1. Para isolar o vocativo � É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.
� Ex: Eduardo, traga meus documentos até aqui!
2. Para isolar o aposto explicativo. � Serve para explicar ou especificar um termo.
� Ex: Salvador, a primeira capital do Brasil, foi
uma das sedes da copa de 2014. 3. Enumeração de mais de dois elementos.
� Ex: O processo seletivo é composto por teste on-
line, dinâmica de grupo e entrevista. 4. Para marcar a supressão do verbo em uma oração.
� Ex: Eu fiz faculdade de administração, ela, de
economia. 5. Para isolar certas expressões exemplificativas, conformação e conjunções. � Além disso, por exemplo, isto é, ou seja, a saber, aliás, ou melhor, ou antes, com efeito, a meu ver, por assim dizer, por outra, entretanto, no entanto, por isso, logo.
� Ex: O governador, ou melhor, excelentíssimo
senhor governador, dará aumento de 20% à classe policial. 6. Antes de conjunções: mas, porém, pois, embora, contudo, todavia, portanto, logo.
� Ex: Sei que você não gosta de estudar quando é
feriado, mas será preciso para fazer uma boa prova. 7. Antes de locuções adversativas como “e sim”, “e não”. Entretanto, não se deve isolar locuções adversativas com vírgula, usa-se somente uma, precedendo-as.
� Ex: Ela comprou um DVD, e não um CD.
� Ela não fez as tarefas de que foi incumbido, e
sim as que ela quis. 8. Para separar: datas, lugar, endereços, números.
� Ex: Belo Horizonte, 15 de novembro de 2016.
� Rua da Alegria, nº 30.
9. Antes de “e” quando as orações apresentarem sujeitos diferentes ou quando “e” se repetir.
� Ex: Fez-se o céu, e a terra, e o mar.
� João escreveu uma carta, e José arrumou a
cama. Uma vírgula muda tudo Vírgula pode ser uma pausa … ou não. Não, espere. Não espere
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4. 2,34. Pode criar heróis … Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. Ela pode ser uma solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula pode condenar ou salvar. Não tenha clemência! Não, tenha clemência!
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber. Não, queremos saber. SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. A HERANÇA E A PONTUAÇÃO Um homem rico agonizava em seu leito de morte. Pressentindo que o fim estava próximo, pediu papel e caneta e escreveu: Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. Mas morreu antes de fazer a pontuação. Para quem o falecido deixou a sua fortuna? Eram quatro concorrentes: O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. A irmã chegou em seguida e pontuou assim: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. O padeiro pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. Aí chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.