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Dim.
retorno
venoso e
linfático
Edem Elev.
a
PIC
Isquem
Compr. ia
Capilar
Permeabili
dade
Capilar
Elev.
PIC
Bruce C. Twaddle, Annunziato Amendola,
Browner: Skeletal Trauma, 4th ed, Edema
Chapter 13 – Compartment Syndromes
Fisiopatologia
Compartimento confinado e pouco distensível
compartimento fascial, ataduras, gesso, garrotes, cicatrizes
circunferentes, cavidade abdominal.
Aumento no conteúdo ou redução em seu volume.
Lesão por reperfusão
Obstrução drenagem venosa -> redução do gradiente
arterio-venoso -> estase -> transudação.
PIC 0mmHg =~ Pressão normal
PIC > 30mmHg -> compressão de pequenos vasos ->
início do dano tecidual
PIC + 30mmHg > PAD = Emergência
PIC “nunca” é > que PAS ou PAD nos grandes vasos que
atravessam o compartimento.
McQueen M.M., Court-Brown
C.M.: Compartment monitoring in PAD= Pressão Arterial Diastólica, PIC= Pressão Intra-
tibial fractures. J Bone Joint Surg compartimental, PAS= Pressão arterial sistólica
Br 1996; 78:99.
Causas Comuns
Entidades que causem aumento do conteúdo ou diminuição
do volume de compartimento pouco distensível.
Traumas diretos, fraturas, cirurgias, redução do retorno
venoso (ataduras, gesso, garrote...), compressões
prolongadas de membros, posicionamento prolongado de
membro (paciente anestesiado, tração), lesão por reperfusão,
hemorragias, queimaduras, lesões arteriais, injeções (iv, im,
infiltrações), embolização 1,2
Lesão por arma de fogo em antebraço são particularmente
propensas a SCA (~15%) 3
Entre 6-9% das fraturas expostas tibiais são complicadas por
síndrome compartimental
1- Konstantakos EK, Dalstrom DJ, Nelles ME, Laughlin RT, Prayson MJ,
2007. Am Surg 73 (12): 1199–209. 2- Maerz L, Kaplan LJ , 2008. Crit.
Care Med. 36 (4 Suppl): S212–5. 3- Mubarak SJ, Owen CA, Hargens AR,
et al. J Bone Joint Surg Am 1978; 60:1091-1095.
Causas menos comuns
Decúbto prolongado, infecções bacterianas (Streptococcus),
cateterismo venoso, síndromes de hiperviscosidade,
condições com diminuição da coagulação (hereditárias,
iatrogênicas, diálise), reposição volêmica intra-óssea,
osteotomias, diabetes mellitus e infarto muscular.
Uso de monohidrato de creatina 1,2.
1- Mubarak SJ, Owen CA, Hargens AR, et al. J Bone Joint Surg Am
1978; 60:1091-1095. 2-Potteiger JA, Carper MJ, Randall JC, Magee
LJ, Jacobsen DJ, Hulver MW. J Athl Train 2002; 37 (2): 157–163.
Sd. Compartimental por Exercícios
Uso repetitivo e forçado da musculatura
Classicamente em ciclistas
Não é considerada uma emergência, mas
Antebraço
◦ Relativamente raro
◦ Fraturas do radio distal,
infiltração não intencional
de fluidos em partes moles,
infecção profunda (drogas
iv).
◦ Flexor superficial, flexor
profundo, extensores.
Localização
Perna
◦ Anterior, lateral, posterior
superficial, posterior profundo
Coxa
◦ Anterior (o + afetado), medial
(adutores), posterior superficial e
posterior profundo
Pés
◦ Medial, central, lateral, e
interosseo.
◦ O compartimento calcaneo (inclui
musculo quadratus plantae) já foi
descrtio.
Localização
Glúteo
Sinais e Sintomas
4 "Ps": pain, parestesia, pallor, paralysis
Pain:
◦ precoce e universal. Importante, profunda,
constante, mal localizada. “desproporcional em
relação à lesão”. Piora com alongamento do grupo
muscular interno ao compartimento. Não aliviada
com analgésicos, incluindo morfina.
Sinais e Sintomas
4 "Ps": pain, parestesia, pallor, paralysis
Parestesia:
◦ nervos cutâneos do compartimento afetado.
Agulhadas e formigamento. Ocasionalmente
“dormência” de membro inteiro (irrigação pode
estar comprometida no resto do membro).
Sinais e Sintomas
4 "Ps": pain, parestesia, paralysis, pallor.
Paralisia:
◦ Achado tardio.
Pallor.
◦ Pulso RARAMENTE está ausente (PIC < PAS).
◦ Enchimento capilar pode estar comprometido
Sinais e Sintomas
Inspeção
◦ pele tensa, edemaciada e fina.
Palpação
◦ Tensão / pressão.
Diagnóstico
Suspeita clínica
◦ desproporcional à lesão
◦ dor à extensão do grupo muscular.
Flexores profundos do antebraço e posterior
profundo da perna são particularmente
difíceis de diagnosticar.
Alteração na discriminação de 2 pontos
possível.
Casos Especiais
Pacientes Politraumatizados:
◦ TCE, drogas, alcool, IOT, drogas paralizantes
dificultam diagnóstico
◦ perda de volume leva a baixa PAD: alto risco para
SCA.
◦ Mensuração de todos os compartimentos e
monitorização dos compartimentos de risco podem
ser necessárias (geralmente antebraço e perna).
Inconsciente e fratura isolada:
◦ sugere-se mensuração dos compartimentos
profundos anteriores e posteriores para fratura de
tíbia e posteriores superficial e profundo para
antebraço. Monitorizarão pode ser necessária.
Sd Compartimental suspeita Algorítimo Sdm.
Compartimental
Paciente desacordado,
politraumatizado, informações
não confiáveis, sinais clínicos
inconclusivos
Sinais Claros
Medida de pressão
do compartimento
Monitorização de
pressão contínua;
Fasciectomia avaliações clínicas
seriadas