que me preocupar só


com o que fazem (suas tarefas),

mas

com as coisas que fazem,


expostos ao mesmo agente.
Operador de Produção

A empresa me afirmou que


todos faziam a mesma coisa.

Verifiquei que o operador


da noite (só ele) limpava um
reator, expondo-se a um ruído
muito maior e à poeiras metálicas.
MRE / EMR
EXPOSTO DE MAIOR RISCO

É o trabalhador de um GHE que


o avaliador julga possuir a maior
exposição relativa em seu grupo

EMR Avaliação qualitativa


MRE / EMR
TRABALHADOR DE MAIOR RISCO

É necessário observar a proximidade dos


trabalhadores com relação à fonte geradora, o
tempo de exposição, a sua mobilidade, as
diferenças em hábitos operacionais e a
movimentação do ar no ambiente de trabalho.
NHO 08, item 7.3.2
MRE

Manual de Estratégia
de Amostragem do
NIOSH
EMR
Deve possuir uma ou mais
das seguintes características:

• Exercer suas atividades mais próximo da


fonte do agente
• Exercer suas atividades em região do
ambiente onde ocorre maior concentração ou
intensidade aparente do agente;
EMR
Deve possuir uma ou mais das seguintes
características:

• Exercer suas atividades de maneira a se


expor por mais tempo ao agente
• Exercer as rotinas operacionais (seu “modo
operandi”) de forma a se expor mais ao
agente.
EMR

É relativamente fácil
identificar o EMR
dentro dos
Grupos Homogêneos
EMR

Se a C do EMR < LT

C todo o GHE < LT


EMR
Se a identificação do EMR
não for tão fácil apenas por observação


ESTATÍSTICA
Estatística

Tabela de
Liedel & Busch ?
Número de trabalhadores a serem amostrados
em função do número de trabalhadores do GHE

N n
8 7
9 8
10 9
11 a 12 10
13 a 14 11
.... ....
25 a 29 15
30 a 37 16
.... ....
50 18
Não sendo possível
determinar o EMR
por observação...
NÃO USE
A TABELA DE LIEDEL
MAL - ENTENDIDO
Tabela de Liedel não
deve ser usada para
fins de amostragem
TABELA DA NR-22
Tabela para se
encontrar o Exposto
de Maior Risco
TABELA DA NR-22

O que fazer?
Inicie o estudo
amostral do grupo
“Baseline -
NIOSH”

Use como
caracterização
referencial
6 a 10 amostras
por GHE / GSER
6 a 10 amostras
por GHE / GSER

ALEATÓRIAS
A exposição do
GHE será a média
das exposições dos
seus componentes.
Podemos
fazer média de
decibéis?
79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
88,3 dB(A)
79,0 dB(A)
+ 87,4 dB(A)
+ 92,2 dB(A)
+ 94,7 dB(A)
88,3 dB(A)
Precisamos
transformar
em Pascais?
Podemos
fazer média
de doses.
49,8 %
147,2 %
288,7 %
396,6 %
220,5 %
220,5 % = 91,5 dB(A)
Média das doses:
91,5 dB(A)
Média de decibéis:
88,3 dB(A)
Próximo a qual ouvido
devemos realizar as
avaliações de ruído?
Quando houver diferença significativa entre os
níveis de pressão sonora que atingem
os dois ouvidos, as medições deverão ser
realizadas do lado exposto ao maior nível.
Item 6.3 da NHO 01
A dosimetria deve ser
interrompida na hora
do almoço ou não?
Regime de turnos
O dosímetro permanece com
o trabalhador, mesmo que
ele pare para almoçar.
(3 turnos de 8 horas)
1 hora de almoço
Se o almoço for descontado
legalmente, a dosimetria deve
ser interrompida.
(8 horas de trabalho +
1 hora de refeição)
Quando devemos utilizar a
Dose de Ruído Semanal?
Dose Semanal
Segunda 129,3% 8h
Terça 34,4% 8h
Quarta 41,8% 8h
Quinta 132,2% 8h
Sexta 66,9% 8h
Somar as doses
e calcular a média?
Dose semanal - ACGIH

Dose de 7 dias de trabalho


Dose semanal
A soma das frações de um dia
pode exceder a unidade, desde
que a soma das frações em um
período de 7 dias seja menor
ou igual a 5 e que nenhuma
dose diária ultrapasse a 3.
ACGIH 2005
Dose semanal

1. A dose diária pode ser > 1;


2. A dose de 7 dias deve ser < 5;
3. Nenhuma dose diária deve
ultrapassar a 3. ACGIH
Dose Semanal
Segunda 129,3% 8h
Terça 34,4% 8h
Quarta 41,8% 8h
Quinta 132,2% 8h
Sexta 66,9% 8h
Segunda 217,6% 8h
Terça 188,1% 8h
Soma das doses de 7
dias: 810,3% ou 8,1
(não poderia ser superior a 5)

Maior dose diária:


217,6% ou 2,1
(não poderia ultrapassar a 3)
Quando o trabalhador, durante
períodos superiores a 24 horas, ficar
restrito a um espaço ou conjunto de
espaços que servem simultaneamente
como local de trabalho e de descanso
e sono, nível de fundo dos espaços
usados para relaxamento e sono
deverá ser menor ou igual a 70 dB(A).
ACGIH 2004
NBR 13369

Cálculo simplificado do nível de


ruído equivalente contínuo (Leq)
NBR 13369
Realizar 360 medições
instantâneas de ruído
no local escolhido, observando
um intervalo de 10 s.
entre as medições.
NBR 6401
NBR 6401
Nível de ruído permissível, decorrente
da instalação de condicionamento
de ar para áreas de produção com
trabalhadores expostos durante 8 h / dia.
NBR 6401
Nível de ruído permissível, decorrente
da instalação de condicionamento
de ar para áreas de produção com
trabalhadores expostos durante 8 h / dia.

NPS < 90 dB(A)


ABNT

NBR 7565
Máquinas elétricas girantes
Limites de ruído
NBR 7565
Especifica limites máximos de nível
de potência sonora, em decibéis na
escala A, para ruído transmitido
através do ar, emitido por máquinas
elétricas girantes.
NBR 7565
TABELA A
Gerador de corrente alternada
110 KVA < P < 220 KVA
Pode emitir ruído de 97 a 110 dB(A)
NBR 7565
TABELA A
Gerador de corrente alternada
2500 KVA < P < 6300 KVA
Pode emitir ruído de
105 a 116 dB(A)
NBR 7565
Os valores da TABELA A
são baseados no
funcionamento em vazio;
com carga eles
podem aumentar.
NBR 7565
Se forem requeridos níveis de
ruído inferiores aos
constantes da TABELA A,
estes devem ser fixados
mediante acordo entre
fabricante e comprador.
NBR NM-ISO 6396

Medição de ruído emitido


por máquinas rodoviárias
na posição do operador
Dosimetria
O microfone deve estar
localizado a uma distância
de 200 + 20 mm a partir do
plano médio da cabeça do
operador e alinhado com
os olhos.
Item 6.4.2 da NBR NM-ISO 6396
Dosimetria
O microfone deve ser
colocado a uma distância mínima
de 100 mm da lateral
da cabeça do operador e a
uma distância mínima de
50 mm acima da roupa no
ombro do operador.
Item 6.4.5.3 da NBR NM-ISO 6396
Dosimetria

O microfone pode ser montado


sobre uma armação ou sobre uma
armadura colocada no ombro do
operador.
Item 6.4.3 da NBR NM-ISO 6396
Soma de
decibéis
80 + 80 dB(A)
83 dB(A)
Regra de Thumb
Procedimento

Meça os NPS das máquinas 1 e 2;


Ache a diferença entre os níveis;
Entre no gráfico com a diferença;
Suba até a curva;
Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;
Some o ∆L ao maior dos NPS obtidos.
Quatro máquinas
emitindo 80 dB(A)
cada uma
Quatro máquinas
emitindo 80 dB(A)
cada uma

86 dB(A)
80,0 + 80,0 = 83,0 dB(A)

83,0 + 80,0 = 84,8 dB(A)

84,8 + 80,0 = 86,0 dB(A)


80 + 97 dB(A)
97 dB(A)
Para diferenças superiores a
15, devemos considerar um
acréscimo igual a zero.

Diferenças superiores a 15,


prevalece o maior nível.
Regra de Thumb

L1 – L2 Adicione ao
maior valor

0 a 1 dB 3 dB
2 a 3 dB 2 dB
4 a 7 dB 1 dB
8 dB ou mais 0 dB
Subtração de decibéis
Procedimento

Meça o NPS total com a máquina sob


estudo funcionando;
Meça o NPS com a máquina sob
estudo desligada;
Obtenha a diferença entre os níveis;
Procedimento

Suba com a diferença até a curva;


Obtenha o ∆L no eixo das ordenadas;
Subtraia o valor ∆L do NPS total;
O resultado é o NPS da máquina sob
estudo funcionando sozinha.
Exemplo

NPS total = 93 dB
NPS sem a máquina = 86 dB
Diferença = 7 dB
Exemplo

NPS total = 93 dB
NPS sem a máquina = 86 dB
Diferença = 7 dB
∆L = 1 dB
NPS da máquina = 93 - 1 = 92 dB.
Avaliação do ruído
de telefonistas
e operadores
telefônicos
abaixo do headphone
Não existe um método
simples e fácil de
medir ruído abaixo de
headphones.
Simulador de cabeça humana
Padronizado mundialmente pela
ANSI S 3.36
Simulador de ouvido humano
IEC 711 e BS 6310
ISO 11904 – 1
Técnica que utiliza um
minimicrofone colocado
na entrada do canal auditivo.
ISO 11904 – 2
Técnica que utiliza um
manequim equipado com um
simulador de ouvido humano.
Solução
Salas
individuais
Redução do ruído
nas salas individuais
dos operadores

Samir Gerges
Divisórias acústicas
e caixas de som.

Samir Gerges
Operador ajusta o volume
dos alto-falantes e usa
o microfone.
Samir Gerges
CONFORTO
ACÚSTICO
NHO 01
Item 2

Esta norma não está


voltada para a
caracterização
de conforto acústico.
Ruído > 65 dB(A)

Desconforto acústico
para qualquer
situação ou atividade
Como se avalia ruído
visando o conforto

da comunidade ?
NBR 10151
NBR 10151
Avaliação do ruído
em áreas habitadas,
visando o conforto
da comunidade.
ABNT - Junho de 2000
NBR 10151
Fixa as condições exigíveis
para avaliação da aceitabilidade
do ruído em comunidades,
independente da existência
de reclamações.
MEDIÇÕES

Nível de pressão sonora


equivalente ( LAeq )
em decibels ponderados
em “A”.
Item 1.3 da NBR 10151
Nível de pressão sonora
equivalente em decibels
ponderados em “A”

Nível obtido a partir do valor médio


quadrático da pressão sonora (em A)
referente a todo o intervalo de medição.

Item 3.1 da NBR 10151


Caso o equipamento não execute
medição automática do LAeq, deve
ser utilizado o procedimento
contido no Anexo A.

Item 5.4.1 da NBR 10151


ANEXO A
Método alternativo para
determinação do
LAeq.
n
LAeq = 10 log 1 ∑ 10 Li / 10
n i=I
onde:
Li = Nível de pressão sonora, em dB(A), lido em reposta
rápida (Fast) a cada 5 segundos, durante todo o
tempo de medição do ruído.
n = Número total de leituras.
Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

É o valor máximo medido com o


medidor de nível de pressão sonora
ajustado para resposta rápida (Fast)
acrescido de 5 dB(A).
Item 5.4.2 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )
Valor máximo em Fast acrescido de 5 dB(A).

Exemplos: Martelagens, bate-estacas,


tiros ou explosões.
Ruído impulsivo ou de impacto

Qual é o Limite de Tolerância


a ser adotado na avaliação
do incômodo devido ao ruído
impulsivo ou de impacto ?
Ruído impulsivo ou de impacto

Não existem Normas Brasileiras


para avaliação do incômodo
devido ao ruído impulsivo
ou de impacto.
Ruído com componentes tonais

Ruído que contém tons puros,


como o som de apitos ou zumbidos.

Item 3.1 da NBR 10151


Nível de ruído ambiente
L ra
Nível de pressão sonora equivalente
ponderado em “A”, no local e horário
considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Item 3.4 da NBR 10151
Para avaliação de ruído
visando o conforto da
comunidade podem
ser utilizados
Áudio Dosímetros ?
Sim, mas ...
Equipamentos
de medição
Item 4 da Norma NBR 10151
4.1 - O medidor de nível de
pressão sonora deve
atender às especificações
da IEC 60651 para o tipo 0,
tipo 1 ou tipo 2.
( OBRIGATÓRIO )
4.1 - Recomenda-se que
o equipamento possua
recursos para medição
de nível de pressão sonora
equivalente ponderado em
“A” ( LAeq ) conforme a
Norma IEC 60804.
( RECOMENDÁVEL )
Resumindo:

O dosímetro precisa realizar


medições do Nível de Pressão
Sonora Equivalente
( LAeq ) em decibels
ponderados em “A”.
( para atender ao item 1.3 da NBR 10151 )
Item 4.2 - O calibrador
acústico deve atender às
especificações da
IEC 60942, devendo ser
classe 2 ou melhor.
A medição pode envolver
uma única amostra ou uma
seqüência delas.
( Dosímetro )

Item 5.1 da NBR 10151


Calibração e ajuste
de instrumentos
• Calibração
O medidor de NPS e o calibrador
devem ter Certificado de
Calibração da RBC ou do
INMETRO, renovado no mínimo a
cada dois anos.
Item 4.3 da NBR 10151
Ajuste
• Uma verificação e eventual ajuste do
medidor de NPS ou do sistema de
medição deve ser realizada pelo
operador do equipamento, com o
calibrador acústico, imediatamente
antes e após cada medição, ou
conjunto de medições relativas ao
mesmo evento.
Item 4.3 da NBR 10151
Procedimentos de medição
Deve-se medir externamente
aos limites da propriedade
que contém a fonte de ruído.
Exterior das edificações

Medições em pontos
afastados
aproximadamente
1,2 m do piso.
Exterior das edificações

Medições em pontos
afastados pelo menos 2 m
do limite da propriedade e
de muros, paredes, etc.
Item 5.2.1 da NBR 10151
Reclamações

As medições devem ser efetuadas


nas condições e locais indicados
pelo reclamante.

Item 5.1 da NBR 10151


Reclamações

No exterior da habitação do
reclamante, as medições devem ser
efetuadas a 1,2 m do piso e pelo
menos 2 m de muros, paredes, etc.
Medições no
interior de
edificações
Medições no interior
de edificações
As medições devem ser efetuadas a
uma distância de no mínimo 1 m de
paredes, teto, pisos e móveis.

Item 5.3 da NBR 10151


O reclamante
é soberano
Reclamações

As medições internas devem ser


efetuadas com as janelas abertas ou
fechadas, de acordo com a indicação
do reclamante.
Item 5.3 da NBR 10151
Reclamações

Caso o reclamante indique algum


ponto de medição que não atenda às
condições estabelecidas, o valor
medido nesse ponto também deve
constar no relatório.
Item 5.3 da NBR 10151
Quantas medições
devem ser feitas?
Resultado final
Média aritmética dos
valores medidos em pelo
menos três posições
distintas, sempre que
possível afastadas entre si
em pelo menos 0,5 m.
Qual deve ser o
tempo de medição?
O tempo de medição deve
ser escolhido de forma a
permitir a caracterização
do ruído em questão.
Item 5.1 da NBR 10151
Para se obter uma melhor
avaliação do incômodo à
comunidade, são
necessárias correções nos
valores medidos.

NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )
NÍVEL CORRIGIDO ( Lc )

O Nível Corrigido Lc para


ruído sem caráter impulsivo
e sem componentes tonais é
determinado pelo Nível de
Pressão Sonora Equivalente
LAeq
Item 5.3 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

É o valor máximo medido com o


medidor de nível de pressão sonora
ajustado para resposta rápida (Fast)
acrescido de 5 dB(A).
Item 5.4.2 da NBR 10151
Ruído com caráter impulsivo

( Nível corrigido Lc )

V MÁX ( Fast) + 5 dB(A)

Exemplos: Martelagens, bate-estacas,


tiros ou explosões.
Ruído com componentes tonais

( Nível corrigido Lc )

LAeq + 5 dB(A)

Exemplos: Apitos ou zumbidos.


Comparação entre
o Nível de Pressão
Sonora Corrigido Lc
e o Nível de Critério
de Avaliação NCA
(LT)
(estabelecido conforme a Tabela 1 da NBR 10151)
TABELA 1

Nível de Critério de
Avaliação NCA para
ambientes externos
(É o Limite de Tolerância a ser utilizado)
TABELA 1
ANEXO A
Tipos de áreas
Áreas de sítios e fazendas

Método alternativo para


Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação
LAeq ou Lepd
comercial e administrativa
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1

O Nível de Critério de
Avaliação NCA precisa
ser corrigido de acordo
com o horário e o
zoneamento.
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas

Método alternativo para


Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação
LAeq ou Lepd
comercial e administrativa
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
NBR 10151

1 Horário noturno:
o

De 22 h às 7 h
NBR 10151

2 Horário noturno:
o

De 22 h às 9 h
NBR 10151

2 Horário noturno:
o

De 22 h às 9 h
(Se o dia seguinte for domingo ou feriado)
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação
LAeq ou Lepd
comercial e administrativa
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação
LAeq ou Lepd
comercial e administrativa
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação
LAeq ou Lepd
comercial e administrativa
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
45 dB(A)
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
45 dB(A)
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do50 dB(A)
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
45 dB(A)
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do50 dB(A)
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A) 55 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
45 dB(A)
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do50 dB(A)
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A) 55 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A) 55 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A)
industrial
TABELA 1
ANEXO
Tipos de áreas A NOTURNO
DIURNO
Áreas de sítios e fazendas 40 dB(A) 35 dB(A)
Método alternativo
50 dB(A) para
Área estritamente residencial
45 dB(A)
urbana ou de hospitais ou de
escolas
determinação
55 dB(A)do50 dB(A)
Área mista, predominantemente
residencial
Área mista, com vocação 60 dB(A) 55 dB(A)
LAeq ou L
comercial e administrativa
epd
Área mista, com vocação 65 dB(A) 55 dB(A)
recreacional
Área predominantemente 70 dB(A) 60 dB(A)
industrial
NBR 10151

O Nível de Critério
de Avaliação NCA para
ambientes internos é o
nível indicado na Tabela 1
com a seguinte correção:
NBR 10151

- 10 dB(A)
para janela aberta
- 15 dB(A)
para janela fechada
NBR 10152
Residências
LOCAL Nível sonoro
aceitável até
Dormitórios 45 dB(A)

Salas de estar 50 dB(A)


Lembram do
conceito de
Nível de Ruído Ambiente

L
Nível de ruído ambiente
L ra
Nível de pressão sonora equivalente
ponderado em “A”, no local e horário
considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Item 3.4 da NBR 10151
Indicativo da reação da
comunidade

Samir Y. Gerges
Indicativo da reação da
comunidade

L Aeq - L ra
L Aeq – L ra Resposta estimada da comunidade

em dB(A) Categoria Descrição

0 Nenhuma Não se observa


qualquer reação
5 Pouca Queixas
esporádicas
10 Média Queixas
generalizadas
15 Enérgicas Ação
comunitária
20 Muito Ação comunitária
enérgicas vigorosa
Vimos tudo sobre
avaliação de ruído
visando o conforto
da comunidade.
Agora a questão é
Para avaliação de ruído
visando o conforto sonoro
dos ambientes de
trabalho podem ser
utilizados
Áudio Dosímetros ?
NBR 10151
Conforto acústico deve
ser avaliado através
do uso de Medidor
de Nível de Pressão
Sonora.
MTE
Conforto acústico
deve ser avaliado
preferencialmente
através de dosímetro.
Manual de
Aplicação
da NR 17
Ministério do Trabalho e Emprego - 2002
Manual de Aplicação da NR 17

Este manual tem como objetivo


subsidiar a atuação dos
Auditores Fiscais do Trabalho e
dos profissionais de Segurança
e Saúde do Trabalhador nas
suas atividades.
Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

Condições ambientais
de trabalho
Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

17.5.2 – Nos locais de trabalho


onde são executadas atividades
que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes,
tais como:
Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

Salas de controle, laboratórios,


escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes
condições de conforto:
Manual de Aplicação da NR 17

Item 17.5

a) Níveis de ruído de acordo


com o estabelecido na NBR
10.152, norma brasileira
registrada no INMETRO.
Manual de Aplicação da NR 17

A abordagem para verificar as


condições de conforto acústico
no ambiente de trabalho pelo
profissional de segurança e
saúde ocupacional inicia-se
por uma fase exploratória.
Manual de Aplicação da NR 17

Esta fase exploratória


compreende ... , o levantamento
das fontes de ruído e das
características do local de
trabalho.
Manual de Aplicação da NR 17

A seguir faz-se necessário


conhecer a ordem de grandeza dos
níveis sonoros e a estratégia de
medição para verificar-se a
conformidade ou não com a
legislação sobre conforto acústico.
Manual de Aplicação da NR 17

Os critérios de medição de exposição


ao ruído devem ser bem detalhados.

A estratégia de medição é composta


basicamente de quatro passos:
Manual de Aplicação da NR 17

1) Caracterização do ambiente de
trabalho e das atividades dos
trabalhadores;
2) Avaliação qualitativa da exposição;
Manual de Aplicação da NR 17

3) Realização de medições detalhadas;

4) Avaliação quantitativa dos


resultados e estimativa do nível de
exposição pessoal diário.
Manual de Aplicação da NR 17

O técnico, antes das


medições, deve definir o
período de amostragem.
Manual de Aplicação da NR 17

O ideal não é
jornada completa?
Manual de Aplicação da NR 17

Alguns trabalhos discutiram e


questionaram a prática tradicional
de adotar o período de uma
jornada de trabalho e propuseram
períodos alternativos que serão
abordados a seguir:
Manual de Aplicação da NR 17

Como a precisão do nível de


exposição diária é função da raiz
quadrada da duração da medição,
Malchaire & Piette (1977)
demonstraram ser mais adequado
tomar períodos de amostragem
curtos e realizar um número maior
de observações.
Manual de Aplicação da NR 17

Como a precisão do nível de


exposição diária é função da raiz
quadrada da duração da medição,
Malchaire & Piette (1977)
demonstraram ser mais adequado
tomar períodos de amostragem
curtos e realizar um número maior
de observações?
Manual de Aplicação da NR 17

A seguir serão descritos


alguns procedimentos que
contribuem para que as
medições sejam
representativas da exposição
do trabalhador ao ruído.
Manual de Aplicação da NR 17

Deve-se optar por períodos de


amostragem curtos, porém com
maior número de observações,
em dias tomados ao acaso,
com duração de 30 minutos cada.
MSM
Método Sistêmico de Monitoramento
MSM
O Método Sistêmico de Monitoramento
(MSM), proposto por Moore (2000), adota
o intervalo de 60 minutos como tempo
mínimo de cada amostragem.
Este tampo resulta de um compromisso
entre a precisão requerida e a viabilidade
prática.
Manual de Aplicação da NR 17

Preferencialmente o nível de
ruído deve ser medido em
situação real de trabalho,
empregando-se um dosímetro,
devidamente calibrado
(fonte calibradora).
Manual de Aplicação da NR 17

Preferencialmente o nível de
ruído deve ser medido em
situação real de trabalho,
empregando-se um dosímetro,
devidamente calibrado
(fonte calibradora).
Manual de Aplicação da NR 17

Para o ajuste do aparelho


recomendam-se os seguintes
parâmetros:
Manual de Aplicação da NR 17

• q = 3;
• Circuito de ponderação A;
• Circuito de resposta lenta;
• Critério de referência: 65 dB(A).
Manual de Aplicação da NR 17

O microfone, preferencialmente,
deve ser colocado na gola da
camisa do trabalhador.
Manual de Análise
dos Riscos devidos à
Exposição de Ruído

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002


Déparis

Metodologia concebida com o


objetivo de levantar as informações
necessárias à pesquisa de medidas
de prevenção e / ou melhoria dos
riscos devidos à exposição ao ruído.
Déparis

Estratégia

Esta metodologia é baseada


em uma abordagem progressiva
a quatro níveis.
Déparis

Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Déparis
Nível 1 Diagnóstico
participativo

Nível 2 Observação

Nível 3 Análise

Nível 4 Perícia
Déparis – Nível 1

Diagnóstico Preliminar
• Por meio de observações simples do
trabalho, pelos trabalhadores e
encarregados;
• Reconhecimento das situações de
trabalho onde há ruído;
• Identificação de medidas simples que
podem ser tomadas para reduzir o ruído.
Déparis – Nível 2

Observação
• Observam de maneira sistemática a
situação de trabalho;
• Listam as fontes de ruído;
• Determinam as medidas e as melhorias
que podem ser tomadas;
Déparis – Nível 2

Observação
• Observam de maneira sistemática a
situação de trabalho;
• Listam as fontes de ruído;
• Determinam as medidas e as melhorias
que podem ser tomadas;
• E estimam se o risco residual é
aceitável ou não.
Déparis – Nível 2

Risco residual
• Risco que permanece mesmo após a
aplicação de medidas de prevenção ou
melhorias.

Aceitável
• Tolerado pela legislação vigente ou
pela empresa.
Déparis – Nível 3

Análise
• Se o risco residual for inaceitável, os
trabalhadores e encarregados, junto com
o SESMT, pesquisam em conjunto as
medidas de prevenção / melhorias;
Déparis – Nível 3

Análise
• Se o risco residual for inaceitável, os
trabalhadores e encarregados, junto com
o SESMT, pesquisam em conjunto as
medidas de prevenção / melhorias;
• Neste nível aparece a necessidade de
medições quantitativas.
Déparis – Nível 4

Perícia
• Análise mais especializada;
• Para situações particularmente mais
complexas;
• Os trabalhadores, encarregados,
SESMT e um perito especializado
realizam a análise.
Déparis – Nível 4

Metodologia participativa

Sugere que os trabalhadores


avaliem o nível de ruído através
do nível da voz utilizado, para
entender uma conversa
a 1 m. de distância.
Déparis
Voz normal 50 dB(A)

Voz alta 70 dB(A)

Voz muito alta 85 dB(A)

Voz gritada 90 dB(A)

Voz extrema 100 dB(A)


Déparis

Determina que
trabalhadores e
encarregados, na
presença de ruído:
Déparis

1. Substituam engrenagens retas


por engrenagens helicoidais;
2. Instalem silenciadores de jato
nas saídas de gás;
3. Utilizem pistolas com
silenciadores para jatos de ar;
Déparis

4. Enclausurem máquinas;
5. Regulem as hélices dos
ventiladores;
6. Recubram, com material
emborrachado, peças e painéis
que vibrem;
Déparis

7. Instalem blocos silenciadores


sob máquinas que produzam
vibrações;
8. Acrescentem material absorvente
sobre as paredes em caso de
haver reverberação no local
de trabalho.
Manual de Análise
dos Riscos devidos à
Exposição de Ruído

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002


Manual de Análise
dos Riscos devidos
à Exposição de
Ruído

A avaliação de ruído deve ser


realizada em um período
representativo.
MTE Manual de Análise
dos Riscos devidos à
Ficha 17 Exposição de Ruído

Atividades Período de
avaliação
Teste de motores automotivos 2a4h
Operários em manutenção 1 semana
Fundidor 15 dias
Manual de Análise dos Riscos
devidos à Exposição ao Ruído

“Neste documento a taxa de duplicação


de dose é q = 3, segundo o princípio de
igual energia, conforme recomendam
organismos internacionais, tais como
a ISSO 1999 (1990) e o NIOSH
(1998).
Manual de Análise dos Riscos
devidos à Exposição ao Ruído

“O uso do q = 3 é justificado
atualmente por ser o método melhor
aceito, em função das evidências
científicas e por assegurar maior
proteção ao trabalhador.”
Relaxamento total
durante o sono

NPS < 39 dB(A)


Como saber o meu
nível médio ( Lavg )
quando o dosímetro só me
fornece Dose (%) ?
Cálculo do Nível Médio

L avg
80 + 16,61 log 0,16 x Dose %
T horas decimais
Com um Medidor de NPS
obtivemos:

• Nível médio de ruído


• Dose da exposição diária
• E o histograma?
Histograma
Representação gráfica de
uma distribuição de
freqüência em que as
freqüências de classes são
representadas pelas áreas
de retângulos contíguos e
verticais, com as bases
colineares e proporcionais
aos intervalos das classes.
dB(A)

105 Histograma
95

90

85

2h 1h 2h 3h Tempo
Histograma

A partir de que data ou


período é exigida a
apresentação do
histograma?
Histograma

Para todos os períodos


trabalhados, onde tenha
havido exposição a ruído.
Histograma

A partir de
11.10.2001
(Art. 180 da Instrução Normativa INSS n. 27, de 30.04.08)
Os períodos
Exposição Informar
Até 05.03.1997 superior a valores
80 dB(A) medidos
De 06.03.1997 Exposição Informar
a superior a valores
10.10.2001 90 dB(A) medidos
De 11.10.2001 Exposição Anexar histograma
a superior a ou
18.11.2003 90 dB(A) memória de cálculos
A partir NEN Anexar histograma
de acima de ou
19.11.2003 85 dB(A) memória de cálculos
Ruído contínuo ou intermitente

Limites de Tolerância

• MTE - 85 dB (A)

• MPS - 85 dB (A)
Ruído de diferentes níveis

Limites de Tolerância
• MTE - Dose máxima 100% ou 1
• MPS - Nível de Exposição Norma-
lizado (NEN) máximo 85 dB (A)
Ruído de diferentes níveis

O INSS não quer mais o

L AVG
Ruído de diferentes níveis

O LAVG não mudou


de 90 dB(A)
para 85 dB(A)
Ruído de diferentes níveis

Agora o seu LTCAT ou PPRA


precisa mencionar o

NEN
Decreto no 4.882 de 18.11.03

O item 2.0.1 do Anexo 4


do Decreto n 3.048 de 1999
passa a vigorar com a
seguinte alteração:
Decreto no 4.882 de 18.11.03

2.0.1 ..............................
a) exposição a Níveis de Exposição
Normalizados (NEN) superiores a 85
dB(A)
Ruído de diferentes níveis

Para se obter o NEN


precisamos calcular o

NE
Ruído de diferentes níveis

NEN > 85 dB(A)


Ruído de diferentes níveis

• Dose diária: > 100% ou 1


• Nível: NEN > 85 dB(A)
NE - Nível de Exposição

Nível médio representativo da


exposição ocupacional diária

Item 4 da NHO 01 da Fundacentro


NEN - Nível de Exposição
Normalizado
Nível de exposição, convertido
para uma jornada padrão de 8
horas diárias, para fins de
comparação com o limite de
exposição.
Item 4 da NHO 01 da Fundacentro
NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85
TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


NEN - Nível de Exposição
Normalizado

NEN = NE + 10 x log TE
480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x D ) + 85
480 100
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85


480 100
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85


480 100
NE = 10 x log (1 x 1) + 85
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85


480 100
NE = 10 x log 1 + 85
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85


480 100
NE = 10 x log 1 + 85
NE = 10 x 0 + 85
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 100 ) + 85


480 100
NE = 10 x log 1 + 85
NE = 10 x 0 + 85
NE = 0 + 85 dB(A)
Calcular o NE para
Dose = 100% durante 8 h

NE = 85 dB(A)
Calcular o NEN para
Dose = 100% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE
480

NEN = 85 + 10 x log TE
480
Calcular o NEN para
Dose = 100% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE
480

NEN = 85 + 10 x log 480


480
Calcular o NEN para
Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 + 10 x log 480


480
NEN = 85 + 10 x log 1
Calcular o NEN para
Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 + 10 x 0
Calcular o NEN para
Dose = 100% durante 8 h

NEN = 85 dB(A)
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85
480 100
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log (1 x 0,5) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x log (0,5) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = 10 x ( - 0,301) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = - 3,01 + 85 = 81,99 dB(A)


Calcular o NE para
Dose = 50% durante 8 h

NE = 82 dB(A)
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 8 h

NEN = NE + 10 x log TE
480

NEN = 82 + 10 x log 480


480
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 + 10 x log 1
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 + 10 x 0
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 8 h

NEN = 82 dB(A)
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log ( 480 x 50 ) + 85
120 100
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log (4 x 0,5) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x log (2) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 10 x (0,301) + 85
Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 3,01 + 85 = 88,01 dB(A)


Calcular o NE para
Dose = 50% durante 2 h

NE = 88 dB(A)
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 2 h

NEN = NE + 10 x log TE
480

NEN = 88 + 10 x log 120


480
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 + 10 x log 0,25


Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 + 10 x (- 0,60)
Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 2 h

NEN = 88 - 6,0 dB(A)


Calcular o NEN para
Dose = 50% durante 2 h

NEN = 82,0 dB(A)


Exposição q=5 q=3

100 dB (A) Dose = 100 % Dose = 400 %


em 1 hora PDose = 800 % PDose = 3200%
Resultado:
Dose
4 vezes maior
Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log ( 480 x 400 ) + 85


60 100
Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log (8 x 4) + 85
Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x log (32) + 85
Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 10 x 1,505 + 85
Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 15,051 + 85 = 100,05 dB(A)


Calcular o NE para
Dose = 400% durante 1 h

NE = 100 dB(A)
Calcular o NEN para
Dose = 400% durante 1 h

NEN = NE + 10 x log TE
480

NEN = 100 + 10 x log 60


480
Calcular o NEN para
Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + 10 x log 0,125


Calcular o NEN para
Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + 10 x (- 0,903)


Calcular o NEN para
Dose = 400% durante 1 h

NEN = 100 + (- 9,030) dB(A)


Calcular o NEN para
Dose = 400% durante 1 h

NEN = 90,97 dB(A)

NEN = 91 dB(A)
INSS
q=3
NPS Tempo Dose NE NEN

100 dB(A) 1 hora 400 % 100 dB(A) 91 dB(A)


Ruído de diferentes níveis

C1 + C2 + C3 + ..... + Cn
T1 T2 C3 Tn
Ruído
Dose > 100%

Limite de Tolerância ultrapassado


Dosímetro
mede a Dose de Ruído
e

Você
calcula o NEN
Simplificando o
que a gente já
aprendeu...
É isso mesmo:
Dosímetros
medem NEN
Ou melhor:
Alguns
dosímetros
medem o NEN
NEN
Dosímetros modernos
mostram esse valor
automaticamente,
independentemente
do tempo de avaliação.
NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85
TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


Leq - Nível Equivalente

Leq = 85 +10 x log 480 x D_


TE 100
Conclusão

NE = Leq
NEN - Nível de Exposição
Normalizado

NEN = NE + 10 x log TE
480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


TWA - Time Weighted
Average

TWA = Leq + 10 x log TE


480
TWA - Time Weighted
Average
TWA = 10 x log 480 x Dose + 85
TE 100

+ 10 x log TE
480
TWA - Time Weighted
Average

TWA = 85 + 10 x log Dose


100
Conclusão

NEN = TWA
Repetindo:

NE = Leq
Repetindo:

NE = Leq
NEN = TWA
Cuidado
Cuidado
com medições de duração inferior
ao período real de exposição
No cálculo do TWA...

O tempo que faltar para completar


8 horas de leitura, será
computado como exposição
abaixo do
limite de exposição (Nula),
diluindo o resultado.
Na prática:

Dosimetrias deverão
obrigatoriamente cobrir
toda a jornada de trabalho.
3 exemplos - Cálculo do NEN

Dosimetrias deverão
Para uma mesma dose
obrigatoriamente cobrir
de 110%, obtida em
toda a4jornada de trabalho.
h, 8 h e 12 h.
3 exemplos - Cálculo do NEN

DOSE 110% 110% 110%


Dosimetrias deverão
Tempo 4 horas 8 horas 12 horas
obrigatoriamente
NE 88,42
cobrir 83,65
85,41
toda a jornada
NEN 85,41 de85,41
trabalho.
85,41
TWA 85,41 85,41 85,41
Leq 88,42 85,41 83,65
Comparando-se os resultados:

Tempo de Resultados obtidos


exposição
= 8 horas NE (Leq) = NEN (TWA)
TODOS SÃO IGUAIS NE = NEN = LEQ = TWA

< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)

> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)


Conselho

Dosimetrias deverão
obrigatoriamente cobrir
toda a jornada de trabalho.
Lembre-se:

Com 8 horas de avaliação


Dosimetrias deverão
todos os valores de
obrigatoriamente
NE, NEN, Leq e TWA cobrir
toda a jornada
serão iguais porque de trabalho.
todos usam q = 3.
ATENÇÃO:

Dosimetrias
O resultado do Lavg deverão
obrigatoriamente cobrir
será diferente.
toda a jornada de
Porque? trabalho.
ATENÇÃO:

Dosimetrias deverão
Porque o Lavg usa
obrigatoriamente cobrir
q = 5.
toda a jornada de trabalho.
Instrução Normativa no 11

Art. 180
Dosimetrias deverão
A exposição ocupacional a ruído
obrigatoriamente cobrir
dará ensejo à aposentadoria
especial
toda quando
a jornada o NEN se
de trabalho.
situar acima de 85 dB (A)
aplicando:
Instrução Normativa no 11

Art. 180.
Dosimetrias deverão
a) Os limites de tolerância
obrigatoriamente cobrir
definidos no Quadro Anexo I
toda da
a jornada de trabalho.
NR-15 do MTE;
Instrução Normativa no 11
Art. 180

b) asDosimetrias
metodologiasdeverão
e os
procedimentos definidos
obrigatoriamente cobrir
na NHO-01 da FUNDACENTRO,
toda a jornada de trabalho.
com as fórmulas ajustadas para
incremento de duplicidade da
dose igual a cinco.
O INSS deveria admitir:

Lavg
Dosimetrias deverão
obrigatoriamente cobrir
todaNEN
a jornada
com de trabalho.
q=5
Então,
Dosimetriasodeverão
que
obrigatoriamente cobrir
devemos usar?
toda a jornada de trabalho.
Dosimetrias
As fórmulas deverãopara
ajustadas
obrigatoriamente cobrir
IDD = 5
toda a jornada de trabalho.
NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85
TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


NE - Nível de Exposição

NE = 16,61 x log 480 x D + 85


TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


(ajustado para o IDD = 5)
NEN - Nível de Exposição
Normalizado

NEN = NE + 10 x log TE
480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


NEN - Nível de Exposição
Normalizado

NEN = NE + 16.61 x log TE


480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro


(ajustado para o IDD = 5)
Deveremos usar:

L avg
Dosimetrias deverão
ou
obrigatoriamente cobrir
TWA = NEN com q = 5
toda a jornada de trabalho.
Instrução
Instrução
Normativa
Normativano n
20,
o
11
de 10/10/2007
Art. 180
Dosimetrias deverão
A exposição ocupacional a ruído
obrigatoriamente cobrir
dará ensejo à aposentadoria
toda a jornada
especial de trabalho.
quando o NEN se
situar acima de 85 dB (A)
aplicando:
Instrução
Instrução
Normativa
Normativano n
20,
o
11
de 10/10/2007

Art. 180.
Dosimetrias deverão
obrigatoriamente
a) Os limites de cobrir
tolerância
toda a jornada
definidos de trabalho.
no Quadro Anexo I
da NR-15 do MTE;
Instrução Normativa no 20,
de 10/10/2007

Art. 180
Dosimetrias deverão
obrigatoriamente
b) as metodologiascobrir
e os
procedimentos definidos
toda a jornada de trabalho.
na NHO-01 da FUNDACENTRO.
NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

85 dB(A) 8 horas
86 dB(A) 7 horas
87 dB(A) 6 horas
q=5
88 dB(A) 5 horas
89 dB(A) 4 h 30 min
90 dB(A) 4 horas
91 dB(A) 3 h 30 min
92 dB(A) 3 horas
93 dB(A) 2 h 40 min
94 dB(A) 2 h 15 min
95 dB(A) 2 horas
NR 15 - ANEXO 1 / LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
96 dB(A) 1 h 45 min
98 dB(A) 1 h 15 min
100 dB(A) 1 hora
102 dB(A) 45 minutos q=5
104 dB(A) 35 minutos
105 dB(A) 30 minutos
106 dB(A) 25 minutos
108 dB(A) 20 minutos
110 dB(A) 15 minutos
112 dB(A) 10 minutos
114 dB(A) 8 minutos
115 dB(A) 7 minutos
Atenuação
do ruído com
a
distância
Depende da
distribuição das
fontes de ruído
Fonte pontual simples
A relação entre NPS1
(na distância r1) e NPS2
(na distância r2) é dada por:

NPS1 (r1) - NPS2 (r2) =

10 log r22
r12
Fonte pontual simples

Para a duplicação da distância de


4 para 8 metros, teremos:

NPS1 (4m) - NPS2 (8m) =

10 log 82 = 10 log 4 = 6 dB
42
Fonte pontual simples

Tem-se 6 dB de
decaimento do nível de
pressão sonora para cada
duplicação da distância.
Fontes pontuais

• Uma linha de máquinas


idênticas, tais como
máquinas de tecidos,
estamparias, etc.
Fontes pontuais

A propagação é similar a
uma fonte linear e a
atenuação passa a ser
de 3 dB para cada
duplicação da distância.
EPI
Se o EPI
Atenuar, reduzir, neutralizar,
conferir proteção eficaz,
reduzindo seus efeitos a LT legais,
NÃO CABERÁ O
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
NEM A APOSENTADORIA ESPECIAL
EFICAZ
Que produz o efeito desejado,
que dá bom resultado.
EPI / EPC eficaz
EPI
Explicitar essas informações no LTCAT e PPP

☞ Condições de conservação
☞ Efetiva utilização durante toda a jornada
☞ Higienização periódica
☞ Substituições a tempos regulares, dependendo
da vida útil dos mesmos.
EPI
Foi a última
alternativa?
EPI
Ou foi a primeira?
EPI
Só será considerado a adoção de EPI, em,
demonstrações ambientais emitidas a
partir de 3 de dezembro de 1998, e desde
que comprovadamente elimine a
nocividade e desde que respeitado o
disposto na NR 06 do MTE.
§6o do Artigo 179 da IN no 27 / 2008
EPI
Só será considerado neutralizado o ruído
através da adoção de EPI se for obedecida
a seguinte hierarquia:

1) EPC
2) Medidas de caráter administrativo
ou de organização do trabalho
3) EPI
Artigo 179 da IN no 27 / 2008
Para o INSS
EPI neutraliza nocividade somente:

● Em situações de inviabilidade técnica de EPC

● Insuficiência do EPC adotado


● Interinidade à implantação do EPC
● Em caráter complementar
● Em caráter emergencial
Artigo 179 da IN n o 27 / 2008
Lembrem-se

Agora os MPPS
podem inspecionar
os ambientes
de trabalho.
Artigo 194 da IN 11 / 2006
MPPS podem solicitar:
1. CAT
2. PPP
3. PGR
4. PPRA
5. PCMAT
6. PCMSO
7. LTCAT
Para o MTE...

Qual é a NR que proíbe


o início de qualquer
atividade sem o uso de EPI
em primeiro lugar?
NR 32
32.3.9.4.8 a) - Com relação aos
quimioterápicos antineoplásicos é
vedado iniciar qualquer atividade
na falta de EPI.
A periodicidade de troca
do EPI deve estar definida
e registrada nos programas
ambientais (LTCAT ou PPRA)
Item 15.9 Subitem 4 do PPP - IN no 27 / 2008
Periodicidade de troca de
protetores auriculares

Autores:
• João Cândido Fernandes – Engenheiro de Segurança
do Trabalho. Professor Titular da UNESP.
• Fábio Redulfo Suman – Engenheiro de Segurança do
Trabalho.
• Viviane Mendes Fernandes – Cirurgiã Dentista.
Periodicidade de troca

• Protetores sofrem desgaste ao longo de


sua utilização;

• NR 6 – EPI adequado e em perfeito estado


de conservação e funcionamento;

• A atenuação do ruído se altera em função


da deterioração decorrente do uso.
Quando …

• Há enrijecimento de partes plásticas;

• Almofadas perdem pressão;

• Plugues de espuma não mais se


expandem até o seu formato original;

Devemos descartá-los
E a periodicidade
de troca?
Pesquisa mais difundida
sobre esse tema:

ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO


ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO

Pesquisa de opinião entre


os profissionais de SST.
Protetor Duração

Tipo 6 meses
concha a 1 ano

Tipo 1 a 2 meses
plugue
Avaliação do grau de
deterioração dos três tipos
de EPIs auditivos

Airton Kwitko
Plugue pré-moldado de silicone

Tempo de uso Atenuação


Novo 29,8 dB(A)
8 semanas 29,7 dB(A)
16 semanas 27,4 dB(A)
24 semanas 28,3 dB(A)
Plugue moldável de espuma

Tempo de uso Atenuação


Novo 29,1 dB(A)
1 semana 30,3 dB(A)
2 semanas 18,3 dB(A)
Plugue pré-moldado de espuma

Tempo de uso Atenuação


Novo 29,6 dB(A)
2 semanas 29,4 dB(A)
4 semanas 26,0 dB(A)
8 semanas 6,9 dB(A)
Avaliação do grau de
deterioração dos três tipos
de EPIs auditivos

Airton Kwitko
Plugue
moldável de espuma 15 dias

Plugue
pré-moldado de espuma 2 meses

Plugue
pré-moldado de silicone 6 meses
EPC
Precisam possuir um
Plano de Manutenção
registrado na empresa.

§ 5o do Art. 179 da IN no 27 de 30.04.2008 do INSS.


Capelas
Precisam possuir um
Cronograma Individual
de Manutenção Preventiva.

NR 32, item 32.9.3.3 do MTE.


PPP
EPI / EPC eficaz ?
Empresa pode fornecer
protetores auriculares...

e a proteção não ser eficaz.


EPI / EPC podem ser eficientes,

mas não eficazes.


Ser EFICIENTE

É uma qualidade do produto.


Ser EFICAZ

Está relacionado com o resultado.


Um EPI
• Escolhido pelo método longo

• Escolhido pelo método curto

• NRR corrigido

• NRR sf

• CA
É EFICIENTE

Para atenuar ou neutralizar o ruído...


Porém
• Se o trabalhador não o utiliza

• Se já está desgastado e não foi

foi trocado

• Se o trabalhador não foi treinado

adequadamente para inserí-lo


Porém
• Se ele não está adequadamente

motivado e conscientizado para usar

• Se o tamanho de seu meato auditivo

externo é muito grande ou muito

pequeno...
O EPI

NÃO SERÁ EFICAZ


PPP
Você precisa
afirmar se os EPIs /
EPCs são eficazes.
Atenuação
Atenuação
Antes de falar em
Atenuação
atenuação,

vamos falar em
plugues de silicone.
Atenuação
“Meu silicone
é de grau
farmacêutico.”
Fornecedor
Cuidado
Atenuação
“Existem plugues de silicone
com adesão de carga (talco)
para aumentar o volume
e baratear o custo.”
Maurício Mazzulli - POMP
Silicone de grau
Atenuação
farmacêutico

Baixo grau de toxicidade


Silicone de grau
Atenuação
farmacêutico

Baixo grau de toxicidade


Compatível com
os tecidos humanos
Atenuação
Como saber se um
plugue de silicone
é de grau
farmacêutico?
Tracione o protetor com os dedos.

Se aparecerem pontos brancos,


ele possui talco.
Atenuação
Teste da Fumaça
Ponha fogo em um protetor.
O de silicone não queima.
O de polímero se deteriora e
produz uma fumaça preta.
Atenuação
proporcionada
por protetores
auriculares
NIOSH

O melhor protetor auricular


que existe no mercado é o
NIOSH

É o protetor auricular que


o trabalhador usa
8 horas por dia.
NIOSH
Se o trabalhador retira
o seu protetor auricular
30 minutos por dia,
a atenuação efetiva dele
se reduz à metade.
Atenuação

É função do espectro de ruído


125 250 500 1000 2000 4000 8000 Hertz
Dados fornecidos por um fabricante

125 250 500 1 2 3 4 6 8


ƒ Hz Hz Hz KHz KHz KHz KHz KHz KHz

29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3


Ā

 3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8


Dados fornecidos por um fabricante

125 250 500 1 2 3 4 6 8


ƒ Hz Hz Hz KHz KHz KHz KHz KHz
KHz
29,6 31,3 34,1 34,0 35,5 40,8 41,9 39,9 39,3
Ā

 3,2 3,2 2,1 2,3 2,7 1,8 2,1 2,0 2,8


Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1
KHz
Ā 34,0

 2,3
Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1
KHz
Ā 34,0

 2,3

ƒ = 1.000 Hz
Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1
KHz
Ā 34,0

 2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A)


Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1
KHz
Ā 34,0

 2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB


Exemplo usando a Atenuação Global

ƒ 1
KHz
Ā 34,0

 2,3

ƒ = 1.000 Hz NPS = 100 dB(A) Ā = 34,0 dB

NPS (1 KHz) = 100 - 34 = 66 dB(A)


Método NIOSH no 1

Ā-2
Método NIOSH no 1

Ā-2
NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)
Método NIOSH no 1

Ā-2
NPS (1 KHz) = 100 - ( 34 - 2 x 2,3)

NPS 1 KHz = 70,6 dB(A)


Método NIOSH no 1

Fazer isso para


todas as freqüências
Método Longo

1. É mais longo

2. Não mais correto ou eficaz

3. Considera a atenuação nas


diversas
freqüências
Método Longo

4. Necessita de instrumentos
caros, com filtros de oitava.
NIOSH
1972
NRR
Método NIOSH n. 2

Medir o ruído contínuo


em dB(C)

Subtrair dele o NRR


Método NIOSH n. 2

Ruído contínuo

NPS = dB(C) - NRR


Exemplo

Protetor auricular com NRR = 29 dB


Ruído medido no local = 109 dB(C)
Exemplo

Protetor auricular com NRR = 29 dB


Ruído medido no local = 109 dB(C)

Ruído que chega ao ouvido:


109 dB(C) - 29 = 80 dB(A)
NIOSH

1998
Propõe redução
do valor do NRR
Redução

Fundamentada em 20
trabalhos científicos de
autores independentes
Redução

Testados protetores
comerciais sob condições
reais de exposição
Correção do NRR

Três valores diferentes


Tipo concha
Tipo concha

25%
Tipo plug de espuma
Tipo plug de espuma

50%
Outros protetores
tipo plug
Outros protetores
tipo plug

70%
NIOSH
1998
NRRc
Método NIOSH n.2

NPS = dB(C) - NRR corrigido


Método NIOSH n.2

Quer usar dB(A)?


Método NIOSH n.2

NPS = dB(A) - (NRRc - 7)


2001
INSS

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)


Art. 173 Item II da Instrução Normativa no 57
Correção do NRR

O método não é válido


para 100% dos casos.
(protetor de inserção tipo plug pré-moldado)
Método não válido para todos os
casos

Protetor de inserção
tipo plug pré-moldado

NRR = 21
Método não válido para todos os
casos

Protetor de inserção
tipo plug pré-moldado

NRR = 21

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x f - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (NRR x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x f - 7)

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

NPSc = NPSa - (6,3 - 7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (21 x 0,30 - 7)

NPSc = NPSa - (6,3 - 7)

NPSc = NPSa - (- 0,7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7

Supondo NPSa = 90 dB(A)


Método não válido para todos os
casos

NPSc = NPSa - (- 0,7)

NPSc = NPSa + 0,7

Supondo NPSa = 90 dB(A)


Norma ANSI S 12.6 / 1997
Método B

A colocação do protetor
é feita pelo ouvinte
não treinado.
Norma ANSI S 12.6 / 1997
Método B

NRR sf
NRR sf
Não se aplica
Fator de Correção
Protetores auriculares

NRR
NRR sf
NRR
NRR

Redução e
Correção e subtração
subtração
NRR sf

Subtração simples
NPS = 103 dB(A)
Protetor tipo plug

NRR = 29
103 dB(A) - 29 =

74 dB(A)

GFIP 01
O mesmo protetor tipo plug

NRR sf = 12
103 dB(A) - 12 =

91 dB(A)

GFIP 04
Empresa séria
que se preocupa com ruído

ENCLAUSURA
Dupla atenuação

Dupla proteção irá aumentar


de 5 a 10 dB a atenuação do
protetor de maior valor.

Hearing Protection Devices - Nixon & Berger


Handbook of Acoustical
Measurements and Noise Control
3 ª Edição - Mc
Graw Hill
Dupla atenuação
Medição em laboratório credenciado

NRR sf para dupla proteção:

Maior NRR sf + 6 dB

Samyr Gerges
Qual é o único laboratório
brasileiro apto a realizar
ensaios e testes em
protetores auriculares para
fins de obtenção do CA do
MTE?

17/12/21
Portaria SIT / DSST n
o

48, de 25 de março de
2003

17/12/21
LARI

Laboratório de Ruído Industrial


Universidade Federal
de Santa Catarina
Ā

NRRsf
Ā  NRRsf

Dados de
natureza
estatística
Ā  NRRsf

É conceitualmente incorreto
afirmar que um determinado
indivíduo tenha atenuação
igual ao NRR sf.

Samir N.Y. Gerges


NRR sf
PAIR
INTERPRETAÇÃO CORRETA

Nas condições observadas em


em recém nascidos?
uso real nos ambientes de
trabalho, pelo menos 84 % da
população de usuários deverão
obter uma atenuação de pelo
menos o valor do NRR sf.
NRR sf
PAIR
CÁLCULO DE INCERTEZA

em recém
Mostra nascidos?
uma variação
no NRR sf da ordem de
+ 3 dB.
NRR sf
PAIR
CÁLCULO DE INCERTEZA

Umem recém
protetor nascidos?
auditivo com
NRR sf de 12 pode, repetindo
o ensaio, chegar a 15 dB
como também a 9 dB.
NRR sf
PAIR
PROPOSTA DA SITUAÇÃO
FUTURA NO BRASIL
em recém nascidos?
NRR sf + A – B
(na embalagem)
Samir N.Y. Gerges
PPP
PAIR
IN n 78, de Julho de 2002
o

em recém nascidos?
Atenuação dos protetores auriculares

NRR sf
Norma ANSI S12.6 - 1997 Método B
INSS
PAIR
Instrução Normativa n o
84

em recém nascidos?
• Retirou os cálculos do NRR sf;
• Na prática não há mais legislação
oobrigando o uso do NRR sf;
INSS
PAIR
Instrução Normativa n o
84

em recém nascidos?
• Retirou os cálculos do NRR sf;
• Na prática não há mais legislação
oobrigando o uso do NRR sf;
• É o + prático. + atual. + simples.
ABNT
CB 32
Comitê Brasileiro de
Equipamentos de Proteção Individual

Comissão de Estudos de
Equipamentos de Proteção Auditiva
ABNT
Norma 32:001.01 - 002

Equipamentos de Proteção Individual


Protetores Auditivos /
Método de Cálculo do Nível de Pressão
Sonora no Ouvido Protegido.
ABNT
Norma 32:001.01 - 002

Objetivo: Informar aos usuários de


protetores auditivos como
avaliar a eficiência desse
tipo de EPI no ambiente
de trabalho.
Norma 32:001.01 - 002

Recomenda:

Ambiente EPI adequado


O
C e URA altas Inserção

Com poeira Descartáveis


de espuma
Exposições Inserção
repetitivas curtas com haste
Norma 32:001.01 - 002
Recomenda:

Ambiente EPI adequado


O
C e URA altas Inserção

Com poeira Descartáveis


de espuma
Exposições Inserção
repetitivas curtas com haste
O Brasil está desenvolvendo
um novo método de
ensaio em laboratório
de protetores auditivos, com base
na Norma ANSI S 12.6 – 1997 /
Método B.
PAIR
PAIR
em
em recém nascidos?
recém-nascidos?
PERDA AUDITIVA EM FETOS

PAIR
Mulheres trabalhadoras
grávidas acima de 5 meses,
expostas a ruído superior
em recém nascidos?
a 115 dB(C) podem proporcionar
perda auditiva no feto.

ACGIH
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
PAIR
Área Técnica de Saúde
do Trabalhador
em recém nascidos?
Normas e Manuais Técnicos
Protocolos de Complexidade
Diferenciada
2
2006
Protocolos de Complexidade Diferenciada
www.portal.saude.gov.br

1. Câncer relacionado ao trabalho – 48 págs.


PAIR
2. Pneumoconioses – 76 págs.
3. Dermatoses Ocupacionais – 92 págs.
em recém nascidos?
4. Exposição a materiais biológicos – 76 págs.
5. Expostos a chumbo metálico – 44 págs.
6. Perda auditiva induzida por ruído – 40 págs.
7. Atenção à saúde dos expostos a benzeno – 48 p.
TOTAL: 424 páginas
PAIR
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Protocolo sobre PAIR
em recém nascidos?
“ Gestantes que trabalham expostas a
níveis elevados de ruído, principalmente
quando o trabalho é realizado em turnos,
proporcionam lesões auditivas irreversíveis
no feto, até problemas na gestação, como
hipertensão, hiperemese gravídica, parto
prematuro e bebês de baixo peso ”.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Protocolo de Complexidade Diferenciada sobre PAIR - Pág. 08


Incubadora

“Em incubadoras bebês ficam expostos a


níveis médios de ruído de 61 dB(A),
podendo atingir 130 ou 140 dB(A),
de acordo com as manobras realizadas.”

Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR


Em casa

“Brinquedos podem atingir


100 dB(A).”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Na escola

“Níveis de pressão sonora


podem atingir 94,3 dB(A),
com média de 70 dB(A) / 4 h. dia.”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Ruído Contínuo

American College of
Occupational and
Environmental Medicine

“As exposições contínuas a ruído


são piores do que as intermitentes.”
Ministério da Saúde - Protocolo de PAIR
Ultra-Som
Ultra-Som

Sons de alta freqüência


na faixa de 10 a 20 KHz,
de 75 a 105 dB, causam
incômodo subjetivo e
desconforto.
ACGIH
Ultra-Som

É necessária a
implementação de proteção
auditiva e de medidas de
engenharia a partir de 75 dB.
Ultra-Som

Freqüência Central Limite para 8 h / dia

10 KHz 88 dB

12,5 KHz 89 dB

16 KHz 92 dB

20 KHz 94 dB
Infra-Som
Infra-Som

Sons de baixa freqüência,


na faixa de ressonância do
tórax (50 a 60 Hz) causam
vibração de corpo inteiro
e desconforto.
ACGIH
Infra-Som

AVALIAÇÃO
Avaliar NPS em pico, medido com
resposta linear, com instrumento de
acordo com a norma ANSI 1.4.
O resultado não deve exceder 145 dB
para eventos não-impulsivos.
Infra-Som

O nível de pressão sonora


desse tipo de som deve
ser reduzido até que
o problema desapareça.
ACGIH
Calibração
Qual é prazo de
calibração de
decibelímetros,
dosímetros e
calibradores?
Certificado de
Calibração
anual.
Certificado de
Calibração
deve ser renovado
no mínimo a cada
dois anos.
NBR 10151, Item 4.3
Porque os
certificados ou
etiquetas de
calibração não
mencionam mais o
prazo de validade?
NBR ISO / IEC 17025
ISO / IEC 17025
Norma segundo a qual
os Laboratórios de
Calibração da RBC
são acreditados
pelo INMETRO.
ISO / IEC 17025
O Certificado de Calibração
ou a etiqueta de calibração
não deve conter qualquer
recomendação sobre o
intervalo de calibração,
exceto se acordado
com o cliente.
ISO / IEC 17025
O Certificado de Calibração
ou a etiqueta de calibração
não deve conter qualquer
recomendação sobre o
intervalo de calibração,
calibração
exceto se acordado
com o cliente.
NBR 10012

Para a determinação do
intervalo de calibração,
devem ser considerados:
NBR 10012-1

• O tipo de equipamento
NBR 10012-1

• O tipo de equipamento
• As recomendações do fabricante
NBR 10012-1

• O tipo de equipamento
• As recomendações do fabricante
• Dados de tendência seguidos pelos
registros de calibração anteriores
NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso


NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso


• Tendência a desgastes
NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso


• Tendência a desgastes
• Condições ambientais.
NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de


pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento,
com o calibrador acústico,
imediatamente antes
e após cada medição.
NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de


pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento,
com o calibrador acústico,
imediatamente antes
e após cada medição.
NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de


pressão sonora deve ser realizado
pelo operador do equipamento,
com o calibrador acústico,
acústico
imediatamente antes
e após cada medição.
Calibrador
precisa ser
calibrado?
Norma NM - ISO 6396

10.3 – Aparelhagem
As seguintes informações
devem ser registradas:

c) a data e o local de calibragem


do calibrador acústico
Qual a diferença
entre calibração
e aferição?
Norma ISO 10012-1

Requisitos de
garantia da qualidade para
equipamentos de medição
Comprovação metrológica

Inclui aferição,
Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma


calibração necessária
Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma


calibração necessária e
subseqüente reaferição,
Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma


calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem
como alguma lacração
Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma


calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem
como alguma lacração e
etiquetagem necessária.
Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma


calibração necessária e
subseqüente reaferição, bem
como alguma lacração e
etiquetagem necessária.
Calibração

Operação que tem por objetivo


levar o instrumento de medição a
uma condição de desempenho e
ausência de erros sistemáticos,
adequados ao seu uso.
Aferição

Conjunto de operações que


estabelece a relação dos valores
indicados por um instrumento
com os valores correspondentes
de uma grandeza determinada
por um padrão de referência.
ISO 10012-1
O calibrador
deve ser da mesma
marca do medidor?
O calibrador, preferencialmente,
deve ser da mesma marca do
medidor e obrigatoriamente,
permitir o adequado acoplamento
entre o microfone e o calibrador,
diretamente ou por meio do
uso de adaptador.

Item 6.2.1.4 da NHO 01


Quem pode fazer
calibração
e emitir
certificados?
Os medidores e os calibradores
deverão ser periodicamente
aferidos e certificados pelo
fabricante, assistência técnica
autorizada ou laboratórios
credenciados para esta
finalidade.
Item 6.2.3 da NHO 01
O medidor de nível de pressão
sonora e o calibrador devem ter
certificado de calibração da
Rede Brasileira de Calibração
(RBC) ou do Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO).
Item 4.3 da NBR 10151
Certificado - Prova

O relatório de avaliação de ruído


deve conter a data e o número
do último certificado de
calibração de cada equipamento
de medição utilizado.
Item 7, alínea “b” da NBR 10151
PCA
Um programa de conservação auditiva
com todos os seus elementos, incluindo
teste audiométrico, é necessário quando
os trabalhadores estão expostos a níveis
de ruído iguais ou superiores ao TLV.
ACGIH 2006
ACGIH
PCA
NPS > 85 dB(A)
PLANO DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
PCA
Baseado na OSHA 29 CRF 1910-95 e NIOSH
• Avaliação e monitoramento de ruído
• Medidas de proteção coletiva e de organização do
trabalho
• Avaliação e monitoramento audiológico
• Uso de protetores auditivos
• Aspectos educativos
• Avaliação da eficácia do programa.
VIBRAÇÕES
VIBRAÇÕES

O corpo humano pode ser


submetido à vibrações em
várias direções e posições,
em pé, sentado ou deitado.
VIBRAÇÕES

A direção na qual o corpo


humano é mais sensível à
vibrações é a vertical.
(Indivíduo em pé)
VIBRAÇÕES

Na faixa de freqüências
de 4 a 8 Hz, se situam
as freqüências naturais
da massa abdominal,
ombros e pulmões.
4 a 8 Hz

Nesta faixa de freqüências


o corpo humano apresenta
alta sensibilidade, daí os
limites serem menores.
OIT - Vibrações

Efeitos a longo prazo


COLUNA VERTEBRAL
Existe um risco elevado
para a coluna dos
trabalhadores expostos
durante muitos anos
à vibração intensa
de corpo inteiro.
Vibrações de corpo inteiro
podem produzir alterações
degenerativas primárias
das vértebras e dos
discos intervertebrais.
A elevada proporção de danos
à região cervical, reportada por
vários autores, são causadas
por posturas inadequadas e
não pela vibração.
Estudos mostram que a parte
mais afetada pelo efeito das
vibrações é a região lombar.
Poucos estudos reportam
insuficiência muscular.
Tem sido observado um
aumento do número de
incapacidades devido aos
transtornos relacionados
com os discos intervertebrais
entre tratoristas.
Não há estudos suficientes
que indiquem se os efeitos
das vibrações de corpo inteiro
sobre a coluna dependem
do sexo.
Outros riscos à saúde
Tem sido observados sintomas
e alterações do SNC,
musculoesquelético e sistema
circulatório em operários que
trabalham de pé, com vibração
de corpo inteiro, acima do LT da
Norma ISO 2631, com freqüências
superiores a 40 Hz.
Outros riscos à saúde

Há poucos dados sobre


exposições a vibração
de corpo inteiro em
freqüências inferiores a 20 Hz.
Outros riscos à saúde

Alguns autores relatam


aparecimento de
alterações do EEG.
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
• Cardiopatia isquêmica;
Sistema circulatório
Vibrações de corpo inteiro podem causar:
• Transtornos periféricos;
• Hemorróidas;
• Cardiopatia isquêmica;
• Hipertensão.
Sistema reprodutor

O aumento do risco de aborto


e de alterações menstruais
pode estar relacionado à
exposição de longa duração à
vibrações de corpo inteiro.
Sistema reprodutor

Há estudos divergentes sobre


o aparecimento de enfermidades
do sistema reprodutor masculino,
com uma maior incidência de
alterações na próstata.
Atualmente não existe
uma opinião unânime sobre
a relação exata entre os valores
de vibração e o risco de
aparecimento de lesões.
A Comunidade Européia determina
que as máquinas devam ser
construídas de modo que os
riscos provenientes das
vibrações se reduzam
ao menor nível possível.
Sempre que possível
deve ser dada prioridade
para redução da vibração na fonte.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Ferramentas
manuais
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

f < 50 Hz

Podem causar lesões de punho,


braço e ombro e redução da
sensibilidade táctil.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

DEDOS BRANCOS

• Crises de 5 a 40 minutos
• Perda completa da
sensibilidade táctil.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem


VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem


• Enrijecimento dos dedos
VIBRAÇÃO LOCALIZADA

Recuperação

• Acelerada por calor e massagem


• Enrijecimento dos dedos
• Podem evoluir para ulcerações e
gangrena nas pontas dos dedos.
NR 15
ANEXO no 8

VIBRAÇÕES
As atividades e operações
que exponham os trabalhadores,
sem a proteção adequada, às
vibrações localizadas e de corpo
inteiro, serão consideradas como
insalubres, através de perícia
realizada no local de trabalho.
A perícia, visando a comprovação
ou não da exposição, deve tomar
por base os limites de tolerância
definidos pela Organização
Internacional para a Normalização
ISO, em suas normas ISO 2631 e
ISO DIS 5349 ou suas substitutas.
Portaria no 3214, de 1978
QUALITATIVA
Portaria no 12, de 1983
QUANTITATIVA
ISO 2631 / 85
Exposição humana
à vibração de corpo inteiro
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
• Não possui mais LT
ISO 2631 / 85
• Em 1997 foi reformulada
• Não possui mais LT
• Fornece apenas um Guia para
verificação da severidade da
exposição dos trabalhadores.
ISO 2631 / 97
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
• Brasil / Vibrações /
ISO 2631 / 97
• Cada país deve adotar seu LT
• Brasil / NR 15 fala na ISO 2631
e suas substitutas
• Brasil / Vibrações / Qualitativo
(Sem LT)
ISO 2631 / 97
“As atividades ou operações que
exponham os trabalhadores, sem
a proteção adequada, às vibrações
localizadas ou de corpo inteiro,
serão caracterizadas como
insalubres, através de perícia
realizada no local de trabalho”.
Porém, ...
ISO 2631 / 97

Cita que os
Limites de Exposição
da Norma ISO 2631 / 85
não deixam de proteger o
exposto.
ISO 2631 / 97
Para fins da NR 15

Para fins da NR 15;

Para se caracterizar melhor


a sobre-exposição dos trabalhadores;
ISO 2631 / 97
Para fins da NR 15

Para fins da NR 15;

Para se caracterizar melhor


a sobre-exposição dos trabalhadores;
Podemos continuar a usar os Limites
de Exposição da ISO 2631 / 85.
ISO 2631 / 97
Para fins de PPRA

Para fins da NR 15;


ISO 2631 / 97
Para fins de PPRA

Para fins da NR 15;

Devem ser seguidos


os valores dos TLVs
da ACGIH.
ATENÇÃO
Os limites da ACGIH são
aproximadamente a metade
dos limites da ISO 2631 / 85
e os tempos de exposição
significativamente menores.
IN 20/2007
Artigo 183

VIBRAÇÕES
A exposição ocupacional a vibrações
localizadas e de corpo inteiro dará
ensejo à aposentadoria especial
quando forem ultrapassados os limites
de tolerância definidos pela
Organização Internacional para
Normalização ISO em suas normas
ISO 2631 e ISO 5349, respeitando-se
as metodologias e os procedimentos
de avaliação que elas autorizam.
NR 12
Anexo I
Item 4

Motoserras
NR 12
Anexo I - Item 4
Os fabricantes e importadores
de motoserras instaladas no
país introduzirão nos
catálogos e manuais de
instruções os seus níveis de ruído e
vibração e a metodologia utilizada
para a referida
aferição.
ISO 2631 / 85
VIBRAÇÃO

Grandeza vetorial
Depende
da intensidade
mas também
da direção
AVALIAÇÃO

No ponto de transmissão
da vibração ao corpo.
Vibração
Movimento oscilatório de um corpo que
descreve um movimento periódico, que
envolve um deslocamento num tempo, resultando
em uma velocidade bem como uma
aceleração desse movimento.
Vibração

DESLOCAMENTO
VELOCIDADE
ACELERAÇÃO
Avaliação
de
Vibração
Unidades

m / s2
ou opcionalmente

dB
dB
dB = 20 log as
ao
a = aceleração avaliada
ao = aceleração de referência
( 10-6 m / s2)
Acelerômetro

Transdutor que transforma


o movimento oscilatório
em sinal elétrico
ISO 2631 / 85
Vibração de corpo inteiro

Faixa de freqüência considerada:

1 a 80 Hz
Vibração de corpo inteiro

Sistema triortogonal
com centro no coração
Limites

• Eixo z
• Eixo x
• Eixo y
Vibração de corpo inteiro

Os limites referem-se
ao ponto de entrada
no corpo humano.
Vibração de corpo inteiro

Os limites correspondem
à metade do limite da dor.
Período de amostragem

Superior a 1 minuto.
O LIMITE DE TOLERÂNCIA É
OBTIDO EM FUNÇÃO DE:

• Tempo máximo diário de exposição;


• Valores medidos de aceleração em
cada eixo;

• E da freqüência da vibração.
Instrumental necessário
Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1


Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1


• Unidade para vibração humana;
Instrumental necessário

• Medidor integrador de precisão, Tipo 1


• Unidade para vibração humana;
• Acelerômetro de assento.
Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;
Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
• Posicionar o acelerômetro no piso;
Procedimento de avaliação

• Verificar a calibração;
• Acoplar o acelerômetro de assento
ao medidor ou
• Posicionar o acelerômetro no piso;
• Colocar sobre ele um peso.
Procedimento de avaliação

• Obter a Aceleração Equivalente

(A eq)
nos três eixos

- Soma Vetorial ou Vetor Soma -


Interpretação
de resultados
Com a aeixo z
Com a aeixo z
ou a soma vetorial
Com a aeixo z
ou a soma vetorial

Gráfico ISO 2631


Com a aeixo z
ou a soma vetorial

Gráfico ISO 2631

Tempo máximo diário (h)


AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO LOCALIZADA
ACGIH

Aceleração eficaz na
Exposição total diária direção predominante
(m/s2)
4 h e menos de 8 4
2 h e menos de 4 6
1 h e menos de 2 8
menos de 1h 12
Medidas de controle

• Reduzir o tempo de exposição


• Ajustar peças com folgas
• Pisos regulares
• Controle médico periódico.
Medidas de controle
ACGIH
• Assentos com suspensão a ar
• Manutenção da suspensão
• Calibração adequada dos pneus
• Controle remoto dos equipamentos
vibratórios.
Telefonia
celular
Efeitos adversos

Dependem da quantidade
de radiação absorvida
pelo corpo humano.
Podem causar

• Glaucoma
• Catarata
Adultos

No máximo
6 min / ligação
Crianças

Nunca
devem utilizar
LIMITE DE
TOLERÂNCIA
SAR
Specific
Absorption
Rate
OMS
ICNIRP

2 W / Kg
EUA

1,6 W / Kg
BRASIL
Resolução da ANATEL
Embalagem ou manual
precisa mencionar
a Taxa SAR
Atitudes preventivas
Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível


Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível


• Puxe a antena completamente
Atitudes preventivas

• Use o celular o menos possível


• Puxe a antena completamente
• Crianças e adolescentes com
menos de 16 anos – NÃO
Antes de comprar um
celular ou antes de
trocar o seu ...

Pesquise o modelo
que tem a menor SAR
Efeitos biológicos da
Radiação de RF

• Efeitos térmicos
• Efeitos não térmicos
Efeitos térmicos

Quanto maior a concentração


de água em um tecido,
menor será sua penetrabilidade
às ondas eletromagnéticas.
Efeitos térmicos

Os tecidos que possuem maior


teor de água são mais aquecidos
e oferecem maior obstáculo à
passagem da radiação.
Efeitos não térmicos

São os efeitos produzidos


por níveis de densidade de
potência insuficientes para
aquecer tecidos.
Os territórios orgânicos mais
sensíveis à ação das radiações
de RF e MO são os tecidos
transparentes dos olhos
(cristalino), os testículos, o
sistema nervoso central e o
sistema nervoso autônomo.
• Aparecimento de catarata;
Efeitos sobre o cristalino

• Aparecimento de catarata;
• Exposições longas à doses de
radiação pequenas (da ordem de
100 mW / cm2) são capazes de,
ao longo de alguns meses ou
anos, produzir opacificação do
cristalino.
Efeitos sobre os testículos

• Diminuição da velocidade de
reprodução celular ( fase transitória e
reversível);
• Perda da capacidade de reprodução
com exaustão do potencial reprodutivo
(esterilidade definitiva).
Efeitos sobre o SNC

A textura óssea relativamente


delgada da caixa craniana e o
elevado teor de lipídios do tecido
nervoso facilitam a penetração e
interferem na dissipação do calor.
Efeitos sobre o SNC

A forma esferóide do crânio influi


na reflexão e direção das ondas
eletromagnéticas em seu interior.
Efeitos sobre o SNC

O tecido ósseo, pelo fato de possuir


baixa concentração de água e devido
à sua estrutura porosa, é facilmente
penetrável por radiações de baixa
freqüência.
Efeitos sobre o SNC

As ondas, uma vez penetradas,


propagam-se facilmente por encontrar
em seu caminho, quase que
exclusivamente, células gordurosas
(com baixo teor de água).
Efeitos sobre o SNC

Ocorre assim, uma espécie


de enclausuramento da radiação
no interior da caixa craniana,
facilitando a transformação
da energia radiante
em energia térmica.
Segunda, 20 de dezembro de 2004, 16h24 

Radiação emitida por celular prejudica DNA, diz estudo

Ondas de rádio emitidas por telefones celulares prejudicam


as células do corpo e o DNA em condições de laboratório,
afirmou um novo estudo financiado pela União Européia
(UE). O chamado estudo Reflexo, conduzido por 12 grupos
de pesquisa em sete países europeus, não chegou a
comprovar que os celulares são um risco à saúde, mas
concluiu que é preciso fazer novas pesquisas para saber
se os efeitos prejudiciais se repetem fora
do ambiente de laboratório.
O projeto de pesquisa, que levou quatro anos e que foi
coordenado pelo grupo alemão Verum, analisou os efeitos
da radiação em células humanas e de animais em
laboratório. Depois de serem expostas a campos
eletromagnéticos típicos de celulares, as células
mostraram um aumento significativo nos rompimentos em
uma ou nas duas fitas de DNA. Nem sempre o dano pôde
ser reparado pela célula. O DNA leva o material genético
de um organismo e suas diferentes células. "Houve um
dano permanente para as gerações futuras de células",
disse o líder do projeto, Franz Adlkofer.
Células que sofrem mutação são consideradas uma das
possíveis causas do câncer.
A radiação utilizada no estudo estava em níveis de taxa
de absorção específica (SAR) entre 0,3 e 2 watts por
quilo. A maioria dos celulares emite sinais de rádio em
níveis de SAR entre 0,5 e 1 W/kg. A SAR é a medida da
taxa da absorção da radioenergia pelo tecido do corpo, e
o limite recomendado pela Comissão Internacional de
Proteção à Radiação Não-Ionizante é de 2 W/kg.

Adlkofer recomendou evitar usar o celular quando há


uma alternativa disponível, além da utilização do fone de
ouvido sempre que possível. "Não queremos criar
pânico, mas é bom tomar precauções", disse,
acrescentando que as novas pesquisas podem levar
mais quatro ou cinco anos.
Os estudos anteriores sobre os efeitos da radiação dos
celulares à saúde mostraram que ele pode existir. Um
exemplos é o aquecimento do tecido, que provocaria dor de
cabeça e náusea. Nenhum estudo comprovou, no entanto,
que a radiação cause danos permanentes. Nenhuma das
seis maiores indústrias de celular respondeu
imediatamente à divulgação do estudo. Em um outro
anúncio em Hong Kong, uma empresa alemã chamada
G-Hanz apresentou um novo tipo de celular que,
segundo afirma, não emite radiação prejudicial.

Reuters
Eletromagnetic Fields and
Human Health

Static and Extremely Low Frequency


(ELF) Fields

World Health Organization


Literatura científica da OMS
Static Electric and Magnetic
Fields and Human Health

Last-modified: 27-Sep-2004
Version: 3.6.5
John Moulder

Professor of Radiation Oncology,


Medical College of Wisconsin,
Milwaukee, Wisc, U.S.A.
Campos Eletromagnéticos
e seus efeitos sobre a saúde humana

Campos estáticos
Campos de freqüências
extremamante baixas

ELF
Campos de freqüências
extremamante baixas

ELF
Campos estáticos

São campos que independem


do tempo de atuação de uma
resistência constante
ELF
São campos oscilantes de
freqüências abaixo de 300 Hz
ELF
São campos oscilantes de
freqüências abaixo de 300 Hz
ELF
São importantes do ponto de
vista de saúde pública por causa
do uso de energia elétrica de
50 ou 60 Hz em vários países
Campos eletromagnéticos

Há ainda muito pouca


preocupação com a exposição
aos Campos Eletromagnéticos
produzidos dentro dos
processos industriais
Campos elétricos

Fontes de exposição

• Ocorrência natural / Atmosfera


• Próximo a um aparelho de TV
ou monitor de vídeo
• Abaixo de uma linha de transmissão
Campos magnéticos

Fontes de exposição
• Ocorrência natural / Campo geomagnético
• São formados em torno de ímãs
• Equipamentos industriais de CC
• Obtenção de imagens detalhadas por
ressonância magnética
Campos elétricos

• Corpo humano é “blindado”


• Induzem ao aparecimento de uma carga
elétrica na “superfície” do corpo (pelos)
• Podem produzir choque elétrico e
centelhas perigosas
Campos elétricos

Não produzem outros


efeitos diretos
Campos magnéticos estáticos
Campos magnéticos estáticos

Criados por circuitos de corrente contínua


Campos magnéticos estáticos

Criados por circuitos de corrente contínua

Como a corrente não varia,


não aparece o campo elétrico
Campos magnéticos estáticos

Ao contrário dos campos elétricos,


penetram nos tecidos biológicos
com facilidade

São mais perigosos à saúde


Campos magnéticos estáticos

Embora campos elétricos


não possam penetrar no corpo,
campos magnéticos podem causar
campos elétricos dentro do corpo
humano (íons e proteínas)
Campos magnéticos estáticos

Vários modelos científicos têm sido


propostos para explicar o modo
como os campos magnéticos
agem nas células e tecidos
Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia


Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia


• Força das moléculas “carregadas”
Campos magnéticos estáticos

• Transferência direta de energia


• Força das moléculas “carregadas”
• Aumento do tempo de vida dos
radicais livres.
Campos magnéticos estáticos

Certos estudos sobre a exposição


ocupacional de trabalhadores
têm encontrado um risco aumentado
de mortalidade e de câncer.

OMS
Campos magnéticos estáticos

No entanto é impossível atribuir esse


risco aumentado somente aos campos
magnéticos, sem o estudo do impacto
de outros contaminantes ambientais
e possíveis carcinogênicos

OMS
Campos eletromagnéticos
de freqüências
extremamente baixas

ELF OMS
CÂNCER
Há estudos conflitantes e
inconsistentes sobre a
possibilidade deles alterarem o
DNA e com isso contribuírem
com a
carcinogenicidade.
OMS
GRAVIDEZ
Resultados de estudos de
exposição de grávidas que
trabalham com monitores de
vídeo provaram que não existe
evidência de efeitos adversos
na reprodução
OMS
ABORTO
Não foi encontrado aumento
do risco de aborto ou
malformações

OMS
Doenças neurológicas
Certos estudos apontam um
claro aumento de doenças tais
como Mal de Alzheimer em
grupos de trabalhadores
submetidos a altos níveis
de exposição
OMS
Doenças neurológicas II
Outros estudos mostram uma
associação com o suicídio e a
depressão
Precisam ser mais verificados e estudados

OMS
Sistema cardiovascular
Provocam aumento
ou diminuição dos
batimentos cardíacos
De 3 a 5 batimentos por minuto

OMS
Efeitos sobre o cérebro
Tecidos
nervosos cerebrais
são sensíveis aos ELF

OMS
Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais

OMS
Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais


• Mudança no tempo de percepção

OMS
Efeitos sobre o cérebro

• Modificação nas ondas cerebrais


• Mudança no tempo de percepção
• Mudança no tempo de resposta de
tarefas complexas

OMS
Sistema hormonal
Tem sido sugerido que campos
magnéticos reduzem os níveis
do hormônio Melatonina e isso
pode vir a explicar a sua relação
com o câncer, se ela existir

OMS
Conclusão da OMS

Apesar do grande número de estudos


já realizados, novas pesquisas ainda
serão necessárias a fim de se ter
absoluta certeza dos efeitos
deletérios à saúde humana
causados pela exposição a
campos magnéticos estáticos

OMS 2005
Campos
magnéticos
estáticos
Para fins da NR 15

Não há Limites de
Tolerância estabelecidos
Para fins da NR 15

Não havendo limites


de tolerância na NR 15,
deverão ser utilizados
os Limites de Exposição
da ACGIH.
ACGIH

Campos
magnéticos
estáticos
ACGIH
Campos Magnéticos Estáticos
Unidade

Densidade de Fluxo
Em T (Tesla) ou G (Gauss)
Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH
8 h / dia Valor Teto
Corpo inteiro 60 mT 2T
Membros 600 mT 5T
Extremidades
Usuários de
dispositivos
médico- --- 0,5 T
eletrônicos
Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH
8 h / dia Valor Teto
Corpo inteiro 60 mT 2T
Membros 600 mT 5T
Extremidades
Usuários de
dispositivos
médico- --- 0,5 T
eletrônicos
Limites de Exposição Ocupacional

ACGIH
8 h / dia Valor Teto
Corpo inteiro 60 mT 2T
Membros 600 mT 5T
Extremidades
Usuários de
dispositivos
médico- --- 0,5 T
eletrônicos
Cuidado
Ferramentas ferromagnéticas

Usar
Ferramentas de Aço Inox
Cuidados especiais

• Marcapassos cardíacos
• Grampos de sutura
• Clipes de aneurismas
• Próteses
IMAGENS

Ressonância Magnética
geram campos de até
2 Tesla
Marcapassos

LEO 0,5 T
CALOR
Calor MTE
A caracterização da insalubridade
por calor deve ser restrita aos
ambientes de trabalho com
fontes artificiais de calor e não
devido à exposição ao calor
proveniente do sol.
Portaria MTPS no 491, de 10.09.65
Calor
MTE
Considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
Calor
MPS
Não considera o trabalho
exercido em ambientes
externos com carga solar.
INSS
Calor
Operações em locais com
temperatura excessivamente
alta em relação ao meio
ambiente local e proveniente
de fonte não natural, acima dos
LT legalmente estabelecidos.
Aclimatação ao calor

Só é adquirida totalmente após


3 semanas de atividade física
contínua, sob condições
de sobrecarga térmica.
Perda da aclimatação

Ocorre em três a quatro dias


após o término do trabalho sob
condições de sobrecarga térmica.
NHO 06
Durante o período
de aclimatação o
trabalhador deve ter
acompanhamento médico.

Item 7.2 - Aclimatação


Trabalhadores
não aclimatados

Água potável com sal a 0,1%


( 1 grama de sal para cada
1 litro de água )
ACGIH
ACGIH

Quando o trabalhador estiver


exposto a calor intenso gerado
artificialmente, deve-se manter
disponível água potável.
ACGIH

A água deve ser mantida


razoavelmente fria
(10 a 15o C) e ser colocada
próxima ao local de trabalho.
ACGIH

Beber um copo de 150 ml


a cada 15 ou 20 minutos.
Calor
O ser humano transpira
como meio de resfriar
seu corpo.
Calor
As glândulas sudoríparas,
controladas pelo hipotálamo,
segregam água que contém
alguns sais dissolvidos nela.
ACGIH

Quem trabalha com calor


deve ser estimulado a salgar
sua comida durante as
estações quentes.
Doenças induzidas pelo calor

1) Cãimbras do calor
facilmente reversíveis

2) Exaustão térmica
sérios danos à saúde
3) Choque térmico
danos irreversíveis
Doenças induzidas pelo calor

A sudorese prolongada e
intensa, em tarefas rotineiras
de longo tempo, pode
perturbar as funções
cardiovasculares normais.
ACGIH
Calor - Suor
ACGIH

A evaporação do suor da pele


de um indivíduo é o seu
mecanismo mais importante
de troca térmica.
Hiperpirexia
Risco de vida
• Pele quente e seca
• Sem sudorese
• Temperatura do corpo > 40o C

HOSPITALIZAÇÃO
ACGIH
Calor - Alerta
ACGIH

Interromper a exposição quando:


• A freqüência cardíaca estiver
acima de ( 180 - idade )
• Ocorrer fadiga repentina, náusea,
vertigem ou tontura.
Calor

Limite de Tolerância
expresso em

IBUTG
IBUTG

Ambientes internos ou
externos sem carga solar

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg


IBUTG

Ambientes externos
com carga solar

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


Limites de Exposição

Os limites de exposição
estabelecidos pressupõem
a reposição de água e
sais minerais perdidos pelo
trabalhador, mediante
orientação e controle médico.
Item 7.3 da NHO 06
Segundo o Ministério do
Trabalho e Emprego, os
termômetros precisam
ser de mercúrio.
CERTO?
NR 15 - Anexo no 3
Item 2

Os aparelhos que devem ser


utilizados nessa avaliação são:
• termômetro de bulbo úmido natural
• termômetro de globo
• termômetro de mercúrio comum.
Especificação
mínima dos
termômetros
Item 5.2.1.1 da NHO 06
Termômetro de globo

Termômetro com
escala mínima de
+ 10º C a + 120º C,
com subdivisões
de 0,2 C.
º
Termômetro de
bulbo úmido natural

Termômetro com
escala mínima de
+ 10º C a + 50º C,
com subdivisões
de 0,2 C.
º
Termômetro
de bulbo seco

Termômetro com
escala mínima de
+ 10º C a + 100º C,
com subdivisões
de 0,2 C.
º
Termômetros

Qual a maior temperatura


de operação de
termômetros?
Termômetros digitais

65 C o
Termômetros de mercúrio

150 C o
Em áreas muito quentes,
os recipientes plásticos dos
termômetros de bulbo úmido
podem se danificar.
Dependendo do tipo de
atividade executada pode ser
necessária a utilização de
termômetros de mercúrio.
Calor
A avaliação da exposição ao calor em
ambientes externos com carga solar
deve ser realizada, preferencialmente,
através de conjunto convencional de
termômetros de mercúrio, porém
obrigatoriamente através do uso, no
mínimo, do termômetro de bulbo
seco de mercúrio comum.
As medições de
calor devem ser
feitas à que altura?
NR 15 - Anexo no 3
Item 3

As medições devem ser efetuadas


no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região
do corpo mais atingida.
E quando não for possível
determinar a altura
do corpo mais atingida?
Yaglow e Mainard

Quando não for possível


determinar a altura do corpo
mais atingida, os termômetros
devem ser colocados
à 1,20 m do solo.
Manual de Análise dos Riscos
devidos aos Ambientes
Térmicos de Trabalho

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002


Manual de Análise
dos Riscos devidos
aos Ambientes
Térmicos de Trabalho

Podemos ter um
IBUTG de apenas
25 enquanto a
temperatura do ar é de
40°C.
Estabilização

Qual é o tempo
mínimo de
estabilização dos
termômetros?
Estabilização

Tempo mínimo:

25 minutos

Item 5.3.3 da NHO - 06


Termômetros digitais

A estabilização dos termômetros


deve ser realizada com o
equipamento desligado.

(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)


Qual é a diferença entre
Temperatura de Bulbo Úmido
e Temperatura de Bulbo
Úmido Natural?
Temperatura de Bulbo Úmido

O bulbo do termômetro
fica imerso em
água comum.
Temperatura de Bulbo
Úmido Natural

O pavio que envolve


o bulbo do termômetro
fica imerso em
água destilada.
TBU
Usado para determinar
a URA.
Temperatura de
Bulbo Úmido Natural

Usado para determinar


o IBUTG.
Termômetro de
bulbo úmido
natural
O pavio do termômetro de bulbo
úmido deve ser mantido umedecido
com água destilada por no mínimo
meia hora antes de se fazer
leituras de temperatura. ACGIH
Porque água destilada?
Água Comum
Sais minerais
Resíduos
Evapora
Pavio seca
Onde ficam os resíduos?

E os sais minerais?
O pavio vai ter a sua
capilaridade alterada.
Água destilada
Não tem sais minerais
Não tem resíduos
Evapora
Pavio é preservado e
a capilaridade é
inalterada
Calibração de
termômetros
Quem está
na RBC?
Procure no site do INMETRO
Termômetros

Qual a
periodicidade
da calibração?
Os termômetros dos
conjuntos convencionais
devem estar inseridos em um
programa de calibração
periódica.

Item 5.3.1.”a” da NHO 06


Os termômetros dos
equipamentos eletrônicos
devem ser calibrados
de acordo com as
instruções do fabricante.

Item 5.3.1.”b” da NHO 06


Estratégia de
amostragem
É um processo de
conhecimento da
exposição que se inicia
com uma adequada
abordagem do ambiente.
A avaliação da exposição ao
calor deve ser feita através
da análise da exposição de
cada trabalhador, cobrindo-
se todo o seu ciclo de
trabalho.
Ciclo de trabalho

Conjunto de atividades
desenvolvidas pelo trabalhador
em uma seqüência definida
e que se repete de forma
contínua no decorrer
da jornada de trabalho.
SITUAÇÃO TÉRMICA
Cada parte do ciclo de trabalho
onde as condições ambientais
são mantidas constantes, de
forma que os
parâmetros a serem
estabelecidos permaneçam
inalterados.
SITUAÇÃO TÉRMICA

Deve ser medido o tempo de


permanência do trabalhador
em cada situação térmica que
compõem o ciclo de trabalho.
1o) Deve ser determinado
o IBUTG para cada

SITUAÇÃO TÉRMICA
2o) Deve ser determinado
as Taxas de Metabolismo
de todas as

ATIVIDADES
EXERCIDAS
Tendo:

 IBUTG de todas as
situações térmicas
e
 METABOLISMO de todas
as atividades físicas
exercidas pelo trabalhador...
Determinaremos

IBUTG e M
dentro de um período
de 60 minutos
As medições devem ser
realizadas no período de
60 minutos mais
desfavorável da jornada de
trabalho
Determinar

IBUTG e M
representativos da real
exposição do trabalhador
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn
60

M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn
60
IBUTG

IBUTG médio ponderado


para uma hora

NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2


M

Taxa de Metabolismo
média ponderada
para uma hora

NR 15 Anexo no 3 - Quadro no 2, item 2


O regime de trabalho é contínuo ou
intermitente com descanso no local?
Limite de Tolerância

Quadro 1
O IBUTG fornecerá o

Tempo máximo de trabalho


O regime de trabalho é intermitente
com descanso em outro local?
Limite de Tolerância

Quadro 2
Metabolismo médio ponderado

IBUTG Máximo
O IBUTG
Quadro no 1 fornece o Tempo Máximo

Taxa de Metabolismo
Quadro no 2 média ponderada
Fornece o IBUTG Máximo
NR 15
Anexo no 3 Quadro no 2, Item 2

A soma dos tempos, em minutos, em


que se permanece no local de trabalho (Tt) + a
soma dos tempos, em minutos, em que
se permanece no local de descanso (Td)
devem ser igual a 60 minutos
corridos e devem ser tomados
no período mais desfavorável do ciclo de
trabalho.
As medições devem ser
realizadas no período de 60
minutos mais desfavorável da
jornada de trabalho.

Como determinar esse período?


NHO 06
A identificação do período de
exposição mais desfavorável
deve ser feita mediante análise
conjunta do par de variáveis,
situação térmica e atividade física
e nunca por meio da
análise isolada de cada uma delas.
Há termômetros no mercado
que medem o calor da
jornada inteira.

Pergunta:
Posso avaliar a exposição
a calor durante toda a
jornada de trabalho?
NHO 06
Havendo dúvidas sobre o período
de 60 minutos mais desfavorável,
este pode ser identificado por
meio de avaliação que cubra um
período de tempo maior,
envolvendo, se necessário,
toda a jornada de trabalho. Item 5.1
Atenção
Avaliação de toda a jornada de
trabalho não significa dizer isso:

IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn

480
NHO 06

Avaliação de toda a jornada


de trabalho é para casos de
dúvidas quanto à determinação
do período mais desfavorável
da jornada.
Porém o tempo a ser
considerado no cálculo
do IBUTG será de
60 minutos
Avaliação de calor de
operador de caldeira.
CALOR – Caso real
Operador de caldeira
IBTUG Médio ponderado = 30,2

Perito do reclamante

Atividade moderada
(175 Kcal / h)
CALOR – Caso real
Operador de caldeira
IBTUG Médio ponderado = 30,2

Perito da reclamada

Atividade leve
(150 Kcal / h)
CALOR - Operador de caldeira

IBTUG Médio ponderado = 30,2

Atividade leve = 15 min descanso / hora


Atividade moderada = 45 min descanso / hora
Operar caldeira é uma
atividade leve ou
moderada?
A determinação da
carga de trabalho

Atividade leve
Atividade moderada
Atividade pesada
A determinação da
carga de trabalho deve ser
feita por um Médico do
Trabalho
ISO 8996
1990
Qual é o outro índice
de avaliação de calor
constante da NR 15,
sem ser o IBUTG?
ITGU
Índice de Termômetro
de Globo Úmido
Calor

NR 15
Anexo no 6
Item 1.3.15.5
Calor

A temperatura no interior da
campânula ou eclusa, da
câmara de trabalho,
não excederá a 27o C
(temperatura de globo úmido).
Temperatura de Globo Úmido
=
Temperatura de Botsball
Atualmente

ITGU
Somente para atividades sujeitas
às pressões hiperbáricas
(NR 15 / Anexo no 6 / Item 1.3.15.5)
Manual de Análise dos
Riscos devidos aos
Ambientes Térmicos
de Trabalho.

Ministério do Trabalho e Emprego - 2002


Manual de Análise dos Riscos
devidos aos Ambientes
Térmicos de Trabalho.

Para avaliar se uma situação de


trabalho é aceitável, devemos
considerar esses 6 fatores:
1. Temperatura do ar;
2. Umidade do ar;
3. Radiação;
4. Correntes de ar;
5. Metabolismo;
6. Vestimentas.
Manual de Análise dos Riscos
devidos aos Ambientes
Térmicos de Trabalho.

A situação ideal de trabalho é


alcançada quando a temperatura
se situa entre 18 e 25o C.
ACGIH

2007

Gerenciamento da
Sobrecarga Térmica
Medidas gerais de controle

1. Fornecer instruções precisas,


verbais ou escritas e programas
anuais de treinamento sobre
sobrecarga térmica e
sobrecarga fisiológica
por calor;
Medidas gerais de controle

2. Incentivar a ingestão de um
copo de água fresca potável
(ou outro líquido de reposição
adequado) a cada 20 minutos.
Medidas gerais de controle

3. Permitir a auto limitação da


exposição e incentivar a
observação pelos próprios
trabalhadores para detecção
de sinais e sintomas de
sobrecarga fisiológica em
colegas de trabalho;
Medidas gerais de controle

4. Orientar e monitorar os
trabalhadores que estejam
tomando medicação que possa
comprometer a pressão
sangüínea, as funções
cardiovasculares, as renais e
das glândulas sudoríparas;
Medidas gerais de controle

5. Incentivar o estilo de vida


saudável, peso corpóreo ideal
e balanço eletrolítico;
Medidas gerais de controle

6. Utilizar exames médicos pré-


admissionais para a
identificação de trabalhadores
suscetíveis a danos sistêmicos
por exposição ap calor.
ACGIH
2007

Gerenciamento da
Sobrecarga Térmica
Medidas específicas
de controle
1. Estudar medidas de engenharia
que reduzam a taxa metabólica;
2. Fornecer movimentação do ar;
3. Reduzir o processo de emissão
de calor;
Medidas específicas
de controle

4. Reduzir o processo de liberação


de vapor d´água;
5. Fornecer barreiras para fontes
de calor radiante;
Medidas específicas
de controle

6. Estudar medidas de controle


administrativo para fixação de
tempos aceitáveis de exposição
e concessão de tempo
suficiente de recuperação;
Medidas específicas
de controle

7. Estudar medidas de proteção


individual que demonstrem
eficiência para as práticas e
condições específicas de
trabalho.
Conforto
térmico
IBUTG
Não deve ser utilizado
para avaliação de
conforto térmico.
TEMPERATURA
EFETIVA
Não pode ser usada
para avaliação de
sobrecarga térmica.
Sobrecarga Térmica


Conforto Térmico
TEMPERATURA
EFETIVA
Índice de
Conforto Térmico
TEMPERATURA EFETIVA

considera:
• Temperatura do ar (tbs e tbu)
• Umidade relativa do ar
• Velocidade do ar
TEMPERATURA EFETIVA

Não considera:
• Calor radiante
• Tipo de atividade exercida
Calor

• Em que casos o MTE


obriga a avaliação mensal
da TBS, TBU e Velocidade
do ar?
NR 22

• Em atividades
executadas em minas
subterrâneas.
NR 22, Item 22.24.23
Avaliação
de Conforto Térmico

A equação do conforto térmico é


complexa e de difícil utilização.

Fanger a representou em
28 Diagramas de Conforto.
Álvaro Cesar Ruas – Fundacentro Campinas
Nova NHO 06

Não se destina a
caracterização de
conforto térmico
NOVA NHO 06
Permite a utilização
de equipamento
eletrônico para
determinação
do IBUTG
NOVA NHO 06
Como acessório
para a montagem e
posicionamento dos
termômetros deve ser
utilizado um tripé
pintado em preto fosco.
Item 5.2.3 alínea “a”
NOVA NHO 06
Não permite o uso
de termômetro
com globo de
2 polegadas
Globo de 2 polegadas
Para um globo de diâmetro
menor, a influência do calor
radiante será menor.

O IBUTG pode ser subestimado.


Heat Stress - Technical Review
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Globo de 2 polegadas

IBUTG
subestimado em quanto?
Em caso de

Calor radiante alto


e
Velocidade do ar alta...
A diferença pode
ultrapassar 8 C
º

na leitura da TG.
A diferença pode
ultrapassar 8 C
º

na leitura da TG.
(a menor)
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
A leitura da TG
influencia o IBUTG
com quantos %?
IBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


IBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


IBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


TG 30 ou 20 %
TG 30 ou 20 %
Erro no IBUTG:
de 1,6 a 2,4
Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca
Alerta
Se o resultado da avaliação de
calor ficar próximo do LT e
houver alto calor radiante e
alta velocidade do ar, a leitura
deve ser refeita com conjunto
convencional de termômetros.
Mario Fantazzini e Anis Saliba Filho
Calor - ACGIH

A tabela de TLVs refere-se às


condições de sobrecarga
térmica para as quais acredita-
se que a maioria dos
trabalhadores podem ser
repetidamente expostos sem
efeitos adversos à saúde.
Trabalhadores

• adequadamente hidratados;
• não medicados;
• com boa saúde;
• usando roupas leves de verão.
ACGIH
Calor - Suor
ACGIH

A evaporação do suor da pele


de um indivíduo é o seu
mecanismo mais importante
de troca térmica.
Roupas

• Impermeáveis a vapor ou ar;


• Vestimenta isolante térmica;
• Trajes encapsulados
PODEM RESTRINGIR SEVERAMENTE
A TROCA DE CALOR
Roupas

As vestimentas de trabalho
e os EPIs interferem nos
mecanismos de troca térmica
entre o trabalhador
e o ambiente.
Roupas

Poderá ocorrer uma


contribuição positiva ou
negativa na condição de
sobrecarga térmica do
trabalhador.
A quantificação dessa
variável é de caráter
complexo, devendo ser
analisada caso a caso pelo
higienista ocupacional.

Item 7.1 da NHO 06


Resumindo...

A roupa influencia
IBUTG

Foi desenvolvido para


uniformes tradicionais
de calça e camisa
de mangas compridas.

ACGIH 2007
Tabela 1

Consideração do
efeito de vestimentas.
Tabela 1
Fatores de ajuste de roupa para
alguns tipos de vestimentas.
O uso de macacões pressupõe que o
trabalhador usa apenas roupa íntima
ou roupa de baixo, e não uma
segunda camada de roupas.

ACGIH 2007
Tabela 1

Devem ser feitas


adições aos
IBUTG medidos.
Tabela 1
Tipo de roupa Adição
ao
IBUTG
Uniforme de trabalho 0
(calça e camisa de manga comprida)

Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS 0,5
Macacão de poliolefina 1
Macacão forrado (tecido duplo) 3
Macacão de uso limitado 11
(impermeável ao vapor)
Após a estabilização
você faz quantas leituras?
NHO 06
Após a estabilização
de 25 minutos, na situação
térmica que está sendo
avaliada, iniciar as leituras
e repetí-las a cada
minuto.
Deverão ser feitas no mínimo 3
leituras, ou tantas quantas forem
necessárias, até que a variação
entre elas esteja dentro de
um intervalo de + 0,2o C.

Os valores corresponderão
à média das leituras.
Taxa Metabólica por tipo de atividade

NHO 06 - 35 atividades

Atividade Kcal / h W / m2
Dirigir em auto estrada 170 110
Dirigir ônibus em trânsito urbano 215 139
Andando no plano a 4 Km / h 255 165
Subindo rampa de 10o de inclinação 425 275
Remoção com pá 450 291
Transportando peso de 50 Kg 556 360
Como obter leituras
de temperatura
quando o
tempo de exposição
for inferior ao tempo
de
estabilização?
Simulação
Simulação

NHO 06 - Item 5.3.3


Simulação

As condições térmicas de
curta duração, inferiores
ao tempo de estabilização,
poderão ser avaliadas
por meio de simulação.
Simulação

Forno cuja porta


fica aberta apenas
5 minutos a cada hora
Simulação

Maçarico acionado apenas


10
minutos por hora
Solução
Manter a porta do forno
aberta e o maçarico
acionado por 30 minutos
NHO 06
Nas situações em que a
simulação não for viável
por motivos de ordem
operacional, a avaliação
da exposição ocupacional
ao calor fica prejudicada.
Item 5.3.3 - Medições
EPC
Controle de calor
Controle na fonte
Reduzir emissividade da fonte
Reduzir temperatura da fonte;
Revestir a fonte com superfície menos
emissora.
Controle na fonte
Insuflação de ar fresco;
Aumento da velocidade do ar;
Exaustão dos vapores d’água;
Barreiras refletoras;
Automatização do processo.
Controle no indivíduo
Exames médicos;
Aclimatação;
Ingestão de água e sais;
Limitação do tempo;
Treinamento;
Vestimenta e EPI.
Ar condicionado
Ar condicionado
NBR 6401
• Temperatura de bulbo seco
• Umidade relativa do ar
• Movimentação do ar
• Grau de pureza do ar
• Nível de ruído admissível
• Volume de renovação do ar
NBR 6401
Item 2.2.2

A diferença entre as temperaturas do


termômetro de bulbo seco, simultâneas,
entre dois pontos quaisquer de um recinto,
ao nível de 1,5 m, não deve ser superior a 2o C,
não devendo a medida ser feita junto às janelas
e portas sujeitas a radiação solar direta.
Condições de conforto
para o verão

Local Temperatura
recomendável

Escritórios TBS = 23 a 25o C


em geral URA = 40 a 60%
Condições de conforto
para o inverno

Local Temperatura
recomendável

Escritórios TBS = 20 a 22o C


em geral URA = 35 a 65%
Condições externas
para o Rio de Janeiro

Verão Inverno

TBS = 35o C TBS = 16o C

Tabela climatológica da Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica


NBR 6401
Conforto térmico
em escritórios
Velocidade máxima do ar
MTE 0,75 m/s

MS 0,025 a 0,25 m/s


Calor

• A partir de que
velocidade do ar o MTE
precisa ser consultado?
NR 22 Item 22.24.10

A velocidade do ar no subsolo
não deverá ser inferior a
0,2 m/s nem superior à
média de 8 m/s, onde houver
circulação de pessoas.
NR 22 Item 22.24.10

Os casos especiais que


demandem o aumento do limite
superior da velocidade para até
10 m/s deverão ser submetidos
à instância regional do MTE.
FRIO
FRIO
CLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo n o 9

As atividades ou operações executadas no


interior de câmaras frigoríficas ou em locais
que apresentem condições similares, que
exponham os trabalhadores ao frio,
sem a proteção adequada,
serão consideradas insalubres
em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
FRIO
Os Limites de Tolerância
O que não está na NR 15
O que diz a ACGIH
O que diz a CLT
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253
Para os empregados que trabalham no interior
de câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente
ou normal para o frio e vice-versa, depois de
uma hora e quarenta minutos de trabalho
contínuo, será assegurado um período de
vinte minutos de repouso, computado esse
intervalo como de trabalho efetivo.
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253 - Parágrafo Único
Considera-se artificialmente frio, para os fins do
presente artigo, o que for inferior, nas primeira,
segunda e terceira zonas climáticas do
Mapa Oficial do Ministério do Trabalho *,
a 15o C (quinze graus), na quarta zona
a 12o C (doze graus) e nas quinta,
sexta e sétima zonas, a 10o C (dez graus).

* Mapa Brasil Climas do IBGE


FRIO
A Tabela de
Limites de Tolerância
que ficou fora da NR 15.
Limites de Tolerância para Frio
TBS (o C) Máxima exposição diária permissível
para pessoas adequadamente vestidas
10, 12 ou 15o C Tempo total de trabalho no ambiente frio de
a 6 h e 40 minutos, alternados com 20 minutos de
-17,9o C repouso e recuperação térmica fora do frio.
-18o C Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas,
a alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para
-33,9o C recuperação térmica fora do ambiente frio.
-34o C Tempo total de trabalho no frio de 1 hora, sendo 2
a períodos de 30 minutos com separação mínima de 4
-56,9o C horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-57o C Tempo total de trabalho no frio de 5 minutos, sendo
a o restante da jornada cumprida obrigatoriamente
-73o C fora do ambiente frio.
Abaixo Não é permitida exposição no ambiente frio,
de -73o C seja qual for a vestimenta utilizada.
ILUMINÂNCIA
Anexo no 4 da NR 15
Níveis mínimos de
iluminamento em Lux
ILUMINÂNCIA
Anexo no 4 da NR 15
Níveis mínimos de
iluminamento em Lux

Revogado em 23.11.1990
Qual é a diferença
entre iluminância
e
luminância?
ILUMINÂNCIA

É o fluxo luminoso
por unidade de área.
É o que chega na superfície.
É expressa em lux.
1 lux = 1 lm / m2.
LUMINÂNCIA

É a intensidade luminosa
recebida por unidade de área,
na direção de observação.
É o que chega no olho.
É expressa em cd / m2.
M. Fantazzinni
Ministério do Trabalho

Manual de análise dos


riscos devido à iluminação
ILUMINÂNCIA

É a quantidade de luz
que incide sobre
o plano de trabalho.
LUMINÂNCIA

É a quantidade de luz
refletida pelo
plano de trabalho.
A iluminância é a mesma sobre
um papel branco ou sobre uma
mesa preta.
A luminância do papel branco e
da mesa preta são muito
diferentes.
Brilhância
É a relação entre a fonte luminosa e a sua
superfície aparente, numa dada direção.
O ofuscamento, que é evitável, depende da
brilhância da fonte luminosa.

Lâmpada incandescente dentro de um globo


translúcido.

Fundacentro
Ministério do Trabalho

Manual de análise dos


riscos devido à iluminação
LUMINÂNCIA

Também é chamada de
luminosidade.
Ministério do Trabalho

Oriente os planos de trabalho


de forma que as janelas
estejam à esquerda
do trabalhador.
Ministério do Trabalho
Ficha 10

As janelas devem ocupar


de 20 a 30% da superfície
das paredes.
ILUMINÂNCIA

NBR 5413
NBR 5413
Na aplicação desta
Norma é necessário
consultar a

NBR 5382
NBR 5382

Verificação de iluminação
de interiores
Qual é o tempo
de estabilização
de um luxímetro?
Qual é o Fator
de Correção
a ser utilizado?
NBR 5382
Antes da leitura, a fotocélula
deve ser exposta até se
estabilizar, o que requer
5 a 10 minutos.
NHT 10-I/E
A célula fotoelétrica deve ser
exposta à luz de 5 a 15 minutos,
antes de se iniciar a série de
leituras, para estabilização.
Luxímetro
Manual
5 a 10 minutos de estabilização
(antes da 1a leitura)

Lâmpadas de mercúrio ou sódio


Leitura x 1.1
Luxímetro
NHT 10 - I / E da Fundacentro

Deve possuir fotocélula corrigida


para a sensibilidade do olho
humano e cúpula arredondada
para a correção do ângulo de
incidência.
Luxímetro
NR 17 do MTE - Item 17.5.3.4

Deve ser utilizado luxímetro


com fotocélula corrigida
para a sensibilidade do
olho humano e em
função do
ângulo de incidência.
Lei dos Cossenos
O luxímetro deve possuir um
dispositivo de correção do ângulo de
incidência da luz, com a finalidade de
não medir apenas a luz vertical, mas
também a incidência oblíqua, que é
proporcional ao cosseno do ângulo
de incidência.
CLT - Art. 175
• A iluminação deverá ser
uniformemente distribuída,
geral e difusa, a fim de evitar
ofuscamento, reflexos
incômodos, sombras e
contrastes excessivos.
FUNDACENTRO
Norma para avaliação ocupacional
do nível de iluminamento
• As leituras devem ser feitas
preferencialmente em dias nublados
ou em ambientes sem a interferência
da luz solar.
• Quando existirem atividades noturnas,
as medições deverão ser realizadas
à noite.
A iluminância do ambiente

E a iluminância do
restante do ambiente?
A iluminância do ambiente

A iluminância no restante do
ambiente não deve ser inferior
a 1/10 da adotada para o
campo de trabalho, mesmo
que haja recomendação
para valor menor.
NBR 5413 - Item 4.3
Onde medir ?
A medição dos níveis de
iluminamento deve ser feita no
campo de trabalho onde se realiza
a tarefa visual. Quando não puder
ser definido o campo de trabalho,
este será um plano horizontal a
0,75 m do piso.
17.5.3.4
Interpretação
de resultados
Comparar os resultados
obtidos com os valores
mínimos exigidos pela
NBR 5413.
NBR 5413
Item 5.2.4.1

Das três iluminâncias,


considerar o valor do meio,
devendo este ser utilizado
em todos os casos.
NBR 5413
Item 5.2.4.2

O valor mais alto, das três


iluminâncias, deve ser
utilizado quando a precisão
for de grande importância.
NBR 5413
Item 5.2.4.3

O valor mais baixo, das três


iluminâncias, pode ser usado
quando a tarefa é executada
ocasionalmente.
Qual é a NR que fala
em níveis mínimos
de iluminamento
médio?
270 lux
em escritórios

50 lux
em casas de máquinas

20 lux
nos caminhos principais
NR 22
22.27.1.1
LUZ VISÍVEL

Comprimento de onda
de 400 a 780 nm
LUZ VISÍVEL
Abaixo de 400 nm

Ultravioleta
LUZ VISÍVEL
Acima de 780 nm

Infravermelho
Radiação

Ultravioleta
UV

320 a 400 nm - Luz negra


Não causa efeitos agudos
UV Perigosa

Espectro de emissão
abaixo de 320 nm
Lâmpada
germicida
100% da radiação em 253,7 nm

MUITO PERIGOSA
para pele e olhos
Lâmpadas
desconhecidas
Saber qual é o
espectro de emissão
( O fabricante deve fornecer esse dados )

ABHO
LASER
LASER

Rótulos mencionam

CLASSE DE RISCO
LASER
Normalmente não é
necessário determinar
as irradiâncias do laser
para comparação
com os LT.
LASER
ACGIH

O potencial para exposições


perigosas pode ser minimizado
pela aplicação de medidas de
controle apropriadas para cada
classe de risco.
LASER
MEDIDAS DE CONTROLE

A Guide for Control of Laser Hazards

ACGIH

Norma ANSI Z 136

Laser Institute of America

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