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ARTROSE

Ou OSTEOARTRITE
Ou OSTEOARTROSE
Ou
DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA
Plano de Aula
■ Conceito
■ Epidemiologia / Impacto Social
■ Fisiopatologia
■ Fatores de Risco
■ Manifestações Clínicas
■ Diagnóstico
■ Tratamento
■ Quando encaminhar para o especialista?
CONCEITO
CONCEITO

■ TRATADO MFC
■ É um distúrbio musculoesquelético geralmente insidioso, progressivo e
lento, que afeta as articulações das mãos, da coluna, do quadril e do
joelho.
■ Pode ser caracterizada como uma doença articular degenerativa que
envolve distintos graus de degeneração e dor articular, limitação
funcional e diminuição da qualidade de vida
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA

■ Mais comum no joelho (19%) e em


pacientes mulheres com mais de 75
anos acima de 35%.
EPIDEMIOLOGIA

■ Mais comum no joelho (19%) e em pacientes mulheres com mais de 75 anos acima de
35%.

■ 7,5% dos afastamentos de trabalho


EPIDEMIOLOGIA

■ Mais comum no joelho (19%) e em pacientes mulheres com mais de 75 anos acima de 35%.
■ 7,5% dos afastamentos de trabalho

■ Pode afetar de 6% a 12%


da população adulta e mais de 30%
das pessoas com mais de
65 anos de idade.
EPIDEMIOLOGIA

■ 1990 – 8ª doença não-letal


representando 2,8% do total de anos
vividos com incapacidade.
EPIDEMIOLOGIA

■ 1990 – 8ª doença não-letal representando 2,8% do total de anos vividos com


incapacidade.

■ 6ª causa principal de anos de


convivência com deficiência nível
global – 3% do total.
EPIDEMIOLOGIA

■ 1990 – 8ª doença não-letal representando 2,8% do total de anos vividos com


incapacidade.
■ 6ª causa principal de anos de convivência com deficiência nível global – 3% do total.

■ Motivo de consulta de 2 milhões de


adultos
EPIDEMIOLOGIA

■ 1990 – 8ª doença não-letal representando 2,8% do total de anos vividos com


incapacidade.
■ 6ª causa principal de anos de convivência com deficiência nível global – 3% do total.
■ Motivo de consulta de 2 milhões de adultos

■ 15% de todas as consultas músculo-


esqueléticas de pacientes com 45 anos
ou mais
EPIDEMIOLOGIA

■ 1990 – 8ª doença não-letal representando 2,8% do total de anos vividos com incapacidade.
■ 6ª causa principal de anos de convivência com deficiência nível global – 3% do total.
■ Motivo de consulta de 2 milhões de adultos
■ 15% de todas as consultas músculo-esqueléticas de pacientes com 45 anos ou mais

■ Em 2000, mais de 44.000 artroplastias de


quadril e mais de 35.000 artroplastias de
joelho foram realizadas
IMPACTO SOCIAL
IMPACTO SOCIAL

■ Reduz a mobilidade da pessoa – ir e vir


IMPACTO SOCIAL

■ Reduz a mobilidade da pessoa – ir e vir

■80% tem algum grau de


limitação do movimento
IMPACTO SOCIAL

■ Reduz a mobilidade da pessoa – ir e vir


■ 80% tem algum grau de limitação do movimento

■ 25% não conseguem realizar suas


atividades de vida diária
IMPACTO SOCIAL

■ Reduz a mobilidade da pessoa – ir e vir


■ 80% tem algum grau de limitação do movimento
■ 25% não conseguem realizar suas atividades de vida diária

■ Tarefas comuns difíceis e dolorosas


FISIOPATOLOGIA
■ Doença degenerativa
degenerativa
■ Doença

■ Pouca inflamação
■ Doença degenerativa
■ Pouca inflamação
■ Articulações com sobrecarga
■ Doença degenerativa
■ Pouca inflamação
■ Articulações com sobrecarga

peso
■ Doença degenerativa
■ Pouca inflamação
■ Articulações com sobrecarga

peso
uso
Doença degenerativa
Pouca inflamação
Articulações com sobrecarga
peso
uso
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
■ Lesões prévias
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
■ Lesões prévias
■ Ocupação
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
■ Lesões prévias
■ Ocupação
■ Fator genético
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
■ Lesões prévias
■ Ocupação
■ Fator genético
■ Sexo feminino
FATORES DE RISCO

■ Obesidade
■ Lesões prévias
■ Ocupação
■ Fator genético
■ Sexo feminino, envelhecimento
■ Causas secundárias
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO CLÍNICO

■ Sem necessidade de investigação adicional:


– Mais de 45 anos
– Dor articular relacionada com atividade
– Não apresenta rigidez matinal com mais de 30
minutos de evolução
DIAGNÓSTICO CLÍNICO

■ Orientar características atípicas: (podem indicar outros


diagnósticos)
– História de trauma
– Rigidez articular matinal
– Piora rápida dos sintomas
– Edema e derrame volumosos
EXAMES COMPLEMENTARES

■ Radiografias + Clínica tem valor no diagnóstico


– Diminuição do espaço articular
– Espessamento subcondral (esclerose)
– Cistos subcondrais
– Presença de osteófitos
TRATAMENTO – Fatores determinantes

■ Nível de atividade e motivação do


paciente
■ Nível de limitação funcional
■ Fatores de origem artrose
■ Estado clínico articular
■ Estágio artrose
■ Desvio de eixo
TRATAMENTO CLÍNICO

■ Acordar um plano com a pessoa (e seus familiares ou


cuidadores) para controlar a osteoartrite. Tomar uma
decisão compartilhada
■ Acordar necessidade de mudança de comportamento
do indivíduo como exercícios, perda de peso, uso de
calçados adequados.
TRATAMENTO CLÍNICO

■ Gelo ou calor...
– São coadjuvantes. Sem diferença entre os mesmos
na artrose.
TRATAMENTO CLÍNICO
■ Atividade física deve ser mantida independente de
comorbidades, dor ou incapacidade.
– Fortalecimento muscular global
– Preparo físico (aptidão aeróbica)
TRATAMENTO CLÍNICO

■ A manipulação e os alongamentos são considerados


como complementares
■ Perda de peso deve ser recomendada como tratamento
básico para pacientes obesos e com sobrepeso
TRATAMENTO CLÍNICO
■ Oferecer aconselhamento sobre calçado adequado
(incluindo propriedades de absorção de choque)

■ Considerar como complementar


– Braces / palmilhas
– Dispositivos de assistência (ex. bengalas e muletas)
Intervenções recomendadas na
osteoartrite
Elementos do tratamento da osteoartrite.
AINE, anti-inflamatório não esteroide; COX-2, cicloxigenase 2;
TENS, estimulação elétrica transcutânea.
Fonte: National Collaborating Centre for Chronic Conditions.
Quando encaminhar para o especialista?

■ Assegurar que a pessoa tenha recebido pelo ao menos as opções de


tratamento de base (não cirúrgicas).
■ Indicar cirurgia após discussão entre o paciente, seus familiares e o
cirurgião e utilizar ferramentas de pontuação para decisão.
■ Encaminhar para cirurgia pacientes com sintomas articulares (dor, rigidez
e função reduzida) que têm um impacto substancial na sua qualidade de
vida e são refratários ao tratamento não cirúrgico.
Quando encaminhar para o especialista?

■ Considerar cirurgia antes que haja uma limitação


funcional prolongada e estabelecida e/ou severa.
■ Os fatores específicos do paciente (incluindo idade,
sexo, tabagismo, obesidade e comorbidades) não
devem ser obstáculos ao encaminhamento para
cirurgia.
Quando encaminhar para o especialista?

■ Oferecer revisões regulares a todas as pessoas com


osteoartrite sintomática.
■ Monitorar os sintomas e o impacto permanente da
condição sobre suas atividades cotidianas e qualidade
de vida.
■ Acompanhamento da evolução a longo prazo da
doença.
Quando encaminhar para o especialista?

■ Discutir o conhecimento da pessoa sobre a condição,


quaisquer preocupações que tenham, suas preferências
pessoais e sua capacidade de acessar serviços.
■ Revisão da eficácia e tolerabilidade de todos os
tratamentos.
Quando encaminhar para o especialista?

■ Revisão anual para qualquer pessoa com um ou mais


dos seguintes:
– Dor articular problemática
– Mais de uma articulação com sintomas, mais de
uma comorbidade.
– Que toma medicação regular para OA.
REFERÊNCIAS

■ Tratado MFC
■ Site da Sociedade brasileira de reumatologia.
■ WebPalestra: Osteoartrite na APS (baseada no “guideline” britânico de
osteoartrite de 2017
■ Aula do curso preparatório para concurso de residência médica MEDCEL.
■ VIDEOS – Youtube.
ARTROSCOPIA DE JOELHO

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