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FRATURAS Profª. Esp.

Amanda Ritter
SISTEMA ÓSSEO

Função:
•Sustentação
•Estabilidade (músculos + ligamentos)
•Banco de cálcio para o organismo

FRATURA = SOBRECARGA PERDA DA CONTINUIDADE ÓSSEA.


•Descontinuidade do tecido ósseo, desarranjo nas trabéculas ósseas ou mesmo
ruptura total de sua estrutura com ou sem deslocamento ósseo.
BIOMECÂNICA

Fatores relevantes:

•Intensidade (magnitude de força aplicada)


•Direção (trauma determina o desvio)
•Deformações
•Remodelamento (lei de wolff)
CLASSIFICAÇÃO

•Completa: ruptura de toda circunferência do osso (com ou sem desvio).


•Incompleta: sem ruptura de toda circunferência do osso (galho verde).

•Localização
intra articulares extra articulares

A- fratura extra articular


B- fratura intra articular parcial
C- fratura articular complexa
CLASSIFICAÇÃO

•Fechada: pele intacta. •Aberta: visibilidade óssea.


CLASSIFICAÇÃO

•Quanto à linha de fratura:


Transversal Oblíqua Longitudinal
CLASSIFICAÇÃO

Distração Cavalgamento
TIPOS DE FRATURA

•Fratura cominutiva:
O osso se quebra em vários fragmentos,
+ espaço articular + fragmentos ósseos
difícil consolidação
necessidade de estabilização
TIPOS DE FRATURA

•Fratura impactada: diáfise é empurrada. •Fratura por avulsão: resultante de


contração súbita (arranchamento).
TIPOS DE FRATURA

•Fratura patológica: a fratura ocorre


através de uma área enfraquecida por
patologia pré existente.
o grau de esforço que teria deixado
um osso normal intacto.

Ex: metástase/ osteoporose.


TIPOS DE FRATURA

•Fratura por estresse: o osso reage ao


esforço repetido, podendo levar a fadiga
desenvolvendo uma microfratura
que pode levar à fratura completa
DIAGNÓSTICO

•Evidente combinação de sinais e sintomas.


•Dor à palpação.
•Redução ou perda da função.
•Deformidade + edema.
•Atitude do paciente (posição antálgica).
•Mobilidade anormal e crepitação (movimento dos fragmentos ósseos).
•Lesão neurovascular.
EXAMES COMPLEMENTARES

•RX
•TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA- TC
•RESSONÂNICA NUCLEAR MAGNÉGITA- RNM
•CINTILOGRAFIA
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA

•Primária: contato direto e íntimo dos fragmentos ocorre 2 semanas


após a fratura.
•Secundária: formação de calo ósseo.

•Direta: feita após uma perfeita redução anatômica, estabilidade alcançada


por meio de compressão.
aporte vascular adequado.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO

1- Hematoma da fratura a fratura desencadeia uma resposta inflamatória similar


à qualquer lesão, ocorre sangramento e formação de hematoma.
as extremidades do fragmento morrem por falta de aporte sanguíneo.

2- Inflamação com neurovascularização a área é invadida por macrófagos


(leucócitos) que debridam (removem o tecido necrosado)
sinais de inflamação presentes.
3 . 4- Formação de calo ósseo e remodelação reabsorção do calo e formação
de linhas de tensão.
PROBLEMAS NA CONSOLIDAÇÃO

•Precoces
Lesão neurvascular
Embolia gordurosa

•Tardias
Consolidação viciosa desalinhamento (rotação ou encurtamento)
Retardo na consolidação não formação do calo ósseo
Necrose avascular
Pseudoartrose espaços instáveis + movimentos interfragmentários= estresse do tecido
Osteomielite processo inflamatório e infeccioso ósseo, desencadeando inlfamação das
células ósseas.

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