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Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: É POSSÍVEL NA


GESTÃO PÚBLICA EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO
DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA?

Orientador: Prof. Dr. António Augusto Por: Carine dos Santos Barros
Teixeira Costa
Gestão com ênfase em educação

Percurso
• Problema
• Problemas secundários
• Interesse pelo tema
• Obetivo geral
• Obetivos específicos
• Metodologias
• Lócus da pesquisa/Sujeitos
• Fundamentação teórica
• Resultados
• Considerações finais
• Agradecimentos
Gestão com ênfase em educação

Problema

Como se normatiza, na legislação brasileira, a


gestão por competências em organizações públicas?
Problemas
Quais práticas de gestão são utilizadas nas escolas
municipais de Luís Eduardo Magalhães?

secundários
Essas práticas de gestão preconizam a LDB e o
Decreto nº 5.707, de 23 fevereiro de 2006, sobre
gestão por competências?

Como a gestão por competências pode impactar a


qualidade educacional?
Gestão com ênfase em educação

Interesse pelo tema


• Servidora

• Gestão

• Qualidade
Gestão com ênfase em educação

Objetivo geral

Fomentar as discussões sobre gestão por


competências nos setores públicos educacionais e
seu possível impacto na qualidade educacional.
Levantar se há algum modelo de gestão aplicada

Objetivos pelas escolas públicas municipais de Luís


Eduardo Magalhães e se as mesmas conhecem o
modelo de gestão por competências;
específicos
Apresentar um resumo histórico sobre a gestão
por competências, seus principais conceitos e
desafios;

Apresentar um breve resumo da administração


escolar e seus modelos;

Analisar as discussões sobre a gestão por


competências e suas possíveis mudanças na
gestão pública educacional.
Gestão com ênfase em educação

Metodologia
Método qualitativo
Por se tratar de um estudo alinhado a área educacional e
Pesquisa exploratória e descritiva levando-se em conta a preocupação da pesquisa com a
atuação prática dos sujeitos envolvidos (Gil, 1999) e ainda
a necessidade de se esclarecer os aspectos relacionados a
gestão escolar, fez-se investigação exploratória e descritiva,
estabelecendo-se relações e significados, de forma a
compreender as informações obtidas e traçar um paralelo
com a bibliografia pesquisada.
Gestão com ênfase em educação

Metodologia – quantos aos meios, coleta de dados e tratamento dos


dados.
Fase 1 Fase 2 Fase 3

Teórico-bibliográfica - teve a Documental – Realizada a partir da De campo – Foi aplicado um


finalidade de buscar a produção legislação vigente, tendo sido questionário com o objetivo de
teórica existente sobre o tema, levantados os aspectos legais que dão conhecer o modelo de gestão
expor e analisar a fundamentação suporte à implantação da gestão utilizado pelas escolas pesquisadas, a
necessária ao desenvolvimento do democrática e gestão por forma como estas são administradas
estudo e da investigação competências nas escolas públicas e o conhecimento dos gestores acerca
propostos, em acordo com as bem como as diretrizes que os da gestão por competências.
bases teóricas indicadas; norteia;
Lócus da pesquisa/Sujeitos

O questionário foi aplicado em 98%


das escolas municipais de Luís
Eduardo Magalhães-BA e foi
direcionados aos gestores escolares.
Gestão com ênfase em educação

Surgimento

Inicialmente nos Estados Unidos, em 1973, quando


um norte americano chamado MCclelland publica
um artigo intitulado “Testing for competence
rather than intelligence” - testando a competência
e não a inteligência (Fleury, 2002 apud Rocha,
2009, p. 69).

Definição

Mobilização das competências humanas como

Fundamentação combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades


e atitudes, expressas pelo desempenho profissional
dentro de determinado contexto organizacional, que

teórica agregam valor as pessoas e as organizações. Carbone


et al (2009)
Gestão com ênfase em educação

Porque gestão por competências em organizações públicas?

A administração pública direta e indireta de qualquer


dos Poderes da União, dos Estados e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Em 2006, entra em vigor o Decreto 5.707 intituindo a
gestão por competências.

Porque adotar a Gestão por Competências em redes públicas


educacionais?

A gestão da escola pública ganha um fomato mais

Fundamentação
profissional capaz de mensurar de forma clara e
objetiva o seu desempenho e principalmente
direcionar o desenvolvimento das competências,

teórica habilidades e atitudes para o alcance dos objetivos da


escola: qualidade do ensino.
Sobre a formação acadêmica dos
gestores escolares

Item 2

Resultados 11,11

• Item 1 - 88,88% Possuem licenciatura


nas diversas áreas da educação

• Item 2 - 11,11% São pedagogos e


possuem especialização em gestão
escolar

Item 1
88,88
Sobre gestão de pessoas

Item 2
30%

Resultados
• Item 1 – 70% Alegam ter gestão de pessoas Item 1
70%
• Item 2 – 30% Alegam não ter gestão de
pessoas
Sobre a gestão escolar

Item 2

Resultados
3.4%

• Intem 1 - 96,29%
Parcialmente democrática

• Item 2 - 3,6%
Totalmente democrática

Item 1
96.4%
Sobre missão, visão e valores

Resultados
Item 3
29.6%
• Item 1 - 59,25% Declararam possuir
missão, visão e valores no projeto político
pedagógico.
• Item 2 - 11,11% Declararam que possuem e
estão expostos em banners
• Item 3 - 29,62% Declararam que não Item 1
59.3%
possuem
Item 2
11.1%
Sobre o conhecimento das competências e habilidades
requeridas para o cargo.

Item 2

Resultados 44.4%

Item 1
• Item 1 - 55,55% Declararam que a maioria 55.6%

dos funcionários conhecem as habilidades e


competências requeridas
• Item 2 - 44,44% Declararam que nem todos
conhecem
Sobre conhecer a gestão por
competências.

Resultados Item 1
25%

• Item 1 - 25% disseram já ter ouvido


falar em gestão por competências.

• Item 2 - 75% Disseram que nunca


ouviu falar em gestão por
competências.

Item 2
75%
Sobre o Ìndice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira,


2017.
Considerações finais
Foi possível inferir que embora as discussões sobre
gestão por competências tenham aumentado no
Brasil, principalmente após Decreto nº 5.707, de 23
fevereiro de 2006, alguns desafios ainda precisam ser
transpostos como:
• Cultura hierarquizada e patrimonialista;
• A ausência de avaliações claras e fidedignas sobre
as competências individuais e coletivas e a própria
clareza das competências que precisam ser
desenvolvidas pelos servidores;
• A falta de missão e visão das escolas públicas
também indica a falta de uma identidade
coorporativa que responda as exigências das
demandas atuais por qualidade e eficiência nos
serviços prestados;
• Formação dos gestores.
Considerações finais

Como exposto, há desafios, mas alguns estudos apontam


caminhos que tornam possível a gestão por competências em
organizações públicas educacionais e que valorizam o
processo de aprendizagem individual e organizacional com
vista à transformação positiva da gestão de pessoas no serviço
público, podendo sim resultar em maior qualidade do ensino.
Sugestões de pesquisas futuras

• Continuidade dos estudos sobre a implantação


da gestão por competências em escolas públicas
e sua relação com o IDEB;
• Elaboração de modelo de gestão por
competências;
• Formação para gestores.
Agradecimentos
A Deus por tudo. Aos professores pela partilha dos conhecimentos, a Ana Amélia por
oportunizar o acesso ao mestrado o trazendo a nossa cidade a Universidade Lusófona de
Humanidades e tecnologias na pessoa do doutor Antônio e aos meus colegas de curso, em
especial ao grupo Meta, Cléia Rute, Ayslan e Giovani, parceiros de todo o curso.

Por último e não menos importante, a minha família, pai, mãe, irmãos obrigada pelo apoio
de sempre, ao meu marido Márcio por viver a palavra comigo “é melhor serem dois do que
um” me fortalecendo a cada obstáculo e pelos incansáveis conselhos.

Minha profunda gratidão a todos.

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